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Novo Toyota Prius chega por R$ 119.950

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Novo Toyota Prius chega por R$ 119.950 Híbrido está maior, tem design mais agressivo e carrega novo conjunto de motores

 

 

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A nova geração do Toyota Prius chega às concessionárias nesta quarta-feira (8) sob o preço de R$ 119.950. As mudanças no híbrido vão bem além do desenho agressivo. A plataforma que dá base ao carro é nova, a carroceria ficou maior, já os motores ficaram menores e o interior promete um sistema de entretenimento mais moderno.

 

O modelo está R$ 2.340 mais caro em relação à geração anterior, mas a Toyota faz questão de salientar o fato de ele ser o híbrido mais barato do Brasil – o Lexus CT 200h parte de R$ 141.090 e o Ford Fusion Hybrid sai por R$ 149.900. A intenção da marca é fomentar a utlização de veículos de propulsão alternativa. Atualmente, é comum ver o Prius rodando na pele de táxi, graças à parceria de prefeituras com sindicatos do setor.

 

Como o veículo passou por diversas alterações, vamos começar destacando a dupla de motores. Menores e mais leves, também são menos potentes. O propulsor 1.8 a gasolina tem 98 cv a 5.200 rpm e 14,2 kgf.m de torque a 3.600 rpm. Ele trabalha em conjunto com o motor elétrico de 72 cv e 16,6 kgf.m. A soma de potência é de 123 cv, isto é, 12 cv a menos em comparação ao modelo antecessor.

 

No entanto, a Toyota afirma que o conjunto está mais eficiente graças à otimização nos sistemas de combustão e refrigeração, redução de 20% nas perdas mecânicas por fricção e de 40% na emissão de gás carbônico.

 

Em testes no Japão, o Prius cumpriu a distância 0 a 100 km/h em 11 segundos. Mas o foco do carro está na eficiência energética. Pois ele registra 18,9 km/l em ciclo urbano e 17 km/h na estrada, segundo dados do Inmetro. Portanto, trata-se do modelo mais econômico vendido no Brasil.

 

Se a mecânica ficou mais moderna, o mesmo pode ser dito do sistema de conectividade e entretenimento do híbrido. Há novidades desde a central multimídia com tela de 7 polegadas, passando por head-up display e chegando ao carregador de celular sem fio.

 

Disponível em versão única, o novo Prius oferece ainda, de série, TV digital, ar-condicionado de duas zonas, GPS, bancos revestidos em couro, volante multifuncional, computador de bordo, LEDs de uso diurno e controle de cruzeiro.

 

NOVA BASE

Segundo a fabricante, a maior parte das mudanças implementadas no carro passam pela adoção à plataforma TNGA (Nova Arquiquitetura Global da Toyota). Ela permite mudanças aerodinâmicas agressivas como redução de 20 mm do centro de gravidade e de 70mm na altura frontal. Também confere mudanças estruturais, como reposicionamento da bateria de níquel que saiu do porta-malas para a parte direita da carroceria.

A nova plataforma também deixou o veículo esticar as medidas. O comprimento está 60 mm maior (4,54 no total), o entre-eixou aumentou em 15 mm (2,21) e a largura cresceu 20 mm (agora tem 1,49). 

Editado por avukte

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Continua feio e caro.

 

Não entendo porque não fazem um modelo bonito, assim um carro eficiente acaba caindo no preconceito de muitos por causa dessa aparência.

 

Agora, caro, depende o referencial, ele chega a um preço competitivo perante seus concorrentes, e considerando ser um modelo importado, que normalmente tem uma margem de lucro muito maior, até que ficou "razoável".

 

Por exemplo, o fusion tem preço bem semelhante, e chega aqui 30mil mais caro.

Editado por Rafael_Brasil_123

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Não entendo porque não fazem um modelo bonito, assim um carro eficiente acaba caindo no preconceito de muitos por causa dessa aparência.

 

Agora, caro, depende o referencial, ele chega a um preço competitivo perante seus concorrentes, e considerando ser um modelo importado, que normalmente tem uma margem de lucro muito maior, até que ficou "razoável".

 

Por exemplo, o fusion tem preço bem semelhante, e chega aqui 30mil mais caro.

Esse modelo ficou feio mesmo.

O anterior é bacana...

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20 km/l na cidade, pode ser até sem cor.

 

Sobre o preço achei que seria mais barato devido aos incentivos do inovar auto.

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Esse modelo ficou feio mesmo.

O anterior é bacana...

 

Claro, porque os outros modelos de prius eram bonitos...  [^]

 

20 km/l na cidade, pode ser até sem cor.

 

Sobre o preço achei que seria mais barato devido aos incentivos do inovar auto.

 

Mas pelo que vi, esse modelo é o top, ou não?

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Claro, porque os outros modelos de prius eram bonitos... [^]

 

Você tem razão

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Você tem razão

 

 

Lógico que tenho, isso é bonito onde?

 

E outra, se for mostrar o carro, pega pelo menos um modelo original:

 

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Mas claro, gosto é igual braço, por isso não vou me prolongar nessa discussão sem fim.

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Lógico que tenho, isso é bonito onde?

 

E outra, se for mostrar o carro, pega pelo menos um modelo original:

 

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Mas claro, gosto é igual braço, por isso não vou me prolongar nessa discussão sem fim.

Vdd!

Todo "modelo original " é bonito pra caramba!

Me rendo. Mais um ponto pra vc! :legal:

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Claro, porque os outros modelos de prius eram bonitos...  [^]

 

 

Mas pelo que vi, esse modelo é o top, ou não?

Pro Brasil vem em versão única, bem completinho por sinal.

 

Prius nunca foi bonito, quem sabe então, menos feio.

 

Mas gosto é gosto, eu sempre achei estranho e o novo continua estranho.

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20 km/l na cidade, pode ser até sem cor.

 

Sobre o preço achei que seria mais barato devido aos incentivos do inovar auto.

 

A diferença de preço pro Corolla te permite rodar anos sem botar a mão no bolso.

 

Não faz sentido algum.

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Ficou melhor..

Mas continua estranho e caro pelo que oferece.

Se for falar apenas em consumo, tem o Up! Aí fazendo Boas médias na cidade também..

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Pro Brasil vem em versão única, bem completinho por sinal.

 

Prius nunca foi bonito, quem sabe então, menos feio.

 

Mas gosto é gosto, eu sempre achei estranho e o novo continua estranho.

 

Tá, mas essa versão única, comparando com os modelos do exterior, se equipara a qual versão lá? Acho que é a mais top pelo jeito, porque o carro vem com vários mimos, bancos de couro, etc, coisa que os modelos simples não tem.

 

A diferença de preço pro Corolla te permite rodar anos sem botar a mão no bolso.

 

Não faz sentido algum.

 

Olha, as vezes a gente concorda rsrs

 

Pensando apenas em dinheiro, não compensa aqui no huezil ainda, talvez taxi/uber, talvez...

 

Já pra quem curte querer ajudar o meio ambiente, embora de forma simbólica apenas, tá valendo.  [^]

 

Ficou melhor..

Mas continua estranho e caro pelo que oferece.

Se for falar apenas em consumo, tem o Up! Aí fazendo Boas médias na cidade também..

 

Em consumo pode chegar perto, se a questão for só essa, compra-se o up e os outros R$75mil viram uns 300mil km, o que seria um ótimo resultado visando economia de dinheiro, mas só isso dá pra comparar.

 

É um carro que demonstra ter qualidade, no minimo, a um corolla, por exemplo.

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A diferença de preço pro Corolla te permite rodar anos sem botar a mão no bolso.

 

Não faz sentido algum.

Considerando que o cara faça uns 2.000 km/mês, aqui a gasolina média de R$ 4,00 em dois anos no máximo se pagaria. Um Corolla Altis custa R$ 107.000 e consome o dobro na cidade.

 

Ficou melhor..

Mas continua estranho e caro pelo que oferece.

Se for falar apenas em consumo, tem o Up! Aí fazendo Boas médias na cidade também..

Up! não compara, conforto, equipamentos, espaço, câmbio. É econômico sim, mas o Prius consegue ser muito mais versátil e ainda mais econômico.

 

Só acho que deveria ser mais barato, eles não tem incentivo do inovar auto?

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Considerando que o cara faça uns 2.000 km/mês, aqui a gasolina média de R$ 4,00 em dois anos no máximo se pagaria. Um Corolla Altis custa R$ 107.000 e consome o dobro na cidade.

 

Sim, nestas condições levaria 28 meses e meio pros dois empatarem. Ou seja, você circulou com o corolla de graça. A partir daí, andar com o Corolla fica 420 reais mais caro por mês, e terá dois carros com 48 mil rodados, ou seja, provavelmente estará pensando em trocá-los em no máximo mais um ano, com 72 mil rodados.

 

São R$ 5040,00 a mais no Corolla. Mas e na hora da venda? O Corolla tem mercado, né? E o Prius? Vi gente tentando vender o Prius por meses, sem sucesso... ou seja, vai perder valor na revenda. O custo final não compensa, a não ser que, misteriosamente, o prius vire um sucesso de vendas e de revenda. Duvido muito que alguém aqui no BR encare um prius com 72k rodados por um valor que não seja igual ao Corolla usado. Se isto se confirmar, você acabou economizando 7 mil rodando de corolla nesses 3 anos.

 

Tenso, não?

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O lance é que o Prius, pelo menos lá fora, é carro que toda família tem... barato e economico!

Na verdade, como rodei mais nazoropa, lá rola mais um "Auris", da Toyota também... que é uma SW híbrida... que carregada em cidade com transito fazia 17km/l com o ar ligado (Segundo o Comp. de Bordo).

Ali sim valia a pena, independente de revenda! Vê:



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Aí sim, essa perua é de patrão.

 

Sobre a revenda, Prius usado vai micar, quem vai querer fazer manutenção?

 

Entra na conta um possível desconto no IPVA.

 

Na outra ponta um seguro mais caro.

 

São muitas variáveis, se fosse mais barato, abaixo de R$ 100 mil, seria interessante. Acredito que poderia, mas a Toyota não quer/ não precisa fazer isso.

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 Era mais jogo tentar trazer ela, a Auris... e jogar, sei lá... 130 mil! Pô, super valia a pena, pq ela tem motor bom (pra quando precisar de arrancar forte), tem a parte elétrica (pra saídas suaves, transito lento)... tem MUITO porta malas.. é o tipo de carro que você compra sem pressa de trocar/vender! 

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Sim, nestas condições levaria 28 meses e meio pros dois empatarem. Ou seja, você circulou com o corolla de graça. A partir daí, andar com o Corolla fica 420 reais mais caro por mês, e terá dois carros com 48 mil rodados, ou seja, provavelmente estará pensando em trocá-los em no máximo mais um ano, com 72 mil rodados.

 

São R$ 5040,00 a mais no Corolla. Mas e na hora da venda? O Corolla tem mercado, né? E o Prius? Vi gente tentando vender o Prius por meses, sem sucesso... ou seja, vai perder valor na revenda. O custo final não compensa, a não ser que, misteriosamente, o prius vire um sucesso de vendas e de revenda. Duvido muito que alguém aqui no BR encare um prius com 72k rodados por um valor que não seja igual ao Corolla usado. Se isto se confirmar, você acabou economizando 7 mil rodando de corolla nesses 3 anos.

 

Tenso, não?

 

Ficar trocando de carro a cada 2~3 anos não me parece algo muito correto, para quem quer um carro mais "ecológico".

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Quem compra Prius não quer o ecológico... quem tem noção ecológica anda de bicicleta e ônibus, no máximo usa um compacto leve e econômico quando precisa realmente de um carro. Até porque o carro é pesado, se fosse um pequeno compacto, poderia fazer muito mais de 25km/l na cidade.

 

Prius é modinha hipster, e a maioria compra por conta do consumo, sem colocar na ponta do lápis o custo. Pra quem roda 500-1000km por mês é furada.

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Volta Rápida: novo Toyota Prius conquista pelo consumo de até 30 km/l na cidade 09/06/2016 | Por: Fábio Trindade

 

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Com o novo patamar de preços do sedãs médios no Brasil, já beirando os R$ 110 mil, o novo Toyota Prius chega em boa hora ao mercado nacional, valendo-se da redução do Imposto de Importação para veículos híbridos. Dirigimos a nova geração do híbrido mais vendido no mundo, que chega ao país para democratizar (ou o menos tentar), a tecnologia híbrida. Para surpresa geral, os benefícios são bem mais amplos do que antes.

O que é?

Após mais de 5,6 milhões de unidades vendidas pelo mundo, o Prius chega à quarta geração trazendo uma série de inovações. Começando pela parte invisível, trata-se do primeiro Toyota a utilizar a nova plataforma global modular TNGA, a qual permitiu otimizar o espaço interno com a colocação das baterias embaixo do banco e manter o entre-eixos em 2,70 m, o mesmo do Corolla. O carro também cresceu 60 mm no comprimento (4.540 mm totais) e 15 mm na largura (1.760 mm), enquanto a altura foi reduzida em 19 mm (1.490 mm).

O novo design, cheio de traços triangulares, também resultou na redução do coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,25 para 0,24 – o menor do mundo para um carro deste porte. A dianteira, 70 mm mais baixa, também contribuiu para deixar o centro de gravidade 24 mm mais próximo do solo.

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Segundo a Toyota, as formas da carroceria foram pensadas para garantir o máximo de economia de combustível. Desde a dianteira, os faróis angulados se integram com o padrão triangular que se faz presente desde o emblema, passa pelas linhas ao longo do capô e se estende até a traseira. Na lateral, a linha de cintura inclinada segue com vincos que se completam com o desenho da divisão da tampa do porta-malas.  Na coluna C, o acabamento preto foi pensado para transmitir a sensação de teto “flutuante”. Na traseira, não há como passar batido o desenho em forma de bumerangue das lanternas. Até mesmo as rodas de liga leve de 15 polegadas têm partes curvadas, em forma de onda, que reduzem a resistência ao ar.

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Por dentro, uma verdadeira revolução. Quem conheceu as telas e gráficos do sistema híbrido da geração anterior se sentirá em um carro bem mais moderno. É notável a qualidade dos materiais utilizados, sendo o acabamento superior ao do idolatrado Corolla, com encaixes perfeitos e arremates dignos de segmentos mais sofisticados. O painel agora tem um desenho circular que se integra às portas, o que lembra um pouco os novos interiores da Jaguar.

O quadro de instrumentos, apesar de ficar no meio do painel, dificilmente será criticado como no Etios. Possui grafismos de alta resolução e tem fácil leitura em qualquer condição de luz. Se mesmo assim incomodar, há o head-up display colorido com ótima definição que mostra a velocidade e o gráfico indicador do sistema híbrido. O novo volante, as saídas de ar retangulares com bordas arredondadas e os novos comandos do ar-condicionado são envoltos por uma moldura que se estende até as laterais. Na parte do baixo do console está o botão P (parking), o característico joystick da transmissão e os botões de seleção de modo de condução e EV Mode (puramente elétrico). Um pouco mais abaixo sai de cena o console, que ocupava um bom espaço, e entra um porta-objetos com sistema sem fio para carregar a bateria de celulares com esta tecnologia.

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Como anda?

Como carro, o Prius é um sedã médio com seus 4,6 metros de comprimento, bom espaço interno e porta-malas de 412 litros. Mas, para entendê-lo, é preciso pensar um pouco fora da caixa. O propulsor a gasolina é um 1.8 litro VVT-i 16 válvulas de ciclo Atkinson que gera 90 cv de potência e torque de 14,2 kgfm a 3.600 rpm. Já o motor elétrico entrega 72 cv e 16,6 kgfm de torque. O que faz a diferença no funcionamento do sistema híbrido é a central de gerenciamento, que prioriza o motor elétrico como principal propulsor. Isso explica porque os arranques são vigorosos, pois o torque de 16,6 kgfm é entregue em sua totalidade de imediato. Em movimento, a central de gerenciamento do sistema híbrido analisa a necessidade de potência para decidir quando utilizar os dois motores de forma simultânea. Neste caso, o Prius entrega potência combinada estimada de 123 cv. Em baixas velocidades, a preferência será sempre pelo elétrico.

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Entro no novo Prius e vejo que tudo está diferente. Volante novo, painel novo e central multimídia com informações do fluxo de energia, além de boa leitura do velocímetro e do display com os recursos do sistema híbrido. O aspecto da cabine melhorou significativamente, enquanto o espaço para pernas do motorista e do passageiro dianteiro aumentou. O banco do motorista é curioso, pois tem ajuste de distância e encosto manuais, mas a regulagem lombar é elétrica (fiquei um tempo pensando que o botão ajustaria a distância). A visibilidade dianteira é muito boa, mas a traseira permanece com aquela divisão do porta-malas que confunde um pouco. Os bancos possuem áreas revestidas de couro e material sintético. Percebo que o velocímetro está “aceso” e o ar-condicionado ligado, mas nada de ruído de motor. O colega que acompanha no test-drive pede para ligar o carro, mas percebo que já está ligado.

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A cidade escolhida pela Toyota para o test-drive de lançamento foi Brasília, que embora tenha quase toda a malha urbana e rodoviária plana, também tem trânsito intenso em certas regiões. Ao sair, o Prius se movimenta de forma silenciosa com o seu propulsor elétrico. Mas nem por isso ele é lento, pois em várias entradas de avenidas ou vias rápidas é necessário afundar o pé para ter agilidade, e ele resolve a questão com tranquilidade, lembrando um pouco carros com motor turbo.

Durante o percurso, a Toyota preparou um roteiro onde indicava o melhor modo de condução (Eco, Normal, Power ou EV). Vale lembrar que o Prius, pelas medições do Inmetro, obteve triplo A no programa de etiquetagem com consumo de 18,9 km/litro na cidade e 17 km/litro na estrada, recebendo assim o selo Conpet de Eficiência Energética. Na primeira parte da avaliação, com cerca de 70 quilômetros, rodamos apenas no modo Eco, passando pelo trânsito de anda e para, e também por vias rápidas (80 km/h). Em dois pontos parciais de medição, apuramos a marca de 3,7 litros/100 km, ou seja, média de 27 km/litro, sempre com duas pessoas e o ar-condicionado ligado durante todo o tempo.

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Na segunda parte, praticamente o caminho inverso, seguimos as recomendações nos modos de condução. No trânsito, o conselho foi deixar o modo Eco ativado, pois assim a resposta do acelerador e o ar-condicionado seriam otimizados para redução de combustível. Nos trajetos onde a velocidade ficava na média dos 50 km/h, a indicação foi utilizar o modo Normal. Já nos trajetos de maior velocidade, a sugestão era colocar no modo Power. A justificativa da Toyota é que o sistema de gerenciamento híbrido entrega a melhor condição possível para economia.

Com o modo Power ativado o Prius entrega potência e torque mais rapidamente, o que além de deixar o carro mais ágil, permite atingir a velocidade máxima da via em tempo menor e a “inteligência” do sistema passar a economizar a partir daí. O resultado? Variando entre os modos conforme a Toyota orientou, obtivemos médias durante o segundo trajeto de 3,4 litros/100 km, ou seja, 29,4 km/litro! Isso nos mostrou que na primeira parte a opção por deixar o modo Eco ativado durante todo o tempo exigia mais do acelerador para ganhar velocidade nas vias rápidas e assim acabava gastando mais.

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Vale destacar que todo o processo de gerenciamento energético é feito de modo imperceptível, embora você tenha o visor de uso do motor elétrico e do a combustão, o que faz com que você fique focado em permanecer dentro da margem econômica. Isso aparece até no head-up display projetado no para-brisa para te desafiar ainda mais! Tudo funciona sem trancos ou alterações de vibrações na cabine.

Por falar nisso, a nova geração do Prius chega com nível de ruído bem mais baixo do que a geração anterior, reflexo dos novos painéis isolantes no cofre do motor e laterais. A direção elétrica é bem precisa, assim como o câmbio automático CVT trabalha de forma linear e sem precisar forçar o motor para entregar desempenho. Outro avanço está na carroceria, agora com novas estruturas frontais, laterais e traseiras, além de materiais de maior resistência que ampliaram a rigidez estrutural em 60%.

Outro ponto abordado pela Toyota foi a sensação de prazer ao dirigir. Não estamos falando daquela sensação de esportividade que faz o coração disparar, mas o contrário disso. Pensado para ser eficiente nos grandes centros urbano, o Prius é um carro “Stress-Free”, segundo a marca. Aquele anda e para, primeira e segunda marchas, trânsito pesado e ruído do motor dos carros convencionais fazem os motoristas se irritarem aos poucos. No Prius, a condução silenciosa proporcionada pelo baixo nível de ruído do motor elétrico proporciona bem-estar para os ocupantes e reduz a poluição sonora à sua volta. Para provar sua teoria, a Toyota fez um experimento com 30 motoristas no caótico trânsito de Roma e o mostra no vídeo abaixo.

 

Quanto custa?

O preço do novo Prius é de R$ 119.950. Caro? Depende do ponto de vista. Para o consumidor que quer apenas um carro econômico, sim. Já para o consumidor que deseja um sedã médio com muita tecnologia embarcada e uma imensa lista de itens de série, além de muito econômico, a coisa muda de figura. Pegamos como referência o Corolla, carro da mesma casa que em sua versão de topo Altis custa R$ 106.150 com a pintura perolizada. Por R$ 13.800 a mais, além do conjunto híbrido, o Prius entrega muito mais recheio: ar-condicionado dual zone com comando S-Flow (que identifica quais assentos estão ocupados e direciona o ar refrigerado de forma automática), carregador de celular sem fio, bancos dianteiros com aquecimento, banco do motorista com ajuste lombar elétrico, head-up display (HUD) colorido, abertura das portas por aproximação (Smart Entry) e botão de partida, três modos de condução (Eco, Normal, Power e EV) e os controles de estabilidade (VSC) e tração (TRC). O conjunto óptico também se difere por ser praticamente todo em LED, o que inclui faróis, luzes diurnas, luzes de neblina e lanternas traseiras.

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O pacote do Prius ainda traz de série o sistema multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque (sistema de áudio JBL, TV digital, DVD Player, navegação GPS e câmera de ré, entrada USB e AUX), revestimento dos bancos parcial em couro e material sintético, vidros elétricos nas quatro portas com função “um toque”, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, computador de bordo com cinco funções, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos elétricos com desembaçador, sensor de chuva, volante em couro com comandos integrados (áudio, computador de bordo, piloto automático e ar-condicionado) e banco traseiros bi-partido (60/40), entre outos equipamentos.

Outro ponto que a Toyota vai trabalhar forte é no plano de manutenção. Para isso, divulgou os valores da tabela de revisão programada até os 60 mil quilômetros com custo total de R$ 3.395,11 – já incluindo peças e mão de obra. Também vale colocar na ponta do lápis, além da economia de combustível que pode ser obtida ao longo do ano, os valores diferenciados de IPVA (que variam entre Estados e Municípios). No Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota do IPVA é de apenas 1% do valor venal do veículo para os híbridos. Na cidade de São Paulo, a prefeitura devolve 50% do valor pago e também isenta o motorista do rodízio municipal.

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Sabe aquele diferença de preço em relação ao Corolla? Pois então, ela pode realmente ser tirada em pouco tempo e usufruindo de um carro muito mais tecnológico e amigo do meio-ambiente. Não parece fazer sentido agora?

Por Fábio Trindade, de Brasília (DF)
Viagem a convite da Toyota do Brasil

Motor combustão: dianteiro, quatro cilindros, 16 válvulas, 1.798 cm3, gasolina; 98 cv a 5.200 rpm; 14,2 kgfm a 3.600 rpm; 

Motor elétrico: 72 cv, 16,6 kgfm; 

Potência combinada: 123 cv; 

Transmissão: automática continuamente variável CVT; 

Direção: elétrica; Suspensão: tipo MacPherson na dianteira e Multilink na traseira; 

Freios: discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com ABS; 

Rodas: liga leve aro 15″ com pneus verdes 195/65 R15; 

Peso: 1.400 kg; Capacidades: porta-malas 412 litros, tanque 43 litros; 

Dimensões: comprimento 4.540 mm; largura 1.760 mm; altura 1.490 mm; entre-eixos 2.700 mm; 

Preço: R$ 119.950 (junho 2016)

 

Tabela de Revisão Toyota Prius 2016

 

10.000 KM ou 12 meses R$ 219,88 ou 3x R$ 73,29

20.000 KM ou 24 meses R$ 596,40 ou 3x R$ 198,80

30.000 KM ou 36 meses R$ 406,80 ou 3x R$ 135,60

40.000 KM ou 48 meses R$ 791,70 ou 3x R$ 263,90

50.000 KM ou 60 meses R$ 380,85 ou 3x R$ 126,95

60.000 KM ou 72 meses R$ 999,48 ou 3x R$ 333,16

 

 

 

 

 

 

 

Edit: Teste em Brasília, lá um Opala faz 12 km/l. 

Editado por avukte

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Quem compra Prius não quer o ecológico... quem tem noção ecológica anda de bicicleta e ônibus, no máximo usa um compacto leve e econômico quando precisa realmente de um carro. Até porque o carro é pesado, se fosse um pequeno compacto, poderia fazer muito mais de 25km/l na cidade.

 

Prius é modinha hipster, e a maioria compra por conta do consumo, sem colocar na ponta do lápis o custo. Pra quem roda 500-1000km por mês é furada.

 

Um subcompacto híbrido, que pesasse no máximo uns 700kg, usando motor com menos de 1L, de 2 ou 3 cilindros, em conjunto com um elétrico.

 

Espero poder ter um desses daqui um tempo.

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Um subcompacto híbrido, que pesasse no máximo uns 700kg, usando motor com menos de 1L, de 2 ou 3 cilindros, em conjunto com um elétrico.

 

Espero poder ter um desses daqui um tempo.

Toyota Aqua

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