Novo Golf: O tópico

[murillo_g_b 74]

Na época do lançamento do HB20 vi um a venda com 550km ahuahuah

Completo ainda, o cara tava sem lixo em casa pra por o dinheiro resolveu por num HB20.

[145db 1]

Se procurar acha usado, o problema é o cara não estar querendo tirar vantagem e vendendo mais caro que zero. Lei de Gerson mode on.

[casão 4]

Se procurar acha usado, o problema é o cara não estar querendo tirar vantagem e vendendo mais caro que zero. Lei de Gerson mode on.

 

 

Gerson nada, lei do mercado.

[-removido- 420]

 

 

Bicho, o carro é tão bom assim a ponto de ninguém querer vender com quase 1 ano de uso?

 

Sempre tem um otário no mundo pra jogar pelo menos 10 mil no lixo em alguns meses.

[Murimob 54]

 

Sempre aparece....

 

http://www.webmotors.com.br/comprar/volkswagen/golf/1-4-tsi-highline-16v-gasolina-4p-automatico/4-portas/2013-2014/10940479

 

 

 

Isso acontece com qualquer carro, o mercado é GIGANTESCO, muito carro, o dono talvez não curtiu, apareceu uma oportunidade melhor, vai saber...

Pois é Lucas. Justamente isso que eu estava falando. Todo e qualquer carro, tem nego que compra e vende 1 mês depois e com o golf não poderia ser diferente... Só achei estranho o comentário do César, que ficou parecendo que ele tinha dúvidas se em agosto do ano que vem, existiria no mercado algum golf semi novo, como se o carro fosse tão bom que quem tem, não venderia.

 

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Editado 13 de Novembro de 2013 por Murimob

[-removido- 420]

Só achei estranho o comentário do César, que ficou parecendo que ele tinha dúvidas se em agosto do ano que vem, existiria no mercado algum golf semi novo, como se o carro fosse tão bom que quem tem, não venderia.

 

Você não gosta de carro, cara... você teve seus hormônios manipulados por produtores de soja illuminatis e agora é um fraco.

[CesarDRK 25]

Só achei estranho o comentário do César, que ficou parecendo que ele tinha dúvidas se em agosto do ano que vem, existiria no mercado algum golf semi novo, como se o carro fosse tão bom que quem tem, não venderia.

 

Eu quero dizer algum usado a venda com preço de USADO e do jeito que eu quero né (cor, opcionais e etc).. Não esse que postaram aí que ta mais caro que 0km kkkk...

 

[]´s

[NoiseSteel 30]

 

Sempre tem um otário no mundo pra jogar pelo menos 10 mil no lixo em alguns meses.

 

... E depois reclamar que perdeu dinheiro na troca, beeeeem putinho, falando que determinado carro é bobo e feio.

 

 

 

[Murimob 54]

Você não gosta de carro, cara... você teve seus hormônios manipulados por produtores de soja illuminatis e agora é um fraco.

 

Será que isso explica meu gosto por perfumes, sapatos, bol..quer dizer, carteiras? Maldita soja transgênero!

 

Eu quero dizer algum usado a venda com preço de USADO e do jeito que eu quero né (cor, opcionais e etc).. Não esse que postaram aí que ta mais caro que 0km kkkk...

 

[]´s

 

ahhh bom... agora entendi... Se tratando de um VW, acho difícil vc encontrar algum... Isso é igual terreno. O povo compra pra valorizar e vender mais caro.

[avukte 19]

NOVOS FOCUS E GOLF NA PISTA. QUAL VENCE?

 

Quem experimenta Golf ou novo Focus, raramente consegue viver sem eles...

 

 

O vício dá prazer, vira a cabeça e conforta o dependente. Mas azucrina, amarga a boca e deprime na abstinência. O Viciado em Carro também é vítima disso tudo quando pode comprar o que há de melhor em automóvel. E o Ford Focus é uma dessas drogas pesadas para quem tem entre R$ 70 mil e R$ 90 mil, que o vicia em poucos quilômetros de contato. Sua capacidade de tratar bem quem dirige faz milhões de vítimas. Só em 2012, mais de um milhão de pessoas em todo o mundo compraram uma das versões (sedã, hatch, minivan ou perua) e entraram de corpo e alma na dependência.

 

No Brasil a história não é assim tão epidêmica. De 2008 pra cá a Ford não conseguiu vender nem 150 mil unidades da dupla hatch e sedã, assim nunca foi capaz de liderar seus segmentos. Com a chegada da 3ª geração do carro – primeiro na versão sedã, que vem com as mesmas características técnicas e lista de equipamentos do modelo vendido nos EUA –, a Fordtem uma nova droga, mais potente. De cara quer ultrapassar VolkswagenJetta ou ChevroletCruze entre os sedãs mais vendidos e ficar mais próximo de Toyota Corolla e HondaCivic, 2º lugar e líder da categoria em 2013. Para tanto, agora há uma alquimia bem interessante para não deixar você escapar depois de experimentá-lo.

Primeiro com uma revolução no estilo, depois com mais força e, por último, com a velha categoria de sempre. Sob o capô, a novidade é a aplicação de injeção direta de combustível no velho Duratec 2.0 16V (veja destaque a seguir). Com isso, ele se torna o primeiro carro com injeção direta que pode ser abastecido com etanol no mundo. Sua potência subiu de 148 cv para 178 cv, e o torque pulou dos 19,5 para 22,5 mkgf, a 4.500 rpm. O câmbio 4 marchas virou xarope e o Powershift 6 marchas, com dupla embreagem, é o psicotrópico que você precisava para desejá-lo mais e mais.

Tal combinação de câmbio e motor estará em todas as versões do sedã, desde a S(R$ 69.990), passando pela SE (a partir de R$ 74.990) até a Titanium (a partir de R$ 81.990), ou seja, não haverá opção de transmissão manual. Para o hatch a tática é investir pesado no modelo de entrada, com motor 1.6 16V e opção do mesmo câmbio, com preço inicial na casa dos R$ 55 mil, podendo chegar aos R$ 75 mil na versão Titanium, que compartilha conjunto motriz, acabamento e itens de série com o sedã.

Quem estava acostumado à última geração terá o que comemorar. O design é quase uma alucinação com ácido lisérgico perto da normalidade do antecessor. A dianteira é bem impactante, com os vincos que vêm do capô e se estendem até o fim do para-choque. A grade está mais estreita e os faróis, bem compridos, mas baixos e esticados, exibem aquele olho chinês que os frequentadores assíduos de shows de reggae conhecem bem.

Na traseira, enquanto o hatch perdeu as tradicionais lanternas verticais, o sedã segue uma tendência já vista, por exemplo, no Citroën C4 Lounge, com uma coluna C de caimento prolongado e a traseira mais curta. Desenhado assim, o três volumes perde 104 litros no porta-malas, vai de 526 para 421 litros, menor até que o bagageiro do contestado Civic. Uma prova de que ter um porta-malas do tamanho de um depósito da Eurofarma não convence mais ninguém.

 

 

 

DOSE PARA CAVALO

 

Por dentro houve uma volta às origens do carro. Sai a caretice da última geração e entra o design com um pouco mais de irresponsabilidade. O painel central é bem inclinado e avança para o centro do carro. Não faltam vincos por onde seu olhar passa e o console central alto sugere que você está encaixado ali. E está. Os bancos estão melhores, abrigam bem seu corpo, e mesmo com o assento curto não interferem na sua busca por prazer. Só quem viaja atrás é que não vai curtir a dose homeopática de espaço reservada a ele.

Para o primeiro contato a Ford nos mandou logo a versão com dosagem cavalar para os Viciados em Carro. O Focus Sedan Titanium tem tudo que você poderia querer na categoria, e pode cativar mesmo os que não são fanáticos por automóveis. Se você é um geek, por exemplo, cuidado com o novo sistema SYNC com My Ford Touch e tela de 8 polegadas com 10 mil possibilidades de comandos de voz em português, capaz de ajustar até o ar-condicionado e ler as suas mensagens do celular. Fantástico! Isso sem falar do som com nove alto-falantes, das belas rodas de 17 polegadas e dos bancos de couro, tudo de série.

O nosso Focus ainda veio com o pacote Plus, que inclui o teto solar elétrico, o xênon e os faróis com filetes de leds, regulagem elétrica dos bancos e o assistente de estacionamento, que na VW chamamos de Park Assist. Mas tudo isso seria aspirina não fosse a competência dele na hora de acelerar, mesmo sem vir com o que há de melhor na marca.

RESSACA

 

Tudo bem, o melhor dos mundos seria um 1.6 Ecoboost de 180 cv, mas a Ford crê que para ter escala comercial precisaria de um motor flex, e isso não seria possível agora, e que a adaptação do Duratec para o etanol já foi um grande avanço. Tudo bem, mas sem querer ser chato como um viciado, esperava mais do Focus. Sim, ele está melhor que o antecessor. As rodas de 17 polegadas, o reforço estrutural da carroceria e, em especial, a nova direção elétrica o colocam em um patamar que o antecessor, por mais que fosse bom, não alcançou. Você está a 160 km/h, 180 km/h e não sente qualquer instabilidade. Ataca as curvas do jeito que achar melhor e tem respostas diretas do volante, mas isso a gente já tinha visto nele.

Só que o vício tem ressaca e um carro considerado referência deveria oferecer dose melhor. Esperávamos mais silêncio na cabine, uma modulação melhor no pedal de freio e, sim, um câmbio mais ligeiro. O novo Powershift, que não é lá essas coisas nem para o 1.6 16V do Fiesta, melhorou pouco a relação conflituosa que o 4 marchas nos obrigava a viver. E logo agora que o motor entrega torque na medida certa, o 2.0 não tem opção de câmbio manual. E o pior, o automatizado de dupla embreagem não traz os shift-paddles... O que será da nossa vida?

A Ford promete que reserva surpresas quanto às borboletas para o câmbio, e a transmissão Powershift deve evoluir ao longo dos anos, como aconteceu com outras marcas – o Dualogic da Fiat é um exemplo de câmbio que melhorou com o tempo. O certo é que ele será um páreo duro para a concorrência, e abaixo você vê se ele ainda pode ser considerado o melhor.

Este comparativo é para você, Viciado em Carro. Motorista que não acha que o automóvel seja apenas um meio de transporte. Você que dirige com a bunda, como gostam de dizer os pilotos profissionais, e que ataca cada alça de acesso a uma ponte como se fosse a Eau Rouge de Spa-Francorchamps. Ou para aquele cidadão que simplesmente prefere gastar seu dinheiro com prazer em vez de pagar caro por drogas como Fluoxetina, Mirtazapina e Citalopram, que auxiliam no tratamento da depressão.

VW Golf e Ford Focus são os estandartes do bom gosto e do prazer em dirigir. OGolf, recém-chegado, mostrou em sua apresentação o quanto pode ser bom a quem procura a felicidade, com seu arsenal dinâmico quase alucinógeno. O Focus hatch ainda não chegou, sua apresentação oficial será só depois desta edição já estar em suas mãos, mas fizemos as malas e fomos até a Argentina, onde é fabricado, testá-lo. E comprovamos que ele continua com a velha categoria de sempre. A nova geração vem munida da tecnologia que cativa o mundo há mais de uma década e com melhorias substanciais onde antes a gente ainda ousava reclamar.

Sem espaço nem razão para escolhermos o mais em conta, com melhor manutenção ou o que tenha o seguro baratinho, decidimos aqui qual é o melhor carro para quem gosta de carro. O vencedor sairá de uma batalha de prazeres. Comece a leitura e cuidado! Quem entra na onda desses dois dificilmente consegue escapar da dependência!

Como você viu na apresentação anterior, o carro mais vendido do mundo chega ao Brasil com novo motor Duratec e câmbio de dupla embreagem com seis marchas, o Powershift que você já conhece do EcoSport e do New Fiesta. Ele manteve a suspensão independente no eixo traseiro, que o tornou o primeiro carro popular a entregar esse tipo de tecnologia dinâmica, e agora traz uma direção elétrica com sensibilidade raramente vista em outros modelos com as mesmas especificações. Resta saber se isso basta para enfrentar o novo Golf. No entanto, antes de cair no asfalto precisamos contar umas coisinhas para que você não busque outros vícios mais pesados depois de experimentá-lo.

JOYSTICK DE ATARI

 

De cara há a impressão de que a área envidraçada diminuiu, mas este é o efeito que o design lateral mais agressivo, com vincos ascendentes, dá. A janela espia traseira está mais aguda, com uma extremidade bem perceptível. Isso foi possível porque não é mais preciso reservar um lugar para a lanterna na coluna traseira. Agora elas estão na tampa do porta-malas e até sobem um pouco na coluna, mas se afastam para o para-lama traseiro. Do lado direito há uma confusão de detalhes, já que além da imagem insólita da própria lanterna, que parece ter um cabo, ele ainda divide os vincos com a tampa de combustível com formato de losango.

 

Por dentro, além do novo desenho bem mais adequado a um carro com seus dotes esportivos, você se sentirá muito íntimo dele. O console central está avançado e mais largo, os bancos, com ajustes amplos, e um volante menor anabolizam tais sensações. O painel com espuma injetada na parte superior também melhora a percepção de qualidade. Só não dá para entender a falta dos paddle-shifters no volante, obrigando você a fazer as trocas no modo sequencial por um botãozinho sem-vergonha na alavanca de câmbio. É como jogar o Fifa 14 com o joystick do Atari.

Outro ponto negativo é uma latente sensação de diminuição do espaço interno, em especial no banco traseiro. Se você colocar três adultos ali, terá de dar uma boa dose de Rivotril para eles apagarem, adormecidos. Esse foi o preço a ser pago pelo aumento do porta-malas, em 35 litros, de 328 para 363 litros. Mas ali há outro problema, quando aberta, a tampa do bagageiro fica fora do alcance das mãos de quem tem menos de 1,65 m. Se este é o seu caso, e você quer um Focus, já comece a procurar um ferro de baixar porta de padarias ou então vá a um médico e veja se você pode tomar GH, o hormônio do crescimento.

A versão Titanium do hatch ainda não teve preço definido, mas como traz um pacote idêntico ao do sedã, e levando em conta o preço do próprio Golf 1.4 automático (R$ 74.900), não imagine que deva pagar algo diferente de R$ 75 mil, ou os R$ 74.990 tabelados pela versão Titanium, sem os opcionais do pacote Plus. E não se engane. Por essa grana ele não vem como o carro que você vê nas fotos que pudemos acelerar até o limite nas estradas dos vizinhos.

O modelo que provamos é o Titanium Plus. Plus é um pacote que eleva em R$ 8 mil o preço final do carro. Ele inclui os ajustes elétricos dos bancos, o teto solar, os faróis de xênon e o sistema que estaciona sozinho. Se você precisaria disso tudo? Bom, se paga para ter prazer, é viciado em gadgets e quer mostrar para o vizinho que pode fazer uma baliza sem as mãos, vale a pena. Afinal, quem tem R$ 74.990, não precisa vender drogas para chegar aos R$ 82.990, certo? O Focus Titanium básico é que inclui o sistema Sync MyFord Touch, a segunda geração da central de entretenimento da marca, com tela sensível ao toque de 8 polegadas, GPS, câmera de ré e um conjunto de áudio com oito alto-falantes e um canal central que dá ritmo de discoteca. Tudo de série!

PLACEBO

 

Nós juramos que não levaríamos em conta o preço, mas os quase R$ 83 mil peloFocus hatch Titanium devem soar um pouco demais para você que via a antiga geração à venda por R$ 69.800, certo? Mas e se você souber que o Golf, rival do comparativo, na configuração que a VW nos mandou sai por mais de R$ 100 mil? Aí o Focus vira uma barbada, concorda?

É inegável que tudo aqui está melhor para quem dirige. Do jeito que o volante passa às rodas o que você manda até a imagem dos espelhos retrovisores, que estão maiores. A direção elétrica, aliás, consegue diminuir as vibrações desnecessárias em frequências que não interessam ao motorista e entrega só a porção que você precisa sentir se quer se viciar em guiá-lo, sem sentir o carro anestesiado. A nova tecnologia ainda compensa um desvio de trajetória caso você receba um vento lateral ou a pista tenha inclinação fora do comum. A regulagem dos bancos continua boa, a propósito, muito boa. Se o Focus anterior pecava pelo banco chegar a uma posição demasiadamente baixa com relação ao painel, neste aqui você encara a estrada como se estivesse envolvido em uma cápsula individual, na dose certa.

Outra boa-nova é como o motor trabalha munido de injeção direta, mesmo andando só na gasolina. O 2.0 16V Duratec, que pecava muito em baixas rotações na geração anterior, ganhou 32 cv com gasolina e passa a entregar quase o mesmo torque de 18,8 mkgf a gasolina da geração anterior, só que agora a apenas 2.750 giros. Antes essa força só aparecia a longínquas 4.250. A partir das 3.000 rpm você ainda sente que o motor tem fôlego e ele chega ao ápice em 4.500 rpm quando o torque bate nos 21,5 mkgf. Para andar na cidade parece outro carro, aquele buraco de força que se sentia ao sair de um semáforo ou subir uma ladeira foi curado.

O câmbio não é exatamente uma decepção, mas quando você experimenta o DSG doGolf todo o resto é placebo. O Powershift com dupla embreagem poderia ser mais veloz nas trocas de marcha e, em especial, poderia não simular uma pequena queimada de embreagem quando você está de pé embaixo. No teste, durante as arrancadas para as provas de aceleração, além de um limitador de giros a 2.500 rpm quando se está parado e com o câmbio em S, ele ainda refuga ao sair da inércia. Até pensamos ser um problema da unidade avaliada. Não foi. O sedã, com etanol, tem o mesmo comportamento. E, na boa, esperávamos mais que os 9,1 s registrados na prova de 0 a 100 km/h.

Ele continua a inspirar confiança pelo excelente equilíbrio, onde cada curva é contornada de acordo com seu estado de espírito, mesmo que você tenha saído meio maluco de casa. A carroceria desta geração e a parte estrutural receberam 55% de aço com alta rigidez, em alguns pontos tal rigidez chega a ser 75% maior do que no antecessor. Como se precisasse, a Ford incluiu no pacote os controles de tração e estabilidade do AdvanceTrac, mais o controle de vetor que identifica qual roda precisa ser freada durante uma curva para que se tenha o máximo de aderência, e ainda entende que não precisa ser tão intruso quando você está dirigindo, digamos, esportivamente. Uma beleza.

É como um remédio doce, que além de fazer bem é gostoso de tomar. Mas há uma droga ainda mais poderosa, que dá mais prazer e felicidade. Leia a bula do melhor liberador de prazeres na página seguinte.

É difícil se concentrar quando ele está por perto. Não, o Golf não é o carro mais bonito, o mais atraente, mas é um Golf. E para um Viciado em Carro isso é como deixar uma garrafa de Royal Salute perto de um alcoólatra em abstinência. Quem já provou daria a vida, ou muitos reais, para saber como está este aqui, e qual o peso da nova dose.

Ao compará-lo com o Focus sentimos aquele frio na barriga que só o senso de justiça pode provocar. É injusto, afinal, o Golf que vem para o Brasil acabou de chegar à Europa, com uma plataforma nova, um conjunto mecânico muito mais avançado, econômico e pronto para encarar mais dez anos de evoluções dos carros brasileiros sem sofrimento. Enquanto isso, o Focus, só de Europa, vai completar três anos em janeiro. É como comparar o iPhone 5 com o Galaxy SII.

PUNHAL

 

Mesmo com 35 cv a menos, você sente mais prazer acelerando o Golf do que o rival. Apesar do motor ser 1.4, o turbo funciona como uma anfetamina que transforma as capacidades físicas do conjunto. Se fosse no atletismo, daria doping. O segredo está no torque, de 25,5 mkgf entre as 1.500 e 3.500 rpm. Ao volante você não leva muito tempo para descobrir a sua personalidade. A picada é forte, a sensação é instantânea e vicia na primeira acelerada.

 

Além do turbo, a inovação de componentes como a correia dentada nos comandos de válvulas, diminuindo o atrito do trabalho e a variação do comando em até ângulos de até 50 graus, tiram tudo que o motor pode dar. E na faca de dois gumes entre desempenho e consumo, ele a transforma em um punhal afiado que corta só para o lado da eficiência. Anda mais e bebe menos que o Focus. O consumo do VW com gasolina foi mais de 40% melhor que o do Ford na estrada. Na cidade, sem acionar o start-stop, chegou a 12,2 km/l!

Seu câmbio DSG tem trocas rápidas e, acima de tudo, inteligentes. Ou trocas bruscas e burras pelos paddle-shifters. Aqui você é quem decide, mas pode também selecionar o perfil de condução e até adequar o trabalho da transmissão ao seu perfil, do econômico ao esportivo. É um opcional que vem no pacote Elegance, por R$ 5 mil. Mas é claro que quem tem um DSG precisa se adaptar a certa demora na saída do semáforo depois de afundar o pé no acelerador, como em todo câmbio de dupla embreagem. Só que a diferença dele para o Powershift é como comparar a fila na Drogasil com a do posto médico do SUS.

Outra diferença que você vai sentir é o nível de ruído a bordo. É inegável que o Focusmelhorou, mas no Golf, às vezes você nem percebe que o motor está ligado. Em movimento a coisa fica mais clara, e nem é preciso subir muito o volume do rádio para curtir um som. A suspensão é sólida, com multibraços no eixo traseiro e amortecedores calibrados no limite do que o asfalto brasileiro pode proporcionar. Na pista, com piso liso, logo se percebe que ele tem o molejo necessário para mantê-lo conectado ao asfalto mesmo que você abuse em uma curva mais fechada. Em curvas de alta é capaz de você nem perceber que está tão rápido.

SOSSEGA-LEÃO!

 

A força que se faz ao volante é menor do que você precisaria se ele fosse um carro qualquer, e o sistema de controle de tração confia bastante nos seus dotes, sem interferir na sua curtição viciada. Passar uns dias com ele acalma você. E isso é bom. Mas há contraindicações nele também. Não dá para concordar com o preço da versão avaliada. Com o pacote Premium, que acresce R$ 25 mil ao preço final, por lhe dar os faróis de xenon com luzes dinâmicas, proteção ativa dos passageiros, GPS com tela de 5,8 polegadas e bancos de couro elétricos com aquecimento, ele chega a R$ 99.990!

O carro que veio para nós, com teto solar panorâmico (R$ 4.500), navegador com hardware de 60GB e tela de 8 polegadas (R$ 6.730) e o sistema de estacionamento automático (R$ 3.730) sai por R$ 115.230! Um absurdo para um hatch médio, e até desnecessário para quem busca se embriagar de prazer em dirigir. O modelo com pacote Elegance de R$ 79.990 é uma dose mais do que suficiente para superar oFocus e dar um sossega-leão em você, Viciado em Carro.

 

Editado 13 de Novembro de 2013 por avukte

[Gledson Borba 95]

era sabido que o Golf ganharia em números.. agora a diferença nas retomadas foi alta, ein?

[CesarDRK 25]

Ao compará-lo com o Focus sentimos aquele frio na barriga que só o senso de justiça pode provocar. É injusto, afinal, o Golf que vem para o Brasil acabou de chegar à Europa, com uma plataforma nova, um conjunto mecânico muito mais avançado, econômico e pronto para encarar mais dez anos de evoluções dos carros brasileiros sem sofrimento.

 

Kkkk.. Isso resume a matéria.

[Murimob 54]

Esse repórter aí é um viciado maníaco depressivo, isso sim... Que matéria boba rs...

 

E o que eu disse sobre o powershift da ford, quando fiz o test drive ele constatou também: A demora ao sair da inércia é irritante.

Editado 13 de Novembro de 2013 por Murimob

[-removido- 420]

Esse novo focus só pecou na beleza mesmo... esse parachoque dianteiro é horrendo, e a traseira tão feia quanto a traseira de um Lancer Hatch...

[NoiseSteel 30]

Cara, que matéria CHATA de ser lida! Vai se foder com essa po*** de remédio, drogas e abstinência!

 

Quanto ao comparativo, era de se esperar.

 

 

 

[-removido- 420]

Cara, que matéria CHATA de ser lida! Vai se foder com essa po*** de remédio, drogas e abstinência!

 

Quanto ao comparativo, era de se esperar.

 

Mas tem uma coisa que todo apzeiro gosta...

 

A picada é forte

[NoiseSteel 30]

 

Mas tem uma coisa que todo apzeiro gosta...

 

Ou então: "não é o mais bonito, atraente, etc. Mas é o Golf. E isto basta!"

 

On your knees mothafocka!

 

 

 

[murillo_g_b 74]

Esse novo focus só pecou na beleza mesmo... esse parachoque dianteiro é horrendo, e a traseira tão feia quanto a traseira de um Lancer Hatch...

 

Que por sinal é lindo rs.

[Marcelook 70]

Ou então: "não é o mais bonito, atraente, etc. Mas é o Golf. E isto basta!"

 

On your knees mothafocka!

Cara, que matéria CHATA de ser lida! Vai se foder com essa po*** de remédio, drogas e abstinência!

 

Quanto ao comparativo, era de se esperar.

 

Eu começo a ler essas matérias e normalmente paro no primeiro parágrafo... comparação com drogas, futebol, mulher.... a vá se foder....

[MárcioCaldas 3]

E no fim ele diz que usou um hatch médio de 115mil para comparar.

[removido 65]

Ano passado tive o desprazer de ter contato com esse focus nos eua, e ja havia dito que era totalmente sem sal... Alias, eh um new fiesta maiorzinho, mas sem personalidade, enfim, assim que o virem nas ruas, acho que terão um certo desanimo com o carro...

 

Qnt ao motor, eu tb ja havia falado, esse duratec ja deveria estar morto! Eh pessimo em baixa, bebe bem e não tem torque algum! Vc reduz e o carro não anda (cambio manual), agora que li sobre o power shift rs rs não melhorou tanto em relação ao pessimo at de 4 marchas (isso foi dito na materia)....

 

Ja haviamos falado e volto a repetir, o merito da VW/Audi/Porsche eh o DSG/PKD, esse eh o cambio a ser batido (no mundo do entry level), no high level, o cambio ZF da BMW desbanca-o facil...

[avukte 19]

Os comparativos da Car and Driver sempre tem que misturar com algum assunto nada a ver com carro.

 

Mas o que vale são o resultados dos testes, isso eu acho muito bom, sempre tem uma tabela bem completa.

 

A verdade é só uma, o Focus de primeira geração tinha um bom acerto, o de segunda geração regrediu e agora estão tentando recuperar o tempo perdido. Na minha opinião esse Focus III ficou atrás do Golf VII, a nova geração que está chegando pode ser que fique no mesmo nível ou até melhor, mas esse atual é inferior.

 

 

Aquela sensação de falta de folego inicial mesmo no 2.0 deve ter diminuído (agora atinge o mesmo torque a 2.750 rpm, contra 4.250 rpm no antigo Duratec). O câmbio powershift alguém já tinha comentado no tópico do Fiesta que quando gruda o pé ele fica comendo disco na troca de marchas.

[removido 65]

Xiiiii o q vat ter neguinho trocando embreagem desse carro com menos de 60 mil km! Xiiiiii

[CesarDRK 25]

E no fim ele diz que usou um hatch médio de 115mil para comparar.

 

O de R$ 67.990,00 já é melhor que o Cruze e o Focus em tudo, se é isso que você queria precisava ouvir.

[removido 65]

 

 

O de R$ 67.990,00 já é melhor que o Cruze e o Focus em tudo, se é isso que você queria precisava ouvir.

 

Mas se vc parar um cruze na porta da vw, o comprador muda de ideia kkkkkkkkkkk