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- SQFriends 4 - Garagem 55 - Móoca - São Paulo/SP - domingo 07/julho/2024 *****
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[4r]Os Eleitos: BYD Dolphin é o carro com proprietários mais satisfeitos de 2024
O prêmio Os Eleitos existe há 24 anos. É a única premiação automotiva do Brasil totalmente definida pelos proprietários dos veículos, de acordo com pesquisa exclusiva promovida por QUATRO RODAS.
Neste ano, recebemos 4.800 respostas válidas, ou seja, que atendiam as regras da pesquisa. Com maior volume de dados, foi possível obter um retrato mais nítido dos modelos e do mercado nacional, que passa por uma grande transformação.
A chegada de novas marcas, novos produtos e diferentes filosofias de atendimento alterou parâmetros de avaliação por parte dos consumidores. Você verá isso espelhado nos resultados apresentados a seguir.
BYD DOLPHIN – 101,84 PONTOS
Apontado como Destaque do Ano no prêmio Melhor Compra QUATRO RODAS 2024, o Dolphin mereceu essa distinção por ter sido o primeiro a desmistificar o carro elétrico em nosso mercado. Ainda existem muitas dúvidas e incertezas em relação a essa tecnologia. Mas o Dolphin tornou os elétricos algo real, corriqueiro, que se vê nas ruas, e não um veículo de nicho ou experimental, como ocorreu com os que o antecederam.
Agora, ser o Grande Campeão deste Os Eleitos mostra que o compacto está agradando os consumidores, afinal, de todos os modelos mais vendidos do Brasil, ele foi o que conseguiu o maior índice de satisfação entre seus proprietários. O BYD Dolphin está em avaliação em nosso teste de Longa Duração. E, apesar de um começo difícil, com problemas de mal atendimento, na retirada do carro, e falta de clareza no conteúdo do Manual do Proprietário, no que diz respeito às coberturas da garantia, o BYD está se saindo bem. Atualmente, ele está com 20.000 km, portanto ainda faltam 80.000 km a serem percorridos.
Diogo Avelino, Paulínia (SP)
Examinando as notas do Dolphin nesta pesquisa, é interessante observar que seus proprietários aprovaram sua modernidade (9,66 no atributo ser um projeto moderno). E reconheceram que, ao contrário dos modelos a combustão, carros elétricos são mais econômicos (energia elétrica, no caso) na cidade do que na estrada. Tanto que o Dolphin foi elogiado pelos donos no quesito consumo urbano (9,83), mas atribuíram uma nota menor para consumo rodoviário (8,83).
Entre os proprietários do compacto que responderam a esta pesquisa, o BYD Dolphin conquistou o primeiro lugar do mercado, 1,19 à frente do segundo colocado, o VW Polo.
Todos os carros que venceram Os Eleitos: |
[4r]Os Eleitos: Mitsubishi tem o pós-venda com os clientes mais satisfeitos de 2024
O prêmio Os Eleitos existe há 24 anos. É a única premiação automotiva do Brasil totalmente definida pelos proprietários dos veículos, de acordo com pesquisa exclusiva promovida por QUATRO RODAS.
Neste ano, recebemos 4.800 respostas válidas, ou seja, que atendiam as regras da pesquisa. Com maior volume de dados, foi possível obter um retrato mais nítido dos modelos e do mercado nacional, que passa por uma grande transformação.
A chegada de novas marcas, novos produtos e diferentes filosofias de atendimento alterou parâmetros de avaliação por parte dos consumidores. Você verá isso espelhado nos resultados apresentados a seguir.
1º – MITSUBISHI: 100,74 pontos
Os donos de modelos Mitsubishi não só compareceram às urnas como elegeram o atendimento pós-vendas da marca o melhor do mercado. Examinando as notas atribuídas pelos motoristas, constata-se que o que mais agrada os proprietários são os aspectos ligados às interações com a rede de concessionárias autorizadas.
A Mitsubishi recebeu 9,29 em pontualidade, 9,23 em transparência no relacionamento e 9,06 em qualidade no atendimento. Mas a qualidade nos trabalhos executados também levou boa nota: 9,26. Essa pontuação, aliás, foi a maior entre as de todas as marcas avaliadas nesse quesito.
Cliente satisfeito não reclama nem do preço: a nota da Mitsubishi em preços dos serviços (7,97) ficou acima da média das concorrentes, que foi de 7,64. No atributo custo/benefício, a marca levou a sua menor nota (8,13). Mas, ainda assim, acima da média geral (8,08).
Em razão do maior número de proprietários que respondeu à pesquisa Os Eleitos, o número de marcas analisadas este ano chegou a 15, contra 11, em 2023, e 9, em 2022. Diante disso, a eleição ficou mais apertada, o que valoriza a conquista da Mitsubishi.
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2º – RAM: 100,42
Outra estreia neste ranking, aparece bem na segunda colocação. Em sua pontuação em pós-vendas, nesta edição de Os Eleitos, todas as notas ficaram ao redor de 8. A única abaixo foi 7,88, em preço dos serviços (mão de obra). E a mais alta, 8,91, em qualidade no atendimento. |
3º – HYUNDAI: 100,27
A Hyundai é uma frequentadora assídua desta pesquisa. Ficou com o 8º lugar, em 2022, e em 7º, em 2023. Desta vez, conquistou o terceiro posto, com notas como 8,90, em pontualidade e qualidade de atendimento; 8,72, em prazo na realização dos serviços. |
4º – GWM: 100,22
A GWM entrou neste Os Eleitos apenas com sua marca Haval, uma vez que o modelo da Ora, o Ora 3, não se tornou elegível. Ela se destacou com boas médias nos diferentes atributos como 8,93, em transparência no relacionamento; e 8,91, em qualidade nos trabalhos executados. |
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4º – JEEP: 100,22
Este quarto lugar é a melhor posição alcançada nas edições mais recentes pela Jeep, que ficou em 5º, em 2022, em 9º, em 2023. Desta vez, os clientes elogiaram atributos como sua pontualidade (8,81), o prazo para realização dos serviços (8,49) |
5º – HONDA: 100,18
Habituada a estar entre os três primeiros lugares, a Honda caiu para o quinto este ano – embora neste pelotão intermediário as diferenças entre as médias finais sejam muito pequenas. Suas notas oscilaram entre 9,33, em pontualidade; e 7,50, em preços dos serviços (mão de obra). (6,89). |
6º – FORD: 100,11
A Ford é outra que perdeu posições, mas permaneceu no segundo bloco do ranking, que ganhou quatro marcas este ano. A bicampeã entre as picapes médias conseguiu a maior nota da pesquisa em disponibilidade de peças (8,98) e fez boa figura em custo/benefício (8,46). |
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7º – CHEVROLET: 100,10
Em um cenário onde a maior participação de competidores derrubou o posicionamento |
8º – FIAT: 100,09
Assim como outras marcas do grupo Stellantis, a Fiat também oscila na satisfação dos clientes em relação ao pós-vendas. Ela foi a 4ª colocada em 2022, e 10ª, em 2023. Este ano, conseguiu ser a primeira do terceiro bloco do ranking, onde a disputa por uma posição foi bem apertada. |
8º – NISSAN: 100,09
Vencedora da pesquisa no ano passado, a Nissan obteve a mesma pontuação da Fiat este ano, com notas muito próximas às da rival nos diferentes atributos. A japonesa conseguiu 9,22 em qualidade no atendimento, 9,13 em pontualidade e 8,90 em transparência no relacionamento. |
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9º – TOYOTA: 100,08
Tradicional vencedora, a Toyota perdeu o primeiro lugar para Nissan em 2023 e agora ficou atrás não só |
10º – VW: 100,07
Colada à Toyota, a VW apresentou |
11º – BYD: 100,06
Mesmo ficando próxima de sua rival de estimação, a Toyota, em pós- -vendas a BYD foi a pior colocada entre as estreantes na pesquisa. A chinesa chegou a esse resultado com notas 8,90 em pontualidade, 8,72 em qualidade nos trabalhos executados |
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12º – CAOA CHERY: 100,04
Fora da pesquisa em 2022 e 6º lugar em 2023, desta vez a Caoa terminou com notas 8,72 em qualidade nos trabalhos executados e 8,40, em prazos para a realização dos serviços. Perdeu pontos em disponibilidade |
13º – RENAULT: 100,00
Apesar de veterana, a Renault não vinha conseguindo número de respostas suficientes para ser avaliada, nas últimas edições. Este ano, com a maior participação dos leitores, ela apareceu com notas 8,52, em custo/benefício; e 8,00, em preços dos serviços (mão de obra). |
Atributos pesquisados
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[4r]Novembro define os líderes dos segmentos e acirra briga entre Polo e Strada
Falta menos de um mês para o fim do ano e, ao que tudo indica, teremos um ano saldo positivo no mercado automotivo. Apesar da leve queda em emplacamentos no mês de novembro, devido aos feriados, a Fenabrave projeta que fecharemos 2024 com uma alta de 16,8% em relação a 2023, bem perto dos 17% projetados pelo órgão.
Ao todo, foram 241.191 automóveis e comerciais leves emplacados no mês de novembro, 16% a mais que no mesmo período do ano passado. E, com esses números, já é possível cravar quais carros serão os mais vendidos em seu segmento, mas a briga pela a liderança geral continua acirradíssima.
Isso porque o Volkswagen Polo, mais uma vez, foi o carro mais vendido do mês. Foram 14.711 emplacamentos contra 12.361 da Fiat Strada, conseguindo diminuir ainda mais a distância entre ambos. No acumulado, a picape vê o hatch cada vez mais perto no retrovisor, com uma diferença que agora é de apenas 1.660 unidades.
Strada pode fechar o ano líder de mercado pela quarta vez consecutiva, mas Polo quer estragar a festaDivulgação/Quatro RodasO resultado também já crava que cada um deles será o líder geral de seu segmento, mas isso já estava definido há um bom tempo, afinal, Chevrolet Onix e Volkswagen Saveiro, estão com menos da metade dos emplacamentos de seus respectivos rivais.
Por falar no Onix, esse mês ele foi apenas o quinto no ranking geral, com um total de 10.253 emplacamentos. A sua frente, ficaram o Fiat Argo (10.298) e o Hyundai HB20 (12.353). Esse último, inclusive, também está bem próximo no acumulado geral do ano, tendo 87.138 contra 87.774 do hatch da GM.
Em sexto, veio o líder isolado dos SUVs. O Volkswagen T-Cross terminou o mês com 9.468 emplacamentos, chegando ao acumulado de 74.004 em 2024. Desse modo, fica difícil para o Hyundai Creta conseguir alcançá-lo com apenas um mês sobrando, visto que o SUV recém-atualizado está mais de 10.000 unidades atrás do concorrente.
Mesmo longe do top 10 em novembro, Onix Plus já está praticamente garantido com o sedã mais vendido de 2024Leonardo Barboza/Quatro RodasO Renault Kwid apesar de ter sido o sétimo mais vendido neste mês (6.812), está longe de ser o líder entre os compactos. O Fiat Mobi, décimo segundo colocado em novembro (5.657), conseguiu fazer um bom volume de vendas durante o ano e está com mais de 11.000 unidades à frente do Renault.
O caso do Hyundai HB20S é ainda mais difícil. O sedã fechou o mês como o oitavo mais vendido (6.652), mas está ainda mais distante do líder do segmento, o Onix Plus, que já vendeu 54.524 unidades no ano, incluindo as 5.412 deste mês. Na sequência, temos o Chevrolet Tracker (6.311) e o Hyundai Creta (6.082) fechando o top 10 de novembro.
Hilux já pode ser considerada a grande campeã entre as picapes médiasFernando Pires/Quatro RodasPartindo para segmento das picapes, como era de se esperar, a Fiat Toro emplacou 4.586 unidades em novembro e já está garantida como a intermediária mais vendida de 2024. No acumulado, ela já soma 49.348 unidades, muito distante da Chevrolet Montana, com 25.175. O mesmo vale para as picapes médias, com a Toyota Hilux tendo larga vantagem em cima da Ford Ranger. São 45.449 contra 28.258.
BYD Song é líder entre os híbridos, mas o Haval H6 ainda tem condições de passá-lo no último mêsFernando Pires/Quatro RodasOutros dois segmentos que estão praticamente definidos é o dos sedãs médios e dos elétricos. No primeiro, o Toyota Corolla reina tranquilo com 34.113 emplacamentos até o momento. Já entre os elétricos, o título é do BYD Dolphin Mini, que soma 20.101 emplacamentos.
Briga entre os SUVs médio ainda está indefinida. Compass e Corolla Cross irão definir a liderança no último mêsFernando Pires/Quatro RodasHá, porém, outros dois segmentos que não estão definidos. O primeiro é dos híbridos. O BYD Song é o líder com 22.454 emplacamentos no acumulado de 2024, mas, dependendo de como for dezembro o GWM Haval H6 pode ultrapassá-lo, já que soma 20.248 vendas. Em novembro, a diferença entre eles foi de 1.187 unidades. É uma tarefa difícil, mas pode acontecer.
Já entre os SUVs médios a história é diferente. Jeep Compass pode estar perto de perder a coroa depois de sete anos consecutivos na liderança. Apesar do Compass ter conseguido se distanciar um pouco, o Toyota Corolla Cross está apenas 1.316 unidades atrás do rival.
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[4r]Trio da Renault zera no Latin NCAP e Kardian ganha quatro estrelas
O Latin NCAP, órgão responsável pelos testes de segurança dos carros na América Latina, divulgou mais uma rodada de avaliações e, dessa vez, tivemos um “especial Renault”.
Eles realizaram os testes de colisão com o novo Renault Kardian e com o trio Sandero, Stepway e Logan. Dentro da metodologia do Latin NCAP, é comum que hatches e sedãs da mesma família sejam avaliados com apenas um teste. Nesse caso, como Stepway e Sandero são o mesmo carro, o órgão considerou os três modelos.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/Latin NCAPSobre os resultados, a marca francesa saiu no empate. Embora o Kardian tenha conseguido o bom desempenho, conquistando quatro de cinco estrelas, o trio não se mostrou seguro e zerou na avaliação geral.
Começando pelo Kardian, o SUV com seis airbags conseguiu um total de 83% no teste de proteção para adultos. No impacto frontal contra barreira deformável, os dummys do passageiro e condutor tiveram proteção boa nas áreas da cabeça e da canela direita, enquanto na canela esquerda a proteção foi considerada adequada.
Já a área dos joelhos de ambos os manequins tiveram proteção marginal, pois podem impactar estruturas perigosas atrás do painel. O mesmo vale para o tórax do motorista. Por outro lado, o tronco do passageiro teve proteção adequada.
Passando para os testes de colisão lateral, o manequim teve boa proteção nas áreas da cabeça, abdômen e pélvis, tanto no teste contra barreira lateral móvel, quanto no de impacto de poste. Já a área do tórax teve proteção adequada no primeiro e marginal no segundo. Por fim, o Kardian teve proteção marginal no teste de colisão traseira, também chamado de whiplash ou chicote.
Na proteção de crianças, o Kardian conseguiu os mesmos 83% da pontuação. O Latin NCAP ressaltou que o SRI para o dummy de um ano e meio, instalado voltado para trás, conseguiu evitar a exposição da cabeça, embora tenha mostrado uma desaceleração torácica maior do que o esperado.
No teste de impacto lateral, o boneco de um ano e meio apresentou proteção total, enquanto o dummy de três anos mostrou exposição da cabeça, aumentando o risco de lesões. O órgão também ressalta que as instruções estão de acordo com os requisitos, assim como a sinalização de advertência do airbag ao instalar um SRI voltado para trás no banco dianteiro.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/Latin NCAPO Kardian se saiu bem também nos sistemas de segurança, com um total de 84% dos pontos. O SUV ganhou pontos por oferecer assistente de velocidade e lembrete de cinto de segurança em todas as versões. Já a frenagem autônoma de emergência teve um bom desempenho na avaliação do Latin NCAP. Porém o carro não oferece detecção de saída de faixa e o detector de ponto cego é só um opcional, além disso, ele não atende os requisitos técnicos do órgão e, por isso, não foi avaliado.
A nota só não foi melhor, pois o Kardian “não está em conformidade com os regulamentos UN127 ou GTR9 para proteção de pedestres”, diz o Latin NCAP. Foram apenas 48% dos pontos conquistados nesse teste. Na maioria das áreas de impacto da cabeça, os níveis de proteção variaram entre bom e adequado, mas a proteção foi considerada pobre nas extremidades, próximo ao pilar A.
O resultado foi ruim também para a parte superior da perna, tendo desempenho débil e pobre. Por outro lado, a parte inferior das pernas teve boa proteção. Pesou contra o Kardian o fato do seu sistema de frenagem não ter reconhecimento de pedestres e vulneráveis na via.
Sandero, Steway e Logan zeraram no teste
A avaliação dos três modelos aconteceu em um mesmo teste. Como você pode observar, foram usadas unidades de cada um deles para diferentes provas, colhendo os resultados para todos os três.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/Latin NCAPComo era de se esperar, eles passaram em branco na avaliação de sistemas de assistência à segurança, uma vez que eles não oferecem equipamentos mais avançados como frenagem autônoma, por exemplo. O resultado até poderia ter sido melhor, mas o trio oferece ESC apenas como opcional. Já o sinal visual do sistema de aviso de uso do cinto de segurança do motorista não atendeu aos requisitos do Latin NCAP e o do passageiro falhou.
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No teste de proteção de adultos, a proteção para cabeça e pescoço dos dois manequins foi boa na prova de impacto frontal. O passageiro também teve boa proteção nas duas pernas e joelho direito, enquanto no joelho esquerdo e tronco foram marginais. O motorista, por sua vez, teve considerada boa na perna esquerda e adequada na direita. Joelhos e tronco tiveram proteção marginal. O Latin NCAP também considerou a estrutura do habitáculo instável e incapaz de suportar cargas maiores.
No impacto de poste, o manequim teve proteção boa e adequada só para a pélvis e abdómen, respectivamente. O tronco teve proteção fraca e a cabeça pobre. Já no teste de impacto lateral, a cabeça teve boa proteção, mas o tronco manteve-se com proteção fraca. Pélvis e abdómen tiveram proteção adequada. Por fim, no teste de impacto traseiro, o trio ofereceu proteção fraca.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/Latin NCAPOs modelos também foram mal no teste de proteção do pedestre, alcançando apenas 46% dos pontos. Segundo o Latin NCAP, os veículos “não estão em conformidade com os regulamentos UN127 para proteção de pedestres”. Com poucas áreas que oferecem boa proteção, eles oferecem proteção marginal e adequada em áreas de impacto da cabeça, além de proteção fraca e pobre em áreas próximas ao pilar A. O desempenho da parte inferior da perna foi bom e adequado, o da parte superior da perna foi fraco nas bordas, obtendo boa proteção em algumas áreas pequenas no centro.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/Latin NCAPSandero, Stepway e Logan foram um pouco melhores no teste para proteção de crianças, obtendo 61% dos pontos. O trio perdeu pontuação por não ter um interruptor para desconectar o airbag do passageiro, além disso, a sinalização de advertência do airbag ao instalar um SRI voltado para trás no banco dianteiro não atendeu aos requisitos.
No teste de colisão com dummy de três anos, o SRI foi capaz de evitar a exposição da cabeça, mas apresentou alta tensão no pescoço. Já com o boneco de um ano e meio teve proteção total. E no impacto lateral, ambos os bonecos ficaram totalmente protegidos.
[4r]Neta cancela estreia no México após crise interna na China
A chinesa Neta começou sua investida internacional neste ano e o México, assim como o Brasil, foi um dos países escolhidos para a expansão. Porém, após problemas em sua matriz, na China, a marca cancelou sua chegada ao mercado mexicano. Ela garante, porém, que seguirá estudando a viabilidade de retornar no futuro.
Primeira marca chinesa a cancelar sua estreia no México, a Neta prometia vender três modelos elétricos: o compacto Aya, rival direto do BYD Dolphin; o SUV compacto U, basicamente o X prometido para o Brasil, mas com alterações visuais; e, por fim, o cupê esportivo GT. Ou seja, praticamente a mesma gama anunciada para o mercado brasileiro.
Neta S Shooting BrakeNeta/DivulgaçãoSegundo o site mexicano Visión Automotriz, a Neta desistiu das operações no país por uma revogação de isenção de impostos de importação por parte do governo local. Porém, também é sabido que a Neta não vai bem na China, onde a Hozon Auto, sua proprietária, tem passado por problemas financeiros.
Duas fábricas da empresa estavam (ou ainda estão, não temos informações) com a produção parada. Uma delas, localizada em Nanning (CN), estava sem funcionar há mais de 20 dias. Além disso, a fábrica principal da Neta em Tongxiang, província de Zhejiang, também havia cessado a produção por quase um mês em novembro, de acordo com o Car News China.
Porém, segundo o fundador da Neta, Fang Yunzhou, ele está conseguindo resolver os problemas internos da marca de forma positiva. Mas isso não muda o fato da empresa cancelar sua estreia no México, já que será necessário um replanejamento estratégico para vender no país latino.
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Além dos problemas de produção, a Neta passou por uma “redução na força de trabalho e cortes de gastos”. Ou seja, demissões e cortes salariais para quem permaneceu. Segundo fontes chinesas, o número de funcionários da Neta foi de 7.932 para 5.000 entre 2023 e 2024.
Neta L tem versões elétrica e híbrida EREVDivulgação/Quatro RodasE, claro, o grande culpado de todos estes problemas é apenas um: a falta de vendas. Entre janeiro e setembro de 2024, a Neta chegou a 53.853 unidades vendidas, atingindo apenas 30% de sua meta anual de vendas.
A empresa não publicou os números de outubro, mas, de acordo com fontes chinesas, a marca emplacou apenas 4.500 veículos. Para um mercado tão grande como o chinês, estes são números quase irrelevantes.
Estreia no Brasil também atrasou
Assim como no México, os planos da Neta para o Brasil não foram como eles planejaram inicialmente. A estreia da marca por aqui estava marcada para setembro, mas mudou para 1º de novembro. Segundo a empresa, a estreia foi adiada porque ainda não haviam sido finalizados os “trâmites legais e burocráticos necessários”, sem citar quais são foram trâmites.
Apesar disso, dois modelos já podem ser comprados, sendo o Neta Aya e X, que seguem em pré-venda. O primeiro citado pode ser reservado com um sinal de R$ 2.000. Já o segundo, um SUV de médio porte, por R$ 3.000. O Neta GT, esportivo que chegaria no final deste ano, ficou par 2025.
Neta AyaGuilherme Fontana/Quatro RodasOs modelos também tiveram seus preços divulgados pela empresa. O Neta Aya, que tem como principal concorrente o BYD Dolphin, parte de R$ 128.900 – R$ 4.000 a mais do que o anunciado anteriormente. Ele utiliza um motor elétrico de 95 cv e 15,3 kgfm, prometendo uma autonomia de 263 no ciclo PBEV do Inmetro.
Já o Neta X é um SUV de porte médio, mas menor que o BYD Song Plus. Ele partirá de R$ 194.900 e terá o motor elétrico de 163 cv e 21,4 kgfm em todas as versões. A autonomia varia por versão: a mais barata promete até 258 km e, nas duas mais caras, ela é de 317 km.
Neta XGuilherme Fontana/Quatro RodasHá ainda o Neta GT, um cuspe esportivo que chegará em 2025. O modelo não teve seu preço divulgado, mas terá duas versões: uma com 231 cv e outra com 394 cv.
Este atraso da Neta ainda causou um grande mal estar entre os concessionários, fazendo alguns deles ate desistirem da representação da marca chinesa. Segundo o site Auto+, alguns revendedores ficaram frustrados e encerraram as relações com a marca para realizar acordo com outras montadoras.
Neta GTGuilherme Fontana/Quatro Rodas
[Pioneer]Liguem os motores, pois tem LANÇAMENTO PIONEER NO AR
[4r]Peugeot 208 1.0 2025 melhora muito o consumo e piora bastante o desempenho
A iminência do Proconve L8, mais nova fase do programa de redução de emissões dos carros brasileiros, já mostra seus efeitos. A nova regulação entrará em vigor a partir da virada para 2025, mas os carros que mudaram nos últimos meses já foram adequados às novas normas. O Peugeot 208 Style 2025 está entre eles.
Hoje o 208 Style representa a versão mais completa equipada com o motor três cilindros 1.0 aspirado de 75 cv e 10,7 kgfm. Tem teto solar, rodas aro 16 com acabamento preto, carregador por indução e faróis full-led com ajuste de altura automático, e custa R$ 99.990 (ou R$ 90.990 em venda direta on-line).
<span class="hidden">–</span>Fernando Pires/Quatro RodasEssa versão ainda tem elementos estéticos como a barra em preto brilhante interligando as lanternas, aerofólio e os leds diurnos dianteiros, que evocam uma esportividade que, se antes era pouca, se perdeu com a atualização do motor 1.0 Firefly. Agora o Peugeot 208 1.0 está tão lento quanto o Citroën C3 1.0.
Havia uma distinção entre o desempenho dos compactos da Stellantis equipados com o motor 1.0 Firefly. O Peugeot 208 era o mais ágil equipado com esse motor, enquanto o Fiat Argo tinha um meio termo entre desempenho e consumo e o Citroën C3 1.0 era, de longe, o mais econômico graças ao câmbio com relações mais longas.
<span class="hidden">–</span>Fernando Pires/Quatro RodasO Peugeot 208 nem precisou recorrer ao câmbio do C3. Manteve as mesmas relações mais curtas, mas isso deixou de fazer a diferença no seu desempenho. É possível sentir que a nova programação da injeção faz o motor responder ao acelerador de forma muito progressiva. O giro sobe devagar, aproveitando mais o torque e sem se preocupar com o ganho de velocidade.
E não foi apenas uma percepção nossa. Nosso teste acabou revelando que houve uma revolução nos números de desempenho e consumo, mesmo que tenha mantido a potência e o torque de antes, inclusive nos mesmos regimes de rotação.
Versão Style 1.0 não tem quadro de instrumentos digitalFernando Pires/Quatro RodasNão é força de expressão, o desempenho realmente piorou bastante. Agora o 0 a 100 km/h é cumprido em 16,6 s, ou 2,3 s mais tarde que o modelo antigo. Um C3 faz o mesmo em 16,4 s. A velocidade ao fim dos 1.000 m de aceleração agora é 135,2 km/h, ante os honestos 143,8 km/h de antes.
O tempo passa ainda mais devagar nas retomadas: de 80 a 120 km/h em quinta marcha, o novo 208 precisou de 35,2 s. Antes levava 22,8 s e agora demora mais que um intervalo comercial.
Este é o único carro 1.0 do Brasil com teto solarFernando Pires/Quatro RodasÉ claro que o desempenho de um compacto 1.0 nunca é tão impressionante e também não pode ser prioridade. Quem quer desempenho pode comprar um 208 1.0 turbo de 130 cv e ser feliz. Quem busca baixo consumo de combustível, porém, estará melhor servido agora.
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Na cidade, o novo 208 1.0 aspirado fez 14,5 km/l, mais do que o antigo fazia na estrada. E na estrada o hatch registrou impressionantes 16,3 km/l, um ganho de 2,2 km para cada litro de gasolina no tanque. Se antes a autonomia do tanque de 47 litros era de 690,9 km, agora é de 766,1 km.
Motor 1.0 ficou mais manso sem perder potência ou torqueFernando Pires/Quatro RodasA questão é que, até agora, o 208 1.0 se defendia muito bem antes de chegar às velocidades de via expressa. Hoje, é só mais um em termos de desempenho. Veja a comparação com o teste do modelo 2024:
| Aceleração | Peugeot 208 Style 1.0 2024 | Peugeot 208 Style 1.0 2025 |
| 0 a 100 km/h | 14,3 s | 16,6 s |
| 0 a 1.000 m | 35,9 s – 143,8 km/h | 37,8 s – 135,2 km/h |
| Velocidade máxima* | 164 km/h | 164 km/h |
| Retomadas | ||
| 3a 40 a 80 km/h em | 8,1 s | 9,4 s |
| 4a 60 a 100 km/h em | 12,4 s | 16,8 s |
| 5a 80 a 120 km/h em | 22,8 s | 35,2 s |
| Frenagens | ||
| 60/80/120 km/h a 0 | 14/25,6/58,6 m | 14,1/25,6/61,6 |
| Consumo | ||
| Urbano | 11,2 km/l | 14,5 km/l |
| Rodoviário | 14,1 km/l | 16,3 km/l |
| Ruído interno | ||
| Neutro/RPM máx. | 40,8/71,3 dBA | 40,5/67,3 dBA |
| 80/120 km/h | 63/68,5 dBA | 63,2/67,2 dBA |
| Aferição | ||
| Velocidade real a 100 km/h | 100 km/h | 98 km/h |
| Rotação do motor a 100 km/h | 3.000 rpm | 3.000 rpm |
| Volante | 2,5 voltas | 2,5 voltas |
Isso quer dizer que todo carro está fadado a ter perda de desempenho após o Proconve L8? Não. Isso é uma escolha do fabricante, que precisa decidir onde aplicar seu investimento na adaptação do carro para cumprir essas novas normas. Pode ser uma melhoria na aerodinâmica (como a VW fez com o Nivus), um sistema que aumente a eficiência (como a Fiat fez com os Pulse e Fastback MHEV) ou uma troca de motor, como a Mercedes fez com o GLB. Todos eles também melhoraram o consumo, mas mantiveram ou melhoraram o desempenho.
O próprio Peugeot 208 2025 teve uma mudança importante: o motor 1.6 aspirado foi aposentado no Brasil devido às normas de emissões.
<span class="hidden">–</span>Fernando Pires/Quatro Rodas
<span class="hidden">–</span>Fernando Pires/Quatro Rodas
<span class="hidden">–</span>Fernando Pires/Quatro RodasTodo esse contexto até faz lembrar a “malaise era”, ou “era do mal-estar”, em português, quando quando a indústria automotiva dos Estados Unidos se viu diante de novas exigências de segurança e regras de emissões que dizimaram a potência dos motores (havia V8 com cerca de 100 cv). Os carros ficaram mais fracos e feios, porque o investimento foi concentrado na segurança dos carros. Isso começou no início dos anos 1970 e se estendeu até meados de 1980, atravessando a crise do petróleo.
<span class="hidden">–</span>Fernando Pires/Quatro RodasVivemos isso no Brasil atualmente? Só se for em uma escala muito menor. Os carros ainda são bonitos, a segurança vem melhorando e a redução de potência dos motores para o Proconve L7, há três anos, foi tímida. Por enquanto, os resultados dos ajustes para o Proconve L8 não estão implicando na redução de potência.
Agora, porém, quando você pisar no acelerador do carro e perceber aquela preguiça de uma segunda-feira de manhã vindo do motor, já saberá de quem é a culpa.
Equipamentos do Peugeot 208 Style 1.0
Não é o 1.0 mais rápido, mas o 208 Style é o carro 1.0 mais equipado em sua faixa de preço. É o único com teto solar e faróis full-led com ajuste elétrico. Ainda tem ar digital, central multimídia de 10 polegadas, lanternas de leds, rodas de liga leve de 16″, carregador de celular por indução, câmera de estacionamento 180° e direção com ajuste de altura e profundidade.
Ficha Técnica – Peugeot 208 Style 1.0 2025
Preço: R$ 99.990
Motor: flex, diant., transv., 3 cil., 8V, 75/71 cv a 6.000 rpm, 10,7 kgfm a 3.250 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica; diâmetro de giro, 10,4 m
Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) e tambor (tras.)
Pneus: 195/55 R16
Dimensões: compr., 405,5 cm; larg., 196 cm; alt., 145,3 cm; entre-eixos, 253,8 cm; alt. do solo, 15 cm; porta-malas, 265 l, peso; 1.102 kg tanque, 47 l
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[4r]Primeiro Porsche 911 híbrido entra em pré-venda no Brasil por R$ 1,2 milhão
O novo Porsche 911 Carrera GTS está chegando ao Brasil e a sua pré-venda já começou. E são tantas novidades que a própria montadora fez questão de destacar que muitas delas foram adicionadas “pela primeira vez”, pode contar.
Disponível nas carrocerias Coupé e Cabriolet, o novo Porsche 911 GTS ganha, pela primeira vez — vá contando —, um sistema híbrido para a sua versão de rua. Como é de praxe para esportivos do seu calibre, as inovações tecnológicas se inspiram nas pistas de corrida, como confirma a Porsche.
Porsche 911 GTSDivulgação/Porsche“Desenvolvemos e testamos uma grande variedade de ideias e abordagens para chegar ao sistema híbrido que se adequaria perfeitamente ao 911. O resultado é uma motorização única que se encaixa no conceito geral do 911 e melhora significativamente seu desempenho”, diz Frank Moser, Vice-presidente dos Modelos 911 e 718.
Porsche 911 GTSDivulgação/PorscheAntes de ser tratado como um híbrido leve, é importante deixar claro como o Porsche 911 usa a eletrificação a seu favor. Há dois motores elétricos, sendo que um deles está instalado entre o compressor e o rotor do turbo, sendo responsável por ativar o turbocompressor. É um turbo elétrico, basicamente, capaz de criar imediatamente a pressão de sobrealimentação, evitando o turbolag e gerando até 15 cv.
O mesmo turbo elétrico também funciona como um gerador, aproveitando o fluxo dos gases de escape para gerar energia. Essa tecnologia dispensa o segundo turbo, que existia na geração anterior.
O outro motor é aquele típico dos híbridos leves. Trata-se de um motor síncrono de ímã permanente integrado na nova transmissão de dupla embreagem de oito velocidades (PDK). Ele atua, principalmente, em marcha lenta, auxiliando o motor a combustão com até 54 cv e 15,29 kgfm. A energia que o alimenta fica armazenada em uma bateria de 400V e 1,9 kWh, recarregada nas desacelerações.
Porsche 911 GTS CabrioletDivulgação/PorscheO motor principal agora é um 3.6 boxer de seis cilindros, que sozinho entrega 485 cv e 58,1 kgfm. São 600 cm³ a mais graças ao diâmetro de cilindro aumentado para 97 mm e um curso de 81 mm. O motor tem ainda controle de comando de válvulas VarioCam e acionamento de válvulas com balancins.
Porsche 911 GTS CabrioletDivulgação/PorscheO resultado disso tudo são 541 cv e 62,2 kgfm combinados, 61 cv a mais que o seu antecessor. No caso do 911 Carrera GTS Coupé acelera de 0 a 100 km/h em 3 segundos e atinge velocidade máxima de 312 km/h. Tudo isso, com um ganho de apenas 50 kg. A marca não divulgou os números de desempenho do conversível.
Motor boxer ganhou agora é 3.6, contra 3.0 do antecessorDivulgação/PorscheMas a nova motorização não seria nada se a dinâmica do carro também não fosse completamente revisada. Pela primeira vez — já é a segunda — o eixo traseiro esterçante vem como item de série, para garantir melhor estabilidade nas curvas e um diâmetro de giro maior. A suspensão vem com o sistema de amortecimento variável (PASM) e foi rebaixada em 10 mm. Quem quiser, pode optar também pelo sistema de estabilização anti-rolagem Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC).
Turbocompressor agora tem um motor elétrico, que dispensa o uso de um segundo turboDivulgação/PorscheEm relação ao design, a Porsche diz que todas as mudanças tiveram como propósito melhorar a aerodinâmica do 911 GTS. O para-choque é totalmente novo e tem cinco abas ativas dispostas verticalmente para o resfriamento do motor, além de uma aba oculta para fechar o desvio em cada lado. As novas tomadas de ar só puderam ficar maiores graças ao novo conjunto óptico de LED Matrix que, pela primeira vez — mais uma — têm todas as funções totalmente integradas, o que permitiu a omissão das luzes de condução dianteiras, liberando mais espaço.
Pela primeira vez — o quarto elemento inédito — o subchassi ganhou difusores adaptativos na parte dianteira, que são controlados juntamente com as abas do para-choque. Eles tem dois modos de operação: quando fechados, ele melhoram a aerodinâmica. Mas quando são abertos, eles direcionam o ar para os radiadores, melhorando o arrefecimento do sistema. E o que determina isso são os sensores localizados atrás da placa.
Novo para-choque tem novas abas ativas para resfriamentoDivulgação/PorscheAvançando para a cabine, a Porsche adicionou — advinha — pela primeira vez, um quadro de instrumentos totalmente digital no 911 Carrera GTS. Com 12,6’’, a tela pode ser amplamente customizada, segundo a fabricante, tendo até sete modos de visualização, incluindo um display Classic exclusivo inspirado no design tradicional do mostrador de cinco tubos da Porsche, com um conta-giros central.
No centro do painel, há a central multimídia de 10,9’’, que teve funções de personalização dos modos de condução e operação dos sistemas de assistência ao motorista “ significativamente aprimorados”. Há mudanças também no Apple CarPlay, agora mais integrado com o veículo, podendo exibir informações no painel de instrumentos e permitindo a operação de funções diretamente no ecossistema da Apple, por exemplo, através da assistente de voz Siri.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/PorscheA cabine ainda oferece um carregador de celulares por indução em um compartimento próprio com refrigeração. E para melhorar o acesso do motorista à funções importantes do carro, a Porsche os concentrou tudo em volta no volante, isso inclui o interruptor de modo de condução, a alavanca de assistência ao motorista. Já o botão de partida, pela primeira vez — é a última — o botão de partida fica do lado esquerdo do motorista.
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Porém, essa não será a primeira vez que veremos uma nova geração ficando mais cara que a antecessora. Em 2023, o 911 Carrera GTS partia dos R$ 989.000, mas com tantas novidades, o preço inicial do Coupé é de R$ 1.127.000, enquanto o Cabriolet não sai por menos de R$ 1.174.000.
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[4r]Ford Puma Gen-E é elétrico com base do EcoSport e custa menos que híbrido
A Ford não quer ficar para trás na Europa, por isso está lançando um carro elétrico de entrada. É o Ford Puma Gen-E, crossover que será alinhado com rivais como o Renault 4 E-Tech, VW ID.3, Mini Aceman e os modelos da Stellantis, entre eles o Jeep Avenger, Fiat 600e, Peugeot E-2008, entre outros.
O Puma utiliza a mesma plataforma B do EcoSport, modelo cujo o qual ele aposentou por lá, e que também é compartilhada com outros velhos conhecidos dos brasileiros, como o Fiesta e o Ka.
Ford Puma Gen-EDivulgação/FordEm sua variante elétrica, o Ford Puma terá apenas um motor dianteiro e sempre com 166 cv e 29,57 kgfm. Já a autonomia máxima fica entre 347 e 376 km, segundo o ciclo WLTP. Embora o alcance máximo seja inferior ao da maioria dos rivais, que ultrapassam a casa dos 400 km, a Ford chama a atenção para o seu consumo médio de até 14,5 kWh/100 km, sendo o mais eficiente da categoria. É para desviar o foco da bateria, que tem apenas 43 kWh.
Ford Puma Gen-EDivulgação/FordA praticidade também é outro fator que pode pesar a favor do Puma. Quem precisar carregá-lo, poderá fazer isso sem esperar muito, já que o tempo para recuperar de 10 a 80% da bateria é de 23 minutos.
A Ford afirma, também, que o tempo de 0 a 100 km/h do Puma elétrico é de 8 s (0,6 s mais lento que a versão híbrida) e que o crossover pode chegar aos 160 km/h de velocidade máxima.
Em relação ao design, a Ford não fez questão de mudar muitas coisas na versão elétrica. De especial, o Gen-E tem uma grade fechada com contorno preto, semelhante a algumas versões do Mustang Mach-E, enquanto seu para-choque dianteiro foi levemente modificado nas extremidades. Já na traseira o destaque vai para o nome do carro escrito em letras brancas.
Ford Puma Gen-EDivulgação/FordA seu favor, ele tem ainda um bom porta-malas de 514 litros, com um compartimento que evolui da ‘Megabox’ da versão híbrida, para uma ‘Gigabox, no elétrico. Mas se isso não for o suficiente, há ainda um frunk sob o capô com 43 litros de capacidade.
Ford Puma Gen-EDivulgação/FordPor dentro também não foram feitas mudanças, seguindo, praticamente, à risca o visual dos irmãos com motores a combustão. Logo, ele mantém o quadro de instrumentos digital de 12,8’’ e a central multimídia de 12’’. Para não dizer que são idênticos, a Ford aproveitou o espaço deixado pela caixa de câmbio para adicionar um novo compartimento central elevado.
Ford Puma Gen-EDivulgação/FordO interessante é o posicionamento do Puma Gen-E dentro de sua própria família. Enquanto o modelo a combustão parte dos € 28.900 (R$ 183.838 na conversão direta) e a versão ST híbrida dos € 40.600 (R$ 258.264), o elétrico vai ficar entre os dois, custando a partir de € 36.900 (R$ 234.728). Com isso, ele está na mesma faixa de preço dos rivais. Porém, torna-se uma opção bem mais viável do que os outros elétricos da marca, como o Mustang Mach-E e o Capri EV.
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[4r]Honda convoca recall de Civic, CR-V e ZR-V por problemas na caixa de direção
A Honda acaba de anunciar um recall para quatro modelos mais recentes da marca. São eles o Civic Advanced Hybrid, Civic Type R, CR-V Advanced Hybrid e o ZR-V. As unidades envolvidas estão apresentando problemas na direção, dificultando o condutor ao girar o volante e realizar mudanças de direção.
De acordo com a marca, “essa ocorrência, em situação de manobras e/ou curvas acentuadas, pode ocasionar riscos como danos materiais, lesões graves e até fatais aos ocupantes do veículo e/ou a terceiros”.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/HondaProprietários dos modelos citados devem comparecer à uma concessionária Honda para realizar a substituição da caixa de direção de forma gratuita.
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A realização do recall estará disponível a partir do dia 09 de dezembro, mais precisamente na próxima segunda-feira.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/HondaVocê pode consultar os anos e modelos, chassis e data de produção dos veículos que precisam do recall por meio das imagens que estão acima.
A consulta também pode ser feita online por meio do seguinte link: www.honda.com.br/recall. O agendamento da troca pode ser realizado pelo site da Honda ou pela Central de Atendimento da empresa: 0800-701-3472.
Certifique-se sempre se seu carro foi chamado para um recall. Você pode consultar nos sites das marcas ou até mesmo na aba de “Tudo sobre Recall” de nosso site.
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[4r]CARDE: os carros clássicos que você precisa contemplar no museu de Campos do Jordão
Visitei muitos museus de automóveis na vida. Maiores, menores, dedicados a uma marca, donos de acervos abrangentes. O CARDE é diferente de todos, porque, além de carros, tem quadros, esculturas, artesanato. E está no Brasil.
Pensando em compartilhar minha visita com você, leitor, planejei eleger um carro por sala visitada e iniciei minha busca.
Ledo engano. Já na primeira sala, de 1889 a 1930 – o carro e os estilos de design – hesitei em eleger o meu preferido. Havia Benz, Cadillac, Hispano Suiza. Por fim destaquei o Cord L-29, que aparece no vídeo.
<span class="hidden">–</span>CARDE/DivulgaçãoJá na sala seguinte, desisti da ideia de escolher apenas um carro. Assim que entrei no espaço me deparei com modelos icônicos como Opala, Karman-Ghia, Romi-Isetta e FNM 2000 JK. Alguns marcaram minha infância. Outros, a vida adulta. Como o JK que dirigi já como jornalista especializado.
<span class="hidden">–</span>CARDE/DivulgaçãoDepois disso vieram outras preciosidades como um Isotta Franschini e um Duesemberg. Entre os mais novos, dos anos de1990, o destaque são os supersportivos, como o Jaguar XJ 220, a Ferrari F-50, o Honda NSX (que me remete imediatamente à memória de Ayrton Senna).
<span class="hidden">–</span>CARDE/DivulgaçãoÉ difícil até mesmo dizer minha sala predileta. Uma das menores e com menos carros é a Visionários da tecnologia, que presta homenagem a dois brasileiros Alberto Santos Dumont e João Augusto do Amaral Gurgel. Nela, há apenas dois carros: um X12 e um Itaipu E-400. Mas é uma das mais significativas do acervo.
Estrelas do museu, como Diablo, F50 e XJ220, ficam no salão principalCARDE/DivulgaçãoA que eu me demorei mais apreciando os carros (todos meus velhos conhecidos) foi a que reúne lendas internacionais dos anos de 1950 e 1960, entre eles os ingleses Jaguar E-Type e Aston Martin DB-5, os alemães Porsche 356 e Mercedes-Benz 300 SL e o americano Chevrolet Corvette. O E-Type é tido como o carro mais bonito de todos os tempos. Mas esse título pode ser tranquilamente atribuído a todos os demais modelos expostos a seu lado no CARDE.
<span class="hidden">–</span>CARDE/Divulgação
<span class="hidden">–</span>CARDE/DivulgaçãoFaz apenas alguns dias que estive no CARDE e não vejo a hora de voltar. Até porque seu acervo é bem maior do que o exposto neste momento. Há muito mais carros no acervo técnico, que será exposto a medida do tempo e da programação do museu.
Honda NSX, Mitsubishi 3000GT, Dodge Viper, dos anos 1990CARDE/DivulgaçãoO CARDE fica na Rua Benedito Olímpio Miranda, no 280, bairro Alto da Boa Vista, em Campos do Jordão (SP). Funciona de quinta a segunda-feira (fecha terças e quartas) e tem ingressos a R$ 120 (preço promocional de inauguração).
[4r]Carro da 99, BYD D1 está fora de linha e deixa de ser vendido no Brasil
O BYD D1 foi o terceiro modelo da montadora chinesa lançado no Brasil, em 2022. O monovolume elétrico foi desenvolvido em parceria com a empresa de mobilidade DiDi Chuxing, dona da 99, com o objetivo de ser o carro ideal para motoristas de aplicativo dentro e fora da China. Mas sua viagem chegou ao fim.
O modelo teve3 23 unidades emplacadas ao longo de 2023, sendo 300 advindos de uma parceria entre a BYD e a empresa de transporte por aplicativo 99. Mas esse ritmo não se manteve em 2024, quando apenas 8 unidades foram emplacadas e todas no mês de abril.
E isso tem um bom motivo: de acordo com a BYD, o D1 teve a sua produção na China encerrada. O monovolume está oficialmente fora de linha.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/BYDEste é o primeiro carro tirado de linha pela BYD no Brasil. Os outros dois modelos lançados antes do D1 seguem disponíveis. O SUV e o sedã de luxo Tan e Han, respectivamente, ainda aparecem no site da marca para compra, mesmo emplacando muito pouco durante o ano todo.
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Como é o BYD D1?
Se você utiliza muito os transportes por aplicativo na cidade de São Paulo, provavelmente você já teve a oportunidade de, ao menos, avistar um BYD D1.
O modelo é perfeito para os motoristas por aplicativo: além do amplo espaço traseiro, sua porta lateral direita é corrediça e tem abertura elétrica, ou seja, pode ser aberta pelo próprio motorista. Ainda tem portas USB dedicadas aos passageiros em posição que evita que o cabo seja esquecido.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/BYDCom seus 136 cv, 18,3 kgfm de torque e uma bateria de 53 kWh de capacidade, ele pode rodar até 258 km no ciclo PBEV do Inmetro após uma carga completa.
Apesar de ser um ótimo carro para os motoristas de aplicativo, seu preço, quando estava disponível, era um pouco salgado. O elétrico podia ser adquirido por R$ 269.990.
[4r]Renault Kwid 2025 passa dos R$ 80.000 com novo aumento de preços
Em seus sete anos no mercado brasileiro, o Renault Kwid mais que dobrou de preço em comparação ao valor cobrado no lançamento, quando partia de R$ 34.990. Com mais um aumento, o subcompacto já passou dos R$ 80.000 e alcança os R$ 82.090 na versão topo de linha Outsider 2025.
Com o reajuste, o carro de entrada da Renault está mostrando que, em breve, não será possível comprar um automóvel 0 km por menos de R$ 80.000. A versão de entrada Zen agora é comercializada por R$ 76.090, após receber um aumento de R$ 1.500. Continua bem básico, trazendo rádio com Bluetooth, ar-condicionado, quatro airbags, iluminação diurna em led, monitoramento de pressão dos pneus e start-stop.
Renault Kwid Intense. Foto: Rodolfo BUHRER/ La Imagem / Renault Rodolfo BuhrerLa ImagemRenault
Renault Kwid Intense. Foto: Rodolfo BUHRER/ La Imagem / Renault Rodolfo BuhrerLa ImagemRenault
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Renault Kwid Outsider. Foto: Rodolfo BUHRER/ La Imagem / Renault Rodolfo BuhrerLa ImagemRenault
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Renault Kwid Intense. Foto: Rodolfo BUHRER/ La Imagem / Renault Rodolfo BuhrerLa ImagemRenault
Renault Kwid Outsider. Foto: Rodolfo BUHRER/ La Imagem / Renault Rodolfo BuhrerLa ImagemRenaultLogo acima está a versão Intense, que agora custa R$ 79.090, praticamente encostada na barreira dos R$ 80.000. Teve o mesmo aumento de R$ 1.500 e tem como diferencial a adoção da central multimídia Media Evolution com Android Auto e Apple CarPlay por fio, câmera de ré e os retrovisores com ajuste elétrico. Se adicionar o pacote Biton, com roda de liga leve de 14” e o teto na cor preta, o preço sobe para R$ 81.990.
No topo da linha, o Kwid Outsider 2025 sai por R$ 82.090, repetindo o aumento de R$ 1.500. Tem somente um visual aventureiro e com adesivos com o nome da versão, sem ganhar novos equipamentos.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/RenaultIndependente da versão escolhida, o motor será o 1.0 SCe de três cilindros, que gera 71 cv a 5.500 rpm e 10 kgfm a 4.250 rpm. A transmissão é sempre a manual de cinco marchas.
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O Kwid já mostra sua idade e a Renault ainda não dá sinais de que irá renová-lo de alguma forma. Seu futuro ainda é incerto dentro do plano da fabricante de focar em modelos com maior valor agregado, como o Kardian. Esta indecisão existe até mesmo na Índia, seu país de origem, onde a marca disse que continuará vendendo o carro até que não atenda mais a legislação – perdeu recentemente a versão com motor 0.8 por não cumprir as normas de emissões.
Renault Kwid ZenDivulgação/RenaultEnquanto o Kwid a combustão segue sem definição, a Renault já testa uma versão atualizada do elétrico Kwid E-Tech. Será inspirado no seu primeiro europeu, o Dacia Spring. A Nissan deve aproveitá-lo para também ter um carro elétrico de entrada no Brasil, confirmado pela marca em dezembro de 2023.
[4r]Chevrolet Equinox 2025 estreia com preço de Compass Overland: R$ 267.000
A Chevrolet divulgou o preço da nova geração do Equinox no Brasil. Seja na versão aventureira Activ ou na esportivada RS, o SUV médio custa R$ 267.000. Esse preço representa um aumento de R$ 40.000 na comparação com o modelo anterior e coloca o Chevrolet Equinox 2025 alinhado com o Jeep Compass Overland com motor 2.0 Hurricane, que custa R$ 266.990.
O novo Equinox evoluiu da plataforma D2XX, do Cruze, para a nova VSS-S e está 5,1 cm mais largo, chegando aos 1,90 m. Todas as suas outras medidas foram mantidas, são elas: 4,65 metros de comprimento, 1,66 m de altura e 2,73 m de entre-eixos. Já o porta-malas tem 469 litros. O Equinox é maior que um Jeep Compass, que tem 4,40 m de comprimento e 2,64 m de entre-eixos.
A traseira, porém, é praticamente idêntica nas duas versõesDivulgação/ChevroletVisualmente, as diferenças entre as versões ficam nos detalhes. Mais aventureiro, o Equinox Active 2025 tem pneus de perfil mais alto, detalhes cromados, moldura escurecida na grade. O nome da versão remete à versão aventureira da Spin, lançada em 2014, e que dois anos depois foi estendida ao Onix. Mas o Equinox Activ é o primeiro com tração 4×4 a adotar esse nome.
Activ tem o visual mais aventureiro e detalhes em preto na gradeDivulgação/ChevroletJá na esportivada RS, a grade tem detalhes na cor da carroceria, o teto é escurecido e as rodas têm 20’’. Cada uma também tem seu próprio para-choque dianteiro. Enquanto na traseira, não há muitas diferenças.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/ChevroletA disputa entre os dois SUVs é um pouco ingrata na mecânica. O Equinox 2025 ainda usa o 1.5 turbo com injeção direta, mas que foi ajustado e ganhou 5 cv: agora chega aos 177 cv e o torque passou de 27,8 kgfm para 28 kgfm. O que mudou mesmo foi o câmbio: sai o antigo automático de seis marchas e chega um de oito com trocas sequenciais no volante.
Jeep Compass OverlandDivulgação/JeepUm Jeep Compass Overland usa o motor 2.0 turbo, também a gasolina, com 272 cv e 40,8 kgfm combinado ao câmbio automático de nove marchas. Seu sistema de tração também é diferente, pois a tração integral é permanente. No Chevrolet, a tração integral precisa ser ativada pelo motorista, não há um sistema interpretando as condições de tração para ativá-la.
Jeep Compass OverlandDivulgação/JeepDe acordo com a Chevrolet, as mudanças mecânicas fizeram a aceleração do Equinox melhorarem 7%, cumprindo o 0 a 100 km/h em 9,3 s. Mas o Compass faz o mesmo em 6,3 s.
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O Equinox 2025 tem alguns equipamentos que merecem destaque, como as rodas aro 20 (só na versão RS), a central multimídia de 11,3″ com 5G (a de 10,1″ do Compass tem 4G). Seu quadro de instrumentos tem 11,3″ contra 10,25″ do Jeep.
Painel do Compass OverlandDivulgação/JeepUma coisa importante a ser considerada: no Compass Overland, o teto solar panorâmico é um opcional de R$ 10.000 e no Chevrolet Equinox é equipamento de série. Qual você escolheria?
[4r]Novo SUV médio da Renault será rival de Compass e Corolla Cross, não um cupê
A Renault está mudando seus rumos no Brasil. Se antes a empresa focava em carros mais simples e de volume como Sandero e Logan, agora está focada em veículos mais caros e refinados. E dentro dessa nova estratégia está o lançamento de um novo SUV médio, maior que o Duster, para competir com o Jeep Compass e o Toyota Corolla Cross.
Já sabemos, em primeira mão, características técnicas e de distribuição das suas versões e sobre alguns equipamentos que estarão disponíveis, sobre os quais falaremos adiante. Mas há uma revelação importante nos flagras mais recentes.
Os protótipos do SUV tratado pelo codinome R1312 já podem ser vistos circulando por rodovias brasileiras com carroceria definitiva e, claro, sob muita camuflagem. O disfarce não entrega muito do visual, mas de uma coisa podemos ter certeza: não é um SUV cupê.
A carroceria é de um SUV médio tradicional, contradizendo informações anteriores vindas da própria fabricante. Se a Renault desistiu da ideia, ainda não podemos dizer, mas de fato, não será nesse projeto. Outra contradição fabricante é sobre o fato de o carro não ter qualquer relação com o Dacia Bigster: o formato da carroceria dos carros em teste são praticamente as mesmas.
Voltando para o Renault R1312, pelas fotos tiradas por Edson Hanson e divulgadas pelo perfil do Instagram Placa Verde, insinuam, afinal, as diferenças entre o carro nacional e o romeno.
Renault R1312Edson Hanson/Placa Verde/Reprodução
Dacia BigsterDivulgação/DaciaMesmo em baixa resolução, é possível ver que a dianteira tem grade que segue o mesmo estilo da usada pelo Kardian, cuja barra na parte superior da grade se prolonga com o formato dos faróis. Também é possível ver a assinatura de leds e a tomada de ar inferior em forma de trapézio, elementos que comprovam que a frente tem design próprio. É uma nova abordagem sobre o desenho do Bigster.
As fotos da traseira são mais nítidas e revelam sua forma quadrada e com alguns vincos. É importante notar as maçanetas das portas traseiras na coluna herdadas do Dacia Bigster, ao mesmo tempo que a traseira será muito diferente.
Renault R1312Edson Hanson/Placa Verde/Reprodução
Dacia BigsterDivulgação/DaciaAparentemente, as lanternas traseiras exclusivas serão integradas por uma barra, o que obrigou a criarem uma nova estamparia para a tampa do porta-malas. O vidro é o mesmo, mas a placa foi deslocada para baixo e o para-choque tem elementos que formam um desenho hexagonal para evocar alguma robustez.
Luzes traseiras se assemelham ao do Renault SymbiozDivulgação/RenaultA estratégia da Renault será, claramente, utilizar o design concebido no Brasil para distanciar ao máximo a imagem do Dacia Bigster do seu novo SUV médio nacional, exatamente como fez ao transformar o Dacia Sandero o em Renault Kardian, sua versão melhorada.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/RenaultMesmo com a camuflagem é possível ver que a Renault utiliza outras referências visuais, como a da picape Niagara, que será fabricada na Argentina em 2026, e do SUV Symbioz.
O que esperar do novo SUV médio da Renault
<span class="hidden">–</span>Divulgação/DaciaO novo SUV médio da Renault, R1312, foi desenvolvido na mesma plataforma RGMP, que é modular e estreou no Kardian. Como a proposta da montadora é agregar valor, este novo carro terá equipamentos fundamentais em seu segmento.
Sua gama terá três versões, que serão caracterizadas pelas rodas de 18 a 19 polegadas. O mais completo terá teto solar panorâmico, mas piloto automático adaptativo e todas as assistências ADAS para o motorista tendem a ser de série, assim como o quadro de instrumentos digital com mais de 10 polegadas.
Painel do Dacia BigsterDivulgação/DaciaO interior, aliás, terá uma nova abordagem usando a mesma estrutura do painel do Bigster. Por isso, também, a saída de ar-condicionado traseira está garantida.
O SUV médio será lançado com um tom de azul, mas ainda terá opções de cores preta, branca, cinza e vinho.
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Quanto à mecânica, o motor 1.3 TCe, turbo com injeção direta flex e que já está sendo nacionalizado, está confirmado para o novo SUV em todas as versões no lançamento. Hoje, este motor gera 170 cv e 27,5 kgfm no Duster e na Oroch, mas combinado com um câmbio automático CVT que tende a ser substituído por um câmbio de dupla embreagem.
Renault R1312Edson Hanson/Placa Verde/ReproduçãoO câmbio de dupla embreagem facilitará a primeira fase da eletrificação deste novo SUV médio, quando receberá um sistema elétrico de 48 Volts.
Na segunda fase, o SUV médio da Renault será um híbrido plug-in (PHEV) 4×4, graças a um motor elétrico independente que será instalado na traseira, aproveitando sua suspensão multilink.
Picape Niagara também pode servir de inspiraçãoDivulgação/RenaultNa Europa, o Dacia Bigster já tem uma versão híbrida, mas plena (HEV), com motor 1.8 aspirado de 107 cv e outros dois motores elétricos, que juntos entregam 155 cv.
O conjunto eletrificado e 4X4 será aproveitado pela picape Renault Niagara, que será fabricada na Argentina a partir do final de 2026. O SUV e a picape compartilharão boa parte da estrutura, bem como o painel e as portas.
[4r]Jaguar Type 00 é o carro que representa a revolução elétrica da marca
A Jaguar falou que ia fazer e realmente fez. Após chocar com o rebranding de sua marca, agora revela o Jaguar Type 00, o carro-conceito que representa essa sua nova fase que não faz questão de relembrar seu passado.
Essa ruptura com a tradição faz parte da guinada da Jaguar para tornar-se uma marca que só venderá carros elétricos a partir de agora. Essa nova fase, diga-se, já começou sem o apoio dos fãs da empresa. E toda a expectativa sobre como serão os novos carros da Jaguar recai agora sobre o Type 00.
<span class="hidden">–</span>Coche Spias/ReproduçãoBem que prometeram que a intenção era não copiar nada. Nenhum outro fabricante de automóveis ensaiou fazer algo parecido com o Jaguar Type 00, um Gran Turismo elétrico que estreou durante a Miami Art Week, em Miami (EUA).
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O modelo tem visual um tanto quanto alternativo, com uma carroceria baixa e longa, saias alongadas, grandes rodas e caimento cupê. Este conceito será a base da linguagem de design dos três primeiros veículos elétricos da nova era da Jaguar. O primeiro deles será lançado em 2026, já que a Jaguar não venderá carros novos em 2025.
<span class="hidden">–</span>Coche Spias/ReproduçãoComo grande objetivo desta nova Jaguar, o novo conceito não tem nada relacionado aos últimos carros da marca, levando à risca a frase “uma cópia do nada” divulgada no rebranding da montadora. O visual é minimalista e, ao mesmo tempo, impactante. Seu capô pronunciado lembra vagamente antigos modelos da Jaguar dos tempos dos motores V12.
A frente é composta por uma falsa grade filetada (e isso é repetido na traseira) e está exposta com o novo logo da Jaguar. O conjunto óptico é em led, se posicionando ao lado da grade. Outro detalhe atípico do modelo está na coluna “A”, que é, praticamente, inexistente, sendo feita totalmente em vidro – quase como um capacete.
Reparando bem, os vincos laterais e os volumes definidos remetem aos atuais carros da Range Rover. As rodas tem aro 23 e arcos de roda são bem demarcados. Isso se junta a uma carroceria sem vincos e até mesmo sem retrovisores. Pode ficar tranquilo: o carro de produção ao menos terá quatro portas.
A traseira segue o padrão visual do restante do carro: tão limpo que nem sequer tem vidro traseiro ou lanternas. O que existe é outra grade filetada que o faz parecer a parte traseira de um ar-condicionado, escondendo dois filetes que representam as lanternas.
<span class="hidden">–</span>Coche Spias/ReproduçãoPor dentro, o modelo não traz muitos detalhes e propositalmente dá destaque ao volante com cockpit simples. As telas são exibidas eletricamente quando necessário. O acabamento é dominado por pedras e tecidos, dispensando a madeira e o couro que por décadas estiveram presentes nos Jaguar. Todos esses detalhes estéticos podem estar presentes no próximo GT elétrico da Jaguar.
<span class="hidden">–</span>Divulgação/JaguarMecanicamente, o carro de produção terá mais de 575 cv de potência e quase 770 km de autonomia, sendo concebido sobre a nova plataforma de carros elétricos da Jaguar, chamada de JEA. Sua bateria aceitará recarga com potência suficiente para recuperar 321 km em apenas 15 minutos.
Este GT terá como principal rival o Porsche Taycan e seu preço passará facilmente os £ 100.000 (R$ 770.000). O primeiro modelo da nova Jaguar chegará em 2026. Mais informações serão divulgadas ao longo de 2025 pela montadora britânica.