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Carros importados aquecem a concorrência por mercado nacional.

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Pessoal essa matério encontrei num site sobre mercado automobilistico "O mundo em Movimento." e achei bastante interessante, vale a pena dar uma conferida.

FIESTA_2012.jpg

 

A Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, apresentou dia (29) o seu Estudo de Competitividade no Setor Automobilístico, para mostrar ao governo o que considera uma “injusta concorrência” da indústria instalada no Brasil em relação aos importadores.

Cledorvino Belini, presidente da entidade, responsabiliza os custos dos insumos pelo alto preço do carro feito no Brasil. Disse que o aço custa 50% mais caro no Brasil em relação a outros países e que a energia no País é uma das mais caras do mundo.

Os fabricantes consideram que o custo dos insumos encarece e prejudica a competitividade da indústria nacional. “O aço comprado no Brasil é 40% mais caro do que o importado da China, que usa minério de ferro brasileiro para a produção”, disse Belini. Ele apontou também os custos com a logística como um problema da indústria nacional e criticou a oneração do capital: “É preciso que o governo desonere o capital nos três setores: cadeia produtiva, na infraestrutura e na exportação de tributos”.

Mas para os importadores, o que os fabricantes querem é se defender de uma queda na participação das vendas internas, o que vem acontecendo desde a abertura do mercado, há duas décadas.

“As montadoras tradicionais tentam evitar a perda de participação tanto para as novas montadoras quanto para as importadoras”, disse José Luiz Gandini, presidente da Kia e da Abeiva, a associação dos importadores de veículos. “Mas o dólar é o mesmo pra todo mundo. As montadoras também compram componentes lá fora.”

Gandini disse que os carros importados já são penalizados; que as fábricas instaladas aqui estão protegidas por uma alíquota de 35% aplicada no preço do carro estrangeiro, por isso não se trata de uma concorrência desleal: “ao contrário, as grandes montadoras não querem é abrir mão da margem de lucro”.

Na verdade, o setor tem (muita) gordura pra queimar, tanto às fábricas instaladas aqui quanto os importadores. O preço de alguns carros baixou até 20% ou 30% depois da crise econômica, por causa da grande concorrência.

O Azera, da Hyundai, chegou a ser vendido por R$ 110 mil. Hoje custa R$ 70 mil. Claro que a importadora não está tendo prejuízo vendendo o carro por R$ 70 mil. Então, tinha um lucro adicional de R$ 40 mil, certo? Se você considerar que o carro paga mais 35% de alíquota de importação, além de todos os impostos pagos pelos carros feitos no Brasil, dá pra imaginar o lucro das montadoras.

 

mazda2-1309553177373_560x400.jpg

Um exemplo recente revela que o preço pode ser remanejado de acordo com as condições do mercado: uma importadora fez um pedido à matriz de um novo lançamento, mas foi apenas parcialmente atendida, recebeu a metade do volume solicitado. Então, “reposicionou” o carro para um patamar de preço superior, passando de R$ 75 mil para R$ 85 mil.

A GM chegou a vender um lote do Classic com desconto de 35% para uma locadora paulista, segundo um ex-executivo da locadora em questão.

Entre os carros fabricados aqui, Fiesta, C3, Línea receberam mais equipamentos e baixaram os preços, depois da chegada dos chineses, que vieram completos e mais baratos que os concorrentes.

Um consultor explicou como é feita a formação do preço: ao lançar o carro, o fabricante verifica a concorrência. Caso não tenha referência no mercado, posiciona o preço num patamar superior. Se colar, colou. Caso contrário passa a dar bônus para a concessionária até reposicionar o produto num preço que o consumidor está disposto a pagar.

A propósito, a estratégia vale para qualquer produto, de qualquer setor.

Mini no tamanho, big no preço

Míni Cooper, Cinquecento e Smart, são conceitos diferentes de um carro comum: embora menores do que os carros da categoria dos pequenos, eles proporcionam mais conforto, sem contar o cuidado e o requinte com que são construídos. São carros chiques, equipados, destinados a um público que quer se exibir, que quer estar na moda, que paga R$ 50 ou R$ 60 mil por um carro menor do que o Celta, que custa R$ 30 mil.

O Smart (R$ 50 mil) tem quatro airbags, ar-condicionado digital, freios ABS com EBD, controle de tração e controle de estabilidade. O Cinquencento (R$ 60 mil) vem com sete airbags, banco de couro, ar-condicionado digital, teto solar, controle de tração. E quem comprar o minúsculo Míni Cooper vai pagar a pequena fortuna de R$ 105 mil.

Mesmo com todos esses equipamentos, os preços desses carros são muito altos, incomparáveis com os preços dos mesmos carros em seus países de origem. (A Fiat vai lançar no mês que vem o Cinquecento feito nom México, o que deve baratear o preço final.)

Os chineses estão mudando esse quadro. O QQ, da Chery, vem a preço de popular mesmo recheado de equipamentos, alguns deles inexistentes mesmo em carros de categoria superior, como airbag duplo e ABS, além de CD Player, sensor de estacionamento. O carro custa R$ 22.990,00, isso porque o importador sofreu pressão das concessionárias para não baixar o preço ainda mais.

“A idéia original – disse o presidente da Chery no Brasil, Luiz Curi – era vender o QQ por R$ 19,9 mil”. Segundo Curi, o preço do QQ poderá chegar a menos de R$ 20 mil na versão 1.0 flex, que chega no ano que vem. Hoje o carro tem motor 1.1 litro e por isso recolhe o dobro do IPI do 1000cc, ou 13%, isso além dos 35% de Imposto de Importação.

Por isso não dá para acreditar que as montadoras têm “um lucro de R$ 500,00 no carro de 1000cc”, como costumam alardear alguns fabricantes.

ix35-desenho.jpg

Tem é muita gordura pra queimar

As fábricas reduzem os custos com o aumento da produção, espremem os fornecedores, que reclamam das margens limitadas, o governo reduz impostos, como fez durante a crise, as vendas explodem e o Brasil se torna o quarto maior mercado consumidor e o sexto maior produtor. E o Lucro Brasil permanece inalterado, obrigando o consumidor a comprar o carro mais caro do mundo.

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kralho!

 

QQ a R$19,9 mil pqp! acho que até eu compro, se não gostar, vendo e compro uma bicicleta! uhehuehuehuehuhe

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Os fabricantes consideram que o custo dos insumos encarece e prejudica a competitividade da indústria nacional. “O aço comprado no Brasil é 40% mais caro do que o importado da China, que usa minério de ferro brasileiro para a produção”, disse Belini. Ele apontou também os custos com a logística como um problema da indústria nacional e criticou a oneração do capital: “É preciso que o governo desonere o capital nos três setores: cadeia produtiva, na infraestrutura e na exportação de tributos”.

 

Interessante... Se o problema é o custo do Aço, pq não importam da China e economizam 40%? Sim, eles já devem importar... que coisa, não?

 

Além disto, se trabalhar em território nacional fosse TÃO penoso assim, pq o Brasil foi escolhido por várias montadoras como parque industrial, pra atender a toda a américa?

 

Sim, o custo aqui é alto, mas tem muito choro aí pra quantidade de drama. Pq eles não assumem logo?

 

Gandini disse que os carros importados já são penalizados; que as fábricas instaladas aqui estão protegidas por uma alíquota de 35% aplicada no preço do carro estrangeiro, por isso não se trata de uma concorrência desleal: “ao contrário, as grandes montadoras não querem é abrir mão da margem de lucro”.

Na verdade, o setor tem (muita) gordura pra queimar, tanto às fábricas instaladas aqui quanto os importadores. O preço de alguns carros baixou até 20% ou 30% depois da crise econômica, por causa da grande concorrência.

O Azera, da Hyundai, chegou a ser vendido por R$ 110 mil. Hoje custa R$ 70 mil. Claro que a importadora não está tendo prejuízo vendendo o carro por R$ 70 mil. Então, tinha um lucro adicional de R$ 40 mil, certo? Se você considerar que o carro paga mais 35% de alíquota de importação, além de todos os impostos pagos pelos carros feitos no Brasil, dá pra imaginar o lucro das montadoras.

 

Eu sou a favor de que as fábricas tenham seu lucro, posicionem seu produto como quiserem, afinal trabalho com marketing, seria muita cretinisse dizer que fabricante tem que ter lucro mínimo.

 

A questão é que as montadoras estão no paraíso aqui: Tem otário pra pagar 10k a mais por estribo e pneu na tampa do porta-malas, financiando em 72x, tem mercado com situação favorável a altos preços, e tem o governo que cobra caro, e não reclama de levar 100% da culpa, pros fabricantes poderem ESCONDER sua ENORME parcela de culpa nos preços.

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Além disto, se trabalhar em território nacional fosse TÃO penoso assim, pq o Brasil foi escolhido por várias montadoras como parque industrial, pra atender a toda a américa?

 

Sim, o custo aqui é alto, mas tem muito choro aí pra quantidade de drama. Pq eles não assumem logo?

 

:legal:

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kralho!

 

QQ a R$19,9 mil pqp! acho que até eu compro, se não gostar, vendo e compro uma bicicleta! uhehuehuehuehuhe

Aqui para casa mesmo, como segundo carro, só para ir no serviço, seria legal. Venderíamos o Fiesta que é 2002 e compraríamos algo que sirva para a proposta - locomover.

O problema é que, enquanto carro for sinônimo de status, o povo não dá muita bola para essas caixinhas de fósforo chinesas não, ahauhaha. Isso sem levar em considerações outros fatores (manutenção, durabilidade, qualidade, dirigibilidade, etc.).

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Se houvesse uma mínima garantia de que esses 19 mil não se transformassem num prejuízo estrondoso, eu tb teria só pra "bater", e deixar meu carro quietinho.

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É muita malandragem mesmo... Já não basta o City mexicano, a redução no preço do Azera, o 500 que vindo de fora vai cair de 60 para 43... Se esses três podem reduzir, é visível que poderiam reduzir, ao menos um pouco, o preço de todos.

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Interessante essa matéria, muito do informado bate com o mal fadadao "lucro brasil", matéria tbm muito interessante e já postada por aqui.

 

Muito bom tópico !

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Se houvesse uma mínima garantia de que esses 19 mil não se transformassem num prejuízo estrondoso, eu tb teria só pra "bater", e deixar meu carro quietinho.

Esse ainda é um problema. . .

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a industria automotiva "nacional" adora chorar e procurar desculpas para suas margens de lucro estrondosas...

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Aqui para casa mesmo, como segundo carro, só para ir no serviço, seria legal. Venderíamos o Fiesta que é 2002 e compraríamos algo que sirva para a proposta - locomover.

O problema é que, enquanto carro for sinônimo de status, o povo não dá muita bola para essas caixinhas de fósforo chinesas não, ahauhaha. Isso sem levar em considerações outros fatores (manutenção, durabilidade, qualidade, dirigibilidade, etc.).

Mas carro é sinônimo de status no mundo inteiro, Danilão! A diferença é que enquanto aqui, o status está em Corolla de 85mil com 4airbags e ABS, lá fora é Porsche, Mercedes Classe E, BMW Série 6...

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Mas carro é sinônimo de status no mundo inteiro, Danilão! A diferença é que enquanto aqui, o status está em Corolla de 85mil com 4airbags e ABS, lá fora é Porsche, Mercedes Classe E, BMW Série 6...

 

Bmw Serie 6? existe? rs rs rs eu nunca vi um aqui! hehehehe

 

Ps.: sei que existe sim huauhahuauhauh :vts + é igual a prostituta virgem, um dia já existiu + vc nunca viu! hueuhehuehue

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Bmw Serie 6? existe? rs rs rs eu nunca vi um aqui! hehehehe

 

Ps.: sei que existe sim huauhahuauhauh :vts + é igual a prostituta virgem, um dia já existiu + vc nunca viu! hueuhehuehue

Hhuashuashuashuas Pior que eu nunca vi também Rapha (tá, mal mal vejo 320i Joy por aqui ashusahuashu), mas é uma das mais lindas dessa geração pós-Bangle! No início não curti muito, mas hoje acho linda demais, é meu papel de parede direto!

 

bmw-6-series-2012-1.jpg

BMW6Coupe_2012_5_620_413.jpg

2012_BMW_6-Series_Coupe_F12_01.jpg

 

Parece uma flecha, capôzão enorme! Linda!

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A m6 eu acho linda!

 

Já vi ao vivo 2 vezes, ambas pretas (não sei se a mesma, uma foi em santos e outra em sampa)

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