De acordo com o nosso consultor mecânico William Artigiani, proprietário da oficina Car13 de Itapira (SP), mesmo que a tecnologia tenha avançado e os componentes tenham melhor qualidade, ainda é preciso amaciar o motor. É um procedimento obrigatório e descrito no manual, que garantirá a longevidade do seu carro.

“Mecanicamente, estamos falando de um conjunto zero, que ainda não sofreu altas dilatações, o anel raspador não passou no cilindro, ainda tem as ranhuras do brunimento. Então, é de extrema importância que o motorista dirija moderadamente pelo menos nos primeiros 1.000 km.”

Nesse período indicado por William, evite acelerar muito o carro, percorrer grandes distâncias de uma vez só ou mesmo manter velocidades mais altas por um longo tempo. Fazer isso, garante que o seu carro não tenha problemas precoces, como a queima de óleo, por exemplo. “Uma pessoa que pega um carro zero e já sai ‘pisando’ não chega a 5.000 km”, alerta o nosso consultor.

Isso não vale apenas para carros com motor a combustão, mas também para carros elétricos. A BYD recomenda, no manual, que seus carros elétricos rodem os primeiros 2.000 km apenas em modo “Eco” e que sejam acelerados com moderação, de forma a amaciar o conjunto.

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Copiar sem pudores o Bugatti Chiron parece não ter sido o suficiente para a Dreame, empresa chinesa de aspiradores de pó que quer entrar para o mundo das fabricantes de carros de luxo. Desta vez, a marca apresentou seu prometido SUV concorrente do Rolls-Royce Cullinan. A estratégia para isso? Mais uma cópia (quase) fiel de seu pretendido oponente.

Nada ainda é real, já que todos os carros apresentados pela marca até agora são claramente feitos em computadores. Mesmo assim, a Dreame já anuncia que fabricará seu SUV (ainda sem nome definido), bem como o sedã elétrico “inspirado” no Chiron, na Alemanha, a partir de 2027.

<span class="hidden">–</span>Dreame/Divulgação

O clone do Cullinan repete a opulente grade frontal cromada com aletas verticais, além dos faróis full led horizontais e retangulares. As aberturas inferiores são discretas e focam em linhas horizontais. Só não conte com o clássico “Spirit of Ecstasy”, estatueta que surge na ponta do capô. De lado, as portas são do tipo suicida e, as rodas, cromadas.

Não há imagens claras da traseira, mas um teaser divulgado anteriormente mostrava mais inspirações, como pequenas lanternas verticais e uma tampa com linhas predominantemente horizontais. A tampa, por sua vez, é dividida em dois níveis, como no… Cullinan.

<span class="hidden">–</span>Dreame/Divulgação

Ao entrar no carro, uma diferença fica evidente: a Dreame excluiu a coluna B do veículo. Assim, há um grande vão quando as portas dianteiras e traseiras estão abertas. O interior é luxuoso, com poltronas traseiras reclináveis a até 145° e divididas por um console que abrira diversas comodidades.

Conte com itens como regulagens elétricas, de lombar, massagem, resfriamento e aquecimento nos bancos. Ainda atrás, há 1,2 metro de espaço para as pernas, graças aos 3,2 metros de entre-eixos.

<span class="hidden">–</span>Dreame/Divulgação

São poucas as informações técnicas divulgadas até o momento, mas a Dream aponta que o SUV terá uma bateria de 100 kWh para alimentar os quatro motores elétricos. Um extensor de autonomia a combustão seria opcional. A marca também revela que as rodas traseiras têm esterço de até 24°, e a suspensão é adaptativo com ajustes em tempo real por câmeras e radares que detectam as condições do terreno à frente.

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Muitos motoristas se perguntam: por que a gasolina, o etanol e o diesel vendidos nos postos brasileiros não são puros? A resposta está ligada ao custo, mas também a fatores técnicos que influenciam o desempenho dos motores.

Pela legislação brasileira em vigor desde 1° de agosto de 2025, a gasolina comum (E30) pode ter até 30% de etanol anidro. Já o etanol combustível (E100), vendido separadamente nas bombas dos postos, contém uma pequena quantidade de água. Já a proporção de biodiesel no diesel vendido no Brasil passou a ser de 15%.

A função do etanol na gasolina

O etanol anidro é adicionado à gasolina por dois motivos. O primeiro é reduzir o custo final na bomba, já que sua produção a partir da cana-de-açúcar é competitiva. O segundo é aumentar a octanagem, medida que indica a resistência do combustível à detonação precoce.

Frasco com etanol no Laboratório de Análise do CTCQuatro Rodas/Quatro Rodas

No passado, essa função era cumprida pelo chumbo tetraetila, um aditivo tóxico hoje proibido. O etanol substituiu o composto e atua como antidetonante de menor impacto ambiental, permitindo que o motor opere de forma mais eficiente. O álcool é usado com esta função em diversos países, mas é no Brasil onde a proporção do combustível vegetal é maior.

Esse etanol adicionado à gasolina é anidro, com menos de 0,3% de água. Esse baixo teor é essencial para evitar a separação de fases no tanque, o que poderia danificar o sistema de injeção e o motor.

A presença de água no etanol combustível

Já o etanol vendido separadamente é o hidratado. Ele resulta do processo de destilação da cana, que mantém cerca de 5% de água em sua composição. Para transformá-lo em anidro, seria necessário um refino adicional de desidratação, o que elevaria o custo.

O teste de mistura de álcool na gasolina pode ser exigido por qualquer cliente, em qualquer postoANP/Divulgação

Embora o etanol anidro tivesse rendimento energético um pouco superior, as usinas de álcool dizem que sua venda direta não é viável economicamente. Por isso, os motores flex brasileiros são calibrados para funcionar com o etanol hidratado encontrado nos postos.

Por outro lado, a indústria automotiva defende, há muito, que a venda de etanol anidro não só aumentaria o rendimento dos carros e poderia melhorar o consumo do álcool, como também evitaria possíveis defeitos. A proporção de água adicionada por vezes é relacionada a defeitos nos bicos injetores e bombas, principalmente as bombas de alta pressão usadas em carros de injeção direta.

Ainda mais grave é a mistura de metanol nos combustíveis, identificada em alta proporção, recentemente, em postos do Brasil.

Impacto para motores e diferenças internacionais

Ford Focus sendo abastecido com etanol em posto na FrançaVincent Guzman/Unsplash

A composição dos combustíveis no Brasil exige adaptações específicas nos veículos vendidos aqui. Motores de carros importados precisam ser recalibrados para rodar com a gasolina E30, que tem menor poder calorífico do que a gasolina pura usada na Europa ou nos Estados Unidos.

Nesses mercados, a mistura comum é a E85 (85% etanol e 15% gasolina). A gasolina facilita a partida a frio, já que se vaporiza com mais facilidade em baixas temperaturas. No Brasil, onde o etanol predomina, essa limitação é contornada por sistemas auxiliares, como o antigo tanquinho de partida a frio ou tecnologias modernas de pré-aquecimento dos bicos injetores.

Risco maior para o diesel

Em agosto, o diesel passou a receber 15% de biodiesel, ante os 14% que eram adicionados até então. A mudança vinha sendo discutida desde o fim de 2024. Um dos principais argumentos do governo é reduzir a dependência do petróleo e a instabilidade de seu preço no mercado internacional.

<span class="hidden">–</span>Arquivo/Agência Brasil

O aumento do percentual de biodiesel preocupa especialistas. Isso porque o combustível é mais suscetível à oxidação, processo que pode gerar peróxidos e ácidos quando armazenado por longos períodos.

O diesel já possui a propriedade natural de absorver água, mas o biodiesel potencializa essa característica. Além disso, sua formulação pode conter gordura animal, o que favorece a proliferação de bactérias e aumenta a viscosidade do produto. Um diesel contaminado pode provocar falhas e danos no sistema de alimentação de veículos leves e pesados. Isso está arruinando os motores a diesel no Brasil.

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Comunicado MTM World

Recentemente, surgiu um assunto em um grupo de WhatsApp envolvendo uma suposta alteração nas medições realizadas manualmente em campeonatos organizados pela entidade.

Esclarecemos que a MTM utiliza a nova versão do equipamento RTA 30, modelo 2025, que passou por diversas atualizações. Ressaltamos que esse equipamento não permite ajustes manuais ou qualquer tipo de regulagem, não se utiliza para alinhamentos, sendo instalado, configurado e travado diretamente pelo fabricante do RTA.

Informamos às fábricas FB Áudio e Hard Power, parceiras da MTM há vários anos e conhecedoras da nossa trajetória, que o competidor Sava Gringa estado de Goiás cuja marca já estava sob análise no ranking devido a reclamações e difamações sem provas, está desclassificado e banido dos campeonatos MTM pelo prazo de 2 anos, conforme prevê o Regulamento Geral da entidade (Art. 12).

Quanto ao veículo G3aurora062 estado de Goiás envolvido em postagens caluniosas nas redes sociais, informamos que o mesmo nunca participou de medições oficiais com seu carro. Dessa forma, fica banido da linha de medição por 1 ano.

A MTM conta com mais de 20 patrocinadores, incluindo as principais fábricas do país, que conhecem e confiam nos equipamentos utilizados nos campeonatos. Portanto, não há dúvidas quanto à precisão dos equipamentos, e não há qualquer prova que sustente as difamações infundadas que estão sendo disseminadas.

Sobre o aspecto jurídico da questão, nosso setor responsável já está analisando as mensagens que estão circulando.

Segue anexo:

O Artigo 12 do Regulamento Geral

Todas as marcas presentes no ranking da MTM foram medidas corretamente, conforme os procedimentos técnicos oficiais.

Agradecemos a todos pela confiança e apoio de sempre.

Atenciosamente,
Uarlei
Diretor – MTM Centro-Oeste

O post Competidor desclassificado e Banido (Leia e entenda) apareceu primeiro em MTM World | Music - Tuning - Machines.

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Era o feriado do Dia do Trabalho. No final da tarde, chegou um áudio do repórter João Vitor Ferreira: “O carregador parou de carregar sozinho, ficou cobrando carregador ocioso e agora que eu vi estou tentando desconectar para iniciar a carga de novo e não funciona. O carregador diz que está finalizando a carga, mas não sai disso e o conector está preso”. Quando ouvida a mensagem, João já havia conseguido liberar o Dolphin, mas o aprendizado ficou e é válido para todos que utilizam um carro elétrico.

Cada um tem sua estratégia para passar o tempo durante as recargas. Nosso repórter ficou na loja de conveniência jogando no seu Nintendo Switch e só 40 minutos depois viu no aplicativo da Shell Recharge que a carga havia sido interrompida com cinco minutos e já estavam cobrando 37 minutos de ociosidade. Na tela do carregador, ainda indicava estar terminando a carga, impossibilitando a desconexão da tomada do carro.

Carregador não encerrava a recargaHenrique Rodriguez/Quatro Rodas

“Quando liguei na central de atendimento, pedi que interrompessem o carregamento por lá e a atendente disse que não era possível. Disse que eu teria que abrir o capô e procurar um cabo para puxar e liberar o carregador. Eu não encontrei o tal cabo. Tentei usar a chave para destravar o carregador. Depois, usei o procedimento de desabilitar o modo antifurto, que impede de desconectar a tomada, e aí, sim, funcionou.

Esse travamento que o carro faz no carregador é uma questão de segurança, pois obriga que a energia seja interrompida antes da desconexão. Do contrário, existiria risco de arco voltaico, por conta da alta potência no carregamento.

Tudo isso demorou exatamente 1h07min, sendo que a Shell Recharge cobrou 1h02 de tempo ocioso, o que somou R$ 46,80. Os 4 kWh dos cinco minutos de recarga, somaram apenas  R$ 9,60. Contestamos a cobrança de ociosidade e o ressarcimento foi feito às vésperas de fechar esta edição.

BYD Dolphin – 26.267 km

Versão	GS 180 EV
Motor	elétrico, diant., transversal, síncrono, 95 cv, 18,4 kgfm
Câmbio	automático, 1 marcha, tração dianteira
Revisões	até 100.000 km: grátis
Seguro	R$ 1.570
Consumo	No mês: 5,2 km/kW, com 62,9% de rodagem na cidade Desde jan/24: 6,3 km/kW, com 48,3% de rodagem na cidade
Carregamento e gastos	160 kW, 5h40min, R$ 422,46

 

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O MELHOR GRAVE Apresentamos o subwoofer alpine STATUS HDZ-W10

Bem-vindos ao nosso canal Prepare-se para uma imersao profunda no universo dos graves de alta performance Neste video temos o prazer de apresentar uma verdadeira joia da engenharia sonora: o subwoofer Alpine STATUS HDZ-W10.

Esta nao e apenas uma peca de audio e um componente meticulosamente projetado para entregar o apice da experiencia sonora em seu veiculo combinando tecnologia de ponta com um desempenho incomparavel.

Nesta apresentacao detalhada voce vai descobrir:

- O Que Torna o Alpine STATUS HDZ-W10 Unico: Uma analise aprofundada da visao e da tecnologia por tras deste subwoofer que redefine os padroes de qualidade em audio automotivo.

- Componentes de Elite em Acao e por que ele e um Monstro : Detalhes dos equipamentos de ponta que fazem do HDZ-W10 uma forca a ser reconhecida:

- O Alpine STATUS HDZ-W10 de 10 polegadas com seus impressionantes 800W RMS de potencia e um pico de 2400W Conheca o design robusto os materiais premium e a engenharia que permitem graves profundos precisos e com uma fidelidade absurda.

- Inspiracao para o Seu Projeto: Veja como o Alpine STATUS HDZ-W10 pode ser o componente chave para levar seu sistema de som a um nivel de excelencia ideal para quem busca o maximo em qualidade de audio e impacto.

QUER OUVIR O SOM DO ALPINE STATUS HDZ-W10 EM ACAO O teste de audio COMPLETO exclusivo e detalhado mostrando toda a potencia e a performance sonora do Alpine STATUS HDZ-W10 sera liberado APENAS PARA OS MEMBROS DO NOSSO CANAL AQUI NO YOUTUBE

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Filmagem e edicao: Felipe Fortunato

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A Hyundai usou sua convenção anual com investidores para mostrar a estratégia que pretende seguir até o fim desta década. A fabricante tem o objetivo de alcançar 5,55 milhões de veículos vendidos em 2030. Para isso, aposta em novos produtos, eletrificação e ampliação de sua linha de carros esportivos. Mas também terá muitas picapes.

O Brasil mal foi citado durante o evento, chamado CEO Investor Day 2025. Na verdade, a América Latina só foi assunto quando a Hyundai falou sobre sua parceria com a General Motors, que dará origem a cinco novos produtos nascidos de plataformas compartilhadas entre as duas empresas. Entre estes produtos, está uma picape média que será fabricada no Brasil e baseada na Chevrolet S10. Mas este projeto não é para ser global.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Hyundai

Um dos anúncios feitos pela Hyundai que mais chamaram atenção foi a confirmação do lançamento de uma outra picape média, mas exclusiva para o mercado norte-americano. Seu lançamento vai demorar mais: se o carro que será fabricado pela GM está previsto para 2028, a picape dos EUA poderá demorar até 2029 ou 2030. É possível que compartilhe chassi e motorização com o Kia Tasman, mas terá estilo próprio.

Ilustração de como seria a picape média da Hyundai fabricada no Brasil sobre a plataforma da S10Imagem gerada por IA sobre foto de Fernando Pires/Quatro Rodas

Esse projeto vai ignorar a picape da Hyundai baseada na Chevrolet S10 brasileira e há motivo para isso. Se a picape brasileira aproveitará até a mecânica diesel da GM, a picape americana terá motores Hyundai a gasolina e ainda poderá ter opções híbrida plena (HEV) e plug-in (PHEV). Ou seja, será mais evoluída que a picape brasileira. Além do mais, o mercado de picape dos EUA é bastante peculiar, tanto que a própria Hyundai não teve sucesso com a Santa Cruz, uma picape intermediária e monobloco.

Outro pilar importante da estratégia da Hyundai está nos veículos elétricos de autonomia estendida, conhecidos como EREV. O primeiro modelo deve chegar até 2027, com promessa de até 960 km de autonomia. A proposta é entregar a experiência de condução de um elétrico, mas com a segurança de um motor a combustão.

A Hyundai também quer ampliar sua lista de carros híbridos e pretende oferecer mais de 18 modelos HEV até 2030. Essa expansão já começou no Brasil, com o lançamento recente do SUV Kona. A divisão de luxo da marca, a Genesis, também será contemplada com novos híbridos nos próximos cinco anos.

A montadora deixou claro que pretende que 60% de suas vendas globais sejam de veículos eletrificados até o fim da década. A estratégia combina híbridos, híbridos plug-in, elétricos e modelos de autonomia estendida, buscando atender diferentes perfis de consumidores.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Hyundai

A divisão Hyundai N, linha esportiva, continuará em crescimento. Atualmente formada por modelos como Ioniq 5 N, Ioniq 6 N e Elantra N, a família deve passar a contar com mais de sete veículos até 2030.

Segundo José Muñoz, presidente e CEO da Hyundai Motor Company, a empresa não está apenas se adaptando às mudanças da indústria, mas buscando liderá-las. Ele destacou o compromisso com a eletrificação, veículos definidos por software e excelência de fabricação, sempre com foco no cliente.

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A BMW afirma que os motores a combustão não vão desaparecer tão cedo. Mesmo com bilhões investidos na plataforma elétrica Neue Klasse, a marca deixa claro que o motor tradicional continuará presente, especialmente em modelos de entrada e nos SUVs.

Os altos custos de baterias, a demanda incerta e regulações em debate fazem com que híbridos e veículos elétricos com extensor de autonomia ganhem relevância. Porsche e Mercedes-Benz também defendem que soluções intermediárias são necessárias para equilibrar vendas e eletrificação.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/BMW

A estratégia da BMW combina três arquiteturas distintas. A Neue Klasse será dedicada a elétricos, enquanto outra plataforma atenderá modelos de entrada a combustão. Para os SUVs maiores, a montadora criou um sistema flexível, capaz de receber motores elétricos, híbridos plug-in ou apenas motores a combustão. O objetivo é adaptar a produção às condições de cada mercado e realidade econômica.

Na Europa, a meta de acabar com carros novos a combustão em 2035 ainda está em discussão. Possíveis exceções incluem híbridos plug-in e motores preparados para combustíveis sintéticos. Oliver Zipse, CEO da BMW, criticou a rigidez da regulamentação, apontando que ela não considera o impacto ambiental da produção de baterias e do abastecimento de energia elétrica.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/BMW

A BMW deixa claro: eletrificação é inevitável, mas a coexistência entre combustão e elétrico será regra por mais tempo do que muitos previam. A estratégia busca manter competitividade e oferecer opções a diferentes públicos.

Outras marcas europeias, como Audi, Porsche e Bentley, também revisaram seus planos e decidiram manter linhas a combustão. A decisão reflete a pressão do mercado, a demanda contínua dos clientes e as diferenças de infraestrutura entre regiões.

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Warren Edward Buffett, investidor americano e diretor executivo da Berkshire Hathaway (gigante conglomerado que investe em empresas de diversos setores), encerrou sua participação na BYD. Após 17 anos e 3.890% de lucro durante o período, o empresário de 95 anos vendeu todas as suas ações da fabricante chinesa que, por sua vez, tem estado em alerta na China.

Os investimentos de Warren Buffett na BYD, através da Berkshire Hathaway, começaram em 2008, com o apoio de Charlie Munger, seu braço direito. Na época, ambos enxergaram potencial na BYD e classificaram como “milagroso” o talento de Wang Chuanfu, fundador da marca. Na época, foram comprados 225 milhões de ações por aproximadamente US$ 230 milhões.

Warren BuffettReprodução/Getty Images

Com o crescimento da BYD, o valor da posição saltou para US$ 9 bilhões em 2022, quando o americano detinha 20,04% das ações – só no segundo trimestre daquele ano, houve um aumento de 41% na posição. Porém, ainda em 2022, começou o recuo, iniciado para uma redução de 19,92% das ações.

Depois disso, Warren passou a fazer sucessivas vendas e, em meados de 2024, 76% das ações já haviam sido vendidas. Na época, a participação já havia passado dos anteriores 20,04% para menos de 5%. As ações apareceram zeradas nos últimos relatórios da Berkshire Hathaway, relativas a março de 2025.

Não há uma declaração oficial de Warren ou de sua empresa sobre o fim da participação na BYD, que ele classificava como uma empresa “extraordinária”. Porém, o americano já havia defendido e voltou a defender há pouco tempo seu modelo de gestão, que já não era mais compatível com o da BYD.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/BYD

Enquanto Warren Buffett aposta em foco de longo prazo, a chinesa olha para planos trimestrais. Isso, de acordo com o empresário, distorce resultados e estratégias, afetando diretamente os planejamentos e investimentos de longo prazo.

Além dos diferentes modos de pensamento estratégico entre Buffett e a BYD, a chinesa também vem enfrentando dificuldades na China, levantando suspeitas sobre o negócio não ser mais interessante para o americano. Embora não esteja no vermelho, na China, a BYD tem passado por uma fase de platô nas vendas.

De julho a agosto, o crescimento nas vendas (+ 0,2%) foi o menor desde 2021, segundo o China EV DataTracker. Isso vai na contra mão do mercado global de carros híbridos e elétricos, que tem crescido (7,2% no mesmo período). Segundo o site RazãoAutomóvel, por isso, a marca tem reduzido internamente sua meta anual de 5,5 milhões para 4,6 milhões de carros para 2025.

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As part of its shift from inside sales associates to independent manufacturer’s rep firms, Alps Alpine North America (Alpine) has named the newly formed rep firm Driven Marketing, LLC as its rep partner for Northern California, Central California, and Northern Nevada, effective October 1, 2025. Driven Marketing’s founding members are two former Alpine associates–Greg Douglas, […]

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O novo Toyota Frontlander foi apresentado na China com uma reestilização que o distancia do Corolla Cross vendido no resto do mundo. Fabricado pela joint venture GAC Toyota, o SUV compacto adota frente inédita, inspirada nos carros elétricos, além de cabine redesenhada com mais tecnologia.

A estratégia da Toyota é clara: criar identidade própria em um segmento que responde pela maior parte das vendas mundiais da Toyota.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Toyota

Apesar do visual com inspiração em elétricos, o Frontlander segue fiel às motorizações a gasolina e híbrida. A versão a combustão usa motor 2.0 aspirado com 171 cv e câmbio CVT. Já o híbrido combina motor 2.0 de 156 cv a um elétrico de 111 cv, totalizando potência conjunta próxima de 197 cv, com transmissão e-CVT. O conjunto garante menor consumo e operação mais suave em tráfego urbano.

As versões híbridas priorizam eficiência, enquanto a opção a gasolina busca atender clientes de entrada. O Frontlander mede 4,49 m de comprimento, 1,82 m de largura e 1,62 m de altura, com entre-eixos de 2,64 m — dimensões idênticas às do Corolla Cross.

Cabine com nova central multimídia

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Toyota

O interior foi completamente revisto. A principal novidade é a central multimídia de 12,9”, acompanhada por quadro de instrumentos digital de 8,8”. Saídas de ar redesenhadas, iluminação ambiente e console central com carregador sem fio dão ar mais sofisticado.

O pacote de segurança também evoluiu, com nova geração do Toyota Safety Sense, que amplia os recursos de condução semiautônoma.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Toyota

Na China, o Toyota Frontlander 2025 parte de ¥132.800 (cerca de R$ 128.000, de acordo com o câmbio atual) na versão a combustão, e chega a ¥165.800 (R$ 160.000) no híbrido. O preço é bem mais alto que o modelo anterior, que chegou a ser vendido com descontos por ¥89.800 (R$ 86.500).

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Toyota

O Corolla Cross, lançado em 2020, já é um dos maiores sucessos da Toyota: em 2024 foi o terceiro carro mais vendido do mundo, com 859 mil unidades, atrás apenas do RAV4 e de picapes.

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A Stellantis apresentou um protótipo de bateria para carros elétricos que promete reduzir em até 15% o tempo de recarga e aumentar a eficiência energética em 10%. A novidade foi desenvolvida em parceria com a Saft, subsidiária da TotalEnergies, e será testada em condições reais nos próximos meses.

Diferente das soluções atuais, a bateria tem o inversor e o carregador integrados em sua estrutura. Essa simplificação elimina componentes externos, reduz peso e libera espaço dentro do veículo. O sistema também é capaz de alimentar a arquitetura de 12 volts e equipamentos auxiliares, dispensando módulos adicionais.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Stellantis

O ganho não se limita à eficiência energética, mas também se dá na energia que a bateria pode entregar ao motor. Durante os testes, o conjunto equipa um Peugeot E-3008 com 231 cv (contra 201 cv do sistema convencional, um aumento de 30 cv), um incremento possível quando a bateria consegue entregar mais energia. O pacote de baterias também ficou 40 kg mais leve e liberou 17 litros de espaço útil na plataforma.

O Peugeot E-3008, inclusive, tem seu lançamento no Brasil esperado para este fim de ano.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Stellantis

Na prática, o tempo de recarga em um carregador AC de 7 kW cai de 7 horas para cerca de 6 horas, justificando a melhoria de 15% no tempo de recarga. Já em estações rápidas, a expectativa é de redução de tempo de recarga proporcional.

Por enquanto, a tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento. A Stellantis vai ampliar os testes do projeto IBIS, iniciado há seis anos, para incluir rodagem em vias públicas. A previsão é que a solução chegue a veículos de produção antes do fim da década.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Stellantis

Para a Stellantis, a simplificação é o caminho para acelerar a adoção de carros elétricos. Segundo Ned Curic, chefe de engenharia e tecnologia do grupo, a proposta é tornar os modelos mais leves, eficientes e acessíveis, reduzindo custos de produção e melhorando a experiência do usuário.

Se for viabilizada em larga escala, a inovação pode ajudar a Stellantis a enfrentar a pressão das marcas chinesas, hoje líderes em avanços de baterias e eletrificação.

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A BYD divulgou os detalhes dos Denza B5 e B8, que serão vendidos pela sua submarca de luxo Denza em sua estreia no Oriente Médio. Dos dois, apenas o B5 tem lançamento confirmado para o Brasil em outubro. As imagens antecipam o visual exato do SUV, que está mudando de marca ao sair da China.

Denza B5 chega ao Brasil ainda em 2025

Ambos os modelos só foram vistos rodando em território chinês, onde ambos são vendidos pela Fangchengbao – uma submarca da BYD que só existe por lá – com o nome Bao 5. Essa mudança implica em novos logotipos e grade dianteira, para que sejam vendidos como carros da Denza.

Já foi confirmado que o Denza B5 terá um motor 1.5 turbo combinado a dois motores elétricos, com 686 cv e 77,5 kgfm de torque. O SUV tem 4,89 m de comprimento, 1,97 m de largura, 1,92 m de altura e 2,80 m de entre-eixos.

Autonomia e desempenho do Denza B5

De acordo com a montadora, o modelo tem uma autonomia de 125 km em modo elétrico, mas no ciclo chinês. A recarga da bateria, que tem 31,6 kW de capacidade, pode ser feita em  menos de uma hora a uma potência de 40 kw. O B5 acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. No Brasil, seus concorrentes serão os SUVs da linha Tank, da GWM.

O Denza B5 está confirmado para o Brasil desde fevereiro, mas a BYD ainda está estruturando a operação da marca Denza, que será um tanto independente da BYD. Inclusive, a Denza terá concessionárias exclusivas e atendimento exclusivo, de acordo com seus produtos.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Denza

Acredita-se que, assim como na China, o Denza B5 terá equipamentos como head-up display com projeção no para-brisa equivalente a 50 polegadas, quadro de instrumentos digital, tela adicional para o carona, reconhecimento biométrico e sistema de som premium. No Brasil, o SUV híbrido poderá custar algo ao redor dos R$ 500.000.

Denza Z9 GT é outra aposta da marca

Outro carro da Denza já está confirmado para o Brasil. Trata-se do Z9 GT, uma perua elétrica com quase 1.000 cv que pode tentar disputar clientes com o Porsche Taycan Sport Turismo. Mas é bem maior: são 5,18 metros de comprimento, 1,99 m de largura, 1,50 m de altura e 3,13 de entre-eixos.

<span class="hidden">–</span>Denza/Divulgação

A perua tem três motores elétricos: um dianteiro de 312 cv e dois traseiros, com 326 cv cada um. Somados, eles entregam 965 cv de potência e 117 kgfm. Com isso, acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 s e tem velocidade máxima de 240 km/h. A bateria tem 100 kW de capacidade, o que faz a marca declarar 630 km de autonomia no ciclo chinês WLTP (que chega a ser 20% mais otimista que os padrões globais).

<span class="hidden">–</span>Divulgação/BYD

O modelo é focado no luxo, tanto no acabamento quanto na lista de equipamentos, mas isso também tem correlação com a mecânica do carro. Sua suspensão é pneumática e adaptativa, se ajusta de acordo com o piso a todo momento para garantir o conforto dos passageiros.

E a Denza D9?

Outro carro da Denza que já foi apresentado no Brasil e vem sendo flagrado com regularidade é a van Denza D9, que é usada por diretores da BYD. O modelo pode estrear depois porque, diferentemente do B5, seu público-alvo será o de transporte executivo. A unidade mostrada anteriormente tinha apenas dois bancos traseiros individuais e reclináveis, além de itens para conforto como Smart TV com internet.

Denza D9Divulgação/Denza

A van Denza D9 tem duas versões. A elétrica entrega 407 cv e 69,5 kgfm, com autonomia de 180 km graças a uma bateria de 40 kWh. Já a híbrida combina o motor 1.5 turbo a gasolina de 140 cv a um motor elétrico de 230 cv, podendo receber ainda um motor elétrico traseiro de 62 cv para compor a tração integral.

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A durabilidade da bateria de um carro híbrido é um ponto crucial para os proprietários. Em média, a vida útil estimada pelos fabricantes é de dez anos. No entanto, esse tempo pode variar bastante dependendo de fatores como o padrão de uso do veículo.

Carros que circulam mais em estradas, por exemplo, tendem a ter um desgaste menor da bateria, pois os ciclos de carga e descarga são menos intensos do que no trânsito urbano. Com o tempo, assim como em smartphones, as baterias perdem parte de sua capacidade de armazenamento de energia, tornando a substituição inevitável a longo prazo.

Quanto custa a bateria de um carro híbrido?

Bateria do PriusDivulgação/Toyota

O custo de substituição é uma das principais preocupações. O valor varia significativamente entre os modelos e a tecnologia da bateria. Para veículos populares no Brasil, como o Toyota Corolla Hybrid e o Prius,  que são híbridos plenos (HEV) uma bateria nova custa em torno de R$ 17.000, fora o valor da mão de obra.

Como alternativa, o mercado já oferece opções de baterias remanufaturadas, com preços que variam entre R$ 8.000 e R$ 10.000. É importante destacar que a maioria dos fabricantes oferece uma garantia de fábrica de oito anos para o sistema híbrido, cobrindo a bateria. Em contraste, a troca da bateria de um carro híbrido plug-in pode ultrapassar os R$ 100.000, devido à sua maior capacidade.

No caso dos Fiat Pulse e Fastback Hybrid, que são híbridos leves (MHEV) DE 12V, a bateria de lítio extra montada sob o banco do motorista custa, na rede de concessionárias, R$ 4.990 sem considerar o custo da mão de obra para a troca.

Fiat Pulse e Fastback híbridos-levesFernando Pires/Quatro Rodas

A troca deve ser realizada por oficinas especializadas, pois envolve manusear componentes de alta tensão ou exigem procedimentos específicos, como é o caso dos Fiat. De toda forma, a oficina precisa de treinamento específico e equipamentos de proteção (EPIs) para garantir a segurança.

O que fazer com a bateria antiga?

Após ser removida do veículo, a bateria de um carro híbrido ainda possui uma capacidade considerável de armazenamento. Por isso, ela não é descartada, mas sim encaminhada para a chamada “segunda vida”.

Bateria do sistema híbrido fica sob<br />o bancoFernando Pires/Quatro Rodas

Essas baterias podem ser reaproveitadas em sistemas de armazenamento de energia estacionários, como no-breaks, ou para acumular energia gerada por painéis solares. Essa prática sustentável prolonga a utilidade do componente, otimiza recursos e minimiza o impacto ambiental do descarte.

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Viu quatro faróis auxiliares no retrovisor? Lá vem um XR3!Marcelo Spatafora/

* Reportagem originalmente publicada em dezembro de 2002

Por algum mistério que ainda está para ser desvendado, os conversíveis nunca emplacaram por aqui. Nem o clima tropical e os 8.000 quilômetros de litoral com 2.045 praias fizeram os sem-capota caírem no gosto do brasileiro.

Desde o início dos anos 70, quando a Karmann Ghia encerrou a produção do seu conversível (hoje objeto de culto entre colecionadores), não houve por aqui um modelo aberto original de fábrica.

Alguns fora-de-série até tentavam suprir essa carência, como o Puma, o Miura, o MP Lafer e o Santa Matilde. Isso até que a Ford resolveu lançar o Escort XR3 conversível, no ano de 1985.

No rastro do sucesso do XR3 cupê, o pessoal da fábrica lançou mão do projeto alemão do conversível e o replicou aqui. O carro estabelecia um padrão de qualidade até então desconhecido entre os nacionais: foram trocadas 350 peças em relação ao XR3 original. Coube à própria Karmann Ghia montar o monobloco que, depois de passar pelo processo anticorrosão e pintura na Ford, voltava para o acabamento.

A vigia é de vidro e tem desembaçador elétricoMarcelo Spatafora/Quatro Rodas

Sua vedação – uma das razões do preconceito contra os conversíveis – foi motivo de elogios no teste feito por QUATRO RODAS (edição de abril de 1985), na época de seu lançamento. Por fora, um tratamento antifogo impede que o teto sofra dano caso seja atirado um cigarro aceso sobre ele. Por dentro, um forro esconde as ferragens do mecanismo de recolhimento e proporciona bom isolamento acústico.

Essas modificações mandavam o peso e o preço do carro às alturas: enquanto a versão fechada do XR3 custava em torno de 41 milhões de cruzeiros, a exclusividade de ter o céu como limite pedia o desembolso de mais de 72 milhões, valor suficiente para comprar três Uno S e ainda levar um bom troco.

Para baixar a capota, basta soltar duas travas que ficam sobre as janelas do motoristaMarcelo Spatafora/

Os reforços estruturais também deram ao conversível 64 quilos a mais que o XR3 cupê, num total de 1 tonelada. O modelo 1985 no qual andamos – a primeira safra do conversível – , que você vê nas fotos, não apresentava ruídos na estrutura do teto.

Mas, apesar de a fábrica ter praticamente refeito o monobloco para compensar a perda de rigidez com a retirada da capota, é possível sentir – e até enxergar – seu “rebolado”. Basta olhar pelo espelho retrovisor quando o carro passa por alguma irregularidade. Longe de comprometer a dirigibilidade.

Limitado, o motor 1.6 CHT de 82 cv não faz o coração dispararMarcelo Spatafora/

O motor 1.6 a álcool contribui para refrear maiores estrepolias, mas ao volante a percepção de desempenho é maior que a realidade. Em seu primeiro teste, o modelo fez de 0 a 100 km/h em 13,95 segundos.

Um fator que contribui decisivamente para essa impressão é o pequeno volante, de reações rápidas. “Nosso” XR3 não tem direção hidráulica, deixando mais nítida a percepção de contato direto com as rodas dianteiras. Há uma boa diferença de arrasto aerodinâmico e, portanto, de desempenho com capota aberta e fechada.

Volante pequeno proporciona reações rápidas e bom diálogo entre carro e motoristaMarcelo Spatafora/

No teste de apresentação, a máxima ficou em 156 km/h e 162 km/h, respectivamente. Apesar de todo o apelo à esportividade, os escassos 82 cavalos do motor eram um fator definitivamente limitante.

A linha Escort 1987 passou pela primeira reestilização e o XR3, por sua vez, ganhou novas rodas de liga leve, nova frente e pára-choques envolventes. Em 1989, o XR3 ganha como presente de casamento entre a Ford e a Volkswagen um motor 1.8, o famoso AP 1800.

Espaço no banco traseiro foi sacrificado para acomodar a capota recolhidaMarcelo Spatafora/

Sua carreira termina em 1995, quando o conversível, já com motor 2.0 e injeção eletrônica, deixou de ser produzido junto com o XR3 fechado, substituído pela versão Racer, mais despojada.

Nesses tempos em que a falta de segurança urbana faz com que a blindagem chegue até às picapes pequenas, a resistência aos conversíveis é até compreensível. Uma pena, pois pegar uma estrada em dia de sol ou numa noite estrelada a bordo de um desses é uma das melhores coisas que se pode fazer sobre quatro rodas.

Teste QUATRO RODAS – abril de 1985

Aceleração de 0 a 100 km/h	14 s
Velocidade máxima	156 km/h
Frenagem de 100 km/h a 0	33,7 m
Consumo urbano	6,8 km/l
Consumo rodoviário	10,8 km/l
Preço (abril de 1985)	CR$ 72.000.000
Preço (atualizado IPC-A/IBGE)	R$ 277.845

Ficha Técnica

Motor	dianteiro, 4 cilindros em linha, 1.555 cm3
Diâmetro x curso	77 x 83,5 mm
Taxa de compressão	12:1
Potência	73 cv a 5.200 rpm
Torque	11,6 mkgf a 3.600 rpm
Câmbio	manual de 5 marchas, tração dianteira
Dimensões	comprimento, 397 cm; largura, 164 cm; altura, 134 cm; entre-eixos, 240 cm; peso, 1.000 kg
Suspensão	dianteira: McPherson; traseira: braços longitudinais

 

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Os preços dos carros novos nos sites dos fabricantes, os chamados preços de tabela, podem até assustar, mas o preço da venda, após muita negociação, tende a ser mais baixo. Um estudo feito pela plataforma Auto Avaliar, em agosto deste ano, mostra que desconto médio aplicado nas transações de carros zero-km foi de 7,3%.

Na prática, isso significa que, enquanto a média do preço sugerido pelas montadoras (o chamado MRSP) foi de R$ 167.871, o ticket médio pago pelo consumidor foi de R$ 155.642. Mas há carros sendo vendidos com mais de 20% de desconto. 

O desconto oferecido é variável e depende da região do país, modelo, ano e da própria marca. Algumas fabricantes são mais mais generosas, mas outras são quase irredutíveis nos preços praticados. 

Nesse quesito, Renault e Jeep são as marcas com desconto médio mais alto, com 10,7% e 10,6% de redução no preço dos seus carros, respectivamente. Por outro lado, GWM e Caoa Chery são as mais duras na negociação, com médias de 0,6% e 1,4%, nessa mesma ordem.

No recorte geográfico, a região Sudeste é a campeã dos descontos, com os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais oferecendo desconto médio de 7,7%, e São Paulo com 7,5%. Norte e Centro Oeste são as regiões com o menor desconto médio, de 6,3% cada.

Os carros com os maiores descontos do Brasil

Aqui separamos os 10 modelos com os maiores descontos praticados na primeira quinzena de setembro (período entre 29/08 a 14/09), de acordo com a média nacional. Para o cálculo do preço final, o estudo leva em consideração o MRSP somado ao preço médios da pintura encomendada pelos clientes.

Há modelos de diferentes ano-modelo, afinal, mesmo que as marcas já tenham lançado às linhas mais atuais, ainda existem unidades anteriores em estoque.

VW Saveiro Robust CS 2026 – 20,6%

Volkswagen Saveiro RobustFernando Pires/Quatro Rodas

Essa é a versão mais barata da VW Saveiro, tendo MRSP de R$ 109.490, fora a pintura, que tem preço médio de R$ 302. A picape é vendida com desconto médio de 20,6 %, tendo preço final de R$ 76.383.

Chevrolet Montana 1.2 MT 2026 – 20,3%

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Chevrolet

Outra picape básica com um desconto é a Chevrolet Montana. A versão de entrada “sem nome” é anunciada por R$ 141.590 com preço médio de pintura de R$ 1.624. Mas, na prática, a picape sai por R$ 114.072 em média, graças aos 20,3% desconto oferecido nas lojas.

Chevrolet Silverado High Country 2024 – 20%

Chevrolet Silverado High CountryDivulgação/Chevrolet

A Chevrolet tem mais uma representante no ranking. A Silverado High Country modelo 2024 ainda pode ser encontrada nas lojas e com desconto médio de 20%. Isso significa que de R$ 539.990 (nesse caso, não há valor de pintura), seu preço cai para R$ 431.830.

Fiat Strada Endurance – 19,5%

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Fiat

E temos mais uma picape básica no ranking. A Fiat Strada Endurance é vendida por R$ 111.990, com pintura custando R$ 1.252. Com o desconto médio de 19,5%, o preço da versão cai para R$ 91.198

VW Polo Robust 2026 – 19,5%

Versões muito básicas despertam mais interesse<br />de frotistasDivulgação/Quatro Rodas

Polo e Strada são grandes rivais no ranking de vendas nacional e estão sendo vendidos com o mesmo desconto de 19,5%. Ele é válido para a versão básica Robust, que tem MRSP de R$ 93.660, mais pintura de R$ 1.193. Na prática, o cliente está pagando R$ 76.383.

Nissan Frontier Platinum 2025 – 19,3%

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Nissan

Antes da versão 2026 chegar às lojas, a Nissan Frontier 2025 já estava sendo oferecido com bons descontos. A versão intermediária Platinum chegava ao consumidor por R$ 256.315. É um desconto de 19,3% sobre seu MRSP de R$ 315.690, mais pintura de R$ 1.943.

Fiat Titano Volcano 2026 – 19,2%

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Fiat

A versão intermediária da Fiat Titano tem preço sugerido de R$ 263.990, além da pintura que custa mais R$ 1.456. Porém, os clientes estão levando ela para a casa pelo preço médio de R$ 214.379, já que ela é negociada com desconto de 19,2%.

VW Saveiro Robust CD 2026 – 19,1%

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Volkswagen

Assim como a versão de cabine simples, a VW Saveiro Robust cabine dupla também está sendo negociada com um bom desconto. Seu preço sugerido é de R$ 125.490 (mais R$ 302 de pintura), mas, na prática, ela sai por R$ 101.741, graças aos 19,1% de desconto médio.

Nissan Frontier Pro 4X 2025 – 18,7%

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Nissan

Outra versão da Nissan Frontier com desconto é a Pro 4X. Em média, ela tem redução de 18,7% em cima do MRSP de R$ 315.690, com acréscimo R$ 1.943 da pintura. Para o consumidor, isso resulta em um preço final de R$ 258.242.

Toyota Hilux STD MT cabine simples 2025 – 18,7%

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Toyota

A versão mais “espartana” da da Toyota Hilux tem preço sugerido de R$ 261.990, mais a pintura que custa R$ 1.752. Nas lojas, a picape tem desconto médio de 18,7%, sendo vendida por R$ 214.389.

 

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O Fiat Pulse Drive 1.3 manual retorna ao mercado na linha 2026 como o SUV mais barato do Brasil. Essa versão foi lançada junto com o Pulse em agosto de 2022, mas havia sido descontinuada. Agora retorna para disputar mercado com o VW Tera MPI, versão de entrada do novo rival, também com motor aspirado e câmbio manual.

A má notícia é que o Pulse Drive teve aumento de preço (em agosto) e está próximo da barreira dos R$ 100.000. Mesmo assim, a versão de entrada do Pulse manteve-se mais barata que os rivais VW Tera e o Renault Kardian. Só que o SUV da Fiat tem ausências importantes na lista de equipamentos.

O que mudou no Pulse Drive 2026?

As mudanças visuais da linha 2026ficaram restritas à dianteira, que agora adota o mesmo para-choque do Fiat Fastback, com aberturas verticais nas extremidades. As grades ganharam tramas exclusivas: na superior, linhas verticais; na inferior, desenhos cruzados que remetem ao novo Grande Panda.

O Pulse 2026, no entanto, não recebeu os faróis full LED do Fastback. O SUV mantém os faróis de LED com indicadores de direção halógenos. Faróis de neblina em LED só estão disponíveis (como opcionais) na versão topo de linha, Impetus Hybrid, que também traz teto solar panorâmico — exclusividade no segmento -, ou na versão Abarth.

O Pulse básico vem com rodas de aço de 16”, mas o comprador pode incluir o Pack Plus, pacote de R$ 2.990, que adiciona rodas de liga leve de 16”, além de câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro.

Os retrovisores e maçanetas em preto fosco entregam que o Pulse está posicionado na base dos SUVs compactod. No Tera e no Kardian, esses itens já recebem pintura. No Pulse, só a partir da versão Audace os retrovisores ganham acabamento em preto brilhante e as maçanetas são pintadas na cor da carroceria.

Na traseira, não houve alterações de design na linha 2026. E o porta-malas continua com 370 litros, segundo a Fiat , mas trata-se de um volume teórico, pois a marca só divulga a medição volumétrica e não no método VDA, que é o adotado por todas as marcas. Nessa unidade de medida o VW Tera tem 410 litros e o Kardian oferece 407 litros.

O Pulse Drive traz central multimídia de 8,5” com Android Auto e Apple CarPlay, ar-condicionado automático digital, retrovisores elétricos, bancos em tecido e quadro de instrumentos analógico com tela de 3,5”. Se o Fiat só tem airbags frontais e laterais, somando quatro, todos os rivais têm airbags de cortina.

O motor 1.3 aspirado que equipa o Pulse Drive tem 98/107 cv (gasolina/etanol) e torque de 13,2/13,7 kgfm. Nos testes, o SUV manual fez de 0 a 100 km/h em 12,4 segundos, contra 13,9 s da versão com câmbio CVT.

A transmissão é manual com cinco marchas com engates precisos, porém com uma relação de marcha bem alongada, característica que não favorece uma direção mais rápida e divertida. Acima dos 90 km/h, uma sexta marcha poderia reduzir o ruído da cabine e ainda reduziria o consumo de combustível.

A suspensão firme transmite sensação de robustez diante de buracos e valetas, mas sem perder conforto. Os pneus 195/60 de perfil alto e a altura em relação ao solo ajudam na absorção dos impactos.

Em relação ao consumo o Pulse piorou as suas médias desde o lançamento em 2022. E essa piora pode ser creditada às mudanças realizadas no motor para se adequar às exigências do Proconve L8, com metas mais rígidas de emissões de combustível.

No consumo urbano, o Pulse manual registrou 13,3 km/l, empatando com a versão CVT. Na estrada, fez 16,2 km/l contra 17,8 km/l da versão automática.

O Pulse é equipado com o TC+, o assistente que distribui a tração para as rodas que tem mais aderência em uma condição de terreno fora de estrada. Tive uma ótima experiência com o sistema com o Pulse Impetus que integra a nossa frota de Longa Duração e é um equipamento que traz diferença e é exclusivo do segmento.

Vale a compra?

O Pulse Drive 2026 defende o título de SUV mais barato do Brasil com o preço de R$ 99.990. lém do preço o Pulse Drive tem vantagem em relação aos rivais por trazer itens exclusivos como o ar-condicionado digital e o TC+. Porém, ele sai perdendo em termos de conteúdo em relação ao Tera MPI, que por sua vez, conta com seis airbags, frenagem autônoma de emergência, detector de fadiga e sensor de estacionamento traseiro. 

Teste de Desempenho – Fiat Pulse Drive 1.3 MT

Aceleração

• 0 a 100 km/h: 12,39 s

• 0 a 1.000 m: 34,40 s / 149,48 km/h

• Velocidade máxima: não informado

Retomadas

• 40 a 80 km/h: 7,13 s

• 60 a 100 km/h: 11,02 s

• 80 a 120 km/h: 23,48 s

Frenagens

• 60 km/h a 0: 14,21 m

• 80 km/h a 0: 25,25 m

• 100 km/h a 0: 39,92 m

• 120 km/h a 0: 57,07 m

Consumo

• Urbano: 13,3 km/l

• Rodoviário: 16,2 km/l

Ruído interno (sem ar-condicionado)

• Neutro / RPM máx.: 42,5 / 73,7 dBA

• 80 km/h: 67,1 dBA

• 120 km/h: 73,9 dBA

Velocidade real a 100 km/h: 97 km/h
Rotação do motor a 100 km/h: 2.850 rpm
Volante: 2,5 voltas

Ficha técnica – Fiat Pulse Drive 1.3 MT

• Motor: Gasolina/Etanol, dianteiro, transv., 4 cilindros, aspirado, 8 válvulas, 1.332 cm³, 107 cv / 98 cv (etanol/gasolina) a 6.250 / 6.000 rpm, 13,7 kgfm / 13,2 kgfm (etanol/gasolina) a 4.000 / 4.250 rpm
• Câmbio: Manual, 5 marchas, tração dianteira
• Suspensão: McPherson (dianteiro), eixo de torção (traseiro)
• Freios: Disco ventilado (dianteiro), tambor (traseiro)
• Direção: Elétrica, 10,5 m de diâmetro de giro
• Rodas e pneus: Liga leve 16″, 195/60 R16
• Dimensões: comprimento 4,095 m, largura 1,777 m, altura 1,550 m, entre-eixos 2,532 m, peso 1.140 kg, vão livre 18,9 cm, porta-malas 370 litros; tanque 47 litros

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Um Mercedes-Benz 190E 2.3-16 Cosworth passa longe de ser um carro comum no mundo dos clássicos, mas esta unidade tem algo de (muito) especial. Ela pertenceu ao ídolo brasileiro da Formula 1, Ayrton Senna, e está à venda na Austrália com preço que pode ultrapassar R$ 1,8 milhão.

O modelo, com pintura Smoke Silver Mettalic e equipado com um motor 2.3 de quatro cilindros com 188 cv e câmbio manual de cinco marchas, foi comprado zero quilômetro por Senna em 1985, época em que ele morou no Reino Unido.

<span class="hidden">–</span>RM Sotheby's/Reprodução

A compra aconteceu logo após o piloto competir contra outros pilotos e ex-pilotos da F1, na Race of Champions (ou “Corrida dos Campeões”, na tradução para o português), em 1984, onde todos estavam pilotando um Mercedes 190E 2.3-16s. Não bastasse as companhias, a ocasião era ainda mais especial: tratava-se “apenas” da inauguração de Nürburgring. E Senna venceu.

Com Ayrton Senna, o sedã esportivo rodou cerca de 40.000 km. Com sua mudança para Mônaco, vendeu o modelo. O atual proprietário comprou o Mercedes em 1996, ainda na Europa, e se mudou para a Austrália, levando o carro junto.

Mercedes-Benz 190E que pertenceu a Ayrton SennaRM Sotheby's/Reprodução

Atualmente, o hodômetro marca cerca de 249.000 km, ainda mantendo uma boa aparência e itens como livros e manuais originais, bem como um kit de primeiros socorros nunca aberto. Também não há qualquer modificação mecânica e, nos documentos, estão os registros mais importantes: Ayrton Senna como um dos proprietários. Outra curiosidade aparece quando se abre o capô, com uma assinatura de Nikki Lauda no compartimento do motor, feita em 2016, durante o Grande Prêmio da Austrália, já com o atual dono.

Mercedes-Benz 190E que pertenceu a Ayrton SennaRM Sotheby's/Reprodução

O modelo está à venda pela empresa de leilões RM Sotheby’s, com preços entre 220.000 e 250.000 libras esterlinas. Ou seja, na conversão para a moeda brasileira, o valor ficará entre R$ 1.585.000 e R$ 1.800.000.

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Hertz Marine will unveil a high-powered compact marine DSP amplifier at the IBEX Show 2025, October 7–9. The new VENEZIA V8 DSPx², DSP/amp delivers up to 2,000 watts RMS total output and has Dual DSP architecture and Hi-Res Audio certification. Its continuous power ratings are: Output Continuous Power (RMS) @14.4 VDC, 1% THD “This makes […]

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Press Release (UNEDITED): GS Distributing Company is excited to announce our new distribution partnership with KICKER, serving the Northern California and Northern Nevada markets. Through this partnership, we’ll be expanding access to a broader selection of KICKER products while ensuring stronger product availability for our dealers. KICKER is one of the most respected and recognized […]

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