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- SQFriends 4 - Garagem 55 - Móoca - São Paulo/SP - domingo 07/julho/2024 *****

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Acredito que todo iniciante em SQ passa por algumas etapas de desenvolvimento, tem os detalhes importantes da instalação, conhecer os equipamentos mais adequados para proposta de SQ, aprender a separar o joio do trigo, planejamento e execução do projeto, entre outros. Mas depois que o carro fica pronto, não tem para onde correr, se quiser tirar o máximo do sistema precisa aprender a ajustar ele de maneira adequada. Por mais que o instalador entregue o carro com uma configuração inicial pronta, o ajuste fino só é obtido após muitas horas de audição e teste de diferentes configurações. 

 

Quando falo em ajuste fino me refiro a:

 

1 - Controle de ganho dos ampllificadores;

2 - Cortes do crossover;

3 - Ajuste do canal individual dos falantes;

4 - Equalizador;

5 - Fase do subwoofer;

6 - Alinhamento de tempo;

 

Estes 6 itens são variaveis que quando não acertadas comprometem totalmente o resultado final do som. Por isso, com o objetivo de aprender um pouco mais sobre o tema, compartilhar minhas dificuldades e dar uma luz para os users que também se encontram nessa etapa, vou compartilhar aqui as minhas experiências ao tentar achar o melhor ajuste para o meu set. 

 

A título informativo o set usado como referência aqui é composto por: 

 

  • CD Player Pioneer DEH 7880 bt (2V)
  • Kit 2 Vias Focal Ps 165
  • Módulo SD 400.4EVO (x2)
  • Subwoofer JL 13w1 V2 (4Ohms)
  • Módulo SD 1200.1EVO (2Ohms)
  • RCAs do tw: Ley Line Giza
  • RCAs do mid e sub: Ley Line Old Sarum
  • Força: Shock e Monster Cable
  • Speakers: Shock Classic e FW
  • Tratamento básico das portas com manta Slient Coat

 

O kit está sendo bi-amplificado por dois SD400.4 EVO da seguinte forma: 

Canais 1 e 2 em bridge (enviando 300 rms para o mid). Canal 3 ligado no tw (enviando 75 rms para ele). Canal 4 não utilizado. Os cortes estão ativos pelo modo rede do player;

 

1º ACERTO

 

O primeiro acerto foi feito pelo Alves logo após a instalação, ja comentei sobre esse momento no tópico do carro: 

 

Eu estava ansioso para usar o TA e cravar o palco na minha frente, mas quando peguei o App ARC para configurar o audio, ele falou: - "Espera, deixa eu fazer alguns ajustes aqui antes, o TA é a última coisa". E então testou vários cortes, diferentes slops, mudou o ganho individual de cada falante pelo player, alterou o ganho nos amplificadores, me fez várias perguntas sobre qual era a minha impressão em função de cada mudança e após uns 30 a 40 minutos, a mágica estava feita. Sentado no banco do passageiro ele conseguiu configurar o palco certinho sobre o painel, com os graves do sub vindo da frente presentes, precisos e fortes na medida certa.

 

A configuração inicial ficou assim:

  • SD400 com ganho zerado 
  • SD1600 com ganho em 70%
  • Bassbost do SD 1600 zerado
  • LPF do Sub em 50Hz a 36db/8ª
  • HPF dos mids em 63Hz a 12db/8ª
  • LPF dos mids em 4Khz a 18db/8ª
  • HPF dos tw em 5Khz a 12db/8ª
  • Ganho do sub em -1
  • Ganho do mid direito em +8
  • Ganho do mid esquedo em +5
  • Ganho do tw direito em +3
  • Ganho do tw esquerdo em +1
  • Equalizador em flat
  • Configurado com volume em 95% do máx. 
  • Rcas Shock Industries Reference Pró

 

Ao final do trabalho fiquei satisfeito do com o resultado final, super empolgado e preocupao epenas em curtir o som. Mas conforme fui ouvindo percebi a necessidade de fazer algumas mudanças, principalmente pelo desejo de conseguir maior dinâmica em volumes mais baixos. O set foi cofigurado com o volume 60 (Max 62), volume que considero muito alto. Só que quando colocado em volume mais baixo o som estava perdendo muita dinâmica, era fraco, morto, sem pegada e sem profundidade. Dai comecei a pesquisar mais sobre as variáveis destes ajustes e decidi aumentar o ganho dos mids no módulo para ver no que dava. Mas não imaginava que apenas uma pequena mudança como esta fosse provocar alterações em praticamente todas as demais variáveis do sistema. 

 

2º ACERTO

 

Módulo estereo:

Como o meu player é de 2v e o módulo tem sensibilidade de entrada de até 6v teoricamente eu posso aumentar o ganho sem receio de provocar danos ao amplificador.  Sendo assim, minha primeira alteração foi aumentar 3-5 milimetros o ganho dos mids. Mantive o dos tw zerados. Somente fazendo isto consegui dar mais pegada para os mids apartir do vol 35 e criar uma faixa de volume dinâmica entre o vol 35 e 52. Acima disso o som ficou muito alto, ensurdecedor, e os tw também não aguentaram a pressão, quase fritei eles 2x no meu teste. 

 

Tweteers:

Apos o ajuste de ganho os tw não conseguiram acompanhar mids, então aumentei o ganho do canal deles pelo player até achar um ponto equilibrado, no final deu certo. Sendo que dessa vez, conforme vocês podem ver nos numeros abaixo, o ganho dos tw pelo player estão quase equiparados com o ganho dos mids. Bem diferente de como ficou no primeiro acerto. E agora, com volume próximo ao máximo, entre 58 e 60, não precisou mais do que 2 minutos para que um cheiro de queimado começasse a sair dos tw. Como era um teste estava esperto e baixei evitando a queima. Baseado nos testes que fiz, estabeleci o volume 55 como limite de segurança.

 

Problema de sibilancia:

Após fazer estes ajustes os tw ficaram com sibilancia nos volumes mais elevados, gerando um chiado no final das falas do cantor e em algumas notas medias/altas. Só acontecia nos volumes mais altos da faixa que estava trabalhando, entre o 48-52. Ja estava para aumentar o ganho dos tw no amp e diminuir pelo player para ver no que dava até que lembrei que o corte do tw estava além do recomendado, o fs do meu tw é 2950, logo o corte em 5k não é recomendado para ele, apesar de ter ficado bom no primeiro acerto, dessa vez precisei mudar, assim aumentei o corte para 6.3Khz e o problema de sibilancia foi resolvido.

 

Problema de fadiga auditiva:

Outra coisa que percebi foi que partir do volume 45 o som estava causando fadiga auditiva, um incômodo nos ouvidos após 10-15 minutos de audição, a principio achei que era questão do volume estar muito alto, mas lembrei que no primeiro acerto feito pelo Alves não estava com essa característica. Depois de testar varias mudanças sem ter sucesso eu coloquei o corte dos tw em 8Khz e o problema foi resolvido, essa foi uma das últimas mudanças que fiz porque não imaginei que o slope poderia dar conta de um vale como este, de 4khz para 8khz, mas ficou até melhor, achei até que os agudos ficaram mais abertos e melhor definidos.

 

O vale entre o corte dos mids e tw:

Sei que o corte em 8k deixou um vale enorme entre o corte do mid e o do tw, e com o objetivo de reduzí-lo, coloquei o LPF dos mids para 5 e depois para 6k, mas curiosamente, a sonoridade não ficou boa, além de voltar a apresentar fadiga auditiva. O som esta melhor com LPF dos mids em 4K e  HPF do tw em 8k com slope de ambos em 12db/8ª. Acredito que esta é a melhor configuração que achei até agora.

 

Equalizador:

Toda configuração foi realizada com EQ em flat. Mas com volume abaixo de 35 o EQ foi a ferramenta que utilizei para dar uma melhorada na dinâmica do som. Dependendo da musica testo as opções prédefinidas pelo player, como rock por exemplo, ou uso uma opção personalizada que fiz partindo do flat e dando alguns tapinhas nas frequencias baixas, nas altas, e reduzindo um pouco as médias. Melhora, mas não chega a ficar empolgante. Como eu escuto baixo apenas quando estou conversando com alguém no carro o som não fica sendo o principal mesmo, assim para o momento estou satisfeito, e na prática, mesmo sabendo que melhora, na maior parte das vezes nem mexo no equalizador quando o volume esta baixo. 

 

Módulo mono:

No dia que fiz esse acerto ja tinha feito mais um UP no set. Saiu o SD1600 de 1Ohm e entrou o SD1200 de 2Ohms. O corte do sub permaneceu o mesmo, mas apesar do ganho em potência obtido com a troca, ainda tive que subir um pouco mais o ganho do módulo para que o subgrave acompanhasse a dinâmica dos mids que realmente impressiona. Deixei o ganho do sub no módulo com 85-90% e no player com +5. Assim ficou bem acertado para faixa de volume que estou trabalhando e em vol abaixo de 35 tenho uma folga de +5 pontos para dar uma melhorada quando sinto que preciso. 

 

Fase do subwoofer:

A fase do sub esta normal, testei a inversão para ver o que provocava e o que percebi foi que aumentou a percepção de que as frequências graves vinham de trás. Com a fase normal as faixas graves estão vindo bem da frente em 90% das musicas. Algumas pessoas que escutaram chegaram a questionar se tinha falante na mala. Estou muito satisfeito com o sub.

 

Alinhamento de tempo:

Como ja estava no embalo e tinha percebido que muitas coisas ficaram diferentes após a modificação dos ajustes, resolvi configurar o TA novamente, como ja tinha as medidas dessa vez foi bem mais rápido. Mas não mudei minha impressão sobre o TA desse player, desta vez eu percebi de forma mais nítida que existe um pequeno atraso do subgrave em relação aos canais estéreo, más muito pequeno mesmo. Sendo que o som perde muita pureza com o TA ligado, prejudica a sonoridade de forma que não tem como se preferir usar com TA. Não sei se em outros modelos de Pioneer ou outras marcas são assim também. Eu usaria o TA para reduzir esse atraso do sub apenas se a pureza do som não fosse comprometida. Mas confesso que no dia-dia essa diferença passe despercebida em 95% do tempo.

 

Em resumo o segundo acerto ficou dessa forma:

 

  • SD400 com ganho em 5-10% (mids)
  • SD1200 com ganho em 85-90%
  • Bassbost do SD 1200 zerado. 
  • LPF do Sub em 50Hz a 36db/8ª
  • HPF dos mids em 63Hz a 12db/8ª
  • LPF dos mids em 4Khz a 12db/8ª
  • HPF dos tw em 8Khz a 12db/8ª
  • Ganho do sub em +5
  • Ganho do mid direito em +8
  • Ganho do mid esquedo em +5
  • Ganho do tw direito em +7
  • Ganho do tw esquerdo em +5
  • Equalizador em flat (Vol. méd/alto)
  • Equalizador ajustado (Vol. baixo)
  • Configurado com volume 42. (65% do máx). Esta gerando faixa de audição dinânica do vol 35 ao 52. Entre o 53 e o 55 o volume é ensurdecedor. E acima do 55 frita os tw. 
  • A caixa esta sintonizada em 5Hz

Em resumo estou bem satisfeito com a configuração do sistema. A única insatisfação agora é com os tw que não aguentam mais potência e se eu aumentar demais o volume coloco em risco a vida deles.

 

Edit: Corrigido nas informações do primeiro acerto o slope do tw, o volume em que foi configurado o set e os cabos RCAs que foram utilizados. 

Editado por tiago.paiva
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Bem legal !! 

 

Ótimas informações !!! 

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Baita review, parabéns.

 

Estou usando o mesmo player, meu set ficou pronto ontem finalzinho do dia, ainda não tive muito tempo para me divertir com ele. Ao longo da semana que ir acertando as coisas. 

Mas achei bem ruinzinho o TA, mas seilá, talvez não tenha mexido com calma e tal.

Senti falta de corte mais baixo para o sub, se bem que no meu caso 50Hz atende, mas poderia ter mais opções. Por exemplo o HPF do mid corta bem baixo se precisar.

 

Abração e novamente parabéns pelo post.

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O T.A com certeza influencia negativamente, mas no alpine série 98xx não é tanto a ponto de não querer usar.

Caixa sintonizada em 5 hz?

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Thiago, umas observações:

1. Inicialmente o tw estava com slope de 3ª ordem (-18dB), por isso que ficou abaixo da "regrinha" do dobro da Fs. Os pontos de cortes do mid-bass e do tw levaram em consideração a melhor transição entre eles nesse set instalado nesse carro. 

2. Na primeira instalação, você usou RCA Shok Reference Pro.

3. Ao mudar o RCA para os Ley Line, a resposta do tweeter mudou completamente, ganhando brilho e detalhamento, e os mid-bass ganharam ainda mais "punch".

4. O primeiro ajuste foi feito para o volume 60 (de 62).

5. É normal mudar o ajuste inicial quando se tem alto-falantes novos, que não foram amaciados.

 

Edit: Adicionei informação ao 1º ponto.

Editado por Alves

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Amigo, sou iniciante e lendo seu tópico me surgiram algumas dúvidas. Perdoe-me se forem básicas demais.

 

1 - Você consegue perceber o vale entre o mid e o tw ou o slope de 12db deu conta do recado?

2 - O hpf do mid em 63hz a 12db eu entendi, já que o vale para o sub é bem pequeno (13hz). Como ficou a transição? 

3 - Não entendi muito bem o final. Conseguiu trazer o sub para a frente?

4 - Essa falta de dinâmica em baixos volumes é uma deficiência do SD Evo ou foi falha no ajuste de ganho?

Fiz essas perguntas porque penso em fazer meu set ativo também. Seu tópico está sendo de grande utilidade.  :rever1:

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Outra dúvida em relação ao subwoofer. O corte brusco de 36db/8ª é para impedir que o sub entre na "seara" do mid, correto? Aliviando o slope do mid (12db), a intenção é que ele sim entre na "área" do sub e cubra o vale? Se sim, qual a vantagem de o mid descer até o sub em vez do sub subir até o mid? (creio que seja para manter o sub quietinho atrás, mas queria confirmar)  :legal:

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Amigo, sou iniciante e lendo seu tópico me surgiram algumas dúvidas. Perdoe-me se forem básicas demais.

 

1 - Você consegue perceber o vale entre o mid e o tw ou o slope de 12db deu conta do recado?

2 - O hpf do mid em 63hz a 12db eu entendi, já que o vale para o sub é bem pequeno (13hz). Como ficou a transição? 

3 - Não entendi muito bem o final. Conseguiu trazer o sub para a frente?

4 - Essa falta de dinâmica em baixos volumes é uma deficiência do SD Evo ou foi falha no ajuste de ganho?

 

Fiz essas perguntas porque penso em fazer meu set ativo também. Seu tópico está sendo de grande utilidade.  :rever1:

O ponto de corte é onde inicia o corte. Isso não quer dizer que não há resposta após ele (daí o slope).

 

Não é pq o sub está no porta-malas que você tem que ouvir que ele está lá. O certo é fazer com que ele "toque" na frente.

 

A dinâmica, como eu expliquei pessoalmente para o Tiago sempre irá ocorrer, pois o falante precisa de potência para isso e se o volume está baixo, ñ tem potência o suficiente.

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Me expressei mal em relação ao sub. Você está correto.  :legal:

 

Quanto ao corte, acho que o sub em 36db já não passa nada, não é? Por isso você deixou um corte mais brando no mid (12db) para dar essa compensada?

 

Valeu, Alves.  :legal:

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Outra dúvida em relação ao subwoofer. O corte brusco de 36db/8ª é para impedir que o sub entre na "seara" do mid, correto? Aliviando o slope do mid (12db), a intenção é que ele sim entre na "área" do sub e cubra o vale? Se sim, qual a vantagem de o mid descer até o sub em vez do sub subir até o mid? (creio que seja para manter o sub quietinho atrás, mas queria confirmar)  :legal:

Se o subwoofer subir muito, será como ter falantes na traseira. Mas é possível usar cortes maiores sim.

Os pontos de cortes e slopes mencionados foram "aprovados pelo ouvido ouvido do Tiago" e levam em consideração diversos fatores, como: as assinaturas do próprio subwoofer e do amplificador, os cabos, o carro, a potência aplicada, o gosto musical, a caixa, o carro e essas mesmas variáveis e ajustes feitos para o subwoofer sendo aplicados ao kit (interação). Então, "cada set é um caso" e ele quis apenas demonstrar o dele.

Editado por Alves
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Boa Thiago,

 

 

Todas as considerações foram bem ponderadas, contudo, há particularidades de sistema para sistema onde vários tipos de condições influenciam, habitáculo, instalação, eletrônica e até temperatura.

 

Ouvi sistemas horríveis com o uso de T.A e também ouvi sistemas excelentes usando o recurso, devemos pesar a necessidade e sempre usado com parcimônia, o mesmo vale para o uso de EQ, nesta você acaba comprando uma guerra muito árdua contra a acústica do veiculo, tudo o que puder extrair da construção, melhor!

 

O cobertor é muito curto no ambiente automotivo ;)

Editado por Robson_Lira

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Baita review, parabéns.

 

Estou usando o mesmo player, meu set ficou pronto ontem finalzinho do dia, ainda não tive muito tempo para me divertir com ele. Ao longo da semana que ir acertando as coisas.

Mas achei bem ruinzinho o TA, mas seilá, talvez não tenha mexido com calma e tal.

Senti falta de corte mais baixo para o sub, se bem que no meu caso 50Hz atende, mas poderia ter mais opções. Por exemplo o HPF do mid corta bem baixo se precisar.

 

Abração e novamente parabéns pelo post.

Se não me engano o corte máximo para o sub com o player em modo rede é de 40Hz com slope em 36db/8ª. Como o player no modo padrão o menor é 50Hz a 24db/8ª.

 

 

Edit:

 

Corrigindo a informação, os menores cortes para sub desse player são 25, 31,5 e 40Hz

Editado por tiago.paiva

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O T.A com certeza influencia negativamente, mas no alpine série 98xx não é tanto a ponto de não querer usar.

Caixa sintonizada em 5 hz?

Hoje ja penso em pegar um Alpine ou Kenwood no futuro. Bom saber disso. Quanto ao projeto da caixa, é isso mesmo. Project box by: Garagem do Alves

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boa tiago, isso serve de base´pra quem ta começando... eu mesmo até hj não consegui deixar o meu do jeito que sonho, mas vem a questão dos equipos, casamento, veículo... mas um dia chego lá.. kkk, sempre sigo as dicas dos colegas, e de vez enquando encho o saco do alves.. kkkk

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Caixa sintonizada em 5 hz?

:vts :vts :vts

 

Foi uma brincadeira que fiz com ele e expliquei depois, mas ele esqueceu. No BassBox, ao incluir o "ganho de cabine", ele joga a resposta para 5hz. o-o- 

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Tiago, umas observações:

1. Inicialmente o tw estava com slope de 3ª ordem (-18dB), por isso que ficou abaixo da "regrinha" do dobro da Fs.

2. Na primeira instalação, você usou RCA Shok Reference Pro.

3. Ao mudar o RCA para os Ley Line, a resposta do tweeter mudou completamente, ganhando brilho e detalhamento, e os mid-bass ganharam ainda mais "punch".

4. O primeiro ajuste foi feito para o volume 60 (de 62).

5. É normal mudar o ajuste inicial quando se tem alto-falantes novos, que não foram amaciados.

Verdade amigo, valeu pelas observações!

Com relação ao amaciamento, senti uma tremenda evolução de qualidade dos tw nos primeiros 30 dias. Agora ja estabilizou. Estou imaginando como vai ficar os mids com o Giza. Mas serão cenas para o próximo capítulo.

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:vts :vts :vts

 

Foi uma brincadeira que fiz com ele e expliquei depois, mas ele esqueceu. No BassBox, ao incluir o "ganho de cabine", ele joga a resposta para 5hz. o-o-

Até hj esta me devendo os dados do projeto da caixa neh. #prontocobrei kkk

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Amigo, sou iniciante e lendo seu tópico me surgiram algumas dúvidas. Perdoe-me se forem básicas demais.

 

1 - Você consegue perceber o vale entre o mid e o tw ou o slope de 12db deu conta do recado?

R: Não. O slope esta compensando.

 

2 - O hpf do mid em 63hz a 12db eu entendi, já que o vale para o sub é bem pequeno (13hz). Como ficou a transição?

R: Ficou ótima, com sub vindo do palco para os ouvidos.

 

3 - Não entendi muito bem o final. Conseguiu trazer o sub para a frente?

R: Sim. O sub ja estava na frente desde o primeiro acerto. Mudei o módulo apenas para aumentar a potência aplicada. E falei da fase

4 - Essa falta de dinâmica em baixos volumes é uma deficiência do SD Evo ou foi falha no ajuste de ganho?

R: Como o Alves falou. Nenhum dos dois, é característica de qualquer amplificador.

 

Fiz essas perguntas porque penso em fazer meu set ativo também. Seu tópico está sendo de grande utilidade. :rever1:

Eita, muitas perguntas. Segue as respostas acima.

 

O set geralmente é configurado para uma faixa de volume específica. Como o primeiro ajuste foi feito com volume 60 a dinâmica ficou excelente nesse nível mas péssima em volume mais baixo, pois a potência de um amplificador geralmente é disponibilizada em função do ganho e do volume.

 

No meu caso, no primeiro acerto o som ficou fantástico no vol 60. Mas ocorre que eu não queria ouvir tão auto no dia-dia. Sou frouxo e tenho ouvido de moça. Hehe. E por isso decidi tentar o segundo ajuste.

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Tiagão, mandou muito bem nessa review. E vai me ajudar bastante porque como você sabe, possuo praticamente o mesmo stereo: HU, kit 2 vias e os SD400.4 (que ainda não instalei por falta de verba).

 

E ainda preciso brincar mais com as configs, meu EQ ta Flat e preciso ligar eles ativo.

 

Mas novamente parabéns pelo tópico, sensacional!

 

Alves, acho que você deve uma visita aqui em SP né? Acho que o Bernardo concorda comigo  [-]

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Tiagão, mandou muito bem nessa review. E vai me ajudar bastante porque como você sabe, possuo praticamente o mesmo stereo: HU, kit 2 vias e os SD400.4 (que ainda não instalei por falta de verba).

 

E ainda preciso brincar mais com as configs, meu EQ ta Flat e preciso ligar eles ativo.

 

Mas novamente parabéns pelo tópico, sensacional!

 

Alves, acho que você deve uma visita aqui em SP né? Acho que o Bernardo concorda comigo [-]

1 obs: o Eq em flat ñ quer dizer q o set estará flat. Apenas ñ terá atuação do Eq.

 

Estou testando uns cabos pro Bernardo. :vts

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Se não me engano o corte máximo para o sub com o player em modo rede é de 40Hz com slope em 36db/8ª. Como o player no modo padrão o menor é 50Hz a 24db/8ª.

Corrigindo a informação, os menores cortes para sub desse player são 25, 31,5 e 40Hz.

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Outra dúvida em relação ao subwoofer. O corte brusco de 36db/8ª é para impedir que o sub entre na "seara" do mid, correto? Aliviando o slope do mid (12db), a intenção é que ele sim entre na "área" do sub e cubra o vale? Se sim, qual a vantagem de o mid descer até o sub em vez do sub subir até o mid? (creio que seja para manter o sub quietinho atrás, mas queria confirmar)  :legal:

 

 

Exato. Mas o mid nem desce tanto nesse corte. Fiz o teste desligando o sub deixando apenas os mids nessa configuração e ficou horrível.

 

Da forma que esta o sub, ele só esta entrando quando o mid começa a morrer. E na maioria das musicas nem se nota que tem falante na mala. Apenas nestes corte e slope o palco baixo ficou baixo também. Lembro que todas as mudanças que fiz na transição do sub/mid nos testes faziam o palco descer para altura dos joelhos.

 

Mas reforço que esta configuração funcionou para mim, e como ja foi muito bem observado pelo pelo Alves e pelo Robson Lira, muitos outros fatores influenciam também no resultado. Eu compartilhei minha experiência mais com o objetivo de mostrar o comportamento das variáveis do sistema pois no início não sabia nem por onde começar, e não tinha encontrado tópico assim aqui no fórum ainda. Acho que da uma luz para quem quiser fazer os ajustes por conta própria.

 

Mas não use os números informados como receita de bolo, se eu pegasse meu set e instasse no seu carro, possivelmente teriam que ser feitos outros ajustes diferentes. Abraço!

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Me expressei mal em relação ao sub. Você está correto.  :legal:

 

Quanto ao corte, acho que o sub em 36db já não passa nada, não é? Por isso você deixou um corte mais brando no mid (12db) para dar essa compensada?

 

Valeu, Alves.  :legal:

Vc acha que corte em 50 a 36db  não passa nada? Eu acho que ficou foi alto baseado no que ja vi. Hehe.

Quando o mid desce mais como é o caso dos V30 ou dos Morel Máximo/Tempo, da para cortar em 30 ou 40Hz. No meu caso o mid tecnicamente desce até os 50Hz, mas como estou aplicando muita potência nele não ficou muito bom o resultado final. Quando o Alves propôs este corte foi pensando nisto, pois em 63Hz força menos o mid e melhorar a definição geral do som no médio grave. A integração entre o mid e sub esta show.

 

Mas como falei, não tem regra, apenas algumas diretrizes que costumam ser seguidas. O melhor e testar e ver como fica no seu sistema. 

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Boa Thiago,

 

 

Todas as considerações foram bem ponderadas, contudo, há particularidades de sistema para sistema onde vários tipos de condições influenciam, habitáculo, instalação, eletrônica e até temperatura.

 

Ouvi sistemas horríveis com o uso de T.A e também ouvi sistemas excelentes usando o recurso, devemos pesar a necessidade e sempre usado com parcimônia, o mesmo vale para o uso de EQ, nesta você acaba comprando uma guerra muito árdua contra a acústica do veiculo, tudo o que puder extrair da construção, melhor!

 

O cobertor é muito curto no ambiente automotivo ;)

 

 

 

Os pontos de cortes e slopes mencionados foram "aprovados pelo ouvido ouvido do Tiago" e levam em consideração diversos fatores, como: as assinaturas do próprio subwoofer e do amplificador, os cabos, o carro, a potência aplicada, o gosto musical, a caixa, o carro e essas mesmas variáveis e ajustes feitos para o subwoofer sendo aplicados ao kit (interação). Então, "cada set é um caso" e ele quis apenas demonstrar o dele.

 

Verdade amigos. Cada set é um caso. E o cobertor é muito curto mesmo. 

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