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kikoctba

Analise de sensibilidade e eficiência do alto falante

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Olá pessoal blz,

 

 

Estava lendo algo sobre a eficiência e sensibilidade dos falantes em geral e fiquei com duvidas.

 

Os falantes aqui comparados serão o Questo QS350A-12DVC 350 w e o Fosgate P3 12 600W.

 

Conforme link da questo, a mesma disponibiliza uma planilha para esses cálculos de eficiência e sensibilidade, onde o modelo Questo de 350 w tem maior eficiência e maior dBSPL (1w/1m) do que o Fosgate P3, segue especificações,

 

 

Questo 350 w

 

FS: 24,07, a planilha considerou 24,1

Vas: 149,0 litros,

Qes: 0,38

 

Eficiência : 0,526%

Sensibilidade : 89,21 (1w/1m)

 

Fosgate P3 600 w

 

FS: 26,5

Vas: 57,7 - não sei pq dessa diferença para o Questo.

Qes: 0,53

 

Eficiencia: 0,194%

Sensibilidade: 84,89 (1w/1m)

 

 

Conforme o video abaixo, é mencionado que um falante entre 750 w e 1000 w fornece um SPL inferior ao de 350 w da Questo..... :huh:

 

Conforme descrição do video, o falante de 350 w renderia maior pressão sonora do que um falante de 750 w ?

 

Entre esses dois modelos comparados, o que impactaria essas diferenças do Fosgate em relação a Questo ?

 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=Hlztvt1m4Sg

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tipo, acredito que o questo deve ate produzir mais som que o p3, mas provavelmente essa diferença de spl deve ficar em frequencias mais altas... como em 80hz por exemplo, acredito que nas frequencias onde realmente importa, perto dos 30hz, o p3 deve ter mais força por causa da potencia.

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tipo, acredito que o questo deve ate produzir mais som que o p3, mas provavelmente essa diferença de spl deve ficar em frequencias mais altas... como em 80hz por exemplo, acredito que nas frequencias onde realmente importa, perto dos 30hz, o p3 deve ter mais força por causa da potencia.

 

 

E ae Esley,

 

 

Estranho que conforme o video os parâmetros do Questo são bem voltados para subgraves......

 

Também tenho dois falantes de 600 w, e eles também apresentaram menos eficiência e SPL que esse Questo conforme a planilha deles...

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entao, acho que nao da pra generalizar... uso questoaudio, e gosto deles, mas nao acredito que eles sejam mais fortes que um p3 de 600w rms nao...

 

existem varios fatores que devem ser levados em conta, como ate a compressão de potencia... se for levar somente essa sensibilidade em conta, um woofer questo audio ql500 que tem 500w rms e 89db de sensibilidade, vai reproduzir a quase mesma quantidade de som que um kiker l7 de 12 polegadas e 1000w rms e 86.9db de sensibilidade.. soa meio estranho ne?

 

 

http://www.kicker.com/41L7124

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entao, acho que nao da pra generalizar... uso questoaudio, e gosto deles, mas nao acredito que eles sejam mais fortes que um p3 de 600w rms nao...

 

existem varios fatores que devem ser levados em conta, como ate a compressão de potencia... se for levar somente essa sensibilidade em conta, um woofer questo audio ql500 que tem 500w rms e 89db de sensibilidade, vai reproduzir a quase mesma quantidade de som que um kiker l7 de 12 polegadas e 1000w rms e 86.9db de sensibilidade.. soa meio estranho ne?

 

 

http://www.kicker.com/41L7124

 

 

Dae blz,

 

 

Por isso que fique na duvida, por que no vídeo ele fala pra comparar um falante de 1000w com o Questo de 350, e assim o Questo ganha em SPL e eficiência.

 

Em questão de audio o que esse SPL e essa eficiência representaria ?

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Não dá pra analisar de forma tão simplista assim: http://autosom.net/artigos.asp

 

 

Parâmetros Thielle-Small

Neville Thielle foi um engenheiro australiano pioneiro no estudo de caixas acústicas Bass Reflex (refletor de graves) para calcular o volume ideal e a frequência de sintonia do duto. Logo depois, Richard H. Small que foi professor da Universidade de Sidney, Austrália, desenvolveu e ampliou o trabalho de Thielle. O Resultado foi a padronização dos parâmetros para cálculo da melhor caixa para seu alto-falante.

 

B: Densidade de fluxo magnético no vão da bobina, em Tela-metros

bl: fator de força. A força mecânica produzida pela bobina é em função do produto (CampoMagnético x ComprintoFioNoFluxo x CorrenteNoFio) [N/A] ou [T.m]

C: Velocidade de propagação do ar aprox. 342 m/s

Cas: Acusticamente equivalente ao Cms

Cms: compliância mecânica da suspensão do alto-falante

Compliância mecânica: é o quanto um determinado corpo se desloca quando aplica nele uma determinada força . É dada em m/N ou m/N

D: Diâmetro efetivo do falante, em metros

F3: Ponto de menos 3dB em relação à região de resposta plana em Hertz

Fb: Frequência de sintonia (ressonância) da caixa acústica Vented Box (Bass Reflex). (frequencia de um vale entre dois picos)

Fc: Frequência de Ressonância do sistema caixa Closed Box. (frequência de pico)

Fs: Frequência de ressonância ao ar livre (frequência de pico)

Frequência de Ressonância é a frequência de sinal na qual um corpo vibra em sua maior amplitude devido às suas próprias naturezas estruturais.

L: comprimento do fio imerso no campo magnético, em metros

Lces: Indutância elétrica equivalente do Cms, em henri

Ms: Massa total móvel do cone

Mmd: Massa do diafragma, em gramas

Mms: massa mecânica móvel do alto-falante mais a carga de ar que ele desloca. É dada em Kg

n0 rendimento de referência de um alto-falante. O "no" indica a relação entre potência acústica produzida pelo falante e potência elétrica aplicada. Podemos perceber que os alto-falantes são, na verdade, grandes geradores de calor, uma vez que a maioria dos falantes tem rendimento em torno de apenas 1%.

p (rho): Densidade do ar 1.18 kg/m^3

Pa: Potência acústica

Pe: Potência elétrica

Potência Nominal: Potência eficaz, medida segundo a norma NBR 10303. Aplica-se sinal de ruído rosa, com potência RMS no alto-falante, em câmara anecóica ou semi-anecóica durante 2 horas. O alto-falante não pode apresentar nenhum tipo de problema.

Potência Musical: Potência em Watt que o alto-falante deve suportar em regime de programa musical por tempo indeterminado. Admite-se distorção máxima de 5% do amplificador.

Q: Amortecimento relativo do falante

Qa: Q do sistema no Fb, devido a perdas por absorção, admensional

Qec: Q do sistema na ressonância (Fc), devido a perdas elétricas, admensional

Qms: Fator de qualidade mecânico para fs ao ar livre, considera apenas as perdas mecânicas, quanto maior o valor de Qms, menos flexível será o conjunto móvel.

Qes: Fator de qualidade elétrico para fs ao ar livre, considera apenas as perdas elétricas, quanto menor o valor de Qes, maior a força dinâmica do sistema eletromagnético.

Qts: Fator de qualidade total (mecânico e elétrico), indica o tipo de subwoofer.

Ex: Qts abaixo de 0.5 indica que o alto-falante é apropriado para caixa acústica, não devendo ser instalado em tampão. (carga acústica baixa).

Qts acima de 0.5 indica que o alto-falante é do tipo Free Air, recomendado para utilização em tampão (carga acústica baixa) e em vários sistemas de caixas acústicas.

R: Ondulaçao do sinal, in dB

Ras: Acusticamente equivalente ao RMS

Re ou Res: Resistência ohmica DC, próxima e inferior a impedância nominal do alto-falante, e que pode ser medida por um ohmímetro. Não confunda: esta é uma medição de resistência, e não de impedância.

Revc: resisttência DC da bobina, em Ohms

Sd: Area efetiva de irradiação sonora do falante, cone, em metros quadrados

SPLo Sound Pressure Level, usualmente medido a 1 watt, por 1 metro na frente ao falante

Sensibilidade: Quanto maior a sensibilidade, maior o nível de pressão sonora obtido com a mesma potência.

Vas: Volume equivalente de ar que tem a mesma compliância do sistema de suspensão do alto-falante (volume acústico do alto-falante). Grandes valores de Vas pedem grandes volumes nas caixas acústicas. O volume Vb da caixa acústica depende também do Qts e Fs. Ao utilizar volumes de caixa menores que os especificados, modifica-se a resposta de frequência, geralmente reforçando uma certa região dos graves, aumentando o Fb e também a excursão do cone do alto-falante.

Vb: Volume interno líquido da caixa acústica, oferecido ao alto-falante. O valor de Vb influi na resposta de graves, na frequência de corte F3, na de sintonia Fb e no deslocamento do cone.

Vd: Máximo volume deslocado pelo falante (produto de Sd pelo Xmax), em metros cúbicos

Xmáx: deslocamento máximo que a bobina apresenta mantendo a mesma quantidade de fio dentro do gap do falante.

 

 

Parâmetros Thielle Smal - resumo

 

 

Olá Pessoal!

 

A quem interessar seguem meus comentários a respeito.

 

P A R Â M E T R O S:

 

Esses parâmetros T/S, o que significam e como posso escolher melhor os falantes; como usá-los para melhor selecioná-los adequadamente a minha necessidade; vou tentar colocar uma a uma a visão geral do que significam:

 

Fs: Ressonância do falante ao ar livre (em free air);

É o ponto onde as partes móveis do falante ressonam; em regra vamos ter dificuldade em produzir a partir dele freqüências abaixo dela; assim um falante com fs de 55hz não vai produzir 35hz com desenvoltura; já um falante com fs de 35hz vai produzir 32hz se estiver em caixa com sintonia adequada; a exceção se dá quando o falante está colocado em corneta quando é menos afetado pelo valor do fs, e funciona mais como um pistão..

 

Qts Valor de Q total;

Descreve a qualidade ou característica total do falante que pode ser elétrica e mecânica; Vai nos dizer quão forte os conjuntos dos sistemas de motor e magnético do falante são.

Assim um falante com valor de Qts ao redor de 0,2 vai ter um conjunto magnético grande, sendo capaz de mover o cone com enorme força; é o que os nossos irmãos do norte chamam de tight driver (firme, com alto controle do movimento do cone); quando esse Qts sobe para 0,45 o falante terá um conjunto magnético menor, pelo que exercerá menor controle no movimento do cone;

Assim valores menores de Qts são indicativos de som firme e com pancada , com menor peso e graves profundos; Qts maiores nos darão um grave mais pesado e mais lento respondendo a freqüência bem baixas;

Quando nos depararmos com falantes de Qts de 0,6 ou acima vamos estar diante de falantes que necessitam caixas enormes para ter uma resposta adequada, enquanto que em caixas menores não teremos resposta de subgraves baixos; Seriam melhor usados tipo num carro 3 volumes, quando o porta-malas funcionaria como Vb.

 

Qms Fator de Q mecânico;

Ele leva em consideração as propriedades mecânicas do falante; qual sejam a suspensão externa (borda) e a aranha que prendemos a bobina, responsáveis pela sustentação do cone a fim de que mantenha o movimento linear dentro do gap;

É calculado dividindo-se o produto de Fs multiplicada pela raiz quadrada de Ro pela subtração de f2-f1;

Na prática valores de Qms maiores vão nos dar um som mais aberto, mais limpo e com melhor dinâmica, motivo pelo qual terão menos perdas; A borda terá melhor flexibilidade e a aranha terá construção dando como resultado melhor fluxo do ar e na maioria melhor sensibilidade, sendo bom indicativo de reserva de energia acumulada.

 

Quando vamos desenhar uma caixa, o Qts sendo um derivado do Qms e Qes nos dará um importante indicativo, aliado ao Vas, e Fs, sendo tudo de quer precisamos para determinar o tamanho da caixa; num estágio mais avançado de projeto, os parâmetros Qes e Qms vão ser os pilares para sabermos por onde ir.

 

BL Força motor do falante:

Maior o valor de BL mais forte será seu conjunto magnético (motor); falantes com alto valor de BL, ao redor de 30, ou mais tem maior condição de controlar seus cones adequadamente; certamente terão conjuntos magnéticos massivos, pesados. Em geral apresentarão também baixos valores de Qts.

Falantes com BL baixo de 20 ou menos, terão menos condições de controle sobre o cone. Logo terão valores de qts maiores; Eles se darão melhor em caixas dutadas, band-pass, dando-nos uma resposta lenta e pesada, com não boa resposta a transientes;

 

Vas Volume de ar equivalente a compliância do falante:

Esse parâmetro vais nos dizer o quão controlado é o movimento do cone, sendo medido em litros; Há várias variáveis que influenciam na determinação do seu valor; não podemos assegurar que altos valores significam ser melhor; A suspensão (aranha) simples ou dupla, bem como o tamanho do cone (Sd); também a temperatura ambiente, a umidade do ar vão afetar seu valor, o que faz esse parâmetro ser um dos mais difíceis de ser medido com correção.

 

Mmd Massa do cone em peso:

Significa o peso do cone, da bobina e outras partes móveis do conjunto (reparo completo; é isso tudo junto); assim um falante de 18 com um Mmd de 100g vai ser mais eficiente do que um que apresente um cone mais pesado.

Um cone leve também será movido mais rapidamente em relação ao mais pesado; parece ser uma característica dos falantes de alto qts (seria para compensar?), dando a idéia de ter resposta adequada a transientes, quando de fato, falantes de alto Qts, devido ao seu conjunto motor (magnético) menos eficiente, anulam as vantagens do cone mais leve.

Falantes com cone de 200g ou mais vão apresentar cones mais pesados e firmes; de maneira geral vão ser menos eficientes, ter dupla aranha e valores menores de Qts.

Falantes com cones mais pesados podem apresentar um som mais lento, mas se tiverem Qts baixo e BL alto, ao contrário, terão boa resposta a transientes, isso devido ao conjunto motor forte.

Temos também o parâmetro Mms que é o peso do cone incluindo a massa radiante, não devendo ser confundido com o Mmd.

Alguns programas de simulação de caixas de som vão calcular os valores de Mms quando entrarmos com o Mmd.

 

Sd Área efetiva do cone:

Nos é dada em cm2; é a área total do cone que irá mover o ar; Quanto maior o cone mais ar ele irá movimentar; como tocar grave significa mover ar, quanto maior o cone menor o movimento necessário pra dentro e pra fora; quanto mais fundo o cone maior o Sd, o que explica valores diferentes; alguns autores quotam a distância do diâmetro começando pela suspensão externa incluída até ao limite do cone do outro lado, para o efetivo diâmetro do pistão.

 

X-máxima Montante da bobina fora da peça polar superior:

Valor mais amado por muitos esse parâmetro representa a distância da altura total da bobina, diminuída da medida da altura da peça polar superior, dividida por 2; ou seja à distância em que a bobina mantém seu enrolamento dentro do gap acima e abaixo da peça polar (onde temos o fluxo magnético); Assim se temos um falante com x-máxime de 8mm, isso quer dizer que ele poderá ter um movimento de 8mm para fora e 8mm para dentro, ainda estando dentro do fluxo magnético, e com movimento mais linear, assegurado pelo conjunto magnético, suspensão da borda externa e aranha, damping factor do ampli;

Excedidos esses valores o cone do falante não mais estará regulado por esses controles, sendo colocado por autores que usá-lo constantemente desta forma seria coisa de pessoa não sana, uma vez e o reconamento vai ser uma questão de tempo.

Cabe ainda advertir que alguns fabricantes adicionam 15% a esses valores (por quê?).

Confundir esse valor com x-mecânico pode causar graves problemas à saúde do falante, pois além de compressão dinâmica, poderá bater no fundo do gap, deformando a forma da bobina.

 

Vd Volume de deslocamento:

Vd é o produto do Sd x a x-máxima; assim se a questão é mover quantidade enorme de ar nas baixas freqüências esse é o parâmetro a ser olhado também. Isso por que para produzir som precisamos mover ar e quanto mais baixa a freqüência a ser reproduzida, maior será a quantidade de ar a ser movida para nos dar determinado resultado. Podemos fazê-lo usando cones maiores que tem maior Sd ou com cones menores, com a penalidade de ter maior movimento pra dentro e pra fora em relação aos maiores; (área do cone maior dividida pela do cone menor vai nos dar a necessidade de deslocamento do menor em relação ao maior para produzir o mesmo resultado).

É fácil calcular isso e comparar os valores de Vd vai nos dar um indicativo do que um falante de graves pode produzir, sendo uma coisa que poucos realmente fazem.

 

no Free air reference efficiency:

Esse parâmetro nos é dado em percentual; Olhar o valor de eficiência de referência é mais útil do que olhar o valor quotado pela maioria dos fabricantes para a sensibilidade (eficiência em dBs);

Alguns valores não são os calculados pelos parâmetros listados (não conferem) sendo às vezes inflados.

Outros são quotados sem ao menos termos os parâmetros disponíveis;

Falantes com altos valores de x-máxima geralmente são ineficientes (baixa sensibilidade), necessitando além dos altos valores neles despendidos, amplificadores maiores para que consigam tocar, que também significam altos dispêndios, quando poderíamos usar falantes mais eficientes, empurrados por amplificadores menores, com resultados semelhantes, se não maiores, talvez com uma fração do gasto.

Isso sem falar no menor peso a ser carregado;

Se o seu caso for precisar tirar som de menores caixas e tocar seus falantes com potências extremas, a solução será usar esse com longas bobinas ineficientes, de grande x-máxima, grandes e caros amplificadores;

Não entrarei no mérito dos cálculos uma vez que acredito que todos aqui tenham embasamento matemático de 2ºgrau para tirar suas conclusões..

 

COMPRESSÃO DINÂMICA:

Esse não é um parâmetro T/S mas certamente tão ou mais importante no trato da coisa do som; Seus valores são quotados por alguns fabricantes como exceção; isto por que são os que mais dor de cabeça lhes dão.

Esse valor vai nos dar a quantidade de perda em dBs que o falante apresentará por causa do aquecimento da bobina, o que aumentará a sua impedância, e como conseqüência o amplificador vai mandar menos potência ao falante, mesmo que aumentássemos o volume.

Quando enterdermos isso vamos tocar aquém dos limites do falante, tendo como recompensa mais som como resultado prático.

O que causa isso é o deslocamento excessivo do cone/bobina, o que provoca cada vez menos arrefecimento, por estar o enrolamento menos em contato (com o fluxo magnético), passando o enrolamento além do limite da peça polar, onde há a pobre troca de calor, além do ar circulante, devido a melhoramentos acrescidos na sua ventilação, e short rings em alguns casos.

 

Desse mal todos os falantes, sem exceção, sofrem; alguns mais outros menos. Um indicativo certo é o deslocamento do cone onde devemos prestar grande atenção.

Exceção sempre há, e é em cornetas bem calculadas que podemos nos dar ao luxo de chegar a ultrapassar limites, isso graças a Vbs minúsculos, e sistemas de arrefecimento com técnicas inovativas.

É voz corrente que pouco falante tem compressão menor do que 3dBs tocando a 0dB, ou seja se um falante está quotado para 800wrms e tiver 3dBs de compressão dinâmica, teoricamente tocando a 400 wrms tocaria praticamente a mesma coisa do que se estivesse sendo tocado a 800wrms; na real mesmo a 400wrms ele ainda apresenta alguma compressão, que aumenta à medida que sua bobina esquenta;

Trabalhar com hedroom é a receita!

Boas técnicas na confecção de caixas são imperativas na minimização desses efeitos e são certamente segredos guardados pelos grandes fabricantes, diferenciais esses que podemos observar se comparar-mos bons projetos originais com seus clones (e como tem), quando nem ao menos os parâmetros dos falantes originais são levados em conta como um indicativo do que usar na hora de colocar o substituto na caixa.

 

Espero que essas linhas ajudem nas suas escolhas e que também busquem o contraditório.

 

Saudações,

 

Paulo Duto.

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Não dá pra analisar de forma tão simplista assim: http://autosom.net/artigos.asp

 

 

Parâmetros Thielle-Small

Neville Thielle foi um engenheiro australiano pioneiro no estudo de caixas acústicas Bass Reflex (refletor de graves) para calcular o volume ideal e a frequência de sintonia do duto. Logo depois, Richard H. Small que foi professor da Universidade de Sidney, Austrália, desenvolveu e ampliou o trabalho de Thielle. O Resultado foi a padronização dos parâmetros para cálculo da melhor caixa para seu alto-falante.

 

B: Densidade de fluxo magnético no vão da bobina, em Tela-metros ™

bl: fator de força. A força mecânica produzida pela bobina é em função do produto (CampoMagnético x ComprintoFioNoFluxo x CorrenteNoFio) [N/A] ou [T.m]

C: Velocidade de propagação do ar aprox. 342 m/s

Cas: Acusticamente equivalente ao Cms

Cms: compliância mecânica da suspensão do alto-falante

Compliância mecânica: é o quanto um determinado corpo se desloca quando aplica nele uma determinada força . É dada em m/N ou m/N

D: Diâmetro efetivo do falante, em metros

F3: Ponto de menos 3dB em relação à região de resposta plana em Hertz

Fb: Frequência de sintonia (ressonância) da caixa acústica Vented Box (Bass Reflex). (frequencia de um vale entre dois picos)

Fc: Frequência de Ressonância do sistema caixa Closed Box. (frequência de pico)

Fs: Frequência de ressonância ao ar livre (frequência de pico)

Frequência de Ressonância é a frequência de sinal na qual um corpo vibra em sua maior amplitude devido às suas próprias naturezas estruturais.

L: comprimento do fio imerso no campo magnético, em metros

Lces: Indutância elétrica equivalente do Cms, em henri

Ms: Massa total móvel do cone

Mmd: Massa do diafragma, em gramas

Mms: massa mecânica móvel do alto-falante mais a carga de ar que ele desloca. É dada em Kg

n0 rendimento de referência de um alto-falante. O "no" indica a relação entre potência acústica produzida pelo falante e potência elétrica aplicada. Podemos perceber que os alto-falantes são, na verdade, grandes geradores de calor, uma vez que a maioria dos falantes tem rendimento em torno de apenas 1%.

p (rho): Densidade do ar 1.18 kg/m^3

Pa: Potência acústica

Pe: Potência elétrica

Potência Nominal: Potência eficaz, medida segundo a norma NBR 10303. Aplica-se sinal de ruído rosa, com potência RMS no alto-falante, em câmara anecóica ou semi-anecóica durante 2 horas. O alto-falante não pode apresentar nenhum tipo de problema.

Potência Musical: Potência em Watt que o alto-falante deve suportar em regime de programa musical por tempo indeterminado. Admite-se distorção máxima de 5% do amplificador.

Q: Amortecimento relativo do falante

Qa: Q do sistema no Fb, devido a perdas por absorção, admensional

Qec: Q do sistema na ressonância (Fc), devido a perdas elétricas, admensional

Qms: Fator de qualidade mecânico para fs ao ar livre, considera apenas as perdas mecânicas, quanto maior o valor de Qms, menos flexível será o conjunto móvel.

Qes: Fator de qualidade elétrico para fs ao ar livre, considera apenas as perdas elétricas, quanto menor o valor de Qes, maior a força dinâmica do sistema eletromagnético.

Qts: Fator de qualidade total (mecânico e elétrico), indica o tipo de subwoofer.

Ex: Qts abaixo de 0.5 indica que o alto-falante é apropriado para caixa acústica, não devendo ser instalado em tampão. (carga acústica baixa).

Qts acima de 0.5 indica que o alto-falante é do tipo Free Air, recomendado para utilização em tampão (carga acústica baixa) e em vários sistemas de caixas acústicas.

R: Ondulaçao do sinal, in dB

Ras: Acusticamente equivalente ao RMS

Re ou Res: Resistência ohmica DC, próxima e inferior a impedância nominal do alto-falante, e que pode ser medida por um ohmímetro. Não confunda: esta é uma medição de resistência, e não de impedância.

Revc: resisttência DC da bobina, em Ohms

Sd: Area efetiva de irradiação sonora do falante, cone, em metros quadrados

SPLo Sound Pressure Level, usualmente medido a 1 watt, por 1 metro na frente ao falante

Sensibilidade: Quanto maior a sensibilidade, maior o nível de pressão sonora obtido com a mesma potência.

Vas: Volume equivalente de ar que tem a mesma compliância do sistema de suspensão do alto-falante (volume acústico do alto-falante). Grandes valores de Vas pedem grandes volumes nas caixas acústicas. O volume Vb da caixa acústica depende também do Qts e Fs. Ao utilizar volumes de caixa menores que os especificados, modifica-se a resposta de frequência, geralmente reforçando uma certa região dos graves, aumentando o Fb e também a excursão do cone do alto-falante.

Vb: Volume interno líquido da caixa acústica, oferecido ao alto-falante. O valor de Vb influi na resposta de graves, na frequência de corte F3, na de sintonia Fb e no deslocamento do cone.

Vd: Máximo volume deslocado pelo falante (produto de Sd pelo Xmax), em metros cúbicos

Xmáx: deslocamento máximo que a bobina apresenta mantendo a mesma quantidade de fio dentro do gap do falante.

 

 

Parâmetros Thielle Smal - resumo

 

 

Olá Pessoal!

 

A quem interessar seguem meus comentários a respeito.

 

P A R Â M E T R O S:

 

Esses parâmetros T/S, o que significam e como posso escolher melhor os falantes; como usá-los para melhor selecioná-los adequadamente a minha necessidade; vou tentar colocar uma a uma a visão geral do que significam:

 

Fs: Ressonância do falante ao ar livre (em free air);

É o ponto onde as partes móveis do falante ressonam; em regra vamos ter dificuldade em produzir a partir dele freqüências abaixo dela; assim um falante com fs de 55hz não vai produzir 35hz com desenvoltura; já um falante com fs de 35hz vai produzir 32hz se estiver em caixa com sintonia adequada; a exceção se dá quando o falante está colocado em corneta quando é menos afetado pelo valor do fs, e funciona mais como um pistão..

 

Qts Valor de Q total;

Descreve a qualidade ou característica total do falante que pode ser elétrica e mecânica; Vai nos dizer quão forte os conjuntos dos sistemas de motor e magnético do falante são.

Assim um falante com valor de Qts ao redor de 0,2 vai ter um conjunto magnético grande, sendo capaz de mover o cone com enorme força; é o que os nossos irmãos do norte chamam de tight driver (firme, com alto controle do movimento do cone); quando esse Qts sobe para 0,45 o falante terá um conjunto magnético menor, pelo que exercerá menor controle no movimento do cone;

Assim valores menores de Qts são indicativos de som firme e com pancada , com menor peso e graves profundos; Qts maiores nos darão um grave mais pesado e mais lento respondendo a freqüência bem baixas;

Quando nos depararmos com falantes de Qts de 0,6 ou acima vamos estar diante de falantes que necessitam caixas enormes para ter uma resposta adequada, enquanto que em caixas menores não teremos resposta de subgraves baixos; Seriam melhor usados tipo num carro 3 volumes, quando o porta-malas funcionaria como Vb.

 

Qms Fator de Q mecânico;

Ele leva em consideração as propriedades mecânicas do falante; qual sejam a suspensão externa (borda) e a aranha que prendemos a bobina, responsáveis pela sustentação do cone a fim de que mantenha o movimento linear dentro do gap;

É calculado dividindo-se o produto de Fs multiplicada pela raiz quadrada de Ro pela subtração de f2-f1;

Na prática valores de Qms maiores vão nos dar um som mais aberto, mais limpo e com melhor dinâmica, motivo pelo qual terão menos perdas; A borda terá melhor flexibilidade e a aranha terá construção dando como resultado melhor fluxo do ar e na maioria melhor sensibilidade, sendo bom indicativo de reserva de energia acumulada.

 

Quando vamos desenhar uma caixa, o Qts sendo um derivado do Qms e Qes nos dará um importante indicativo, aliado ao Vas, e Fs, sendo tudo de quer precisamos para determinar o tamanho da caixa; num estágio mais avançado de projeto, os parâmetros Qes e Qms vão ser os pilares para sabermos por onde ir.

 

BL Força motor do falante:

Maior o valor de BL mais forte será seu conjunto magnético (motor); falantes com alto valor de BL, ao redor de 30, ou mais tem maior condição de controlar seus cones adequadamente; certamente terão conjuntos magnéticos massivos, pesados. Em geral apresentarão também baixos valores de Qts.

Falantes com BL baixo de 20 ou menos, terão menos condições de controle sobre o cone. Logo terão valores de qts maiores; Eles se darão melhor em caixas dutadas, band-pass, dando-nos uma resposta lenta e pesada, com não boa resposta a transientes;

 

Vas Volume de ar equivalente a compliância do falante:

Esse parâmetro vais nos dizer o quão controlado é o movimento do cone, sendo medido em litros; Há várias variáveis que influenciam na determinação do seu valor; não podemos assegurar que altos valores significam ser melhor; A suspensão (aranha) simples ou dupla, bem como o tamanho do cone (Sd); também a temperatura ambiente, a umidade do ar vão afetar seu valor, o que faz esse parâmetro ser um dos mais difíceis de ser medido com correção.

 

Mmd Massa do cone em peso:

Significa o peso do cone, da bobina e outras partes móveis do conjunto (reparo completo; é isso tudo junto); assim um falante de 18 com um Mmd de 100g vai ser mais eficiente do que um que apresente um cone mais pesado.

Um cone leve também será movido mais rapidamente em relação ao mais pesado; parece ser uma característica dos falantes de alto qts (seria para compensar?), dando a idéia de ter resposta adequada a transientes, quando de fato, falantes de alto Qts, devido ao seu conjunto motor (magnético) menos eficiente, anulam as vantagens do cone mais leve.

Falantes com cone de 200g ou mais vão apresentar cones mais pesados e firmes; de maneira geral vão ser menos eficientes, ter dupla aranha e valores menores de Qts.

Falantes com cones mais pesados podem apresentar um som mais lento, mas se tiverem Qts baixo e BL alto, ao contrário, terão boa resposta a transientes, isso devido ao conjunto motor forte.

Temos também o parâmetro Mms que é o peso do cone incluindo a massa radiante, não devendo ser confundido com o Mmd.

Alguns programas de simulação de caixas de som vão calcular os valores de Mms quando entrarmos com o Mmd.

 

Sd Área efetiva do cone:

Nos é dada em cm2; é a área total do cone que irá mover o ar; Quanto maior o cone mais ar ele irá movimentar; como tocar grave significa mover ar, quanto maior o cone menor o movimento necessário pra dentro e pra fora; quanto mais fundo o cone maior o Sd, o que explica valores diferentes; alguns autores quotam a distância do diâmetro começando pela suspensão externa incluída até ao limite do cone do outro lado, para o efetivo diâmetro do pistão.

 

X-máxima Montante da bobina fora da peça polar superior:

Valor mais amado por muitos esse parâmetro representa a distância da altura total da bobina, diminuída da medida da altura da peça polar superior, dividida por 2; ou seja à distância em que a bobina mantém seu enrolamento dentro do gap acima e abaixo da peça polar (onde temos o fluxo magnético); Assim se temos um falante com x-máxime de 8mm, isso quer dizer que ele poderá ter um movimento de 8mm para fora e 8mm para dentro, ainda estando dentro do fluxo magnético, e com movimento mais linear, assegurado pelo conjunto magnético, suspensão da borda externa e aranha, damping factor do ampli;

Excedidos esses valores o cone do falante não mais estará regulado por esses controles, sendo colocado por autores que usá-lo constantemente desta forma seria coisa de pessoa não sana, uma vez e o reconamento vai ser uma questão de tempo.

Cabe ainda advertir que alguns fabricantes adicionam 15% a esses valores (por quê?).

Confundir esse valor com x-mecânico pode causar graves problemas à saúde do falante, pois além de compressão dinâmica, poderá bater no fundo do gap, deformando a forma da bobina.

 

Vd Volume de deslocamento:

Vd é o produto do Sd x a x-máxima; assim se a questão é mover quantidade enorme de ar nas baixas freqüências esse é o parâmetro a ser olhado também. Isso por que para produzir som precisamos mover ar e quanto mais baixa a freqüência a ser reproduzida, maior será a quantidade de ar a ser movida para nos dar determinado resultado. Podemos fazê-lo usando cones maiores que tem maior Sd ou com cones menores, com a penalidade de ter maior movimento pra dentro e pra fora em relação aos maiores; (área do cone maior dividida pela do cone menor vai nos dar a necessidade de deslocamento do menor em relação ao maior para produzir o mesmo resultado).

É fácil calcular isso e comparar os valores de Vd vai nos dar um indicativo do que um falante de graves pode produzir, sendo uma coisa que poucos realmente fazem.

 

no Free air reference efficiency:

Esse parâmetro nos é dado em percentual; Olhar o valor de eficiência de referência é mais útil do que olhar o valor quotado pela maioria dos fabricantes para a sensibilidade (eficiência em dBs);

Alguns valores não são os calculados pelos parâmetros listados (não conferem) sendo às vezes inflados.

Outros são quotados sem ao menos termos os parâmetros disponíveis;

Falantes com altos valores de x-máxima geralmente são ineficientes (baixa sensibilidade), necessitando além dos altos valores neles despendidos, amplificadores maiores para que consigam tocar, que também significam altos dispêndios, quando poderíamos usar falantes mais eficientes, empurrados por amplificadores menores, com resultados semelhantes, se não maiores, talvez com uma fração do gasto.

Isso sem falar no menor peso a ser carregado;

Se o seu caso for precisar tirar som de menores caixas e tocar seus falantes com potências extremas, a solução será usar esse com longas bobinas ineficientes, de grande x-máxima, grandes e caros amplificadores;

Não entrarei no mérito dos cálculos uma vez que acredito que todos aqui tenham embasamento matemático de 2ºgrau para tirar suas conclusões..

 

COMPRESSÃO DINÂMICA:

Esse não é um parâmetro T/S mas certamente tão ou mais importante no trato da coisa do som; Seus valores são quotados por alguns fabricantes como exceção; isto por que são os que mais dor de cabeça lhes dão.

Esse valor vai nos dar a quantidade de perda em dBs que o falante apresentará por causa do aquecimento da bobina, o que aumentará a sua impedância, e como conseqüência o amplificador vai mandar menos potência ao falante, mesmo que aumentássemos o volume.

Quando enterdermos isso vamos tocar aquém dos limites do falante, tendo como recompensa mais som como resultado prático.

O que causa isso é o deslocamento excessivo do cone/bobina, o que provoca cada vez menos arrefecimento, por estar o enrolamento menos em contato (com o fluxo magnético), passando o enrolamento além do limite da peça polar, onde há a pobre troca de calor, além do ar circulante, devido a melhoramentos acrescidos na sua ventilação, e short rings em alguns casos.

 

Desse mal todos os falantes, sem exceção, sofrem; alguns mais outros menos. Um indicativo certo é o deslocamento do cone onde devemos prestar grande atenção.

Exceção sempre há, e é em cornetas bem calculadas que podemos nos dar ao luxo de chegar a ultrapassar limites, isso graças a Vbs minúsculos, e sistemas de arrefecimento com técnicas inovativas.

É voz corrente que pouco falante tem compressão menor do que 3dBs tocando a 0dB, ou seja se um falante está quotado para 800wrms e tiver 3dBs de compressão dinâmica, teoricamente tocando a 400 wrms tocaria praticamente a mesma coisa do que se estivesse sendo tocado a 800wrms; na real mesmo a 400wrms ele ainda apresenta alguma compressão, que aumenta à medida que sua bobina esquenta;

Trabalhar com hedroom é a receita!

Boas técnicas na confecção de caixas são imperativas na minimização desses efeitos e são certamente segredos guardados pelos grandes fabricantes, diferenciais esses que podemos observar se comparar-mos bons projetos originais com seus clones (e como tem), quando nem ao menos os parâmetros dos falantes originais são levados em conta como um indicativo do que usar na hora de colocar o substituto na caixa.

 

Espero que essas linhas ajudem nas suas escolhas e que também busquem o contraditório.

 

Saudações,

 

Paulo Duto.

 

Dae Rick Blz,

 

 

Pelo que entendi no vídeo, essa eficiência que ele demostra seria, a transformação de energia do amplificador em audio, quanto menor essa eficiência mais será transformada em calor a energia do amplificador e não em áudio, agora quanto que pode se considerar uma eficiência baixa ?

 

Comparado o P3 e o Questo, o P3 por ser menos eficiente transforma mais energia em calor, e o Questo transforma mais energia em audio..... :huh:

 

Com relação a sensibilidade '' Quanto maior a sensibilidade, maior o nível de pressão sonora obtido com a mesma potência ''

 

Me corrija se eu estiver errado...... pelo que entendi, o Questo de 350 w aplicado uma potencia de 700 w terá mais SPL, do um P3 recebendo 700 w, pois o Questo pelos cálculos apresentou maior sensibilidade....... :huh:

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Volto a dizer.....a coisa não é tão simples assim.....

 

A eficiência de alto falante (no caso um subwoofer ) deve estar na casa de 3% . Isso mesmo, 2~3% de eficiência, o resto da potência aplicada vira calor.

 

E você está entrando em outra questão......headroom ! Se aplicar o dobro de potência ou + 3db , terá uma perda próxima a 01db por conta da compressão dinâmica.

 

Também compare a sensibilidade de subwoofer com um woofer , depois com um midbass, depois com um midrange, com um driver, com um tweeter . Analise um pouco .....repare o que sobe junto com a sensibilidade de cada um.

 

Não se resume tão simplesmente a uma única frase as respostas que deseja. :legal:

Editado por rick demolidor

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Resumindo...

 

Porquê o Questo de 350w/89dB vai tocar mais que um P3 de 600w/86dB?

 

O porque o Questo vai aproveitar melhor a potência recebida pelo fato de ser menos potente que o P3.

 

Um P3 para tocar na mesma intensidade (intensidade no quesito tocar uma mesma música, não importando se tem mais subgraves ou graves e sim tocar no mesmo volume)que o Questo, vai ser preciso dobrar a potência aplicada para gerar +3dB = 89dB.

 

Qualquer alto-falante de baixa potência sempre terá mais rendimento que um alto-falante mais potente se ambos receberem a mesma potência.

 

Por exemplo:

 

Alto-falante 1 de 500w de potência e 89dB de sensibilidade recebendo 500w do amplificador = 100% de rendimento.

 

Alto-falante 2 de 1000w de potência e 86dB de sensibilidade recebendo 500w do amplificador = 25% de rendimento se comparando com AF 1.

 

Se dobrar a potência do amplificador do exemplo que eu citei, vai dar na mesma! O alto-falante de menor potência vai render mais que o alto-falante mais potente.

Editado por Dudu Lima

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pessoal,

 

Se formos levar em consideração somente pela sensibilidade, é melhor comprar o pionner então, e sermos felizes com os cara preta! rsrsrs.

 

olha só as especificações dele.

 

TS-w311s4

  • Potência máxima 1.400 W
  • Potência de entrada nominal (RMS) 400 W
  • Resposta em frequência 20 Hz a 125 Hz
  • Sensibilidade (1W / 1m) 95 dB
  • Frequência de ressonância 42 Hz
  • Impedância 4 ohms

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Tá todo mundo no embalo......

 

Ninguém parou pra saber se essa sensibilidade é FREE AIR ou IN CAR ............

 

Ninguém parou pra ver a diferença bruta que é db/2,83v/m e db/1w/m..........

 

O cara preta aí em cima é in car . :legal:

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Tá todo mundo no embalo......

 

Ninguém parou pra saber se essa sensibilidade é FREE AIR ou IN CAR ............

 

Ninguém parou pra ver a diferença bruta que é db/2,83v/m e db/1w/m..........

 

O cara preta aí em cima é in car . :legal:

 

 

É bem isso que o rick falou, se colocar na planilha esse pioneer tem menos sensibilidade e eficiência que os questo de 350w

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eu penso no seguinte !!!algo para se tornar menos complexo se for para comparar auto falante de forma mais profunda !!!

auto falante para grave e sub-graves esquece SPL vai pelo WRMS o peso do conjunto móvel e a densidade de fluxo magnético e VAS !

menos peso do conjunto móvel + alta densidade de fluxo magnético subão profundo de resposta mais rapidas na certa :legal:

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Volto a dizer.....a coisa não é tão simples assim.....

 

A eficiência de alto falante (no caso um subwoofer ) deve estar na casa de 3% . Isso mesmo, 2~3% de eficiência, o resto da potência aplicada vira calor.

 

E você está entrando em outra questão......headroom ! Se aplicar o dobro de potência ou + 3db , terá uma perda próxima a 01db por conta da compressão dinâmica.

 

Também compare a sensibilidade de subwoofer com um woofer , depois com um midbass, depois com um midrange, com um driver, com um tweeter . Analise um pouco .....repare o que sobe junto com a sensibilidade de cada um.

 

Não se resume tão simplesmente a uma única frase as respostas que deseja. :legal:

 

tem que ser um puta sub pra conseguir fechar a 2% de eficiência..

 

edit: acho que nunca vi um que chegasse a isso..

Editado por Gledson Borba

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tem que ser um puta sub pra conseguir fechar a 2% de eficiência..

 

edit: acho que nunca vi um que chegasse a isso..

 

Obrigado Gledson,

 

Não lembrava se a eficiência era entre 1~2% ou 2~3% .

 

Abraço :legal:

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É bem isso que o rick falou, se colocar na planilha esse pioneer tem menos sensibilidade e eficiência que os questo de 350w

 

VocÊ reparou na frequência de ressonância dele ? hand26

 

Lembra o que eu postei ali em cima, sobre o que subia em um transdutor (alto falante ) juntamente com a sensibilidade ? [¨]

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Obrigado Gledson,

 

Não lembrava se a eficiência era entre 1~2% ou 2~3% .

 

Abraço :legal:

 

tamo junto..

 

mas acredito que maioria nem a 1% chega..

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VocÊ reparou na frequência de ressonância dele ? hand26

 

Lembra o que eu postei ali em cima, sobre o que subia em um transdutor (alto falante ) juntamente com a sensibilidade ? [¨]

 

Sensibilidade baixa = Fs baixa?

 

Sensibilidade alta = Fs alta?

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Sensibilidade baixa = Fs baixa?

 

Sensibilidade alta = Fs alta?

Nem sempre...

 

Esse papo de sensibilidade é meio complicado...

 

Um falante de 90dB nem sempre vai tocar mais que um de 87dB... Qual frequência foi medida essa sensibilidade?

 

Se o falante de 87dB tiver mais sensibilidade nas frequências entre 20~40hz e "morrer" nas altas, qual falante você ficaria, com o de 87dB que toca subgrave, ou com o de 90dB picudo em 60hz?

 

Falante é conjunto e não somente um,dois ou três parâmetros.

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Nem sempre...

 

Esse papo de sensibilidade é meio complicado...

 

Um falante de 90dB nem sempre vai tocar mais que um de 87dB... Qual frequência foi medida essa sensibilidade?

 

Se o falante de 87dB tiver mais sensibilidade nas frequências entre 20~40hz e "morrer" nas altas, qual falante você ficaria, com o de 87dB que toca subgrave, ou com o de 90dB picudo em 60hz?

 

Falante é conjunto e não somente um,dois ou três parâmetros.

 

É complicado! Aí tem que se buscar um falante meio termo em que toque subgraves sem morrer nas altas que também é complicado de achar um alto-falante meio termo assim heheh.

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Sensibilidade baixa = Fs baixa?

 

Sensibilidade alta = Fs alta?

 

Olha lá em cima o comparativo que eu fiz das sensibilidades subindo e também as frequÊncias.......olha a sensi do subwoofer, woofer, midbass, midrange, driver , tweeter........

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No caso a maioria se repete isso, mas é mais fácil olhar o conjunto, mesmo sabendo que nem sempre temos uma simulação confiável gosto de usar o BB e ir testando, fazendo comparações. Pois você não usa o alto falante em free air no carro, você utiliza uma caixa, então digamos que você tem um espaço determinado em tantos litros agora o falante pika das galaxias nos parâmetros que tu escolheu se for simular contra algum outro, pode até ser que naquele espaço que você possui tocando naquele amplificador que você possui o falante toque mais plano, com mais precisão. Agora por qual motivo??

Os parâmetros são um conjunto sim que se deve ter muita atenção ao escolher um falante, mas devemos ter em conta que um dos maiores fatores a ser considerado é a box utilizada, sim influencia muito. Pois você pode deixar um baita sub com um pico absurdo se não tiver espaço para ele, então deve se olhar o conjunto final.

Simular é bom para se ter uma noção e poder comparar a diferença na resposta, assim você consegue avaliar mais o que se acerta no seu uso.

 

Mals pelo texto, me empolguei :vts :vts

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No caso a maioria se repete isso, mas é mais fácil olhar o conjunto, mesmo sabendo que nem sempre temos uma simulação confiável gosto de usar o BB e ir testando, fazendo comparações. Pois você não usa o alto falante em free air no carro, você utiliza uma caixa, então digamos que você tem um espaço determinado em tantos litros agora o falante pika das galaxias nos parâmetros que tu escolheu se for simular contra algum outro, pode até ser que naquele espaço que você possui tocando naquele amplificador que você possui o falante toque mais plano, com mais precisão. Agora por qual motivo??

Os parâmetros são um conjunto sim que se deve ter muita atenção ao escolher um falante, mas devemos ter em conta que um dos maiores fatores a ser considerado é a box utilizada, sim influencia muito. Pois você pode deixar um baita sub com um pico absurdo se não tiver espaço para ele, então deve se olhar o conjunto final.

Simular é bom para se ter uma noção e poder comparar a diferença na resposta, assim você consegue avaliar mais o que se acerta no seu uso.

 

Mals pelo texto, me empolguei :vts :vts

 

juro que não entendi o que tu quis dizer.. e olha que li umas 2x..

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juro que não entendi o que tu quis dizer.. e olha que li umas 2x..

 

Cara depois que escrevi também fiquei meio boiando.

 

A questão é só que a caixa também é importante nessa comparação kkkkkkk' O resto esquece que eu tava meio alcoolizado enquanto escrevia pasmafaute

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Tudo é importante em um set !

 

A caixa, o sub, o kit duas vias, os cabos rca, os cabos speaker, cabo alimentação, hu, amplificador.........etc etc etc

 

E sempre acabamos por analisar em separado antes de juntarmos tudo :legal:

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