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casão

Carro do filho de um amigo meu

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Vi a matéria no Jalopnik, por acaso, e percebi que tratava-se do filho de um amigo meu!!

 

Sobre o carro, pqp, que máquina!!!

 

http://www.jalopnik....rer-um-sleeper/

 

<p>

8 DE SETEMBRO DE 2013

 

 

logo_jalopnik.png

 

mk2-abre.jpg

 

STREET CULTURE

Um brasileiro no Japão e um Toyota Mark II que é um sleeper de fábrica

 

POR - DALMO HERNANDES - 30 AGO, 2013 - 16:16

 

 

 

81

 

 

 

 

 

Comprar o carro dos seus sonhos e deixá-lo exatamente do jeitinho que você quer é o objetivo de todo gearhead, certo? Nem sempre. A história de hoje vem do outro lado do mundo e fala sobre um carro 100% original. Mas você não vai se decepcionar, eu garanto.

O que você vai ler é a história de um brasileiro que mora no Japão há 17 anos, e pode nos contar como é morar em um país onde a cultura automotiva é tão forte e diversificada, com muitas opções de alto desempenho a preço módicos, e compactos populares e ainda mais baratos — além dos kei cars, com motores de até 660 cm³ e regulamento especial.

Outra coisa que não falta no Japão: sleepers. Carros com visual discreto, tiozão até, mas com motores de quase 300 cv, turbos, tração traseira… e é justamente esta a paixão de João Paulo Vizioli. Ele já teve vários carros ao longo de sua vida, mas só recentemente conseguiu realizar um grande sonho: comprar um Toyota Mark II.

Mark-II-43.jpg

O Mark II é um dos três “irmãos X81″, família de sedãs japoneses que compartilhavam plataforma, mecânica e aparência geral, mas eram vendidos por redes de concessionárias diferentes dentro da própria Toyota — um reflexo do crescimento astronômico que a economia do Japão viveu entre meados da década de 80 e o início da década de 90. Os fabricantes de carros não paravam de investir em novos modelos, infraestrutura e experimentações malucas. E por isso todos achavam normal uma marca ter três carros iguais, com nomes diferentes, sendo vendidos por três redes diferentes de concessionárias.

Os modelos em questão eram os Toyota Cresta, Chaser e Mark II. Os três fazem parte da geração JZX81, e todos dividiam plataforma e componentes mecânicos — incluindo um motor muito especial: o 1JZ-GTE biturbo de 280 cv.

Como devem saber, por um bom tempo os carros japoneses tiveram sua potência limitada a 280 cv. Foi um acordo de cavalheiros entre os fabricantes, não uma lei ou algo do tipo — e não impedia que vários modelos tivessem sua potência declarada em 280 cv, mas na prática tivessem mais de 300 cv. Coisas do Japão…

O motor 1JZ é uma lenda da Toyota. Você deve conhecer sua versão mais moderna, o 2JZ — muito popular para engine swaps lá fora —, mas o 1JZ já traz todas as características que o tornaram popular: seis cilindros em linha, suavidade, ótimo torque e, para completar, um visual bacana. A versão de aspiração natural já rendia bons 180 cv, mas o mais desejado era o 1JZ-GTE twinturbo. Como o próprio nome diz, ele era equipado com dois turbocompressores que elevavam a potência para 280 cv (nada impede que fosse um pouco mais, na verdade), com 38,6 mkgf de torque.O cabeçote foi projetado com a ajuda da Yamaha, e o 1JZ-GTE pode ser encontrado debaixo do capô de um punhado de modelos da Toyota entre as décadas de 80 e 90, mas talvez o mais conhecido seja o Supra de terceira geração — que você deve ter pilotado em Gran Turismo 2.

No Japão daquela época, com a economia a todo vapor, nada mais natural do que colocar o motor de seu melhor esportivo em um sedão de família, não é mesmo? E foi assim que os JZX81 ganharam suas versões Twin Turbo. Sleeper é isso, meus amigos.

Mark-II-41.jpg

É aqui que entra este Mark II 2.5 GT Twin Turbo, fabricado em 1991 e, 20 anos depois, comprado por João Paulo Vizioli, que já nutria uma paixão platônica pelo modelo havia 13 anos.

Começou em 1998, quando um amigo e cliente de seu restaurante no Japão apareceu com um Cresta branco, todo original. Vizioli, que sempre curtiu sleepers (e quem não curte?), foi fisgado pelo visual típico de meados dos anos 80 — linhas retas, bordas arredondados, três volumes bem definidos e uma postura clássica e imponente. Não demorou para que o amigo o deixasse dar umas voltas ao volante, indo e voltando do restaurante, e foi ali que o motor 1JZ-GTE o conquistou de vez.

Ele nunca tinha guiado algo tão forte e confortável, misturando velocidade e suavidade de forma tão natural. O motor 1JZ-GTE entrega potência de forma bem linear. As duas turbinas com miolo de cerâmica entram em ação a partir dos 2.500 rpm, o que proporciona suavidade em baixas rotações e ótimo torque em rotaçõs mais altas. Alguns dias ao volante do Cresta o fizeram tomar a decisão de comprar um também.

Poderia até ter sido aquele Cresta, se seu dono não tivesse se envolvido um acidente grave — ele não se feriu, mas o carro ficou destruído.

“Desde então ficava namorando outros Mark II, Cresta e Chaser JZX81 na internet – o modelo sem turbo existia aos montes, mas o desejado Twin Turbo era raro (e hoje mais ainda) e nunca achava um do jeito que queria”, ele conta. “Quer dizer, eu até achava, mas eles eram caros e eu não tinha o dinheiro na hora. Ou eram de uma cor que eu não gostava, ou eram rodados demais, ou foram acidentados e recuperados.” O modelo Twin Turbo é um dos mais procurados pelos adeptos do drift — e vocês devem saber que carros de drift sempre acabam beijando o muro.

Mark-II-38.jpg

Vizioli teve vários outros carros antes de conseguir encontrar este Mark II. Só em 2011 ele conseguiu encontrá-lo, no leilão do Yahoo! japonês. Era um 2.5 GT 1991, cinza azulado, impecável e com apenas 74.300 km rodados. O melhor de tudo: um preço bacana. É o tipo de oportunidade que não se pode perder, e ele não perdeu: entrou em contato com o dono na mesma hora, marcou uma visita, viajou 150 km e, ao chegar lá, teve todas suas expectativas superadas. Comprou “de olhos fechados, mesmo sem dirigi-lo”.

OK, a história chegou ao fim. Vamos falar do carro.

Cara, é um sedã com motor de Supra! Seus 280 cv podem não ser um número astronômico hoje em dia, mas quem realmente usa mais do que isso no dia-a-dia? Equipado com câmbio automático de quatro marchas (não existia a opção de câmbio manual, embora adaptações não sejam raras de se encontrar), o carro é do tipo que gosta de acelerar em rodovias — embora a tração traseira permita boas doses de diversão em curvas. Quando Vizioli foi buscar o carro — uma semana depois da compra, pois ainda foi necessária a transferência de propriedade —, veio pela via expressa “amaciando” o motor (leia-se, acelerando até o limite). O carro chegava aos 180 km/h em terceira marcha — maldito limitador de velocidade!

Mark-II-35.jpg

O interior traz veludo por todos os lados, carpetes espessos, volante de três raios e um belo painel digital verde e preto. Os bancos são grandes e confortáveis, e dá para notar que o Mark II veio de uma época onde não se pensava em conter gastos. O rádio original Pioneer tem CD player (em 1991!), pode ser controlado pelos comandos do tipo satélite, próximos aos botões do ar-condicionado. Em contraste, o airbag era opcional, e o Mark II de Vizioli não conta com o item. Detalhes, detalhes…

Mark-II-24.jpg

O carro não é usado diariamente. Não vai para a pista, não pega trânsito, não é usado para trabalhar — Vizioli tem um Kei car, um Honda Life, para fazer as entregas de seu restaurante. Você imagina o porta-malas do Toyota carregado de comida?

Mas o Mark II está longe de ser uma “garage queen” — como certos carros de colecionadores que passam a vida em um galpão fechado, debaixo de uma capa, enquanto seus fluidos decantam e seus pneus e mangueiras ressecam. De tempos em tempos Vizioli coloca o 1JZ-GTE para funcionar, por pura diversão. As estradas do Japão são onde o Mark II se sente em casa. A suspensão é calibrada para oferecer equilíbrio entre conforto e esportividade e se dã muito bem nas vias expressas japonesas. “Gosto especialmente da hora em que os turbos entram em ação e o câmbio automático efetua a troca de marcha, pois a turbina solta um leve burburinho – é uma verdadeira terapia.” Vizioli é um cara que sabe curtir o seu carro.

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Toyota Mark II, Honda Life e Toyota Cresta

Mas curtir um carro não é uma tarefa muito simples, e mostra como ter um carro no Japão pode ser fácil e complicado ao mesmo tempo. Explico: caso você more no Japão e tenha um carro que roda pouco, você tem a opção de não registrá-lo — quando quiser sair com ele, basta alugar uma placa na prefeitura, pagando o equivalente a R$ 18 por quatro dias. A única exigência é que o seguro obrigatório esteja pago — nada exorbitante: o equivalente a R$ 690, e é válido por 25 meses.

Curiosidade: quem tem um carro antigo ou de corrida costuma alugar uma placa quando precisa ir a um evento, encontro ou competição. É uma verdadeira mão na roda, e mostra como a cultura automotiva no Japão é mais desenvolvida e valorizada do que no Brasil.

Mark-II-20.jpg

A medida cai como uma luva: um carro registrado precisa pagar um imposto anual que, no caso do Mark II, chega ao equivalente a R$ 1.200. Além disso, um carro mais velho também paga vistorias anuais mais caras. Fora o fato de que o Mark II não é exatamente um carro econômico: o Twin Turbo faz uma média de 5 km/l, e a gasolina premium custa o equivalente a R$ 3,95. Conclusão: parado ou rodando, ele não é um carro muito viável para ser registrado normalmente.

No início do ano passado, o Mark II ganhou um irmão: um Toyota Cresta branco, bem conservado, mas com motor 2.5 naturalmente aspirado. Não é nenhum biturbo com o o Mark II, mas não dá para dizer que é um carro lento: são 180 cv, em um carro que Vizioli pretendia modificar com um motor V8 ou 3.0 turbo e melhorando suspensão e freios, mantendo o visual original. Contudo, por problemas de saúde Vizioli precisou vender seu carro poucos meses depois.

Mark-II-16.jpg Mark-II-17.jpg

Com o Mark II na garagem, ele já tem um plano bem definido: mantê-lo original. Nada de babás eletrônicas — apenas ABS e controle de tração. No mais, é um carro confortável, silencioso e muito rápido, além de muito bem acabado.

O vídeo abaixo mostra um 0 a 120 km/h no Mark II. Pelas nossas contas, o carro leva cerca de 7,5 segundos para atingir os 100 km/h.

E que tal conhecer todos os detalhes externos e internos (e ainda ouvir o ronco do seis-em-linha)?

É o prazer de ter um carro original — e, analisando agora, ele é o mais potente que já passou por nossa série de carros de rua! Deve ser maravilhoso ter acesso a tantos carros diferentes em um país onde o espaço é um recurso cada vez mais escasso e caro, mas que oferece muita facilidade a quem tem um carro como hobby. As fotos deste post foram tiradas pelo próprio Vizioli, e dá para ver que o carro se encaixa perfeitamente à paisagem.

Mark-II-40.jpg

“Confesso que as vezes dá vontade de colocar molas mais baixas, ou de trocar filtro de ar e escapamento por modelos com menos restrição. Mas não, vou mantê-lo como se tivesse saído da fábrica. Gosto dele assim do jeito que ele é.”

Que assim seja.

Editado por casão

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Que original o que rapaz , mete uns rodaum 20" cromado um escape Di Currida e uma sonzera com 6xpainer e 30x6Pur9vi nas porta , fecha o pacote com uns litro de tinta fRorescente e uns Neaum.

 

ai sim fica SHOU brodi . [^]

 

 

Legal o carro , mais não me imagino entrando forte numa curva nessa banheira com susp Stock não :legal:

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O Carro é legal, mas esse texto sendo da onde é eu tenho medo de ler...

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legal, mas estava esperando um skyline old algo assim.

 

Que original o que rapaz , mete uns rodaum 20" cromado um escape Di Currida e uma sonzera com 6xpainer e 30x6Pur9vi nas porta , fecha o pacote com uns litro de tinta fRorescente e uns Neaum.

 

ai sim fica SHOU brodi . [^]

 

 

Legal o carro , mais não me imagino entrando forte numa curva nessa banheira com susp Stock não :legal:

 

deve ser bem melhor que os carros nacionais que a gente tem.

 

e sem falar que nas estradas do japão...

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Gostei do banco!!!!

 

 

Voltei pro iphone!!!

Não sei escrever, não leiam meus posts.

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o carro é feio, mas o motorzão é lindo!

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o carro é feio, mas o motorzão é lindo!

 

Feio é você kkkkkkkkkkkkkkkk

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