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musica que sao tocadas hoje em dia.

 

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Percebeu a diferença?

 

Canções populares de hoje têm mais volume e menos variedade instrumental e de transição de notas que as das últimas décadas. Segundo pesquisa, são essas mudanças que nos permitem distinguir músicas modernas de antigas.

Por: Célio Yano

Publicado em 30/07/2012 | Atualizado em 30/07/2012

 

Substituição do disco de vinil por suportes digitais como o CD pode ter contribuído para a tendência de volumes cada vez maiores das músicas. (foto: Roger Kirby/ Sxc.hu)

 

Pessoas mais velhas costumam dizer que já não se faz mais música como antigamente. Estudo realizado na Espanha e publicado na semana passada (26/7) na revista Scientific Reports dá certa razão a elas.

Após analisar quase meio milhão de músicas populares do Ocidente – com ajuda de um computador, é claro –, pesquisadores descobriram que, apesar de haver padrões que se repetem em canções compostas entre 1955 e 2010, algumas características mudaram ao longo desse período. A saber: o volume das gravações é cada vez maior, a variedade de passagens de acordes é mais restrita e a complexidade instrumental, menor.

Para os autores do trabalho, essa descoberta sugere que nossa percepção sobre o que é novidade na música pode ser guiada pelas mudanças nessas características. Por outro lado, há aspectos que se mantêm inalterados em composições populares das últimas cinco décadas. O mais notável é o uso de acordes (conjunto de notas) – ré menor com sétima (Dmin7), por exemplo, aparece em canções atuais com a mesma frequência que nos anos 1960.

“Se em uma nova composição tudo mudasse, não conseguiríamos associá-la a música – seria talvez apenas um ruído”, diz o engenheiro espanhol Joan Serrà, do Instituto de Pesquisa em Inteligência Artificial, do Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (IIIA-CSIC, na sigla em espanhol), um dos responsáveis pelo estudo.

A música é “um delicado balanço entre previsibilidade e surpresa”

“É preciso haver uma referência para os ouvintes basearem suas expectativas sobre o que está por vir; ao mesmo tempo, se eles souberem de antemão tudo o que vão ouvir, perderão o interesse pela música”, acrescenta. Para Serrà, a música é “um delicado balanço entre previsibilidade e surpresa”. A evolução musical ao longo da história refletiria essa receita.

 

Ajuda de computador

 

As informações sobre as canções foram obtidas do banco de dados Million Song Dataset, que, como o nome diz, reúne dados sobre um milhão de músicas populares contemporâneas. O estudo se baseou, mais precisamente, em 464.411 dessas gravações, todas com informações catalogadas sobre volume, frequência e timbre.

As músicas utilizadas na pesquisa pertencem a gêneros diversos, como rock, pop, hip hop, metal e eletrônico, e demorariam mais de três anos e três meses para serem ouvidas caso fossem executadas de forma contínua.

“Transformando uma grande quantidade de músicas em números que posteriormente são analisados por computador, podemos aprender muita coisa sobre as músicas que antigamente seria impossível notar”, explica Serrà. “Podemos compreender as canções de um modo que os ouvidos humanos não podem.”

 

 

 

Gráficos mostram forma de onda de três diferentes gravações da música 'Black and White', de Michael Jackson: a primeira (acima), do álbum 'Dangerous' (1991); a segunda (no centro), de 'HIStory' (1995); e a terceira (abaixo), de 'The ultimate collection' (2007). Aumento progressivo do volume da música pode ser observado pela amplitude cada vez maior das ondas sonoras. (imagem: Song Yanbo/ Wikimedia Commons)

Tendências

 

Uma das mudanças que vêm ocorrendo ao longo das últimas décadas que mais chama a atenção diz respeito ao volume das gravações, que é cada vez maior. Essa tendência já era aventada e tem até nome – loudness war (guerra do volume) –, mas até hoje não havia sido comprovada cientificamente.

A explicação é que as gravadoras procuram produzir discos com amplitude sempre mais elevada por considerar que uma canção com volume menor atrairá menos interesse do público. A atitude é criticada por fãs de música, porque, por outro lado, provoca distorções no áudio.

O fenômeno começou a ser mais bem observado nos anos 1980, com o advento do CD, que, diferentemente do disco de vinil e da fita cassete, armazena as gravações em formato digital. Nos meios analógicos, o aumento do volume não provoca grandes prejuízos à música, mas no suporte digital a gravação de sons com amplitude maior resulta em perda de qualidade.

Outra diferença observada pelos pesquisadores entre as canções antigas e as atuais é a variedade de passagens de acordes. “Por exemplo, em 1962, havia cinco possibilidades de transição a partir de Dmin7. Em 1999, só encontramos quatro.”

As músicas estão mais ‘pobres’ em termos de variedade de instrumentos e técnicas de gravação

Finalmente, há uma mudança relacionada ao timbre (característica sonora que permite distinguir sons de mesma frequência produzidos por fontes diferentes). Segundo Serrà, as músicas estão mais ‘pobres’ em termos de variedade de instrumentos e técnicas de gravação, o que resulta em ‘texturas musicais’ mais simples. “A paleta timbral é mais estreita hoje do que há 50 anos.”

Para o pesquisador, as tendências descobertas objetivamente podem ser consideradas uma receita para se fazer uma música que soe como original. “Uma faixa antiga pode perfeitamente parecer moderna desde que se baseie em progressões harmônicas comuns e tenha a instrumentação alterada e o volume elevado”, diz.

 

pra quem quiser ver a pagina

http://cienciahoje.u...beu-a-diferenca

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Realmente a diferença é grande:

 

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Gráficos mostram forma de onda de três diferentes gravações da música 'Black and White', de Michael Jackson: a primeira (acima), do álbum 'Dangerous' (1991); a segunda (no centro), de 'HIStory' (1995); e a terceira (abaixo), de 'The ultimate collection' (2007). Aumento progressivo do volume da música pode ser observado pela amplitude cada vez maior das ondas sonoras. (imagem: Song Yanbo/ Wikimedia Commons). "

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Realmente a diferença é grande:

 

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Gráficos mostram forma de onda de três diferentes gravações da música 'Black and White', de Michael Jackson: a primeira (acima), do álbum 'Dangerous' (1991); a segunda (no centro), de 'HIStory' (1995); e a terceira (abaixo), de 'The ultimate collection' (2007). Aumento progressivo do volume da música pode ser observado pela amplitude cada vez maior das ondas sonoras. (imagem: Song Yanbo/ Wikimedia Commons). "

 

O nome disto é compressão.

 

Reforça-se os sons mais baixos, dando mais pegada, graves mais fortes...

 

Sim, vende muito e está cada vez mais se consolidando como padrão de produção.

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quanto maior a frequência maior o spl.

graves mais forte = maior spl

 

não e atoa que o pessoa do racha usa frequência de 90 a 125hz.

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olha, não é só coisa nova que é assim

se engana quem pensa isso

Michael Jackson, nas faixas mais pop, apelava FORTE pro uso de compressores

ele não... o produtor, claro

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ah

outra coisa....

se formos ver, a música em si (alguns estilos) pedem este tipo de "formato", e não é o formato que está invadindo a música

já tentaram imaginar como ficaria medíocre a música Best Of You do Foo Fightes sem todo aquele peso (que vem da compressão), só pq temos que "dar um basta nisso em prol da dinâmica"?

 

lesados somos nós que acreditamos que todo tipo de música é assim

musica erudita vai continuar sendo sinônimo de dinâmica elevada, até pq um violino solando soa bem diferente de 15 violinos tocando juntos, ao contrário do rock'n'roll e outros estilos provenientes dele

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