Audi TTS Roadster X BMW Z4 sDrive 35

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Março 2010

 

Audi TTS Roadster X BMW Z4 sDrive 35

Eles têm receitas diferentes e, em suas versões mais apimentadas, se enfrentam na pista

 

 

Um roadster não precisa ser novidade para chamar atenção, mas, se for, melhor ainda. Selecionamos os dois nomes mais recentes do segmento, BMW Z4 sDrive 35i e Audi TTS Roadster. Desfilando devagar, eles são de parar o trânsito. Acelerando fundo, vem a certeza de que o mundo inteiro à sua volta parou.

 

 

Capôs eternos, cabine refinada, um teto que se encolhe em questão de segundos, espaço para você e um único convidado vip e, claro, um motorzão de tirar o fôlego: isso, grosso modo, é um roadster. Os puristas defendem que esse tipo de carro combina apenas com motores seis-cilindros, mas recomendo a eles um test-drive no TTS, com seu 2.0 quatro-cilindros turbo de 272 cv de potência. Sem qualquer complexo de inferioridade, ele encara o Z4 sDrive 35i de seis cilindros 3.0 biturbo de 306 cv. E não faz feio. A aparente disparidade técnica é compensada, em parte, pelo sistema de tração integral, uma vez que seu oponente só consegue despejar sua força nas rodas traseiras. Os puristas também acreditam que roadster que se preza tem tração traseira, apenas.

 

 

Já na largada do comparativo é possível perceber que a disputa será acirrada: na tabela de preço, o Z4 custa 307 000 reais e o TTS, 299 000 reais. Empate. Em itens de segurança e conforto eles são gêmeos. O que muda, basicamente, é o layout. O TTS, como as próprias linhas da carroceria sugerem, é mais vanguardista. Seu painel é emborrachado e há alumínio brilhante nas pedaleiras, volante, console e alavanca de câmbio. Com exceção dos pedais, o BMW repete a receita, mas o metal aplicado é fosco, conferindo um ar sóbrio e alinhado ao estilo clássico. O rádio, por exemplo, é digital, mas seu display remete aos aparelhos antigos, com um botão de volume e outro sintonizador, separados por uma régua de emissoras. Esse mesmo visor também exibe as configurações do computador de bordo.

 

 

Liberdade de dirigir com os cabelos ao vento combina com estrada, que combina com uma boa trilha sonora. Separe seus melhores MP3 e prepare-se para curtir um sistema de áudio digno de um car-theater. No BMW, são 14 alto-falantes; no Audi, nove – todos de alta-fidelidade. Numa cabine minúscula, eles causam estrago, obviamente no bom sentido. Nos dois modelos há Bluetooth e entradas USB, auxiliar e para iPod.

 

 

Aerofólio inteligente

Hora de ir de São Paulo a Limeira, a 150 km da capital, para realizar as provas dinâmicas na pista de testes da TRW. Levei o TTS. Com a capota aberta, lógico. A transformação é rápida, mas deve ser feita com o carro parado, por questão de segurança. No asfalto bem conservado da Rodovia dos Bandeirantes, trecho inicial da viagem, a tentação de romper o limite de 120 km/h é grande, mas me contento em deixar o piloto automático me levar em segurança e livre das multas. Estava olhando no retrovisor quando passei dos 80 km/h e vi o pequeno aerofólio se erguendo na tampa traseira – se o cliente preferir, pode andar com ele armado o tempo todo. Apertei a tecla com o desenho de um amortecedor no console e senti que a suspensão que rodava suave na cidade ficou mais “travada”, mantendo ainda boa dose de conforto. Gostei de parar nas cabines de pedágio: além do elogio das moças que faziam a cobrança, acelerar o TTS na abertura da cancela tinha gostinho de largada. Cada troca de marcha é acompanhada de um pipoco curto típico de carros de competição. E como é rápido o câmbio automatizado S tronic de seis marchas e dupla embreagem. Em Limeira, ainda bem impressionado pelo TTS, reencontrei o Z4 sDrive 35i, testado em dezembro de 2009. Alguns quilômetros foram suficientes para relembrar o quanto ele é igualmente empolgante. O câmbio também tem um excelente sistema de dupla embreagem, mas conta com uma marcha a mais, sete no total. Pensei: o motor é maior que o do TTS (3.0 contra 2.0) e tem um turbo a mais (dois contra um). Vai ser difícil para o Audi. E foi, mas por pouco.

 

No 0 a 100 km/h, teste máximo da virilidade de um esportivo, 5,7 segundos para o Z4 e 6,8 para o TTS. Estranhamos um número tão fraco do Audi e consultamos a marca. “Por engano, entregamos o carro com gasolina comum, em vez de Podium, cuja utilização é recomendada no próprio manual”, disse Luis Carlos Bolsas, instrutor técnico da Audi. Retiramos toda a gasolina comum, completamos com a especial de alta octanagem e voltamos para Limeira com o TTS. Bingo: 0 a 100 km/h em 5,5 segundos. Obviamente, o Z4 também foi testado com o combustível especial.

 

 

A explicação para a melhora de desempenho é tão simples quanto esperada. Ao perceber a dieta mais pobre, a central eletrônica do motor atrasa o ponto de ignição para evitar a detonação nos cilindros e pode, inclusive, reduzir a pressão de trabalho do turbo. A consequência imediata é um comprometimento da performance. Motores turbo ou com alta taxa de compressão são mais sensíveis à diferença de octanagem da gasolina.

 

Na vida real, em meio ao trânsito urbano, por vezes o TTS faz seu motorista esquecer que está a bordo de um esportivo: é muito mais confortável que o Z4. A razão principal dessa vantagem está no conjunto de roda e pneu aplicado em cada um. O TTS tem rodas aro 18 com pneus 245/45, enquanto seu rival pede atenção redobrada com buracos e valetas por estar equipado com rodas aro 19 e pneus 225/35 na frente e 225/30 atrás. É como dizem por aí: o perfil baixo deixa o carro tão sensível que, ao passar sobre uma moeda, o piloto consegue dizer se o que estava para cima era cara ou coroa. Brincadeira à parte, cabe ressaltar que as suspensões de ambos trabalham muito bem, até porque atuam em conjunto com controles de estabilidade e tração. O problema do Z4 não está no Z4, mas no asfalto que ele tem que enfrentar por aqui.

 

 

Na hora do show, o público aplaude os dois, mas fica em pé para o BMW. Poucos carros têm um teto escamoteável que, armado, se integra tão bem à carroceria, tanto em estilo quanto em encaixe propriamente dito. Chega a ser perceptível o aumento de rigidez torcional. No TT, quando recolhida, a capota de lona deixa um espaço vazio nas laterais junto às portas, dando a impressão de que falta uma peça de acabamento – de perto, dá até para ver o mecanismo eletro-hidráulico.

 

Custando praticamente o mesmo, mas sem uma integração de design tão perfeita, o TTS terminou o comparativo no vácuo do Z4, ou melhor, com o “bico” na linha do retrovisor.

 

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AUDI TTS

 

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO

O acerto geral desses sistemas torna o TTS mais confortável que o Z4 no uso diário.

★★★★

 

MOTOR E CÂMBIO

Desde que alimentado corretamente, com gasolina Podium, o motor do TTS é exemplar, como o câmbio e a tração integral.

★★★★★

 

CARROCERIA

Ponto fraco do Audi, principalmente na comparação com o Z4. Perto do teto rígido, a capota de lona parece coisa de conversível antigo.

★★★★

 

VIDA A BORDO

Texturas agradáveis no revestimento e aplicação de alumínio brilhante conferem um ar de modernidade à cabine do esportivo.

★★★★

 

SEGURANÇA

Faróis com led de alto brilho e xenônio: mais que estética, sinônimo de segurança.

★★★★

 

SEU BOLSO

Empata em preço com o Z4 e oferece dois anos de garantia.

★★★★

 

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BMW Z4

 

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO

O comprometimento do conforto ao rodar sobre piso irregular é muito mais culpa dos pneus de perfil superbaixo que da suspensão propriamente dita. Os freios funcionam bem mesmo após repetidas frenagens.

★★★★

 

MOTOR E CÂMBIO

Na comparação com o TTS, o motor do BMW é maior em capacidade volumétrica (3.0 contra 2.0) e quantidade de cilindros (seis contra quatro). Ainda assim, não oferece o mesmo nível de desempenho.

★★★★

 

CARROCERIA

Os vincos por toda a carroceria conferem volume e dinamismo. O teto rígido é mais eficiente que o de lona na hora de isolar a cabine dos ruídos externos.

★★★★★

 

VIDA A BORDO

Cabine é repleta de itens de luxo, segurança e conforto. A decoração segue um estilo mais retrô.

★★★★

 

SEGURANÇA

Faróis direcionais, quatro airbags e controles eletrônicos de tração e estabilidade são itens de série.

★★★★

 

SEU BOLSO

Oferece só um ano de garantia, mas tem custo-benefício tão interessante quanto o do concorrente.

★★★★

 

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VEREDICTO

Os dois modelos oferecem acabamento impecável. No Z4, o capô longo é mais fiel ao conceito roadster, assim como a posição de dirigir, mais baixa e próxima do eixo traseiro, restringindo a visibilidade frontal. As mulheres, que costumam apreciar exatamente o contrário, certamente se darão melhor com o TTS.

 

 

 

P.S: Achei du caraleo essa versão nova do TT desde o seu lançamento, mas batendo de frente com a Z4 não dá pra ele, fico com o 6cil. Biturbo.

[Talesfilho 4]

TTS preto OpO

 

Perfeito !

[paulo 0]

Creio em Deus Pai !!!

[Cosme 6]

esse Z4 ta sem educação...

 

[John2012 50]

Não vou ler, para não passar vontade.....

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mentira, eu li, mas continuo em dúvida...

[Alves 377]

Deixando o termo "roadster" de lado, o TTS pode até ser mais confortável e ter tração integral, mas esse Z4 faz o TTS parecer um carrinho!

[ercpower 1]

Z4 mata a pau!

 

Ainda mais branca assim, meu deussss, fo**!!

[RaPhA_1000 0]

Eu sinceramente compraria um TTs e daria uma pitada de "personalidade" no carro!!!

 

Como dizem por ai, atitude é tudo!

[volvo c30 t5 0]

Não precisava nem ter comparativo, fecho olho e faço uni duni te.. 2 carros demais..

[rodrigobratkoski 2]

o audi ta demaisssss!!!

mas a Z4 é fod*!

[Duzas87 0]

fo**-se o conforto.

 

Quero 19 Polegadas Widescreen kaekaekaekaekaekae

[Talesfilho 4]

Não precisava nem ter comparativo, fecho olho e faço uni duni te.. 2 carros demais..

 

HAUAHAUHAAU verdade, pra mim qualquer um ta ótimo.