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Alves

Teste Do Nissan Gt-r, O Superesportivo Japonês

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autoesporte

 

Teste | 23/07/2008

 

Godzilla à solta

 

Testamos o Nissan GT-R, o superesportivo japonês mais sensacional dos últimos tempos

 

Frank Markus, Motor Trend/New York Syndicate

 

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A histeria que cerca o lançamento do Nissan GT-R alertou um interesse absurdo sobre seu desempenho. Diversas mídias acoplaram seus equipamentos de medição em modelos pré-série maltratados ou em versões japonesas limitadas a 180 km/h. Alguns testaram o carro em superfícies inclinadas e esburacadas. A maioria dos números gerados e citados foram heróicos, aumentando a reputação do Godzilla como um monstro mitológico que possui poderes sobrenaturais. Mas estes resultados levantaram mais dúvidas do que respostas. A maior de todas é: como este peso-pesado com tração nas quatro rodas, duas toneladas e 480 cv pode desafiar as leis da física e andar junto com os leves Porsche 911 Turbo e Corvette Z06? Após dois dias de testes rigorosos, nós temos as respostas.

Dia 1 – Teste no dinamômetro

 

Nossa procura pela verdade nos levou primeiramente ao “QG” da R&D, fabricante dos filtros de ar esportivos K&N. Lá prendemos o Godzilla com correntes em um dinamômetro de rolo Dynojet (do tipo inércia) para carros com tração integral. Este tipo de dyno é o melhor para medir carros de rendimento elevado como o GT-R. Nossa primeira “puxada” foi feita em 5a marcha (relação 1:1), mas essa marcha era muito longa, resultando em uma acelerada que não gerou muito mais do que calor. Em 4ª marcha conseguimos três “puxadas” consecutivas de 15 segundos, e registramos 430,6 cv a 6.700 rpm e 58,8 kgfm de torque a 3.900 rpm nas rodas. A correção climática SAE que aplicamos não conta a eficiência reduzida do intercooler na temperatura de 34ºC que realizamos a medição, então considere os números que obtivemos conservadores. Cético quanto aos dinamômetros? Então confira nossa puxada no “dinamômetro da vida real”, em quarta marcha, conduzida na pista de testes. Os resultados são quase idênticos.

 

Estimar a potência no virabrequim requer que se descontem as perdas com atrito e bombeamento entre o motor e a superfície do asfalto. James Yim, da K&N, nos contou que o mínimo de perda que eles observaram ao longo de centenas de testes é de cerca de 15% para um carro com câmbio manual. A tração integral e o câmbio de dupla embreagem do GT-R podem aumentar essa perda. Entretanto, novamente em nome do conservadorismo, ficamos com as perdas de 15% e com a suposição de que os picos de rotações estão onde a Nissan estabeleceu que eles devem ficar, e chegamos a 507 cv a 6.800 rpm e 69,1 kgfm de torque no motor. Isso indica que os 480 cv e 59,4 kgfm declarados estão abaixo da realidade em 5% e 14%, respectivamente. Esse dado diminui a relação peso/potência do GT-R para 3,4 kg/cv, ainda 0,6 kg/cv acima do 911 Turbo ou do Z06 — continuando a deixar uma porção de perguntas sem resposta.

 

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Mesmo pesado, o Nissan GT-R desafia as leis da gravidade. Méritos da tração integral e do comportamento preciso

 

Dia 2 – Base aérea de El Toro Marine, da marinha norte-americana

 

O sol está brilhando, a temperatura é de agradáveis 19ºC e a umidade do ar é de 30% quando alinhamos o esportivo para o primeiro teste de aceleração. Programar o modo “controle de largada” do GT-R exige acionar o modo “Race” da transmissão e dos amortecedores, além de desligar o controle de estabilidade e ativar o modo manual do câmbio pela alavanca no console. Pisamos no freio, aceleramos e a rotação deve estabilizar em 4.500 rpm... Opa, a rotação fica 2.000 giros. Hummm. Parece que a transmissão voltou sozinha para o modo normal apenas para certificar se não acionamos o modo bravo por engano. Vamos tentar de novo. Ah, agora temos 4.500 rpm. Então escorregamos o pé esquerdo para fora do pedal do freio e... BAM! O GT-R é lançado como um projétil. Os pneus traseiros patinam um pouco; os dianteiros parecem nunca perder tração. A tela da aceleração no centro do painel e nosso equipamento de testes mostram que se sente 1.0 g (a força da gravidade) de aceleração por quase dois segundos. Não surpreende que as rodas de alumínio forjado tenham bordas com estrias para evitar que os pneus escorreguem dentro do aro. Outro mostrador no console informa que apenas 25% do torque estão sendo usados para a arrancada (metade do máximo disponível). O limite do conta-giros se aproxima tão rapidamente que temos de fazer as mudanças um pouco antes de o ponteiro beijar a zona vermelha, para evitar um corte de giros que tomaria um tempo precioso. Na terceira tentativa, temos um funcionamento limpo e números heróicos de nossa própria autoria: 3,2 s de 0 a 96 km/h e 11,6 s para cruzar os 402 metros, a 192 km/h. Entre os carros de produção, somente a Ferrari Enzo e o Bugatti Veyron são mais rápidos até 96 km/h, embora seja acima de 180 km/h que o GT-R se torne cada vez mais mortal. Isso nos leva a dois segredos por trás desses números incríveis.

 

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O Godzilla da Nissan alcançou exepcionais 0,97g de aderência lateral, um dos índices que medem a estabilidade do carro nas curvas

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Primeiro: relações de marcha super-curtas. O 911 Turbo, que seria o alvo de desempenho do GT-R, tem as três primeiras marchas cerca de 10% mais longas, enquanto no Corvette Z06 elas são, em média, 40% mais longas. Relações curtas deixam o carro mais esperto, mas resultam em trocas de marcha mais freqüentes, que podem adicionar décimos preciosos. O Z06 passa dos 96 km/h ainda em 1a marcha, o GT-R requer a 2a. Mas eis mais um truque do Nissan: o torque não é interrompido durante as mudanças. A Nissan declara 0,2 s por troca. Este é o tempo entre pressionar a borboleta no volante e acelerar já na nova marcha, mas em vez de estar com a embreagem desacoplada durante esse tempo (como acontece durante uns 0,10 s no câmbio F1 da Ferrari ou uns 0,15 s no SMG da BMW), o torque ainda está correndo através da marcha anterior. A interrupção de força durante as trocas é imperceptível no GT-R. As transmissões manuais do 911 Turbo e do Z06 consomem por volta de 0,25 s a cada uma das três trocas de marcha necessárias para uma arrancada de 0 a 402 metros. Ou seja, o Nissan larga com uma vantagem de 0,75 s, e explica porque a dupla embreagem dominará o futuro dos carros de alto desempenho.

 

Com esse mistério resolvido, nos debruçamos em mensurar as demais capacidades dinâmicas do GT-R, e obtivemos outros resultados igualmente impressionantes. Os freios com discos de 15” ventilados e perfurados são apertados por pinças Brembo com seis pistões na dianteira e quatro na traseira, um conjunto que garantiu uma frenagem de 160 km/h a 0 em 85,3 metros — valor que o coloca no “Top 5” dos carros de produção já testados por nós, logo atrás da Ferrari F430 e do Porsche Carrera GT.

 

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Motor V6 biturbo gerou mais potência e torque no dinamômetro do que o divulgado pela Nissan

 

O motorzão V6 biturbo e o perspicaz sistema de tração integral all-wheel-drive garantiram ao GT-R o nono tempo mais rápido na prova do “8” (que consiste num trajeto com o formato do número), com 24,3 s a 0,81 g de média e um limite de aceleração lateral de 0,97 g. O peso elevado diminui a capacidade de aceleração lateral, mas um tempo precioso é recuperado nas retas.

 

Mais difícil é entender como esse terror de duas toneladas consegue uma direção tão comunicativa com 55% de seu peso apoiado sobre os pneus 255/40 ZR 20 dianteiros. Certamente o fato de o controle de tração ET-S relutar em mandar torque para a frente é um fator que ajuda. O resto deve ser mágica. Seja lá o que for, esse carro (que tem tendência a desgarrar a dianteira) sinaliza claramente onde seus limites estão, permitindo que o piloto torne seu comportamento mais neutro com cautelosos toques no acelerador. Uma traquinagem deliciosa em um trecho de curvas revelou uma característica de direção do GT-R que é tão incomum (para um japonês?) quanto seu estilo e performance. A nota do motor é intensa e emocionante, embora cantada em um tom incomum do barítono. O cockpit que se ajusta perfeitamente ao piloto conspira com o comportamento preciso (e o preço não tão intimidador, de US$ 70.475 nos EUA) para instigar confiança logo nas primeiras curvas. Também fica claro rapidamente que os limites do GT-R são inatingíveis em velocidades coerentes com estradas abertas. As várias visualizações do computador de bordo (que mostra aceleração, frenagem e “handling”, entre outras funções) são imensamente divertidas de ver quando se anda forte, mas não ao dirigir. Melhor instalar uma câmera de vídeo na cabine e assistir depois.

 

Altas doses de adrenalina queimam três quartos do tanque em uma hora de diversão na montanha, mas em ritmos menos frenéticos o GT-R consegue uma média de consumo razoável na estrada (8,9 km/l), com um ruído tolerante dos pneus e um rodar ligeiramente firme, mesmo no modo “conforto”. Acelerações plenas sem o uso do controle de largada adicionam meros 0,8 s ao tempo de 0 a 96 km/h, sem a necessidade de atenção para saídas de traseira.

 

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Tela no painel foi desenvolvida pelos mesmos caras que fizeram o game Gran Turismo, do PlayStation. Cockpit envolve o motorista

 

A transmissão GR6 procura a marcha mais elevada rapidamente se deixarmos no modo automático, buscando maior economia. Felizmente, a tela do computador de bordo mostra a marcha que está sendo usada no momento, a mais adequada para o melhor desempenho (em vermelho) e a mais econômica (em azul). Assim você pode escolher a marcha correta com antecedência.

 

E isso tudo é apenas a metade da diversão que esse carro pode proporcionar. Quando as circunstâncias impedirem de mostrar o desempenho monstruoso do GT-R, você pode manter seus amigos entretidos por horas com as páginas do computador de bordo inspiradas no game Gran Turismo do PlayStation. Vida longa ao Godzilla.

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Ficha técnica

 

Nissan GT-R US Spec

 

Preço:US$ 70.475

 

Motor Dianteiro, 6 cilindros em V, biturbo, 3.799 cm³, 24 válvulas, comando duplo

 

Potência 480 cv a 6.400 rpm

 

Torque 59,4 kgfm a 3.200 rpm

 

Comprimento (m) 4,655

 

Largura (m) 1,895

 

Altura (m) 1,370

 

Entre eixos (m) 2,780

 

Porta-malas (l) 226

 

Peso (Kg) 1.740

 

Aceleração 0 a 96 km/h (s) 3,2

 

Aceleração 0 a 402 m 11,6 s a 192 km/h

 

Retomada 72-104 km/h (s) 1,6

 

Velocidade máxima (km/h) 310

 

Aceleração lateral (g) 0,97 g

 

Consumo urbano (km/l) -

 

Consumo rodoviário (km/l) 8,9

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o melhor é o preço la fora....

 

esse carro ficou fantastico...muito bem estudado e projetado...

só perde em tradição...

 

 

mas ainda fico com os germany sports series...

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Do ca***** mesmo, e o melhor de tudo nao quebra igual carro preparado rs, 11,6 é tempo de turbo A, la fora ateh que eh barato heim, se eu morasse nos EUA ou teria um desses ou um Corvette

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Ji T ARU.

 

sem mais.

concordo!!

 

em todas as letras..

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Já tinha lido essa matéria no site...

Esse carro é de fod*r, de cair o c* da bunda, kkkk

 

O que eu achei mais interessante é esse sistema de embragem que ele possui que não deixa perder o torque nas trocas efetuadas...

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Meu amigo............................A nissan tah fazendo cada vez mais historia em carro esporte [-][-] diria q jah tem tradição viu..........hehehe

 

Vc percebe q cada detalhe do carro foi pensando em dar potencia , controle , desempenho , estabilidade , conforto , e varias formas de dirigir o mesmo carro..... como isso vc pode ir trabalhar num carro confortavel e economico , e na volta apertar alguns botões e volta para casa em um superesportivo!!!! :mac1

 

Um verdadeiro mito!

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dizem que em fortaleza ja tem um vermeio trazido pela forest trade

Eita! Será q o Roberto Santana resolveu vender os carros dele e comprou um Godzilla? :vts hehehe!

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