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AutoForum.com.br - Som automotivo e automóveis  - O fórum dos maníacos por som automotivo e automóveis
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wuemura

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Tudo que wuemura postou

  1. Desconsidere canais, ele não trabalha com canais, não separa canais, não cria canais. Ele trabalha em zonas de interferência, propagação de ondas no tempo e espaço, difração, soma e anulação de fases. https://pt.wikipedia.org/wiki/Interfer%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Difra%C3%A7%C3%A3o Sim é um novo formato de reprodução, dependendo de como ela foi gravada, o sistema decodifica e cria uma ambientação acústica que pode simular o ambiente original de gravação ou criar um novo com base na informação que é passada para o sistema através da música. Ao ser processado o sistema cria zonas: Nessas zonas podem aparecer instrumentos, vozes, efeitos, tudo depende da gravação ou edição original. Aqui tem um exemplo simples, é um WAV, rode na sua TV ou aparelho de som, menos fone de ouvido pois as ondas precisam se propagar pelo ambiente para funcionar, com um volume médio ande devagar pela sala. Você vai notar que em determinados pontos do seu ambiente o som vai ficar mais baixo, mais alto ou sumir completamente, você não vai ouvir nada. Quando você coloca isso para rodar no seu ambiente as ondas acústicas irão refletir nas paredes, no teto, no chão em você e irá fazer um mosaico parecido com a imagem acima. Nos pontos mais claros é aonde você tem interferência construtiva e aonde está escuro é aonde ocorrem interferências destrutivas, as ondas se cancelam. Isso é conceito básico de propagação de ondas e seus efeitos, na minha época de escola você aprendia isso no ensino básico, o segredo do sistema é como transpor isso para música, esse é o pulo do gato. Aqui tem outro exemplo feito com luz: Se a luz é uma onda que se propaga no espaço que pode ser construída ou destruída o mesmo ocorre com o som.
  2. É um processador analógico, faz conta matemática, o resultado dessa conta é o que você escuta no ambiente.
  3. O projeto não trabalha com conceito de "canais", não existe FL, RL, C, FR, RR, ele lida com zonas de interferência. Se fosse para ilustrar seria algo como a imagem abaixo: Supondo que na imagem acima o lado esquerdo seja a frente do carro e o direito atrás, você se sentaria entre estes pontos e receberia a informação deste processo. E como temos a limitação da cabine e a posição desproporcional do acento do carro com o meu sistema isso se torna totalmente irrelevante, assim como a imagem de som stereo pois dentro deste ambiente o som soa natural aos nossos ouvidos. A captação e gravação também pouco importa, como havia dito o processador não precisa de nenhuma música especial ou que seja captada de forma especial ou tenha um formato especial. Ele funciona como um prisma: O sistema recebe o sinal, processa e te da um resultado que depende da música, assim com a luz no prisma que vai separar e exibir diferentes cumprimentos de onda dependendo da luz utilizada. O sistema processa qualquer gravação, dos Beatles dos anos 60, Elvis Presley, etc. Qual gravadora foi, que microfone foi usado ou que mesa eles usaram, não faz a menor diferença. Se no momento da gravação da música você colocou um microfone atrás do cantor para captar uma bateria, guitarra ou back vocal ou no meio da plateia o sistema vai processar a informação e liberar o resultado aonde muitas vezes consegue reconstruir o ambiente original. Se você utiliza alinhamento de tempo ele nem precisa ser 5.1. Não posso ainda detalhar tecnicamente, apenas o conceito. O que é e como funciona eu sei precisamente, não posso discutir tecnicamente com detalhes o que ele faz pois a carta patente dessa invenção ainda não saiu, ela acabou de ser publicada na RPI (Revista da Propriedade Industrial do INPI) e o exame dela acontece no mês que vem para só então eu receber a carta patente nacional e depois a internacional. A tecnologia vem para criar uma nova experiência para quem gosta de ouvir música, ela desconstrói o conceito de som estéreo, desconstrói o conceito de palco sonoro e multicanais. Você não escuta mais um instrumento vindo de um lado ou de outro, ele pode vir de cima, da frente, de trás ou fechando um círculo de 360º ao seu redor, tudo depende de como a música foi gravada ou editada em estúdio. O cantor ou cantores não necessariamente virão do centro do painel, eles podem começar em pontos distintos de trás ou começarem a "pipocar" em diferentes posições com relação ao ouvinte, se o produtor do disco colocou o som de um pássaro passando de um lado para outro no sistema ela poderá ser percebido como vindo da diagonal direita traseira para a diagonal esquerda dianteira, o sistema vai decodificar essa informação já existente. Como perguntei ao outro usuário, qual é a sua definição de fidelidade de som? Segundo o site da KEF: http://kef.com/html/br/explore/all_about_sound/sound1/ O sistema foi desenvolvido com essa exata finalidade, ele foi criado para alta-fidelidade porém ele vai além, se você fechar os olhos, você além de poder imaginar e sentir que está ouvindo a coisa real você tem a sensação de estar no ambiente original aonde aquilo foi gravado. Se for um show ao vivo e você fechar os olhos você vai conseguir criar uma imagem acústica da plateia atrás de você, dos instrumentos a sua frente ou a sua volta a voz do cantor vindo de encontro a você, se for um jazz jam você terá todos os instrumentos a sua volta, se for uma orquestra você vai conseguir perceber os detalhes dos instrumentos em diferentes pontos do carro. Tudo isso sem processamento especial, sem música especial, tudo o que ela precisa ser é música. Se ainda assim não da para ter uma ideia ou entender, me desculpem. Não sou de marketing, não sou vendedor, não estou vendendo nada, não estou fazendo propaganda e nem mesmo estou vendendo o projeto, quando isso aparecer no mercado será em forma de tecnologia que virá embutida nos aparelhos. Meu negócio é eletrônica, é criar coisas, eu não sei vender ideias, não sei enfeitar o pavão. É muito difícil descrever sentimentos misturados com percepções acústicas em palavras, pelo menos para mim.
  4. Quando haverá um próximo encontro?Assim ficará mais fácil. Defina fidelidade, por favor.
  5. A placa não faz nenhum delay ou alinhamento de tempo. O problema é que o próprio mercado se queimou nessa época, o meu projeto nasceu em 2005, em 2006 eu ia em encontros e conheci gente da própria Ford, Citroën inclusive tinha um carro de uma marca francesa que tinha uma versão chamada "mp3". Esse projeto da Ford não foi adiante porque quiseram emular 5.1 no carro, eu tenho amigo que comprou esse carro e mandou arrancar a central e instalou um estéreo por fora. Em 2006 você encontrava diferentes marcas de canal central sendo vendidos, um monte de gente instalou errado queimando o mercado. Hoje em dia é raro encontrar canal central e muita gente não gosta. O que muda é a experiência, você escuta e percebe diferentes texturas do som, detalhes da música que difícilmente aparece num som estéreo comum ganha destaque com o meu processador. E como da para ver nas fotos, não há filtros, ele não lida com alteração ou cortes de frequência para criar/simular "efeitos".
  6. Desculpe, não tinha visto a sua mensagem pois foram aparecendo várias depois. Em resumo? Ele oferece uma nova experiência para que gosta de ouvir música no carro.
  7. Existem hoje no mercado sistema Home Theater para carro, com amplificadores 5.1 canais e processadores Dolby e DTS, porém isso não funciona dentro de um carro, para esse efeito surround é necessário que você esteja ao centro de um conjunto de alto-falantes, num carro isso é impossível. Em casa eu tenho um HT da Onkyo 7.1 canais que simula/transforma música em multicanais, fica horrível e muito falso, o mesmo acontece com HT de outras marcas como Denon, Marantz, Yamaha, etc. Som surround "simulado" de fonte estéreo fica péssimo, até hoje nenhuma dessas empresas acertaram fazer isso direito. Por isso que a ideia do projeto não é fazer esse tipo de simulação pois não funciona, o "efeito" fica ruim e falso, já ouvi esses tipo de som no carro e concordo que não agrada. Até mesmo na época que o pessoal instalava canal central no carro sem o devido processamento, ficava terrível. Assim o meu sistema não tem nada haver com 5.1 ou faz simulação de canais, simulação de "som de cinema" dentro do carro. Eu sei bem como é, eu ia comentar sobre este assunto há 10 anos atrás aqui no fórum, mas só o faço agora depois de dar entrada para a patente nacional e internacional. O negócio é este mesmo, se acredita no seu projeto, corra atrás e proteja-o!
  8. No diagrama temos o H.U., dele os canais frontais vão até o MB que distribui para o kit duas vias da frente, os canais traseiros entram no processador de áudio, dele vão também para o MB porém para um par de coaxiais que vão atrás e a saída do sub vai direto do H.U. para o MB mandar para o sub. Do meu processador além de mandar os canais traseiros ele envia o sinal para o canal central que passar por outro MB até chegar no Alpine. A única coisa que ele precisa é de música stereo para criar o ambiente 3D, o canal de sub sai diretamente do H.U..
  9. Sim e não. Se formos contar a "quantidade de canais" sim ele tem 5.1, porém não funciona tradicionalmente e nem trabalha como um 5.1 tradicional pois ele não tem 5 canais independentes para música ou filmes.
  10. Mídia comum, CD, MP3, FLAC, AAC. O processador consegue criar todo esse efeito usando apenas os canais traseiros e não se preocupe que o balanço e o fader estão todos corretos. Ele não faz emulação ou usa tecnologias Dolby Pro Logic, DTS, Nero, Fraunhofer IIS, etc. Explicar o que acontece é bem mais complicado colocar em palavras algo que se precisa ouvir. Tentarei exemplificar, o clip abaixo: Dentro do carro e com o processador, essa guitarra começa na frente, o efeito que se inicia em 5s vem de trás do carro para a frente, então essas guitarras ficam separadas, atrás e na frente, as baterias ficam a sua direita e esquerda e quando o cantor começa a sua voz vem do centro, então você escuta perfeitamente as guitarras, as baterias, os pratos e outros instrumentos ao seu redor, enquanto o cantor fica ao centro. Assim você não tem mais um "palco" à sua frente mais fica acusticamente imerso em música, é como se os músicos estivessem tocando ao seu redor e para você exclusivamente. Se colocar um show ao vivo, é como se você estivesse sentado no palco junto com o cantor, os instrumentos a sua volta, a plateia nas suas costas e o cantor bem na sua frente. Grosseiramente falante é essa a impressão que a pessoa tem ao experimentar um som 3D.
  11. A proposta do projeto é criar uma imersão acústica ao redor do ouvinte, é difícil descrever em palavras algo que precisa ser ouvido, o projeto não é "surround", não é Dolby Pro Logic nem nada disso, tão pouco é simular um cinema dentro do carro com 5.1, 7.1 ou mais canais. Essa placa é um processador analógico que trabalha com zonas de interferência (construtiva e destrutiva) utilizando-se dos canais traseiros. No mercado de carros de luxo isso já existe como a Burmester, Continental, Bang & Olufsen, etc. No projeto da Audi por exemplo, são usados 23 alto-falantes: A grande diferença entre esses grandes nomes e o meu é que utilizo apenas 3 alto-falantes. Ele funciona com qualquer música estéreo, não há a necessidade de ser nenhuma música especial ou codificada de forma diferente, funciona com Youtube, celular, TV, etc.
  12. Há muito tempo eu acompanho o fórum mas nunca postei nada, eu já vi em alguns posts inclusive de moderadores curiosos em saber como serão as discussões sobre som automotivo no futuro e eu acho que eu tenho essa resposta. Eu também sou das antigas, som de qualidade nos anos 80 era ter um toca fitas TKR cara preta com um "amplificador equalizador gráfico" TOJO, para evitar ser roubado você colocava eles numa gaiola ou sei lá como eles chamavam na época que tornava possível a remoção de ambos, convenhamos que era feio demais esse encaixe da época. Muitos anos se passaram, muita coisa mudou e evoluiu, acredito que de agora em diante o som automotivo vá mudar também e talvez o conceito de palco sonoro e som estéreo deixem de existir como conhecemos hoje. O meu projeto nasceu em 2005, se transformou em protótipo em 2006: E só 10 anos depois se tornou realidade: Fonte simétrica e placa de teste Protótipo e fonte Projeto final com placa em fibra de vidro, Projeto instalado no carro, projeto e design feito por Rodrigo de Paula da Code Audio Design Em som automotivo muito se fala de "palco sonoro", altura, profundidade. Quando se utilizado bons equipamentos e feita uma boa calibragem do conjunto como balanço, T.A., equalização, ganhos, cortes de frequência você consegue, quando corretamente feito, criar uma imagem no painel aonde é possível identificar instrumentos e o cantor em posições bem específicas. O grande problema até então é que você acompanhava isso de fora, você escuta e imagina esse palco a uma certa distância, você não consegue fazer parte desse palco. Agora entra o sistema de som 3D para veículos, ele traz o ouvinte para dentro deste palco sonoro, antes o que você através do som imaginava num palco distante agora este palco fica ao seu redor fazendo com que você faça parte do que quer que esteja acontecendo na música. Se for um show ao vivo você escuta a gritaria vindo de trás e dos lados enquanto as guitarras nos canais esquerdo e direito, já a voz do vocalista vem do centro do painel. Porém isso pode variar bastante, eu tenho músicas do Nickelback que começam com guitarras vindo de trás do carro acompanhadas de outras guitarras vindo da frente e você percebe essa separação de diferentes guitarras numa mesma música. Até hoje só tínhamos a opção de som stereo parece que daqui para frente as coisas vão mudar bastante, o que vocês acham? Será que a moda pega? Espero poder encontrá-los num próximo encontro, assim o pessoal aqui poderá experimentar isso em primeira mão.

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