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- SQFriends 4 - Garagem 55 - Móoca - São Paulo/SP - domingo 07/julho/2024 *****

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pr_miguel

Gravações audiófilas

Recommended Posts

Pessoal,

 

Há algum tempo abriram um tópico perguntando como são feitas as gravações audiófilas e o pessoal postou dizendo que são feitas com todos os instrumentos e vocal ao mesmo tempo (ao vivo) e não trilha sobre trilha. E que isso garantiria o posicionamento dos instrumentos etc.

Olha, eu já vi processo de gravação de CD e o engenheiro de som escolhia o posicionamento na hora da mixagem, bem como a compressão, etc.

O que eu quero dizer é que o fato de gravar tudo ao mesmo tempo ou não, possivelmente não influencia no posicionamento e que a compressão, tão criticada nas gravações comerciais, é uma opção. Você pode escolher comprimir ou não o som ou deixá-lo natural. Além disso, pode-se comprimir somente a caixa da bateria por exemplo, e inserir isso em um contexto não comprimido, compreendem? Seria muito difícil notar a compressão dessa maneira.

Eu acredito que o que mande mesmo é uma boa escolha de microfones e da placa de som, além do talento que de quem for mixar e finalizar.

Ah, para não gerar polêmica, não estou falando de gravações de orquestras sinfônicas etc. Estou falando de uma banda e um cantor, um trio de jazz, coisas assim.

Gostaria que vocês comentassem.

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Pessoal,

 

Há algum tempo abriram um tópico perguntando como são feitas as gravações audiófilas e o pessoal postou dizendo que são feitas com todos os instrumentos e vocal ao mesmo tempo (ao vivo) e não trilha sobre trilha. E que isso garantiria o posicionamento dos instrumentos etc.

Olha, eu já vi processo de gravação de CD e o engenheiro de som escolhia o posicionamento na hora da mixagem, bem como a compressão, etc.

O que eu quero dizer é que o fato de gravar tudo ao mesmo tempo ou não, possivelmente não influencia no posicionamento e que a compressão, tão criticada nas gravações comerciais, é uma opção. Você pode escolher comprimir ou não o som ou deixá-lo natural. Além disso, pode-se comprimir somente a caixa da bateria por exemplo, e inserir isso em um contexto não comprimido, compreendem? Seria muito difícil notar a compressão dessa maneira.

Eu acredito que o que mande mesmo é uma boa escolha de microfones e da placa de som, além do talento que de quem for mixar e finalizar.

Ah, para não gerar polêmica, não estou falando de gravações de orquestras sinfônicas etc. Estou falando de uma banda e um cantor, um trio de jazz, coisas assim.

Gostaria que vocês comentassem.

O problema é a mixagem... Sempre se vai mexer, editar... sempre se vai querer maquiar algo, enquanto com tudo num take e em uma trilha só, sem mixagem, garante a integridade, e a boa qualidade do master, já que a qualidade advém do bom ambiente / captação. A captação individual também traz vazamentos entre trilhas, aí se gravam cantor e bateris em outro lugar... ou seja, é tanta maquiagem (inevitável) que o método "no mixing consoles" se mostra bem superior.

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Mas Kleber, aceitando o que você disse e complementando, as gravações que se beneficiariam desse tipo de gravação com ambiência, seriam aquelas sem captação individual, como um coral por exemplo. Estou certo? No que um microfone captando a ambiência ajudaria em um trio de jazz? Você quer dizer que, nessas gravações de alta qualidade a bateria por exemplo não é microfonada? Ficando o microfone de ambiência responsável por toda a captação? Não sei se apenas alguns microfones posicionados estrategicamente dariam conta do recado. E se tiver uma guitarra elétrica?

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Tou nessa de som de qualidade pq antes de mais nada sou músico e amante de música, já toquei em banda, já gravei CD demo, multitrack, fita DAT, e parte substancial das faixas do CD completo da banda de que deixei de fazer parte já tem uns bons quatro anos (e não tou falando isso pra me gabar, apenas pra que se saiba de onde eu tou partindo).

 

É fato notório que a gravação audiófila é a única que respeita as proporções de espaço num contexto musical, e acho que nisso está a resposta pra tua repergunta ao Kleber, pr_miguel. Já cansei de ouvir exemplos de gravações em que o camarada tentou fazer uma "graça" pra inserir um elemento espacial na gravação em separado e o resultado foi que mesmo audições menos atentas soavam como se vc conseguisse enxergar o engenheiro girando o potenciômetro na mesa de gravação, no serviço mais porco que alguém pode se dar ao trabalho - a risada do Ozzy no começo da Crazy Train girando de um lado pro outro é típica, veja-se como a brincadeira se resolve melhor no começo da One Of My Turns do Pink Floyd (álbum The Wall), com a queda das lâmpadas num contexto espacial mais consistente, mas que ainda assim nem perto chega de qualquer gravação da Chesky, pra citar uma das médias. E essa não é nem a primeira, nem a última muleta que um engenheiro/produtor preguiçoso vão usar numa gravação comercial - posso começar?

 

Não existe UM reverb digital que equivalha à captação da própria ambiência do local da gravação, e vc não precisa acreditar em mim quando eu digo isso - mais fácil vc pegar algum dos Test Disc da Chesky, salvo engano o terceiro ou quinto, e ouvir a diferença. Só que é mais fácul o camarada lotar uma sala de espuma caixa-de-ovo pra torná-la acusticamente morta, e virar dois potenciômetrozinhos, botar o fone de ouvido na orelha do cidadão que contratou a gravação e falar "olha, isso aqui é uma igreja, isso é uma sala pequena, pode escolher". O Shure SM57 é uma atrocidade eletrônica feita pra nego sem-noção entuchar mais de 120 dB dos seus stacks Marshall e inserir a distorção do próprio preamp do microfone no contexto da música, e nego insiste em gravar guitarra com ele, ou pior - vocal. E é melhor eu nem entrar em detalhes sobre o pessoal usando ProTools pra corrigir o tom do cantor, ou um Line6 POD ou Behringer V-AMP pra simular digitalmente o comportamento de algo tão orgânico como uma Les Paul goldtop tocando num Vox AC30. Não dá, simplesmente não dá, não se consegue reproduzir.

 

No mais, e que me desculpem os músicos, usar compressão é muleta pro produtor, mas mais ainda pro músico. Se o cara não tem técnica pra tocar sem compressão e sem variar dinâmica quando não deve, não deveria gravar, simples assim - e isso, valendo pra qualquer tipo de instrumento, bateria principalmente.

 

Essas benesses tecnológicas são a salvação desse pessoal preguiçoso, já que o que sai de um conjunto TASCAM - Yamaha NS10 soa "coerente" até em minisystem rAiwa. Bota do lado de uma gravação bem-feita, provavelmente o rAiwa vai mostrar o lixo que é. Enquanto isso, num sistema acertado, vc ouve a má-gravação e vê o que ela de fato representa, o atropelo das texturas, o desrespeito aos sons; põe a gravação boa e o sistema inteiro brilha. Só que nem todo mundo tá nem um pouco aí com isso, o que não deixa de ser uma grande pena, pq tem pouca coisa tão eletrizante quanto quer o trompete da Take Five quanto uma Rickenbacker batendo acorde de pestana na Hard Day´s Night - é uma covardia tirar essa experiência de quem tenha comprado a música por qualquer outro motivo.

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Tou nessa de som de qualidade pq antes de mais nada sou músico e amante de música, já toquei em banda, já gravei CD demo, multitrack, fita DAT, e parte substancial das faixas do CD completo da banda de que deixei de fazer parte já tem uns bons quatro anos (e não tou falando isso pra me gabar, apenas pra que se saiba de onde eu tou partindo).

 

É fato notório que a gravação audiófila é a única que respeita as proporções de espaço num contexto musical, e acho que nisso está a resposta pra tua repergunta ao Kleber, pr_miguel. Já cansei de ouvir exemplos de gravações em que o camarada tentou fazer uma "graça" pra inserir um elemento espacial na gravação em separado e o resultado foi que mesmo audições menos atentas soavam como se vc conseguisse enxergar o engenheiro girando o potenciômetro na mesa de gravação, no serviço mais porco que alguém pode se dar ao trabalho - a risada do Ozzy no começo da Crazy Train girando de um lado pro outro é típica, veja-se como a brincadeira se resolve melhor no começo da One Of My Turns do Pink Floyd (álbum The Wall), com a queda das lâmpadas num contexto espacial mais consistente, mas que ainda assim nem perto chega de qualquer gravação da Chesky, pra citar uma das médias. E essa não é nem a primeira, nem a última muleta que um engenheiro/produtor preguiçoso vão usar numa gravação comercial - posso começar?

 

Não existe UM reverb digital que equivalha à captação da própria ambiência do local da gravação, e vc não precisa acreditar em mim quando eu digo isso - mais fácil vc pegar algum dos Test Disc da Chesky, salvo engano o terceiro ou quinto, e ouvir a diferença. Só que é mais fácul o camarada lotar uma sala de espuma caixa-de-ovo pra torná-la acusticamente morta, e virar dois potenciômetrozinhos, botar o fone de ouvido na orelha do cidadão que contratou a gravação e falar "olha, isso aqui é uma igreja, isso é uma sala pequena, pode escolher". O Shure SM57 é uma atrocidade eletrônica feita pra nego sem-noção entuchar mais de 120 dB dos seus stacks Marshall e inserir a distorção do próprio preamp do microfone no contexto da música, e nego insiste em gravar guitarra com ele, ou pior - vocal. E é melhor eu nem entrar em detalhes sobre o pessoal usando ProTools pra corrigir o tom do cantor, ou um Line6 POD ou Behringer V-AMP pra simular digitalmente o comportamento de algo tão orgânico como uma Les Paul goldtop tocando num Vox AC30. Não dá, simplesmente não dá, não se consegue reproduzir.

 

No mais, e que me desculpem os músicos, usar compressão é muleta pro produtor, mas mais ainda pro músico. Se o cara não tem técnica pra tocar sem compressão e sem variar dinâmica quando não deve, não deveria gravar, simples assim - e isso, valendo pra qualquer tipo de instrumento, bateria principalmente.

 

Essas benesses tecnológicas são a salvação desse pessoal preguiçoso, já que o que sai de um conjunto TASCAM - Yamaha NS10 soa "coerente" até em minisystem rAiwa. Bota do lado de uma gravação bem-feita, provavelmente o rAiwa vai mostrar o lixo que é. Enquanto isso, num sistema acertado, vc ouve a má-gravação e vê o que ela de fato representa, o atropelo das texturas, o desrespeito aos sons; põe a gravação boa e o sistema inteiro brilha. Só que nem todo mundo tá nem um pouco aí com isso, o que não deixa de ser uma grande pena, pq tem pouca coisa tão eletrizante quanto quer o trompete da Take Five quanto uma Rickenbacker batendo acorde de pestana na Hard Day´s Night - é uma covardia tirar essa experiência de quem tenha comprado a música por qualquer outro motivo.

Olha, também sou músico e já gravei CD também, e esse foi o ponto de partida do meu post. Só para a gente se situar. Realmente seu post foi o mais completo que poderia ser, o que me deixa na posição de digerir as informações que você passou, pois a experiência que eu tive com gravação foi mais ou menos no nível desse conjunto Yamaha/Tascam que você citou. Pelo visto você teve contato com coisas mais sofisticadas que eu. Valeu pelas informações, diante disso só me resta aprender mais.

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A minha dica é exatamente essa... mais do que ler e digerir o que eu postei, faça o que eu faço normalmente - tenha o máximo de contato possível com gravações de boa qualidade e procure montar um sistema que atenda às necessidades dela. Não vai demorar muito pra vc conseguir escutar as diferenças entre o que está correto e o que é feito pra soar de uma maneira XYZ em estritamente todo e qualquer sistema. Tem uma miríade de gravações boas disponíveis por aí, inclusive com esses instrumentos "difíceis" que eu mencionei, das quais vc pode tirar um monte de idéias, tanto pra usar na sua música, como pra apreciar ou criticar nas dos outros. E isso é importante - o mercado precisava de mais produtores preparados e conscientes desse tipo de coisa, pra gente não ter vontade de arrancar os cabelos quando um órgão Hammond aparece contextualizado pior que um mellotron.

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Bem, não quis dizer que não conhecia pelo menos alguns dos instrumentos e equipamentos que você falou (não são "difíceis") e sim que não tive um contato tão próximo que me permitisse fazer uma avaliação como a que você fez, mas já conhecia Rickenbacker, Gibson Les Paul, etc. sim. Só não tive tanto contato como o que você teve (até porque sou primeiramente baterista e só ultimamente tenho me interessado pelo violão e vocal).

Quando fizemos essa gravação que comentei, eu notei esses efeitos que você disse, ou melhor "defeitos" (mal posicionamente, artificialidade dos timbres), mas a gente não estava exigindo uma gravação audiófila (pelo valor que pagamos), por isso me contentei e achei que ficou ótimo na relação custo/benefício. O próprio técnico que gravou para a gente comentou que estava usando compressão etc., que isso prejudicava a dinâmica da música, mas que o objetivo era fazer uma gravação que soasse bem inclusive em sistemas mais simples (CD demo). Foi isso que me fez abrir esse post, pois eu acreditava que se tivéssemos equipamentos melhores, mais condições e um outro objetivo (audiofilia), teria ficado excelente, mas pela sua abordagem, creio que não teria sido possível, pois gravamos separadamente e a ambiência foi zero, pois cada instrumento foi captado separadamente também e os elétricos foram ligados direto e não microfonados.

É que sempre ouço o pessoal falando tanto de palco, etc. que achei que fosse uma coisa mais fácil de se obter, mas pelo seu post estou vendo que o buraco é mais embaixo.

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e é, mesmo. eu tenho algumas idéias sobre como implementar ambiência em gravações separadas, mas vou ter que esperar até pelo menos fevereiro do ano que vem pra tentar pôr em prática, eu saí da banda mas vou ajudar a produzir o próximo CD. se der certo, eu dou um up aqui e passo a idéia.

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Mas Kleber, aceitando o que você disse e complementando, as gravações que se beneficiariam desse tipo de gravação com ambiência, seriam aquelas sem captação individual, como um coral por exemplo. Estou certo? No que um microfone captando a ambiência ajudaria em um trio de jazz? Você quer dizer que, nessas gravações de alta qualidade a bateria por exemplo não é microfonada? Ficando o microfone de ambiência responsável por toda a captação? Não sei se apenas alguns microfones posicionados estrategicamente dariam conta do recado. E se tiver uma guitarra elétrica?

Opa... uma vez eu duvidei das tais gravações audiófilas, e perguntei pra quem trabalha na área... a primeira resposta foi "sugira gravar um grupo de jazz em multitrack e vc vai ver muito músico puto".

 

Dá uma pesquisada, eu abri um tópico com as infos que recebi na época, mas há elementos notórios:

 

O primeiro deles é a espacialidade, como o supersônico falou. Seus ouvidos identificam a posição não apenas pela diferença de volume, como se faz em mesas de som... há todo um processo, e as reflexões no ambiente e o vazamento de um sinal com diferença de tempo, no outro canal, vai te dar todos os elementos necessários à ambiência.

 

Microfones BONS. Este é o segredo. Além, é claro, de um ambiente acústicamente transparente e sem reverberações. São utilizados microfones estereofônicos, que são 2 microfones montados de forma cruzada, com angulação calculada, para que se consiga a máxima separação entre canais, sem perder as informações centrais. Toda a tecnologia pra isto já existe.

 

Pense bem, apenas com seus ouvidos vc ouve perfeitamente... então não é necessário microfonar nada, basta o tal microfone geral, e a boa vontade dos músicos. Sim, quando há um solo, ele simplesmente pode se aproximar do microfone, ter seus momentos luminosos, e voltar pro seu lugar depois.

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Opa... uma vez eu duvidei das tais gravações audiófilas, e perguntei pra quem trabalha na área... a primeira resposta foi "sugira gravar um grupo de jazz em multitrack e vc vai ver muito músico puto".

 

Dá uma pesquisada, eu abri um tópico com as infos que recebi na época, mas há elementos notórios:

 

O primeiro deles é a espacialidade, como o supersônico falou. Seus ouvidos identificam a posição não apenas pela diferença de volume, como se faz em mesas de som... há todo um processo, e as reflexões no ambiente e o vazamento de um sinal com diferença de tempo, no outro canal, vai te dar todos os elementos necessários à ambiência.

 

Microfones BONS. Este é o segredo. Além, é claro, de um ambiente acústicamente transparente e sem reverberações. São utilizados microfones estereofônicos, que são 2 microfones montados de forma cruzada, com angulação calculada, para que se consiga a máxima separação entre canais, sem perder as informações centrais. Toda a tecnologia pra isto já existe.

 

Pense bem, apenas com seus ouvidos vc ouve perfeitamente... então não é necessário microfonar nada, basta o tal microfone geral, e a boa vontade dos músicos. Sim, quando há um solo, ele simplesmente pode se aproximar do microfone, ter seus momentos luminosos, e voltar pro seu lugar depois.

Bem, microfones bons eu já tinha sugerido no meu primeiro post. Sem eles, qualquer pretensão de uma gravação de alta qualidade vai por água abaixo. Você está dizendo então que somente a captação geral é correta, captando o som como que pelos ouvidos de um ouvinte presente à gravação. Faz sentido.

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O Eric Bibb se não me engano grava pela Opus3. As gravações dele são feitas só com a captação geral, do ambiente? Tenho alguma coisa dele que baixei da net. Se alguém puder me confirmar, prestarei mais atenção a essas gravações.

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Opa... uma vez eu duvidei das tais gravações audiófilas, e perguntei pra quem trabalha na área... a primeira resposta foi "sugira gravar um grupo de jazz em multitrack e vc vai ver muito músico puto".

 

Dá uma pesquisada, eu abri um tópico com as infos que recebi na época, mas há elementos notórios:

 

O primeiro deles é a espacialidade, como o supersônico falou. Seus ouvidos identificam a posição não apenas pela diferença de volume, como se faz em mesas de som... há todo um processo, e as reflexões no ambiente e o vazamento de um sinal com diferença de tempo, no outro canal, vai te dar todos os elementos necessários à ambiência.

 

Microfones BONS. Este é o segredo. Além, é claro, de um ambiente acústicamente transparente e sem reverberações. São utilizados microfones estereofônicos, que são 2 microfones montados de forma cruzada, com angulação calculada, para que se consiga a máxima separação entre canais, sem perder as informações centrais. Toda a tecnologia pra isto já existe.

 

Pense bem, apenas com seus ouvidos vc ouve perfeitamente... então não é necessário microfonar nada, basta o tal microfone geral, e a boa vontade dos músicos. Sim, quando há um solo, ele simplesmente pode se aproximar do microfone, ter seus momentos luminosos, e voltar pro seu lugar depois.

Bem, microfones bons eu já tinha sugerido no meu primeiro post. Sem eles, qualquer pretensão de uma gravação de alta qualidade vai por água abaixo. Você está dizendo então que somente a captação geral é correta, captando o som como que pelos ouvidos de um ouvinte presente à gravação. Faz sentido.

Bom... não é só a geral q é correta... acho que cada uma tem suas virtudes, e a multitrack costuma ser mais "amigável" e mais "customizável". Quando se deseja ser realmente fiel, só a geral mesmo.

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Uma coisa importante que nao apareceu ate agora.

 

Microfones utilizados em gravações audiófilas, são de tipo diferente dos utilizados tradicionalmente. São microfones de características específicas para isso.

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Opa... uma vez eu duvidei das tais gravações audiófilas, e perguntei pra quem trabalha na área... a primeira resposta foi "sugira gravar um grupo de jazz em multitrack e vc vai ver muito músico puto".

 

Dá uma pesquisada, eu abri um tópico com as infos que recebi na época, mas há elementos notórios:

 

O primeiro deles é a espacialidade, como o supersônico falou. Seus ouvidos identificam a posição não apenas pela diferença de volume, como se faz em mesas de som... há todo um processo, e as reflexões no ambiente e o vazamento de um sinal com diferença de tempo, no outro canal, vai te dar todos os elementos necessários à ambiência.

 

Microfones BONS. Este é o segredo. Além, é claro, de um ambiente acústicamente transparente e sem reverberações. São utilizados microfones estereofônicos, que são 2 microfones montados de forma cruzada, com angulação calculada, para que se consiga a máxima separação entre canais, sem perder as informações centrais. Toda a tecnologia pra isto já existe.

 

Pense bem, apenas com seus ouvidos vc ouve perfeitamente... então não é necessário microfonar nada, basta o tal microfone geral, e a boa vontade dos músicos. Sim, quando há um solo, ele simplesmente pode se aproximar do microfone, ter seus momentos luminosos, e voltar pro seu lugar depois.

Bem, microfones bons eu já tinha sugerido no meu primeiro post. Sem eles, qualquer pretensão de uma gravação de alta qualidade vai por água abaixo. Você está dizendo então que somente a captação geral é correta, captando o som como que pelos ouvidos de um ouvinte presente à gravação. Faz sentido.

Bom... não é só a geral q é correta... acho que cada uma tem suas virtudes, e a multitrack costuma ser mais "amigável" e mais "customizável". Quando se deseja ser realmente fiel, só a geral mesmo.

Eu sei que a multipista é mais fácil de mexer (por isso é a mais usada comercialmente) quando disse "correto" seria do ponto de vista da fidelidade de áudio mesmo.

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Uma coisa importante que nao apareceu ate agora.

 

Microfones utilizados em gravações audiófilas, são de tipo diferente dos utilizados tradicionalmente. São microfones de características específicas para isso.

Apareceu sim. Foram citados os microfones estéreo de alta qualidade. Esses microfones têm mais alguma característica?

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Microfones utilizados em gravações audiófilas, são de tipo diferente dos utilizados tradicionalmente. São microfones de características específicas para isso.

Apareceu sim. Foram citados os microfones estéreo de alta qualidade. Esses microfones têm mais alguma característica?

ooops.... desculpe. isso q da nao acompanhar tudo direitinho...

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Microfones tem MUITOS , tem microfone de Fita , tem microfone de seda , etc.

Tem vários tipos de captação tb , Omini direcional , cardioide , capsula dupla como já foi dito ...

Sobre o microfone esterio que o Kleber disse , tem uns que até pode-se virar a capsula e dar angulo que se quer ... tem muita coisa sobre gravação , é MUITO misterioso e gostoso mexer com gravação ...

Com microfones vc pode canselar fase e assim tirar uma freq. que não se consegui tirar no eq. (mesmo pq eq. mexe no timbre) , tem coisas legal ...

 

Uma coisa que esqueceram de falar é de que alem de ter um bom microfone , tem que se ter um bom préamp. de preferencia valvulado , eu particularmente gosto de AVALON .

 

E outra coisa que ninguém disse , melhor tipo de gravação é em ROLO , isso mesmo analogico , tem um som mais agradavel , unica coisa desagradavel é o tal do xiado ele tem de natureza , mais gravação legal mesmo é analógica ... Como tb a tal da Valvula é legal de se escutar , ela dá um SATURAÇÃO que o nosso ouvido entende como agradavel , por isso dizemos que o som fica QUENTE com valvulas.

Tem protools da vida , mais pode perguntar pra qualquer eng. de audio o que ele prefere ?

 

Quanto a gravação de instrumentos , tem MUITAS formas tb , como o Kleber disse pra coisas mais destinadas à audiofilia é um MIC. só ... Mais antes de gravar tem todo um posicionamento da banda e tal ... como antigamente , que só se tinha 1 canal de gravação ... E na hora do tal do solo como foi dito tb aqui , tem um controle de dinamica da própria banda , o cara não tem que se mexer do local onde se está pra sair o solo não hehehe ...

 

Mais como a música POP tem que ter uma pegada mais forte , tem que ser pesada , bateria na CÁRA , baixo ... e assim vai ... Pq se for seguir a risca , ninguém escuta uma caixa de bateria encostando a orelha na péle da caixa né ??? o mesmo serve pro Bumbo , mais mesmo assim se colóca um microfone DENTRO do bumbo e um em cima da caixa e outro de baixo da caixa pra pegar a esteira da caixa ... Mais isso é música POP , não tem o que discutir . QUANTO mais PEGADA a música tiver , mais comercial é ... é DURO , mais é real .

 

Eu quando fazia o IAV , uma das provas era vc fazer uma gravação de bateria com 3 canais Apenas . Era um Jazz , mas um jazz comercial , eu optei por colocar um mic em cima da cabeça do baterias quase que na direção de seus ouvidos , e os outros 2 nos overs (pratos) , pq optei por colocar um na direção do ouvido do baterista ? Pq é o que ELE escuta quando tóca , então ele sabe a dinamica que tem que ter pra se escutar toda a bateria , não é mesmo ???

Resultado da Bateria ??? MUITo legal , só não ficou melhor pq nos Overs não tinha como colocar preamp. valvulado como queria , pois só tinha 1 ... Ficou um pegada Firme , gostoso de se escutar , mais se fosse uma gravação de ROCK , já não ia dar certo , pois ia sair só prato ...

Depende MUITO do estilo de música tb ...

 

e Pra finalizar , se usa MUITO o SM57 e SM58 , pois são mics MUITO versateis , muitas vezes soa melhor que mics. muito caros por ae , eu gosto muito do SM57 pra caixa de bateria , tem um médio natural do mic , é gostoso ...

Como tb é agradavel para vozes que não tem muito médio alto (mais isso em show aovivo) pois como disse , ele tem um médio natural ...

 

Bom , espéro não ter dito besteira !

 

té mais

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Nas minhas experiências com gravação de bateria microfonada, o que deu mais certo foi um dentro do bumbo, um na caixa (pegando a caixa por baixo) um pegando por cima (mais para o chimbal) e dois em cima para pegar tons, pratos etc. Mas como foi dito, isso para uma gravação pop.

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Nas minhas experiências com gravação de bateria microfonada, o que deu mais certo foi um dentro do bumbo, um na caixa (pegando a caixa por baixo) um pegando por cima (mais para o chimbal) e dois em cima para pegar tons, pratos etc. Mas como foi dito, isso para uma gravação pop.

isso mesmo ... é POP , pq em pop se usa muito mudança de timbres de bateria , puxando o tal KIK do bumbo ...

E o famoso Trig , Trigar a bateria ... isto é : pegar a vibração da péle apartir de um sensor de vibração e mandar pra um modulo de timbres , assim pode-se misturar o som da bateria original juntamente com uma eletrônica , a Banda Angra usa esse recurso , isso eu vi pessoalmente em um show que a produtora de meu pai produziu !

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isso mesmo ... é POP , pq em pop se usa muito mudança de timbres de bateria , puxando o tal KIK do bumbo ...

E o famoso Trig , Trigar a bateria ... isto é : pegar a vibração da péle apartir de um sensor de vibração e mandar pra um modulo de timbres , assim pode-se misturar o som da bateria original juntamente com uma eletrônica , a Banda Angra usa esse recurso , isso eu vi pessoalmente em um show que a produtora de meu pai produziu !

Trigger pode ser feito com o próprio som do bumbo... protools é o paraíso e a desgraça da música. Num show ao vivo vc pode triggear a bateria, e até mesmo consertar as cagadas do vocalista. Isto é verdadeiro: Se a Sandy ou o Júnior pararem de cantar, automaticamente entra o playback... protools e seus addons. :blink:

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O Eric Bibb se não me engano grava pela Opus3. As gravações dele são feitas só com a captação geral, do ambiente? Tenho alguma coisa dele que baixei da net. Se alguém puder me confirmar, prestarei mais atenção a essas gravações.

Bom, pelo menos o Good Stuff (nem todos os cds dele foram pela Opus3, sao 3 titulos que ele gravou por esta gravadora, que sao o Good Stuff, Just Like Love e Spirit & Blues), foi usado um microfone AKG C-24 para tudo, e em algumas faixas, foi usado um microfone exclusivo para o contra baixo (Neumann U-89). Para mixar as informacoes do microfone akg com o neumann foi usado um mixer analogico valvulado desenhado pelos engenheiros da opus3 (informacao tirada do encarte do disco, que eu tenho).

 

 

Eles geralmente colocam o microfone no que seria a 1a fila da sala de apresentacao, e gravam o som a partir dai.

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isso mesmo ... é POP , pq em pop se usa muito mudança de timbres de bateria , puxando o tal KIK do bumbo ...

E o famoso Trig , Trigar a bateria ... isto é : pegar a vibração da péle apartir de um sensor de vibração e mandar pra um modulo de timbres , assim pode-se misturar o som da bateria original juntamente com uma eletrônica , a Banda Angra usa esse recurso , isso eu vi pessoalmente em um show que a produtora de meu pai produziu !

Trigger pode ser feito com o próprio som do bumbo... protools é o paraíso e a desgraça da música. Num show ao vivo vc pode triggear a bateria, e até mesmo consertar as cagadas do vocalista. Isto é verdadeiro: Se a Sandy ou o Júnior pararem de cantar, automaticamente entra o playback... protools e seus addons. :blink:

voz eu nunca vi trigada , mais se diz que tem , é pq tem :P , Wanessa Camargo que a produtora já fez tb , faz MUITO playback , nas partes de coriografia muito intensiva , é só no playback ...

 

Isso é normaçl de se acontecer , mais o Guitarrista da banda dela , que é meu amigo , disse que ela melhorou MUITO , e que está cantando bem ...

Sandy tb é muito afinada , não é por nada que um tempo atrás ela fez um show de Jazz aqui em São Paulo , falaram que foi um enorme sucesso !

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