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Trovac

Box: Closed X Vented X Band Pass !

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Achei esses trabalhos em outros foruns e outros sites, espero que o autor nao se importe!

 

 

Para ajudar àqueles que nao sabem muito sobre caixas acusticas, postei esse material que encontrei na net. ESPERO QUE SEJA UTIL !

 

 

 

 

Closed Box (Selada)

 

• Excelente resposta a transientes

• principalmente para valores de Qtc inferiores a 0,7 situação em que a resposta de graves é prejudicada ( F3>Fc )

• Resposta de frequência plana

• Baixa distorção em toda a faixa

• Pouco reforço em baixa frequência

• Utiliza alto-falantes de alta excursão. (por ter volume interno fixo a caixa evita excursões exageradas do falante, diminuindo o volume em 15% é possível aplicar até 30% a mais de potência)

• Suportam altas potências sem que se aumente o risco de danificar o alto-falante na mesma proporção.

• Ideal para quem deseja um grave puro e profundo

• Bom para Pop, Dance, Heavy Metal e Rock. (músicas com batidas de impacto)

• O volume da caixa Closed podem variar com os seguintes resultados:

- Volume menor:

Frequência de sintonia sobe;

Resposta de graves menos estendida, menos plana;

Graves mais acentuados;

Potência aplicável maior;

Som mais "duro", grave de ataque;

- Volume maior:

Frequência de sintonia desce;

Resposta de graves mais estendida (baixas frequências);

Resposta mais plana;

Potência aplicável menor;

Graves mais profundos e mais natural;

 

 

Quais as melhores músicas reproduzidas pela caixa selada?

 

As closed box costumam ter volumes definidos em função das características dos alto-falantes que são aplicados nelas. Essas caixas precisam trabalhar com elevado nível de potência aplicada para uma determinada pressão sonora, SPL. A música baiana, além do funk, dance music e rock, que dão pancadas "secas", são os tipos de músicas mais adequadas para esse tipo de caixa por possuírem o chamado grave de ataque. A música "brasileira em geral" é melhor reproduzida em caixas seladas, por produzirem graves de percussão e batuques. A música brasileira em geral é melhor reproduzida em caixas seladas.

Se você quer graves bem pronunciados, com resposta potente e definida, pequeno volume e se você gosta de algum tipo de música citada acima o tipo de caixa acústica que você deve optar é a Selada. As caixas do tipo Selada oferecem excelentes respostas de transientes e de freqüência plana, baixa distorção em toda a faixa, alta potência e são ideais para quem deseja um grave puro. Nelas, o volume pode ser diferente do indicado pelo fabricante. Exemplo: em volume maior, terá resposta de graves estendida, mais plana e potência aplicável menor. Em volume menor: resposta menos estendida, grave mais acentuado e potência aplicável maior.

 

 

Relação de EPB:

EPB nada mais é que freqüência de ressonância (FS) dividida pelo fator de mérito total do falante (QTs). Quando o resultado desta divisão for0 menor ou igual a 50, isto significa que o alto-falante terá uma melhor resposta de graves em caixas seladas. Se o resultado ficar acima de 50 e abaixo de 100, significa que o alto-falante tem um bom rendimento tanto em caixas seladas quanto em caixas dutadas. Quando o resultado ultrapassar 100, significa que o alto-falante tem um melhor rendimento em caixas datadas.

 

 

______________________________________________

 

 

Vented Box (Dutada)

 

• Resposta de graves estendida

• Alto SPL

• Boa resposta a transientes

• Baixa distorção na frequência de sintonia

• Para quem deseja graves reforçados

• O duto permite acentuar a resposta de graves em torno da frequência de sintonia Fb

• O duto pode ser interno, parte interna parte externa à caixa e curva, basta manter o comprimento exigido pelo projeto

• Possui resposta transitória inferior à da caixa fechada.

• Permite muita frexibilidade de projeto, justamente pela variação de sintonia do duto. Este tipo de sistema promove um ganho de cerca de 3 dB a mais que uma caixa selada. Pode ser alinhada para uma resposta mais agressiva em baixa frequência, atuando também no controle de excursão do alto-falante. O duto pode possuir qualquer formato. A sintonia é feita através do volume total do duto, também chamado de pórtico.

• Bom para Jazz, MPB, Clássico, Pop, Axé, Pagode. (músicas com graves estendidas)

• A excursão do cone na frequência de sintonia Fb fica extremamente reduzida, e cresce para frequências abaixo de Fb.

• O duto funciona como uma espécia de emissor sonoro, contribuindo de forma significativa nas respostas de baixas frequências . O duto também faz com que o deslocamento do cone seja reduzido, permitindo o uso de falantes de maior sensibilidade ( cone de menor massa e bobina com enrolamento de menor altura = conjunto móvel mais leve e eficiente).

Caixa Vented e Bandpass Nas caixas vented e bandpass, tanto os volumes quanto as dimensões dos dutos são críticas e não devem ser alteradas, sem cuidadoso recálculo. O diâmetro dos dutos pode ser alterado, desde de que seu comprimento seja ajustado proporcionalmente. Quanto maior for o diâmetro do duto, tanto maior deverá ser o seu comprimento.

 

 

Quais as melhores músicas reproduzidas pela caixa dutada?

A caixa dutada usa um duto de sintonia para afinar o sistema: caixa acústica mais alto-falante. Se comparada a uma mesma resposta de freqüência de uma caixa selada, a dutada terá o seu volume reduzido, obtendo eficiência maior e causando pressão sonora três decibéis maior do que a selada. Seu tipo de grave é o retumbante, mais profundo, com uma extensão maior, voltado para músicas acústicas como a instrumental, a clássica, a criada por computador (graves absurdos abaixo de 35 Hz), alguns instrumentos usados na MPB e a Bossa-nova.

 

Relação de EPB:

 

As caixas dutadas utilizarão falantes mais macios, que apresentem alta relação de EPB. EPB nada mais é que freqüência de ressonância (FS) dividida pelo fator de mérito total do falante (QTs), essa divisão tem que ser maior ou igual a 100. Uma vez definido que o falante é dutado, consulte o fabricante para saber qual é o volume ideal para o aparelho trabalhar, a fim de obter a mais baixa freqüência de ressonância possível. (Lembre-se de nada adianta instalar um subwoofer de 8" em uma caixa dutada para reproduzir graves de 20 Hz por exemplo, pois o seu deslocamento de massa de ar é muito pequeno)

Solicite também ao fabricante o Fb, que é a freqüência de sintonia da caixa. Com esses dados será possível definir o duto de sintonia a ser utilizado. Peça ao fabricante informações sobre os parâmetros de Thiele-Small para definir o volume ideal a ser utilizado na montagem da caixa. Alguns alto-falantes já trazem esses parâmetros junto ao manual.

 

 

 

 

BandPass

 

 

• Resposta de graves extendida

• Banda de frequência definida

• Boa resposta a transientes

• Alto SPL

• Alta potência

• Esse tipo de caixa acústica comporta-se como um filtro acústico passa faixa, sendo do tipo radiador indireto ( o alto-falante não transmite diretamente). Possibilita a obtenção de rendimentos superiores ao de referência do alto-falante, o que não acontece com as caixas do tipo radiador direto (caixa fechada, refletor de graves, etc).

• Utiliza duas câmaras, onde a primeira envolve a parte de depressão do alto-falante (traseira) e possui 2/3 do volume total da caixa. A segunda envolve a parte de pressão (frente) e utiliza 1/3 do volume total. A primeira câmara estabelece o corte FL (frequência de corte inferior) e a segunda o corte FH (frequência de corte superior). Este sistema acústico possui uma resposta muito definida e agradável nos graves, controlando muito bem a excursão do cone do alto-falante.

• Bom para todos os tipos de música.

 

 

 

FONTES :

 

http://www.htforum.com

 

http://www.mundibr.com.br/textos_tecnicos/...s_acusticas.htm

 

 

[""] esse link: http://www.diysubwoofers.org/ È em ingles mais é muito bom, tira muitas duvvidas sobre subs, caixas etc DEEM UMA OLHADA !!

 

 

Espero ter contribuido para a galera do forum ! :legal:

 

Blz!

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Olha, vejo que há controvérsias em muita coisa aí. Tem muita coisa concreta demais ... mas vamos ver o que o pessoal acha.

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Olha, vejo que há controvérsias em muita coisa aí. Tem muita coisa concreta demais ... mas vamos ver o que o pessoal acha.

Eu tentei descubrir as "fontes bibliograficas" desses textos mais não consegui, para ver se esse texto baseiava-se em algo de carater científico !!! pasmafaute

 

 

Vc deu uma olhada no link do site em INGLES ??? O q ACHOU ??

 

ele é bem resumido!

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de uma maneira ou otra, acho que mesmo com "pekenas controversias" afirmadas por noise, acho que já ajudará mtos a definir oq vai preferir!

e evitará perguntas bestas e a aberturas de topicos

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Olhem esses modelos que eu encontrei, alguns, eu mesmo nunca vi ou imaginei !! O.O

 

 

 

127051-selada.gif

 

127051-duto.gif

 

127051-bandpass.gif

 

127051-bandpass_6.gif

 

127051-bandpass_4.gif

 

127051-bandpassd.gif

 

127051-isobarica.gif

 

127051-isobaricad.gif

 

127051-pushpull.gif

 

127051-pushpull_4.gif

 

127051-pushpull_6.gif

 

 

Fonte: http://www.babooforum.com.br/

 

 

Nomes de cada modelo seguindo a orden :

 

01 - Selada

 

02 - Dutada

 

03 - Bandpass

 

04 - BANDA-PASS DE SEXTA ORDEM¹

 

05 - BANDA-PASS DE SEXTA ORDEM²

 

06 - BAND-PASS DE TRÊS VOLUMES

 

07 - Isobárica

 

08 - Isobárica com duto

 

09 - PUSH-PULL

 

10 - PUSH-PULL de QUATRA ORDEM

 

11 - PUSH-PULL de SEXTA ORDEM

 

:legal: Espero que tenha colocado os nomes certos !

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Band pass é mais pra dentro grave pra dentro do carro ou pra fora ????? Pra fora rende melhor que uma dutada ???

Sao 2 desotroyer de 12 com um megacharge de 1500 rms.... o que ficaria melhor ?? band pass ou dutada ???

vlwww

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Band pass é mais pra dentro grave pra dentro do carro ou pra fora ????? Pra fora rende melhor que uma dutada ???

Sao 2 desotroyer de 12 com um megacharge de 1500 rms.... o que ficaria melhor ?? band pass ou dutada ???

vlwww

Lembrando que eu sou apenas um amador nesta area de som !!! mas irei deixar minha opinião!

 

 

Se tratando de "som p/ fora" eu ACHO que é melhor dutada !!!

 

 

Se bem que uma bandpass bem CALCULADA (diretividade, etc) daria um bom resultado, MAS È UMA CAIXA QUE EXIGE UMA MAIOR COMPLEXIBILIDADE de calculos para ficar bem feita.

 

 

Fazendo-a (bandpass) de uma forma "inconsciente" o resultado seria desastroso!

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EU achei novas dicas muito boas ! no site: http://www.aerodinamica.net/

 

 

 

 

 

Dados importantes dos alto-falantes: parâmetros Thielle-Small

Entrar em detalhes de como acorre a interação entre alto-falante, ar e caixa está fora da finalidade desta apostila. Este trabalho já fora traçado em 1961 por dois pesquisadores australianos: Neville Thielle e Richard Small.

 

Neville Thielle foi o pioneiro no estudo de caixas acústicas "Bass Reflex", aquelas que possuem um duto de sintonia. Seus trabalhos visavam encontrar um método para a correta determinação do volume da caixa e sua freqüência de ressonância em função das características dos alto-falantes. Richard Small veio logo depois e ampliou os trabalhos de Thielle. Como resultado, nasceu uma padronização para a fabricação e medida de parâmetros de alto falantes e caixas acústicas, uma série de constantes conhecidas como parâmetros Thielle-Small.

 

Os parâmetros Thielle-Small são constantes específicas de cada alto falante, São as características mecânicas e elétricas de determinado transdutor reduzidas a números.

 

Estes parâmetros são os dados de entrada para os cálculos de nossas caixas e muita atenção será necessária pois um cálculo descuidado não só irá contribuir para uma qualidade chula mas também é possível que se cause danos aos alto-falantes. E a última coisa que queríamos ver é um alto falante novinho passar a "arranhar" tornando impossível a audição. Este acidente em especial se dá normalmente por sobre-excursão do cone do alto falante. Este literalmente "soca" sua bobina no fundo do conjunto magnético e a empena. Muitos acham bonito ver uma caixa que tenha um alto falante fazendo movimentos exagerados, mas o fato é que a caixa do dito cujo foi projetada com deficiência. Nas baixas freqüências, mesmo aplicando potências muito inferiores a suportada pelo alto-falante, ocorrem movimentos vigorosos e a bobina pode bater com força no fundo do conjunto magnético. Nem sempre isto pode ser evitado, sendo necessário adicionar um filtro que proteja o equipamento das freqüências muito baixas.

 

Alguns Parâmetros de Falantes e caixas:

 

 

Le: indutância da bobina medida em mH (milihenries)

 

Z: impedância. Resistência da bobina a passagem de corrente alternada. Varia conforme a freqüência, portanto este é o menor valor assumido. (medido em Ohms).

 

PE: Potência elétrica suportada pela bobina do alto falante, dada em Watts

SPL: Sound pressure level - nível de pressão ou intensidade sonora, medido em

dB. Refere-se também a eficiência do falante, quando medida a 1m de distância, sendo aplicado 1W.

 

Vb: Volume interno de uma caixa , em litros

Fb: Freqüência de ressonância do sistema caixa+duto. Também conhecida como freqüência de sintonia do duto.

Fc: Freqüência de ressonância de um sistema de caixa selada.

F3: Freqüência da qual a intensidade sonora cai para a metade da intensidade de referência, isto é, freqüência onde a intensidade cai -3dB

Qtc: Eficiência de um sistema de caixa selada, na freqüência de ressonância. 0,71 é o valor que proporciona a resposta mais plana, porém, e mais comum é usar valores entre 0,9 e 1 devido ao reforço nos graves obtido.

 

Não se preocupe em decorar nada, No momento em que estes parâmetros forem necessários nos cálculos, basta voltar no texto e relembrar.

Qualidade , mercado e valores de potência

O mercado de alto-falantes hoje em dia é um "campo minado". Se você procurar um pouco, poderá encontrar muita coisa boa, mas duvido que não vá esbarrar em muita "bomba" que tem por aí. Devido ao fato do público de som automotivo geralmente não conhecer de dados técnicos dos alto-falantes, o fabricante abusa da publicidade e pecam na qualidade final. Falantes coloridos, que brilham, cromados etc. Não tenho nada contra, mas nem sempre esta maquiagem significa que tocam melhor. Como o foco da atenção dos fabricantes está sobre o mercado automotivo e profissional, fica difícil encontrar alto-falantes destinados a outras aplicações que requerem mais qualidade. O pessoal que gosta de som residencial e hi-fi acabou prejudicado, pois nas lojas só se encontram os equipamentos profissionais, que esbanjam robustez, mas não tem qualidade a altura de um sistema hi-fi. E os automotivos, que possuem parâmetros e até formatos otimizados para serem aplicados em veículos. A solução recai sobre os importados. Isto não quer dizer que você não pode usar um falante automotivo para fazer uma caixa para seu Home Theater, é na hora dos cálculos que você começara a ver grandes diferenças que irão definir sua escolha.

Com um pouco de vivência com os parâmetros técnicos dos alto-falantes logo você estará conseguindo separar as razões. De início, comece a desconfiar daquelas marcas que tentam lhe enganar com valores de potências absurdos, como está explicado mais abaixo. Também pense duas vezes antes de adquirir alto-falantes de imas pequenos e bordas estreitas para caixas de sub-graves. Evite falantes de QTS alto (>0,5) quando você estiver querendo sistemas compactos. Mas se, apesar do baixo rendimento, quiser usar alto-falantes fora de caixas, como no tampão, use aqueles de QTS maior que 0,5 e não compre falantes caros para isso, não compensa. Visualmente, o falante que lhe proporciona bom rendimento em caixas sub-graves compactas é o de ima grande (QTS baixo), borda larga e macia (baixa complitância = VAS baixo) e cone robusto.

 

É muito importante observar a qualidade e rigidez do cone, bem como a qualidade das bordas e colagens. Observe sempre a sensibilidade do falante (SPL). Deve estar especificada em dB W/m. Isto quer dizer que um alto falante de SPL=93dB W/m, ligado a um amplificador de 250W toca igual a outro de 90dB W/m ligado a um sistema de 500W (lembre-se que ao dobrar a potência, você está aumentando a sensibilidade em apenas 3dB ( ref. 2).

 

Baseie-se também pelos anúncios e catálogos de fabricantes que já atuam a algum tempo com sucesso no ramo de sonorização profissional e hi-fi. Isto porque equipamentos de má qualidade não sobrevivem nestes mercados e provavelmente a mesma tecnologia e atenção que dão aos seus produtos "top" darão aos demais.

 

 

_______________________________________________________________

 

DUTOS

 

 

 

 

O duto também funciona como emissor sonoro, contribuindo nas respostas de baixas frequências . O duto apropriado desobriga que o alto falante tenha alta excursão de cone para que renda bem em baixas frequencias, de modo que é possível a utilização de falantes de maior sensibilidade, devido a estes possuirem conjunto móveis mais eficientes (os conhecidos "bordas-secas" usados em som profissional).

 

Image91.gif

 

 

Caixa dutada B&W

Repare o tweeter no alto, o

duto embaixo e o woofer entre eles

 

As caixas dutadas fornecem uma melhor resposta de graves, alto SPL, boa resposta a transientes, mas inferior às seladas. Boa para quem deseja graves reforçados ou utilização ambientes abertos, por ter +3dB de vantagem sobre a selada.

 

Permite muitas variações de utilização a partir de alterações na frequencia de sintonia e volume da caixa

 

Boa para batidas graves extendidas, como sinfônicas, jass, axé, etc.

 

A excursão do cone abaixo de fb cresce muito rápido, de modo que é necessário cuidadoso cálculo ou utilização de um filtro subsônico (barra as frequencias baixas que fazem o cone entrar em sobre excursão).

 

Muitos purista não gostam de caixas dutadas pois dizem que introduzem distorções no som, que eles chamam de coloridos. Porém elas continuam ainda sendo utilizadas em larga escala nos mais modernos aparelhos HI-FI.

 

Home theaters e micro systens pequenos de baixo custo utilizam em sua totalidade caixas dutadas, por que, de outra forma, seria necessário um amplificador duas vezes mais forte para alcançar a mesma pressão sonora com uma selada.

 

---------------------------------------------------------------------------------

 

COMO EVITAR ONDAS ESTACIONÀRIAS

 

Aspectos construtivos e mecânicos das caixas

Chegado a este ponto, depois de ver que uma caixa depende de tantos parâmetros, você deve estar se perguntando qual a implicação do tipo de material e métodos de construção no resultado final da caixa.

 

Se recapitularmos a finalidade da caixa acústica, veremos que a função de isolar as ondas sonoras em seu interior só pode ser cumprida se as paredes forem suficientemente rígidas para que não vibrem junto com o alto falante. Senão seria como admitir que o alto falante não é o único gerador de som da caixa. As paredes da caixa não podem apresentar vibrações e devem isolar todas as ondas sonoras que possam prejudicar o resultado final.

 

Mesmo tomando todos os cuidados, não existe um material tão rígido que não vibre. Este efeito produz um som reverberante muito desagradável, como quando alguém fala com a cabeça dentro de um balde. É razoável imaginar que a vibração aconteça pois, dissemos que as ondas da parte de trás do falante são aprisionadas pela caixa. Estas ondas possuem certa energia que é transferida às paredes da caixa quando as tocam. Para evitar este efeito existe a necessidade de absorver esta energia antes que se transforme em vibração ou que amorteça as paredes para que cessem logo de vibrar. Faz-se isso adicionando material de alta densidade, pesados, internamente à caixa como, borrachas densas, como aquelas usadas para forrar bancada de oficinas ou camadas vigorosas de betumem (piche ou manta asfática). Uma caixa bem amortecida deve apresentar um som seco e sem sustentação quando você der "soquinhos" em suas paredes.

 

Para se fornecer maior rigidez a paredes de caixas acústicas, as vezes são necessários reforços de modo que estes apoiem o painel, dividindo-o em duas ou mais partes menores, mas preferencialmente de dimensões não múltiplas entre si.

Veja esta figura de uma caixa para som Hi-Fi, repare que já logo atrás do Woofer há um reforço horizontal, seguido de outro um pouco acima e outro vertical, mas repare que eles não dividem as paredes em partes iguais. Repare também que o reforço vertical forma um volume para o alto falante de médios dentro da própria caixa de graves. Outra caixa dentro da caixa. Isto é perfeitamente possível desde que fique bem vedado depois de fechada. Há também outros menores, que estão até inclinados. Deste modo ,mesmo depois de tantos reforços, se ainda houverem vibrações, pode-se garantir que estas não ocorrerão na mesma freqüência e não haverá soma de efeitos. Note que o reforço horizontal logo atrás do woofer não divide o volume da caixa, ele tem ranhuras que ainda permitem a comunicação da parte inferior da caixa com a parte superior, a função é mesmo só reforçar a parede. A prática mostrou que o tipo de escora mais eficiente é aquela colada longitudinalmente a maior dimensão da caixa.

 

 

Image40.gif

 

Manta acrílica, lã de vidro ou rocha, pasta de algodão, espuma acústica, são alguns do materiais utilizados para absorver estas reflexões internas a caixa. São encontradas em casas de materiais para refrigeração ou mesmo sonorização. Não são muito eficientes se forem coladas nas paredes, a não ser que em camadas vigorosas como a figura abaixo:

 

Image42.jpg

 

 

 

Uma outra forma de se aplicar estes materiais é ao invés de serem colados às paredes da caixa, serem colocados próximo a centro de volume, enrolados nas travessas de reforço ou em formato de caracol, mas sempre em quantidade que ocupe +/-50% de todo o volume da caixa. Vale lembrar que a adição de material absorvente causa uma elevação virtual de aproximadamente 15% no volume da caixa, ou seja, na hora dos cálculos, insira na fórmula um volume um pouco maior que o real caso você estiver utilizando material absorvente. Em caso de caixas de competição, não use, pois a caixa perde um pouco de rendimento.

 

A ordem e aplicar primeiro algum material amortecedor nas paredes caso estas tenham tendência de ficarem vibrando prolongadamente, e sobre ele, aplicar o material absorvente.

 

Ainda pode-se reduzir tais ressonâncias, pela adoção de dimensões para a caixa não múltiplas entra si. As proporções mais aceitas hoje em dia entre as dimensões de uma caixa para que as ressonâncias sejam mínimas são: 2,6 - 1,6 - 1. Não importando o que é altura, profundidade ou comprimento. Mas pode-se utilizar outras proporções, desde que não sejam múltiplas. Vemos aqui novamente que o pior formato é o cúbico.

 

 

 

Monte os falantes, na medida do possível, no mesmo nível da madeira, para isso pode ser necessário fazer um rebaixo no furo dos falantes para que eles encaixem.

 

 

 

 

Ainda é importante dizer que o correto funcionamento de uma caixa depende muito de sua vedação. Todo vazamento de ar constitui perdas e redução de rendimento. Portanto depois de construída, deve-se passar massa de calafetar, massa plástica, ou até cola misturada com serragem bem fina, por todas as junções internas da caixa. No alto-falante, use massa de calafetar na sua junção com a face da caixa. Não use silicone, pois enquanto seca, a cola de silicone exala gases ácidos que podem danificar o falante.

 

Feche a caixa travando com parafusos e cola de madeira. Em certas caixas, a pressão no interior fica tão grande que se colocar pregos, a caixa pode começar a abrir.

 

O furo do alto falante deve ser justo, mas não apertado para não correr o risco de empenar o falante. Use parafusos de fenda Philips para não correr o risco da chave de fenda escapulir e furar o alto-falante novinho.

 

 

Image43.jpg

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mto interessante seu ultimo post!!!

:+1

 

 

qto a band pass ser pra dentro do carro... o trio mais impressionante em termos de desempenho/potencia q eu já ouvi eusava uma band-pass para via de graves! eu que reformulei uma caixa mediocre pra uns amigos, e a bixinha ficou tocando ABSURDOS somente com 2 WPU 1505!

 

claro, o grave era FEIO, monotono, mas era FORTE DEMAIS! coisa de se duvidar mesmo!

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qto a band pass ser pra dentro do carro... o trio mais impressionante em termos de desempenho/potencia q eu já ouvi eusava uma band-pass para via de graves! eu que reformulei uma caixa mediocre pra uns amigos, e a bixinha ficou tocando ABSURDOS somente com 2 WPU 1505!

 

claro, o grave era FEIO, monotono, mas era FORTE DEMAIS! coisa de se duvidar mesmo!

Pelo o que eu já li, a BANPASS alcança um melhor resultado se for utilizada em "ambientes abertos" !!!

 

Pelo fato dela estar dentro de um carro, talvez possa comprometer a qualidade do grave, Sua dispersão !! , "mas claro que tem outros fatores que influenciam nisto"

 

talvez por isso, vc achou o grave sem qualidade, pasmafaute

 

 

AGOTA SE TRATANDO DE GRAVE, REALMENTE É UM ABSURDO O QUE ESSE TIPO DE CAIXA CONSEGUE !!! ela extrai todas as "forças" do falante!!

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o problema eh q eu sabia q os caras queriam só encobrir os outros, dai eu soquei um pico MONSTRO de 9dB q ia de 70-95Hz, e a curva ficou mto magra, dando uma faixa de resposta mto limitada, e com um pico INSANO, oq MATOU toda e qualquer resposta a transientes e musicalidade da caixa!

 

mas BATIA PRA CARAIO! haeuhaeuhaeuhuaehaeuh

 

mta gente por aki lembra da band-pass com adesivo da BANDA com certo medo! ahuehauehuaehueahuaehuaeh

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o problema eh q eu sabia q os caras queriam só encobrir os outros, dai eu soquei um pico MONSTRO de 9dB q ia de 70-95Hz, e a curva ficou mto magra, dando uma faixa de resposta mto limitada, e com um pico INSANO, oq MATOU toda e qualquer resposta a transientes e musicalidade da caixa!

 

mas BATIA PRA CARAIO! haeuhaeuhaeuhuaehaeuh

 

mta gente por aki lembra da band-pass com adesivo da BANDA com certo medo! ahuehauehuaehueahuaehuaeh

AUTOR: EDU SILVA

 

Fonte: audiolist.org

 

 

Bem, há alguns dias foi levantada uma discussão sobre as MTL-4, que apresentam um comportamento bandpass, e teci algumas considerações.

 

Caixas bandpass (sejam de câmara dupla, linhas de transmissão, tubos ressonantes, etc) não são encontrados com grande frequência em P.A's, e menos ainda nos de pequeno porte.

 

Caixas bandpass parecem simples, mas tem um comportamento difícil de se prever, mesmo com bons softs de simulação. E necessário conhecer muito bem os parâmetros do falante, e estou me referindo aos parâmetros reais, e não a aos nominais, escritos em seu folheto de caracteristicas. Estes nem sempre coincidem, experimente medir e comprove.

 

Ainda assim, depois de pronto o protótipo, voce deve traçar sua curva de ressonância para conferir, e se preciso reajustar os dutos. E mesmo com toda essa precaução, voce pode ter problemas: com o aquecimento da bobina durante o uso, os parâmetros T/S dos falantes são alterados, e caixas bandpass são as que mais sofrem com isso. Bass-reflexes de câmara única sentem menos, caixas seladas menos ainda, e as mais imunes são as cornetas.

 

Um pequeno desvio nos parâmetros do falante acarreta uma grande perda de desempenho, e até pior: um descasamento entre caixa e falante (seja em consequência do aquecimento seja por projeto imperfeito ou má construção) leva à sobreexcursão do falante, e este começa a "bater bobina" ou rasgar o cone - quem já tentou clonar umas manifold (EV) sem muito critério sabe bem disso...

 

Também a construção precisa ser muito bem feita. Isso vale para qualquer caixa, claro, mas nos subs bandpass a coisa é ainda mais crítica: uma construção inadequada, sem os devidos reforços, gera ressonâncias que prejudicam muito sua performance.

 

Finalmente a sonoridade dessas caixas: só as muito bem projetadas e conscientemente utilizadas escapam do famigerado "grave de uma nota só". Na maioria das vezes, o que temos ouvido com elas é apenas "BUM BUM BUM", por isso as encontramos com mais frequência em HT, cinemas, autos e som mecânico (DJ's).

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Muito bom o tópico Trovac.

Continue postando esses tipos de leitura que ajuda muito para o bom andamento do fórum.

 

:legal:

 

Até mais,

 

Gabriel

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Muito bom o tópico Trovac.

Continue postando esses tipos de leitura que ajuda muito para o bom andamento do fórum.

 

:legal:

 

Até mais,

 

Gabriel

Tudo bom Gabriel ? !!!

 

Hei, com relação aquele velho assunto sobre drivers, ja se decidiu qual vai usar???

 

 

A SELENIUM lançou um modelo novo de NEODINIUM com boca de 1" e apenas 8 cm de diametro, porem, muito potente !!

 

 

http://www.selenium.com.br/site2004/catalo...pdf/D2500Ti.pdf

 

:legal:

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Uma caixa BANPASS dessas até que vale apena pagar para ter uma [-] , apesar de nunca ter ouvir uma dessas (e acho que nunca ouvirei :( ) Essa deve ter munda qualidade aliada a grande potencia !!!

 

 

O preço dela até que não é um grande absurdo, agora o FRETE !! Deve ser quase do preço do avião que irá transporta-la para o Brasil, caso alguem se habilite a importa-la :vts

 

 

Obs. abaixo segue o relato sobre essa caixa !

 

 

My Webpage

 

 

 

Em principio são realmente caixas band-pass, mas com algo a mais, a tal da tecnologia MANYFOLD da EV - Por sinal, estes modelos foram substituidos pelos modelos da serie PI MT2, os quais não sei se continuam em linha. Na verdade, se fizermos certas considerações quase que esotericas, mas verdadeiras, as MTL são praticamente cornetas dedicadas.

 

As MTL são caixas bastante peculiares, pois funcionam relativamente bem se observados os seguintes aspectos:

 

* Manutenção dos woofers de 18, praticamente qualquer marca e modelo.

* Operação em banda de 35 a 200 até 250 hz, no maximo.

* Recomendados: HPF: 32 Hz / 18 dB/oct

LPF: 160 Hz / 24 dB/oct (LR)

 

A alteração dos falantes de 18 para qualquer outro diametro não dá bons resultados, o mesmo ocorre se alterarmos as dimensões da caixa, já ouviram falar nas MTL Reduzidas ? Pois é, simplesmente não vira.

 

Fizemos testes com inumeros modelos de 18 polegadas e marcas, e efetivamente a unica coisa que realmente se alterou foram seus rendimentos e potencias maximas admissiveis, justamente em função da alteração dos parametros TS.

 

Obviamente, ocorreram outras variações, mas nada de muito drastico ou critico. É importante notar que que os woofers devem ser de 18" e dedicados para utilização em subs, eventualmente woofers genericos podem ser utilizados, mas estes devem ser realmente bons, consequentemente caros.

 

Um detalhe fundamental, o volume traseiro das caixas, não é tão pequeno, visto que as cavidades ou "celulas" se interconectam dentro da caixa; em qualquer um dos modelos. Outro detalhe é a construção interna da caixa, onde detalhes de posicionamento de reforços são muito delicados.

 

Estas caixas tambem exigem processamento dedicado (EV modelo Dx34 com presets de fabrica), algo que a maioria dos usuarios e clonadores esquece ou não sabe.

 

Seu som não é HIFI, mas são muito eficientes e quando usadas em conjunto com as MTH o sistema fica bastante bom. O grave é uma verdadeira paulada !

 

Acreditem, o maior segredo desse sistema, esta nas MTH 2 ou 4 com seu plugs de fase e cornetas para os falantes de 10".

 

AUTOR: Walter Ullmann

 

 

 

 

MAIS DETALHES NO:

 

http://cgi.ebay.com/EV-MTL-4-Electro-Voice...6QQcmdZViewItem

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eita lasquera ... Gosto de ler essas coisas viu ... Muito legal

Em especial, o site http://www.aerodinamica.net/ tem tanta informação legal que eu quase imprimi o site inteiro !! :vts

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No texto acima :

 

 

 

"...Para se fornecer maior rigidez a paredes de caixas acústicas, as vezes são necessários reforços de modo que estes apoiem o painel, dividindo-o em duas ou mais partes menores, mas preferencialmente de dimensões não múltiplas entre si.

Veja esta figura de uma caixa para som Hi-Fi, repare que já logo atrás do Woofer há um reforço horizontal ..."

 

 

ALGUEM AQUI JÀ USA ESSE TIPO DE REFORÇO ???

 

SERÀ QUE PRA UMA CAIXA , ONDE TERÀ UM HPX de 15, ISSO SERIA INTERESSANTE ????

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ESSAS DICAS PARA CALCULOS SAO BOS

 

 

** E OLHE OS LINKS PARA OUTROS SOFTs !!

 

Cálculo de caixas

 

Bom, finalmente você chegou a melhor parte desta apostila, vamos agora calcular algumas caixas. Abaixo serão relacionadas fórmulas para que seja possível o cálculo, mas vale ressaltar que devido a necessidade constante de se refazerem cálculos torna-se muito recomendável que se adquira um software específico para ajuda-lo. Existem excelentes freewares destinados ao cálculo de caixas acústicas. Eles calculam caixas seladas, dutadas e até band-pass. Os melhores que já usei e que recomendo foram o WINISD e o LSPCAD LITE. A vantagem destes programas consiste no fato de que você pode alterar o projeto a qualquer tempo e em "real time" observar os gráficos de desempenho. Também fazem outras análises além da resposta de freqüência, como por exemplo a importantíssima análise do XMAX (só o LPSCAD). Caso você não os encontrar nos endereços abaixo vale procura-los pela internet, pois são fáceis de achar e a ajuda é valiosa.

 

WINISD: http://www.linearteam.dk/

LSPCAD e outros: www.speakerbuilding.com/software/

 

A princípio podem parecer complicados de se trabalhar, porém após compreender os exemplos serão extremamente fáceis de mexer. Tenha em mãos também daqui para frente uma boa calculadora.

 

Algumas recomendações: Se uma caixa possui alto falantes diferentes, ou que toquem freqüências diferentes, estes não devem compartilhar o mesmo volume, devendo existir uma repartição interna na caixa. Exceto se o falante for selado e não tiver comunicação do seu cone com o interior da caixa, como os Tweeters e cornetas.

 

Para caixas Hi-fi, os alto falantes de médios que comuniquem com o interior da caixa, também devem ter seu volume separado, e de preferencia, preenchidos com material absorvente.

 

Formulas para projeto de uma caixa selada

 

Para começar o cálculo da caixa, será necessário primeiro conhecer o valor da freqüência de ressonância do sistema, ou seja, Fb. para isso, além de Fs e Qts do falante, você deve definir o valor do QTC do sistema. Volte na definição dos parâmetro caso tiver dúvidas de como definir o QTC.

 

 

(1)

 

 

 

 

 

 

 

O volume Vb em litros para valor do QTC escolhido será dado por:

 

 

(2)

 

 

 

 

Se o QTC que você escolheu foi 0,71 , ou seja, aquele que dá a resposta mais plana possível, o volume que você encontrará acima é o volume ótimo da caixa. Se este volume já te satisfez, deve-se conferir agora a freqüência de corte a -3dB, F3, que diz qual a menor freqüência sua caixa toca sem que se perceba redução na intensidade do som.

 

Se o volume calculado não for conveniente, pelo fato de ser, por exemplo, muito avantajado, podemos partir de um volume desejável e verificar se os valores de F3 e Qtc a serem calculados satisfazem as necessidades de projeto.

 

Note que ao diminuir o volume será aumentada a frequência de corte F3 e o valor de Qtc.

 

Inversamente, ao ser aumentado o volume, será diminuída a frequência de corte F3 e o valor de Qtc

 

A partir do volume proposto determina-se a frequência de ressonância do sistema, fb, por:

 

 

(3)

 

 

 

 

e o novo Qtc:

 

 

(4)

 

 

 

 

 

O novo F3 será:

(5)

 

 

 

 

Se Qtc e F3 não forem satisfatórios, deve-se repetir os cálculos utilizando-se outro valor de volume. Lembre que quando o volume aumenta, F3 e Qtc diminuem e vice-versa.

 

Como vimos, inicia-se o cálculo de uma caixa selada a partir de uma condição ótima (Qtc = 0,71).

 

Se a freqüência de corte (F3) ou volume da caixa não satisfazem, deve-se retornar e calcular novamente. Desde o início, apartir de novo Qtc, ou partindo já do volume desejado e analisando as implicações deste novo volume no resultado final.

 

Com um pouco de prática torna-se bastante rápido o cálculo da caixa, mas pode acontecer que por mais que se tente não se chegue a um resultado bom, isto porque o alto falante não seja indicado para se trabalhar neste tipo de caixa. Para averiguar antes de fazer os cálculos se um alto falante terá melhor rendimento em uma caixa selada ou em uma refletora de graves, use a seguinte comparação:

 

EBP (Efficiency Bandwidth Product) = Fs / QES

 

Se não existir informação para calcular o QES, use o QTS mesmo

 

se EBP for:

 

50 ou menos = selada ou Bandpass quarta ordem.

 

50 ou mais = dutada ou Bandpass sexta ordem.

 

O EBP servirá como uma referência importante para começar o projeto, mas a definição será sua, baseada em suas necessidades de projeto. Não é raro ter de se escolher outro alto falante.

 

 

 

Formulas para o projeto de uma caixa dutada

 

Estas fórmulas são mais apropriadas para alto falantes com Qts maior que 0,3 e menor que 0,8. Para valores fora desta faixa, prefira usar um software. Esta preocupação é importante porque o sonofletor tipo refletor de graves é muito mais sensível a erros de cálculo do que uma caixa selada.

 

Vamos iniciar pelo cálculo do volume ótimo em litros:

 

 

(6)

 

 

 

 

 

Este volume só será ideal se o alto falante possuir Qts próximo a 0.338. Com este valor a curva de resposta é a mais plana possível.

 

Se o nosso falante não possuir este valor de Qts, teremos que calcular o volume de caixa que dará maior extensão de graves e resposta mais plana possível.

 

Ao alterar o volume da caixa, sabemos que a curva de resposta será deformada, temos agora que ponderar o quanto esta deformação irá se desviar da referência.

 

O fator R pode ser calculado pela fórmula abaixo e corresponde ao valor do desvio em decibéis.

 

 

(7)

 

 

 

Este fator deve ser o mais próximo possível de zero, mas em virtude das outras avaliações que devemos fazer, isto nem sempre será possível. Desta forma tentamos mante-lo menor do que 3dB. Variações maiores do que esta podem ser percebidas por ouvidos mais treinados e devem ser evitadas. A não ser que seja proposital. Note que para sons de qualidade, picos na resposta de freqüência de graves podem se manifestar como um som ressonante, conhecido como "som de barril", totalmente indesejável.

 

 

Cálculo das frequências de corte e ressonância da dutada

 

Como na caixa selada, devemos saber qual é a freqüência de corte a -3dB , F3. E também, para que a caixa dutada realmente funcione, devemos calcular a sua freqüência de ressonância, que posteriormente nos levará ao cálculo do duto de sintonia. Somente assim a caixa irá conseguir transformar as ondas de pressão em seu interior em som pelo duto. Por isso a caixa dutada possui 3dB de vantagem sobre a selada, além do alto falante, o duto também produz som.

 

 

Freqüência de corte

 

 

(8)

 

 

 

e freqüência de sintonia :

 

 

(9)

 

 

 

Calculo do Pórtico (duto sintonizado)

 

O próximo passo é de suma importância, refere-se ao cálculo do diâmetro e comprimento do duto de sintonia. O correto funcionamento da caixa depende deste cálculo.

 

Escolha um diâmetro que seja mais fácil para você trabalhar, como um tubo de PVC, o diâmetro de uma serra copo que você tenha, etc. Somente tome o cuidado de não escolher um diâmetro muito pequeno, pois isto faria com que o ar passasse muito veloz pelo duto provocando um ruído de flauta, muito desagradável.

 

Para não errar no diâmetro, escolha algo próximo ao resultado desta fórmula

 

 

(10)

 

 

 

onde:

 

D = diâmetro do duto (cm).

 

Dfal= diâmetro do falante (cm) (meça até a metade da borda)

 

fb= ressonância da caixa.

 

Porém se a caixa trabalhar com potências baixas e o alto falante não for de "pular muito", pode-se usar diâmetros menores que o calculado acima.

 

comprimento do duto:

 

 

(11)

 

 

 

 

 

onde:

 

L = comprimento (cm).

 

d = diâmetro escolhido

 

Vb= volume da caixa (litros)

 

Fb= frequência de ressonância.

 

Se acontecer que o cálculo de Lv resulte em um valor negativo ou menor que a espessura do painel frontal, torna-se necessário aumentar o valor escolhido para dv. Se o valor do comprimento for igual a espessura da madeira, basta fazer um furo nesta.

 

 

 

Calculando as dimensões da caixa

 

De posse do volume da caixa, agora nos resta definir as dimensões para poder cortar a madeira e montar.

 

Se você estiver calculando uma caixa para dois alto falantes iguais, que tocarão juntos, proceda da seguinte forma: Calcule tudo para um só, depois construa uma caixa com o dobro do tamanho e o dobro de dutos calculados (não altere o tamanho dos dutos, só a quantidade). Coloque uma divisão no meio da caixa de modo que cada alto falante ocupe um volume. Ná prática, a maioria das pessoas retira esta divisão mas, apesar de não ser muito recomendável, funciona.

 

Se for uma caixa retangular o trabalho fica muito fácil. Você necessita definir primeiramente a espessura da madeira que irá usar e duas dimensões da caixa e substituir na fórmula abaixo.

 

Lembre-se de colocar todas dimensões em cm e volume em litros

 

 

(12)

 

 

 

Aqui, D1, D2 e D3 são as dimensões externas da caixa. D1 e D2 você deve colocar na fórmula, D3 será a dimensão que resta encontrar. A espessura da madeira ( E ) deve também ser colocada na fórmula

 

Se sua caixa for do tipo Bazooca, ou seja, em formato de cilindro basta fazer o seguinte:

 

Como normalmente já temos um tubo com diâmetro definido, vamos calcular o comprimento do cilindro, mas nada impede que você inverta as variáveis e resolva para o diâmetro em função do comprimento.

 

 

 

 

(13)

 

 

 

Onde E continua sendo a espessura da parede da caixa em cm e D, o diâmetro externo em cm

 

As caixas bazooca fornecem graves bem firmes e agradáveis devido a sua geometria cilíndrica que reduz as vibrações das paredes. É comum utilizar para sua construção tubos de papelão (concretubo).

 

Para caixas trapezoidais, mais comuns em carros:

 

 

 

Vamos definir a altura da caixa (h) em função do volume em litros Vb, da largura L, da base maior B e menor b.

 

"E" é a espessura da madeira em cm

 

 

(14)

 

 

 

 

Quando você tiver a informação do ângulo de inclinação do banco ( normalmente 70º) e altura da caixa (h), saiba que:

 

 

b = B - (h / tangente de alfa) (15)

 

 

 

neste caso, calcule L em função de todo resto:

 

 

(16)

 

 

 

 

 

--------------------------------------------------------------------------------

 

 

Para iniciar a construção da caixa, separe primeiramente as ferramentas que irá necessitar: Lápis, régua ou trena, serra manual ou elétrica. A serra tico-tico facilita muito o trabalho, mas exige atenção ao realizar cortes retilíneos, eles podem não sair tão retos assim. Separe também os parafusos, chave de fenda e outras ferramentas que julgar que podem ajudar seu trabalho como uma furadeira por exemplo.

 

Veja que mesmo que você não tenha intimidade com ferramentas e não goste de realizar o trabalho com a madeira, você já tem conhecimento suficiente para desenhar a caixa e levar a um marceneiro para que a monte para você. Normalmente o serviço não fica caro e agora você sabe o que está sendo feito.

 

 

 

PARA VER AS FORMULAS MATEMATICAS ACESSE:

 

http://www.aerodinamica.net/artigos/aposti...x/apostila9.htm

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Muito bom o tópico Trovac.

Continue postando esses tipos de leitura que ajuda muito para o bom andamento do fórum.

 

:legal:

 

Até mais,

 

Gabriel

Tudo bom Gabriel ? !!!

 

Hei, com relação aquele velho assunto sobre drivers, ja se decidiu qual vai usar???

 

 

A SELENIUM lançou um modelo novo de NEODINIUM com boca de 1" e apenas 8 cm de diametro, porem, muito potente !!

 

 

http://www.selenium.com.br/site2004/catalo...pdf/D2500Ti.pdf

 

:legal:

Tudo bem sim Trovac, e vc?

Acabei de ver e curti muito o drive pelas specs. Gostei bastante do peso reduzido também, pois facilita a remoção e colocação das caixas no carro.

Resta saber se o preço agrada agora.

 

A selenium acabou de lançar 2 drivers né, será que vem mais coisa por aí? Bem que o Renan poderia dar umas prévias dos lançamentos.

 

Trovac, estou numa grande dúvida sobre midbass agora. Penso em 4 10PW3 pela menor compressão de potência em relação ao 10MB1P, mas dizem que o timbre do 10MB1P é mais agradável....

Conhece algum midbass que seja bom??

Vi um da Keybass de 10" com 300RMS muito parecido com o 10MB1P e até tem uma curva de resposta boa. Alguém que já ouviu esse keybass saberia me informar sobre sua qualidade?

 

:legal:

 

Até mais,

 

Gabriel

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