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Duke

Artigo :Chevrolet Montana 1.8 Flexpower

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Chevrolet Montana 1.8 Flexpower

Picape da GM vai bem no raio-x e mostra robustez após 38 000 km

 

 

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Análise de gases

 

Na oficina Engin, sob o comando do engenheiro Paulo Pedro Aguiar, o primeiro passo foi a análise de gases emitidos pelo motor 1.8 Flexpower (denominação que a General Motors dá a sua unidade bicombustível, que pode rodar com álcool ou gasolina em qualquer proporção) com 100% de combustível derivado do petróleo no tanque, em marcha lenta.

 

O nível de CO2 (dióxido de carbono) emitido variava entre 16,6% a 16,9%, dentro do limite estabelecido pelo Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) para carros fabricados a partir de 1997. Os números devem estar entre 8% e 18%.

 

O CO (monóxido de carbono) despejado na atmosfera, apontado pelo scanner, oscilava de 0,10% a 0,13%, também dentro das regras, que exigem menos de 0,50%. O gás HC (Hidróxido de Carbono) expelido pelo escapamento era de 80 P.P.M (partes por milhão), também inferior aos 100 P.P.M pedidos pelo Proconve.

 

Suspensão

 

Sem grande problemas na parte de suspensão da Montana. Os amortecedores ainda tinham mais de meia vida para rodar, assim como os batentes, buchas de bandejas, pivôs e terminais. O conjunto de coifas (homocinéticas) não apresentava vazamentos. Os únicos serviços necessários foram o alinhamento, o rodízio de pneus e o acerto de cáster e cambagem.

 

Freios

 

As pastilhas dianteiras já haviam sido trocadas na concessionária durante a revisão dos 20.000 km, quando também foi realizada a retífica dos discos (a espessura da peça nova é de 24 mm, e pode ser usada tranquilamente até os 21 mm).

 

Como o proprietário do veículo usava constantemente a caçamba da picape para transporte, é natural que o sistema de freios tenha necessitado de manutenção ao apresentar um desgaste prematuro, fruto da utilização do automóvel com carga. As lonas traseiras também estavam dentro da espessura regulamentar. Houve a necessidade da troca do fluído de freio, que já apresentava certa retenção de umidade. Esse, aliás, é um ponto que deve sempre estar sob observação. Trocamos o líquido dos freios e colocamos um DOT 4, recomendado pelo fabricante na troca a cada 20.000 km ou uma vez por ano.

 

Como ele pode reter umidade, às vezes dá a impressão de que o sistema está ´borrachudo´, esclarece Aguiar. É bom ficar atento também à válvula equalizadora traseira. Como ela oferece mais passagem de fluído quando o carro está com carga, deve-se prestar a atenção a possíveis vazamentos e a acúmulo de plásticos ou coisas que estão na rua e podem prender nela, completa Aguiar.

 

Motor

 

O primeiro item checado foi a bomba de combustível, que apresentava 3,9 bar de pressão. Os manuais técnicos da Chevrolet apontam a necessidade de números entre 3,8 bar e 4,0 bar. A vazão média de combustível é de 650 mililitros a cada 30 segundos. O valor não pode ser mais baixo e na picape estava exato. Nesse caso, vale uma dica: se o reparador precisar trocar a bomba, vai ter trabalho extra para encontrá-la. Ou ele remove a proteção de plástico da caçamba ou abaixa o tanque.

 

Na picape, o reservatório de gasolina para partida a frio encontra-se na frente do painel de fogo. A GM orienta, por meio de uma etiqueta, a utilização apenas de combustível aditivado no compartimento. O ideal é colocar uma gasolina que não oxida, já que ela pode ficar lá um bom tempo sem ser usada, explica o engenheiro.

 

O óleo do motor já havia sido trocado, assim como os filtros de óleo e ar. O de combustível foi substituído no teste. Nesse caso, o reparador deve ficar atento quando for comprar peça nova: como é esteticamente igual a do carro movido apenas a gasolina, é recomendável reiterar, na hora da compra, a necessidade de um filtro específico para carros bicombustíveis.

 

A limpeza dos bicos injetores revelou que não estavam totalmente equalizados. Apresentavam diferenças em torno de 5% de um para outro, afetando, dessa forma, o consumo e o desempenho. A manutenção os deixou com a vazão correta.

 

As velas de ignição foram substituídas por causa de alguns eletrodos gastos. O modelo recomendado é o NGK BPR6EY, que deve ter abertura entre 0,8 mm e 0,9 mm. Os discos de embreagem, platô e rolamento não apresentavam defeitos. O pedal de acionamento do mecanismo estava suave.

 

O proprietário da Montana havia reclamado do odor do ar-condicionado. Para resolver o problema, foi trocado o filtro de pólen (ou filtro de cabine) e feita a higienização do sistema para eliminar o mau cheiro e os resíduos.

 

Dica 1: Caso o dono de um carro bicombustível utilize apenas álcool, é recomendado o uso de um aditivo para carros flex. Isso porque o combustível vegetal (isso não ocorre com a gasolina) forma uma espécie de depósito, que pode entupir os bicos e a bomba.

 

Mais sobre o propulsor

 

O motor C18XE da Montana tem taxa de compressão de 10,5:1 (intermediário entre álcool e gasolina) e utiliza novos êmbolos para otimização do combustível e melhora do rendimento térmico. Com bloco de ferro fundido e cabeçote de alumínio, possui tuchos hidráulicos para ajuste da folga das válvulas, dispensando a necessidade de regulagens periódicas.

 

O propulsor utiliza junta de cabeçote metálica, apresentando reduzida perda de espessura quando é aplicado o torque nos parafusos, garantindo, assim, a exata razão de compressão especificada para o motor (juntas de outros materias podem alterar a taxa e o funcionamento). O componente também auxilia na melhor dissipação do calor. Para trabalhar com sistema bicombustível, o carro recebeu nova bomba de combustível, sistema de partida a frio, módulo de comando com velocidade de processamento mais rápida e eletroinjetores de maior vazão.

 

Como funciona o motor flex:

 

A unidade de comando monitora constantemente as variações de combustível no tanque através da rede CAN. Toda a vez que o carro é abastecido, a bóia identifica que o reservatório recebeu mais combustível. O módulo de comando reconhece a mistura, assim que a chave é ligada, e aguarda o sinal do sensor de oxigênio. Inicialmente, o veículo opera com os parâmetros do abastecimento anterior até que o líquido novo (álcool, gasolina ou a proporção em que eles estiverem presentes) ocupe toda a linha de alimentação.

 

Antes do novo combustível chegar aos eletroinjetores, o módulo de comando intensifica o monitoramento. Se o valor de O2 não for o esperado pela unidade de comando (informado pela sonda lambda), o sistema modifica a quantidade de combustível injetada, controlando a abertura dos eletroinjetores, até que a porcentagem de oxigênio atinja o valor correto. Quando isso ocorrer, o módulo de comando terá reconhecido, por meio de algorítmos, a nova proporção de mistura entre combustíveis. Ao mesmo tempo, a unidade de comando elabora o melhor mapa de ignição desta mistura e ajusta o avanço para o melhor desempenho do motor. O sensor de oxigênio apresenta resistência interna para um aquecimento mais rápido, permitindo assim respostas mais eficientes do módulo.

 

Quando o veículo apresentar alta concentração de álcool no tanque, um solenóide de corte libera a passagem da gasolina do sistema de partida a frio do reservatório para o tanque se o carro estiver frio e a temperatura do ar for muito baixa. Neste momento, a passagem do combustível do tanque é impedida e somente a gasolina do reservatório é usada. Como já foi dito anteriormente, é recomendado o uso de combustível aditivado, preferencialmente a gasolina Pódium, da Petrobras, que não oxida com o tempo.

 

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Sao motores bons, da familia 2, sao tao bons que ate o Vectra novo tem eles (2.0 8v do Elegance)........

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Pai de um amigo tem uma...

 

ele soh faz elogios sobre a Pick-up e sobre a GM...

e tem razao...

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nao sei nao, em outro forum que participo e modero www.picapesgm.com.br/forum o pessoal nao fala muito bem dela, disse que é beberrona demais, e quebra muito

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