[4r]Robôs humanoides já são usados na fabricação de carros; veja como

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Não é de hoje que automatizar  fábricas é uma estratégia das indústrias para aumentar a eficiência e reduzir o risco de falhas na produção (além de acidentes, greves, etc.). Porém, algumas funções ainda precisam ser feitas por humanos por serem delicadas ou exigirem que o funcionário tome uma decisão, o que um robô ainda não é capaz. Ainda.

Na automobilística, algumas empresas começaram a testar robôs no lugar de humanos em suas linhas de montagem, capazes de cooperar em diversas tarefas e reagir a cenários diferentes, aproveitando os avanços na inteligência artificial.

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A chinesa Zeekr, uma das marcas da Geely, iniciou um projeto-piloto com a UBTECH para treinar os robôs Walker S1 na fábrica em Ningbo, na China. Os funcionários robóticos possuem inteligência própria baseada no sistema DeepSeek e são ligados a um computador central. Cada robô pode tomar pequenas decisões e comunicam essas escolhas ao restante do grupo. Caso encontre uma situação mais complexa, a IA central irá realizar a decisão, acompanhando todo o processo.

E isso não é coisa só de chinês. Outra que está investindo na tecnologia é a alemã Mercedes, trabalhando com a americana Apptronik para testar os humanóides Apollo na fábrica de Berlim. Lá, eles realizam trabalhos internos de logística, como mover componentes e módulos, além de fazer a verificação de qualidade dos componentes.

Como as abelhas

O segredo da tecnologia é a chamada “inteligência de enxame”. Os robôs podem tomar decisões pequenas, como pegar um componente fora do lugar, mas tudo é comunicado aos outros e a uma central. Assim, o trabalho ocorre em harmonia, sem que um problema interrompa a operação.

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Sem pausa para o cafezinho

Os robôs são capazes de trabalhar constantemente. Quando a bateria estiver acabando, a unidade segue para o posto de recarga e é substituída por um “colega”, mantendo a linha de montagem em funcionamento.

<span class="hidden">–</span>Divulgação/Quatro Rodas

Trabalho sensível

As máquinas são equipadas com sensores para ajustar a força aplicada ao segurarem e manipularem componentes pequenos e frágeis, durante a montagem, com destreza e precisão.

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<span class="hidden">–</span>Divulgação/Quatro Rodas

Repetição automatizada

A Mercedes colocou os robôs para ajudar os humanos, realizando tarefas repetitivas como entregar, transportar e entregar componentes para as linhas de montagem.

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