[4r]Brasileiro importa duas Tesla Cybertruck escondido e presenteia a mãe

[RobôAutoforum 9]

O engenheiro Aurélio Rosa, 37 anos, trabalhou na Tesla por oito anos, de 2013 a 2021, e quando retornou ao Brasil não mediu esforços para continuar dirigindo modelos da ex-empresa. Ele importou de maneira independente um Tesla Model 3 para uso próprio e também encomendou um para o seu pai. 

Mas na última sexta-feira (29) foi a vez da mãe de Rosa, Lucimar Campos, receber um carro da Tesla de presente, mas dessa vez foi uma Cybertruck. “O processo de importação durou muitos meses e eu fiz tudo em sigilo, ninguém da minha família sabia, porque eu queria fazer essa surpresa pra minha mãe”, conta Aurélio, que também encomendou uma unidade para ele. 

• Relacionadas

• NotíciasTesla Cybertruck já pode ser comprada e até alugada por brasileiros1 ago 2021 - 12h08
• NotíciasMineiro se inspira em Elon Musk e cria Cybertruck com chassi de Fusca20 dez 2024 - 15h12
• Carros elétricosTesla adia e reduz alcance de extensor de autonomia da Cybertruck23 out 2024 - 21h10

Enquanto a Cybertruck da Lucimar é a versão AWD, composta por dois motores que entregam 600 cv e uma autonomia de 550 km. A picape escolhida por Rosa é a Cyberbeast, com três motores, possibilitando uma potência de 845 cv.

Para tornar o momento da entrega da picape memorável, Rosa decidiu fazer um evento em Anápolis (GO), sua cidade natal, no qual convidou toda a família, amigos e também admiradores de Tesla. “Como tenho ministrado algumas palestras sobre a minha experiência na Tesla e o mercado de tecnologia, resolvi promover essa palestra na minha cidade e, ao final, eu faria a entrega do carro pra minha mãe.”

Continua após a publicidade

O plano deu certo. Mais de 60 pessoas presenciaram a entrega emocionante com direito a parede falsa e todo um suspense antes da revelação. “O último slide da minha apresentação mostrou uma série de fotos de todos os carros que minha mãe teve, incluindo uma Chevrolet D20 movida a gás natural, no qual a cabine cheirava a gás sempre,” brinca Aurélio. 

View this post on Instagram

A post shared by Anápolis Notícias Reserva (@anapolis.noticiass)

A repercussão da entrega foi grande e há uma série de vídeos circulando nas redes sociais que flagraram esse momento. “Anápolis é uma cidade pequena de 500.000 habitantes e com toda essa repercussão dos vídeos no Instagram, tenho sido reconhecido na rua e têm sido divertido”, afirma. O engenheiro garante que a escolha da picape não é somente para satisfazer o gosto por Tesla, mas também garantir a segurança da família, afinal a picape ganhou cinco estrelas nas principais organizações de segurança no mundo. 

Continua após a publicidade

Atualmente Lucimar tem uma Toyota Hilux 2020 e será uma transição drástica migrar de uma picape a diesel para uma elétrica. Aurélio confessa que a mãe ainda não teve coragem de dirigir a picape nova.

“Além de quase reaprender a dirigir devido a todas as particularidades de um veículo elétrico, também estamos no processo de tornar as nossas CNHs categoria C, pois por ter um PBT de 3.000 kg a Cybertruck exige a habilitação nesta categoria”, conclui. Lucimar é fazendeira e para lidar com as atividades de agricultura familiar e apicultura tem a necessidade de ter uma picape. 

Continua após a publicidade

View this post on Instagram

A post shared by Aurélio Rosa (@aurelio_ros)

Além da carreira internacional como engenheiro, Aurélio também se destacou por suas decisões financeiras. No início de sua trajetória profissional, investiu parte do que ganhou em Bitcoin, ainda nos primeiros anos da criptomoeda.

Continua após a publicidade

Também aplicado em ações da própria Tesla, antes da valorização histórica da empresa. Esses investimentos foram altamente lucrativos e ajudaram a viabilizar a importação do total de quatro Tesla que a família tem na garagem. 

Rosa informou que gastou cerca de R$ 2 milhões para importar os dois Cybertruck para o Brasil e contou com a ajuda de um advogado e uma empresa americana especializada em importações de Tesla para o Brasil. 

Publicidade

View the full article