[4r]Autodefesa: seguradoras oferecem reparos rápidos, porém por um custo extra

[RobôAutoforum 9]

Aquela batidinha na coluna da garagem dá uma raiva. A raspada com a roda no meio-fio, então… Não só pela barbeiragem, mas porque o pequeno amassado na lataria ou a avaria na roda são reparos que muitos seguros não cobrem. E, quando cobrem, a franquia torna inviável o conserto.

Porém, muita gente que tem seguro, ou mesmo quem não tem, desconhece que existem planos específicos para esses reparos. Seja dentro da apólice como cobertura extra, ou mesmo contratos extras próprios para consertos miúdos ou muito segmentados.

“Além das coberturas que são consideradas básicas em um seguro, existem assistências que deixam a apólice mais completa e que previnem o motorista de ter dor de cabeça com imprevistos”, observa Michel Tanam, gerente comercial da Minuto Seguros.

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“Esses planos também permitem que os corretores ganhem mais flexibilidade para personalizar o seguro junto aos clientes e oferecer, ainda, coberturas mais amplas, além de mais praticidade com os serviços adicionais”, diz Ana Freitas, diretora de automóvel da Allianz Seguros.

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Na Allianz, por exemplo, há a já conhecida cobertura de vidros, mas que pode incluir teto solar e/ou panorâmico e as partes de vidros que tenham a logomarca da montadora.

Além disso, a companhia oferece planos de serviços de pequenos reparos na carroceria. E outros de proteção para pneu e roda.

Custo é o grande apelo  O Grupo HDI também atua no mercado com essas opções com suas três bandeiras de seguradoras (Yelum, HDI Seguros e Aliro). São voltadas justamente para as pequenas avarias.

“A cobertura para pequenos reparos abrange danos de pequena monta, como arranhões, amassados e outras avarias superficiais, que não comprometem a estrutura do veículo”, explica Carla Oliveira, diretora de produtos auto do Grupo HDI.

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O grande atrativo desse tipo de contrato está principalmente no bolso. A Maxpar, por exemplo, é uma empresa que oferece tais serviços de assistência através de companhias de seguros com foco justamente no custo/benefício.

“A cobertura é voltada principalmente para aqueles danos que o segurado fica desprotegido porque o valor de reparo fica abaixo da franquia de perda parcial”, explica Eduardo Borges, vice-presidente do Grupo Autoglass e head da Maxpar Assistências.

Na Allianz, para citar outro exemplo, o valor de mão de obra a ser indenizado é de até R$ 1.000. Em outras seguradoras consultadas, os valores também ficam bem abaixo de uma franquia normal.

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“É ideal para quem deseja manter seu veículo em boas condições estéticas, mas sem a necessidade de desembolsar altos valores e garantindo que o veículo volte a circular mais rapidamente”, completa a executiva.

Eduardo, da Maxpar, lembra que os itens de reposição que entram nos pacotes de coberturas – como vidros, faróis, lanternas e retrovisores – tiveram aumento significativo de preços nos últimos anos.

“O cliente passa a ter serviços que cobrem aqueles danos que estão abaixo da franquia de perda parcial e que ele precisaria assumir o custo de reparação. O valor dessas coberturas fica entre 5% do valor total do seguro nos planos mais básicos e 15% nos planos mais completos”, afirma.

Planos para itens da suspensão  O apelo do custo também funciona para as coberturas de pneus, rodas e suspensão. Nesses planos, geralmente não há um valor específico, mas sim o limite de preço para cada peça. Desde o pneu e a roda até componentes da suspensão, como amortecedor, mola, braço oscilante, pivô e barra estabilizadora.

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“A franquia para os serviços de pequenos reparos e proteção de pneu e roda são estipuladas na apólice e são bem menores que uma franquia de casco, até mesmo por causa do valor a ser indenizado”, ressalta Ana Freitas, da Allianz.

A pedido de QUATRO RODAS, a Minuto Seguros fez a simulação de coberturas pontuais extras para um modelo Volkswagen Polo Comfort TSI. A franquia para reparo rápido ficou, em média, na casa dos R$ 180. E a de serviços de martelinho de ouro em R$ 90.

“Essas opções oferecem maior acessibilidade a reparos menores, proteção contra danos e imprevistos do cotidiano em um processo de conserto mais simples e com menos complexidade”, enaltece Carla, da HDI.

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Até o Sem Parar também entrou nesse mercado justamente de olho em atrair o consumidor pelo bolso. A empresa oferece um seguro que cobre os itens mencionados: lataria e pintura, vidros, rodas, pneus e suspensão. Os planos começam em R$ 18,90 ao mês.

Olho nas letras miúdas  Mesmo assim, na hora de contratar, é preciso estar atento. Assim como na aquisição de qualquer serviço de seguro, o usuário precisa ler o contrato, em especial detalhes sobre regras em caso de sinistro.

“É importante refletir sobre como se utiliza o carro no dia a dia e analisar as condições de cada plano, o que está incluso ou não na cobertura e os limites oferecidos. Fique atento ao contrato e aos valores das franquias, isso também é importante para evitar sustos na hora de abrir um sinistro”, orienta José Machado, diretor de seguros do Sem Parar.

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Ou seja, atenção a detalhes como em quais condições de uso o carro está coberto. Lembre-se que a maioria destes planos de proteção a rodas e suspensão, por exemplo, só cobre danos acidentais, e não um eventual mau uso do veículo.

Também observe se tais planos específicos cobrem sinistros ocasionados por causas naturais, como enchentes e quedas de árvores. E veja se a lista de oficinas credenciadas para fazer os serviços reúne estabelecimentos com boa reputação no mercado.

“É fundamental observar se as oficinas credenciadas para realizar os reparos são bem avaliadas e se atendem às necessidades do motorista, o tempo de atendimento dos sinistros dessa cobertura e se existe um limite de utilização também devem estar no radar na hora da contratação”, diz Michel, da Minuto Seguros.

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