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[4r]Como as marcas chinesas estão provando ao brasileiro que são confiáveis

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Se fizermos uma pesquisa básica selecionando alguns comentários nos posts das redes sociais, a opinião é do público é bem clara em relação aos carros chineses. Muitos ainda desconfiam da sua qualidade, em modo geral, e da tecnologia de eletrificação.

Claro que é um recorte pequeno frente ao nosso país. Mas até quem vem de fora consegue perceber isso. “Quando cheguei aqui, em 2010, falava-se muito no produto “xing-ling””, disse Fillippo Vidal, natural de Milão (Itália), e que é sócio e diretor da FutureBrand SP.

Essa é a maior dificuldade das empresas chinesas terão que enfrentar no Brasil: conquistar o brasileiro. A tarefa não é simples, apesar de sermos um “público jovem e curioso”, explicou Fillippo durante o Fórum Direções: Conexão Brasil China, realizado por QUATRO RODAS nesta terça-feira, em São Paulo.

Forum direçoesFillippo Vidal, sócio e diretor da FutureBrand SPFlávio Santana/Quatro Rodas

O especialista em marcas explica que há três pilares que as marcas terão que focar para conquistar o público: a já citada origem, algo que as marcas estão tentando desmistificar; a qualidade do produto; e a conexão do cliente com a marca.

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Se dependesse apenas da qualidade, as maiores chinesas do Brasil não teriam com o que se preocupar. “Nós temos certeza e o nosso consumidor comprovou que o nosso produto é confiável. Eles tem relatados poucos problemas” disse Marcelo Albino, chefe de produtos da BYD um dos painelistas do Fórum Direções.

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Fábrica da BYD em Camaçari (BA)Produção nacional será essencial para tropicalizar o produto, por isso as três marcas já anunciaram planos para iniciar sua produção em breveJoão Vitor Ferreira/Quatro Rodas

Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM, assina embaixo, afirmando que o principal responsável por atestar a qualidade é o consumidor. “Vivemos um salto na indústria chinesa, hoje os produtos são mais confiáveis”.

forum direçõesMarcelo Albino, chefe de produtos da BYDFlávio Santana/Quatro Rodas

Essa transformação chinesa foi um movimento rápido, algo que não se viu nas empresas ocidentais, de acordo com o André Maranhão, head de pós-vendas da Omoda & Jaecoo. E é justamente nesse pioneirismo que as montadoras atuais se apegam para conquistar os clientes mais desconfiados. “Quando se pensa em híbridos e elétricos, vem um carro chines na cabeça e eu atribuo isso à confiança.”

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E para agradar o brasileiro, não há outra saída: os carros têm que estar adaptados à nossa realidade. Algo em comum é que as três montadoras já anunciaram a produção nacional. BYD e GWM já estão mais adiantadas e as duas estão iniciando a construção de suas fábricas, na Bahia e em São Paulo, respectivamente.

forum direçõesAndré Maranhão, chefe de pós-venda da Omoda & JaecooFlávio Santana/Quatro Rodas

Mais recente em nosso mercado, a Omoda & Jaecoo estreou já com planos de produção quase que imediata. André Maranhão afirmou que as negociações para uma fábrica para montar carros da Omoda e da Jaecoo no Brasil já estão em andamento e espera-se que ela comece as operações ainda em 2025.

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concessionária omoda jaecooOmoda & Jaecoo não quer que seus clientes sofra mcom a falta de peças, por isso abriram fizeram um galpão antes mesmo da chegada dos primeiros veículosOmoda | Jaecoo/Divulgação

Quando ouvimos falar de nacionalização de produto, pensamos em uma redução preço. Mas os executivos afirmam que talvez não seja isso que teremos. Mas a produção no Brasil, segundo eles, facilita a tropicalização e desenvolvimento de soluções mais específicas para o Brasil.

Na BYD, fala-se muito sobre a verticalização da produção. Em poucas palavras, é a solução caseira. A montadora detém a fabricação de boa parte dos seus componentes, entre eles, as baterias, que representam uma gorda porcentagem no custo de produção de um veículo eletrificado.

forum direçõesRicardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWMFlávio Santana/Quatro Rodas
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“A BYD trata todos os mercados da mesma forma. Nossa tropicalização será rápida”, explica Marcelo Albino, se referindo aos ajustes que os automóveis importados ou de origem estrangeira costumam demandar antes de serem vendidos no Brasil.

A GWM começará sua produção em breve, daqui a três meses, aproximadamente, disse Bastos. E, para se adequar à realidade do brasileiro, ela aposta em uma parceria com o Senai para capacitar seus futuros vendedores e mecânicos. “Confiança é construir a marca com bons parceiros, uma rede treinada e capacitada.”, afirma Ricardo Bastos.

FÁBRICA GWMAlém da fábrica, GWM também vai capacitar vendedores e mecânicos para atuarem com veículos eletrificados através de uma parceria com o SenaiDivulgação/GWM

Um ponto importante é que os cursos de mecânica serão abertos a todo o público, não somente aos funcionários da GWM. “Sabemos que eventualmente o cliente vai deixar de levar o carro na concessionária e ir no mecânico de confiança.”, explica o executivo da GWM.

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E o conhecimento do público é algo essencial para conquistá-lo, afirma Fillippo Vidal: “Quanto mais a gente conhece o público, mais as pessoas vão se sentir atendidas”.

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Do lado da Omoda & Jaecoo, a confiança está sendo construída amenizando um medo que muitos brasileiros ainda têm em relação aos carros chineses: ficar sem peças. “Já temos um galpão de peças antes mesmo das vendas. As peças chegaram quase dois meses antes das primeiras unidades”, antecipou Maranhão. O depósito de peças em questão foi aberto em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

Todas estas são abordagens diferentes para o mesmo objetivo. “Não queremos fazer um ‘voo de galinha’. Queremos um crescimento sólido”, disse o head de comunicação da Omoda & Jaecoo. É uma fala que vale para todas as outras concorrentes — afinal, não fariam planos de produção se não fosse para vingar. E a confiança do cliente é essencial atingir esse objetivo.

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