SOM ANALOGICO E SOM DIGITAL

[RONIE 1]

O assunto é muito legal e acho que todos deviam conhecer, ele surgiu em outro topico e como vi que era novidade para alguns eu abri outro topico.

 

Ronaldo

 

FONTE HOME STUDIO:

 

 

 

Áudio & MIDI: o Melhor dos Dois Mundos

Parte IV – Som Analógico e Digital

 

Sérgio Izecksohn

 

 

Muito se discute sobre a proliferação de sistemas de gravação profissional verificada na década de 90. A vanguarda tecnológica apregoa as virtudes do som digital e de seus recursos, enquanto os mais conservadores alegam que nada substitui o som da fita analógica, porque alguns timbres perdem colorido quando digitalizados. A razão, aqui, pode estar com os dois lados.

 

Alguns confundem MIDI com som digital. MIDI, de que não trataremos nesta edição, são comandos musicais para acionar sintetizadores. O que está em questão aqui, é o áudio analógico e o áudio digital. Vejamos aqui alguns princípios das duas tecnologias:

 

Som analógico. Ondas sonoras são as oscilações do ar, que vão variando ao longo do tempo de acordo com as características dos sons. Um microfone as reconhece, por uma membrana, e cria uma corrente elétrica que varia de forma análoga (semelhante) a elas. Essa corrente é o sinal elétrico, analógico, do áudio. Esse sinal passa pela mesa e outros circuitos e entra num gravador. O cabeçote recebe o sinal elétrico e vai magnetizando a fita enquanto ela passa, de acordo com a voltagem do sinal de entrada. As partículas metálicas que cobrem a fita vão mudando de posição, de acordo com o maior ou menor magnetismo. Para tocar a fita, ocorre o inverso: quando ela passa diante do cabeçote, este reconhece o magnetismo das partículas a cada instante, recriando o sinal elétrico, que segue pelos circuitos até ser transformado novamente em som mecânico (vibrações do ar) pelo alto-falante.

 

Som digital. O gravador digital recebe o mesmo sinal elétrico, mas ele entra primeiro num conversor analógico-digital (AD). O conversor “redesenha” a onda sonora, medindo a variação da amplitude em milhares de pontos por segundo. Essa imensa lista de volumes é gravada na fita ou num disco magnético ou ótico como bytes de computador (dígitos). Para reproduzir o som, o cabeçote lê a fita ou o disco e envia esses dados a um conversor digital-analógico (DA) que liga os pontos e transforma de novo essas informações em sinal elétrico.

 

As razões da polêmica. A primeira grande diferença é que no áudio digital não há ruído da fita. Uma fita analógica, mesmo virgem, tem um ruído de fundo. O posicionamento das partículas, na fabricação, nunca é perfeito. Num gravador digital, o conversor de saída (DA) só transforma em sinal elétrico os dados que tiverem sido digitalizados. Não é o caso do ruído original da fita. Ignorando o ruído, o gravador digital fornece um som mais limpo e cristalino. Assim, tornam-se totalmente desnecessários os filtros de ruído de fita, como os Dolby e DBX. O mesmo se aplica às mesas e outros aparelhos digitais.

 

Por outro lado, usuários de gravadores analógicos, como os grandes estúdios que trabalham com máquinas de rolo de 2 polegadas em 24 pistas, se queixam da falta de “calor” do áudio digital. Alegam que o gravador de rolo armazena certos timbres com melhor resultado, como o som da guitarra. Algumas gravadoras internacionais chegam a recusar gravações em DAT, ADAT e outros modelos digitais. Mas existem aparelhos e programas de computador com recursos para acrescentar características da gravação analógica aos sons digitais.

 

Pode-se alegar que o som, no fim do processo, será mesmo digital. Seja em forma de CD ou digitalizado numa emissora de TV ou de rádio, cedo ou tarde o áudio é convertido em bytes. É notável que o som digital está em franca evolução, com modelos se substituindo freneticamente. Do áudio em 16 bit, avançou-se para 18 e 20 bit, permitindo uma dinâmica dos sons cada vez maior. O áudio digital já transita em 24 bit de um aparelho para outro e há aparelhos de 32 bit. Cada vez mais apurado e com mais recursos, o formato (ou os inúmeros formatos!) tem mostrado que veio para ficar.

[Mogar 0]

O SACD veio pra tentar resolver esse problema. Ele tem amostragem em pulsos em 2.8 mHz por canal (em modo estereo), e diferentemente do cd, o circuito que trabalha o sinal para o pre-amplificador eh muito simples, basicamente um passa baixas para transformar o trem de pulsos em sinal analogico.

 

 

Como a amostragem eh muito mais alta que de um cd, e nao existe um valor de bits para a conversao (ou seja, vc grava com quantos bits bem entender e depois grava no SACD que utiliza uma codificacao chamada DSD, ao contrario do PCM do cd), entao a resolucao gravavel como a taxa de amostragem permite MUITA qualidade de som.

 

 

 

Ainda nao escutei um SACD, o mais perto disso que escutei foi um SACD player tocando cd comum no stand da wilson audio na feira hi-fi. Mas o Sakata que jah escutou disse que eh de cair de costas a qualidade.

 

Mas claro, precisa ser um bom player pra isso.

 

 

Soh para efeito de comparacao enquanto num cd vc armazena 79 minutos de musica em 700 mb, no SACD vc usa o espaco disponivel de um dvd para armazenar estes mesmos minutos de gravacao. Alem de que o processo de gravacao eh inerentemente melhor.

[Guijs 0]

Tem um CD do Ben Harper - Welcome to the Cruel World, que o DIANA tem no carro dele tb.. o CD é muito bem gravado, e tem esse ruido de fundo. O CD é de 93...

[Crasher 11]

Voltemos a usar LP então hehehe...

A Opus3 ainda lança alguns.

 

Se bem que tem uns aparelhos que custam uma fortuna!

Mais barato comprar um SACD player...

 

[]

[NoOne 0]

Na minha opinião não basta ser digital.. tem que ter alta taxa de amostragem.. pois é ela que vai tornar o digital o mais próximo do real..

[Guijs 0]

SACD player

 

 

[Mogar 0]

Tem um CD do Ben Harper - Welcome to the Cruel World, que o DIANA tem no carro dele tb.. o CD é muito bem gravado, e tem esse ruido de fundo. O CD é de 93...

 

 

Qualquer cd audiofilo vc vai ouvir ruido de fundo proveniente dos microfones e ambiente, ao contrario de gravacoes comerciais onde sao usados supressores de ruido (que junto dos ruidos, matam detalhes da reproducao dos instrumentos). O que se fala no texto eh do ruido de fundo da fita ou do lp, que nao depende do conteudo da gravacao.

 

 

Nao eh soh taxa de amostragem que influi no audio, nem tb soh a taxa de bits, mas sim tb a forma como eh gravada / representada a informacao, pois vc tem que ter o menor numero possivel de estagios analogicos para reconstruir o sinal e de forma mais acurada possivel.

[Schneider 0]

alguem pode resumir em duas linhas? mó preguiça de ler... hauahuau

[deed 1]

Audio Digital Veio pra ficar!

Ja lancaram ate um tipo de gravacao que usa o espaco de um dvd pra um simples cd de audio!

[RONIE 1]

Audio Digital Veio pra ficar!

Ja lancaram ate um tipo de gravacao que usa o espaco de um dvd pra um simples cd de audio!

acredito que vc esteja certo pelo valor e publico comercial.

 

a cada 100000000000000000000000 de AIWA vendido se vende um valvulado e a concorrencia é impossivel de vencer.

 

Mas para quem conhece audio, não troca nao, o som é absurdo de maravilhoso.

 

Sobre os CDs da OPUS eu tenho tambem alguns e uma coletania maravilhosa.

 

hoje eu so escuto isto heheh

[NoOne 0]

...vc tem que ter o menor numero possivel de estagios analogicos para reconstruir o sinal e de forma mais acurada possivel.

Não entendi tua frase mogar..

 

Não seria "maior" numero de estágios ?!

[Ri7 0]

Show de Bola o Tópico Ronie!

 

Muitas gravadoras vendem discos de vinil 180g e 200g de intérpretes famosos (por ex.: Norah Jones/Diana Krall), que se tocados em equipamentos realmente bons (pick-up e pré principalmente) deixam qualquer um totalmente boquiaberto.

 

Algumas fábricas tentaram melhorar o fluxo de bits dos CDs comuns, e lançaram os HDCD e XRCD, ambos de tecnologia proprietária, porém qdo bem utilizados, de resultados muito bons.

 

Existe ainda o DVD-Audio, que na minha humilde opinião, já deveria estar morto, que amplia a taxa de amostragem para os níveis do DVD (24bits/48khz/96khz).

 

E como o mogar disse, o SACD (24/32bits - 96khz/192khz), que vem recriar a onda quase com perfeição, permitindo MUITO mais dados em cada sample.

 

Acho legal esse assunto ter surgido!

Há um tempo atrás postei algo do gênero, inclusive fazendo referência quanto aos motivos de se 'subir' a frequência (que no CD é de 22050Hz) máxima para níveis de até 96khz.

 

Isso se deve ao poder de o sistema fisiológico humano captar (e não propriamente entender/interpretar) as frequências acima dos 20khz, e assim passar uma sensação superior de realismo, pois existe uma boa qtd de informação harmônica acima dessa faixa.

 

Essa é a principal limitação do CD na questão do realismo, que atualmente depende da capacidade física dos transdutores de recriar os harmônicos perdidos.

 

[]s

Ri7

[Mogar 0]

Não entendi tua frase mogar..

 

Não seria "maior" numero de estágios ?!

Quanto menos estagios analogicos vc tiver na reconstrucao, menos distorcao e ruido proveniente desses estagios (que por menor que seja sempre tem) vai ter na saida. O SACD foi feito de modo a permitir um numero muito pequeno de estagios analogicos, alem da tecnica de amostragem ser naturalmente melhor.

 

 

 

 

 

Audio Digital Veio pra ficar!

Ja lancaram ate um tipo de gravacao que usa o espaco de um dvd pra um simples cd de audio!

 

 

 

Claramente os fabricantes definiram 2 linhas de audio.

 

1- os mp3 da vida, para quem nao faz questao de tanta qualidade, cheios de recursos, luzinhas, etc.

 

 

2- o SACD, para quem nao abre mao de qualidade.

 

 

 

Esse tipo de publico sempre vai existir. E por isso os fabricantes estao adotando 2 linhas completamente distintas de equipamentos. Na minha opiniao, o CD audio como conhecemos estah com os dias contados. Quem curte qualidade vai migrar para o SACD e quem quer efeitos, luzinhas e etc, vai para a "musica digital"

[NoOne 0]

Enquanto novas tecnologias de armazenamento de dados e transferência de arquivos pela internet não surgem.. vai seguir assim.

 

O MP3 surgiu e teve sua alta popularidade justamente por ser pequeno, e praticamente completo.. para uma pessoa comum, um mp3 de 128kbps ja está ótimo. Ja para alguns (como eu), o MP3 de 192 seria uma boa opção, ja o de 128kbps não são tãos fiéis..

 

Lembram dos games que tinham para baixar ?! Era tudo editado pra ficar o menor possível... hoje o que encontramos é praticamente cópias fiéis dos cds.. e o mesmo vai acontecer com o tempo. Filmes em DVD ja estão sendo encontrados como DVDR e não mais somente DIVx.

 

Acho que é uma evolução de ambos os lados.. daqui um tempo o pessoal vai falar.. "como o CD é fraquinho, o SACD é muuuito melhor e ocupa só um "DVD"".. assim como o pessoal da MP3.. "vo pegar o arquivo em ACC porque o mp3 não tem nem recurso 5.1"...