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[4r]VW Santana Evidence é versão rara, bem equipada e com rodas do Gol GTI

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FLP3517-e1623794357457.jpgOs para-choques envolventes recebiam filetes na cor cinzaFernando Pires/Quatro Rodas

Em maio de 1988, QUATRO RODAS definiu o Santana 2000: “Quase um outro Santana”. O novo motor de 2.0 com 112 cv e 17,3 kgfm afastava de vez a imagem de carro lento associada ao sedã desde sua apresentação, em 1984. O automóvel mais luxuoso da VW finalmente estava em paridade de armas com seu arquirrival Chevrolet Monza.

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O Santana sempre teve uma tocada mais esportiva, mérito da direção hidráulica progressiva (primazia em nosso mercado) e de suspensões bem acertadas. O virabrequim de curso longo e o escalonamento fechado do câmbio transformaram o Santana em um dos nossos automóveis mais rápidos, principalmente após a abertura do segundo estágio do carburador.

A versão que mais combinava com essa agilidade era a intermediária GL, posicionada entre a básica CL e a requintada GLS. Era a única a contar com rodas aro 14 de liga leve e pneus de perfil 60, o mais baixo oferecido na época. E foi essa versão que serviu de base para a série especial Evidence, novidade mais atrativa da linha 1989.

FLP3536-e1623794525733.jpgVolante e manopla do câmbio são revestidos de couroFernando Pires/Quatro Rodas

Oferecido apenas em Preto Ônix metálico, o Santana Evidence era caracterizado por uma decoração externa sóbria e elegante. Frisos, molduras das janelas e espelhos retrovisores eram pintados na cor cinza, com lanternas traseiras fumê e a inscrição “Evidence” na parte traseira das laterais. As rodas pingo d’água aro 14 eram as mesmas dos Gol GTS/GTI.

O destaque do interior era a forração das portas de veludo cinza, com bancos revestidos de tecido navalhado diagonal na mesma tonalidade. O clássico volante de quatro raios do Santana passava a ser revestido de couro, assim como o pomo da alavanca do câmbio. O painel de instrumentos exibia tons de grafite e cinza.

O pacote de equipamentos seguia o padrão de um sedã executivo dos anos 1980: travas, vidros e retrovisores com acionamento elétrico e rádio/toca-fitas Bosch Los Angeles II com antena telescópica automática. O conjunto ótico era o mesmo do Santana GLS, com faróis auxiliares ao lado dos faróis principais. Como único opcional havia o ar-condicionado.

FLP3518-e1623794549774.jpgRodas diamantadas dos Gol GTS/GTI e pneus de perfil 60Fernando Pires/Quatro Rodas

“Trata-se de uma série especial tão rara que a maior parte do público nem sequer sabe que ela existiu”, conta Thyago Szoke, presidente do Santana Fahrer Club. “Visualmente, ele representa uma prévia do que seria o Santana Executivo, sem a injeção eletrônica e sem equipamentos da versão GLS como luzes de leitura e cintos de três pontos no banco traseiro.”

O desempenho variava de acordo com o combustível (havia duas versões: álcool e gasolina). O Evidence era mais ágil com motor a etanol, acelerando de 0 a 100 km/h em pouco mais de 11 segundos, alcançando a velocidade de 167 km/h. Com gasolina (99 cv e 16,2 kgfm), o tempo de aceleração entrava na casa dos 12 segundos, com máxima de 165 km/h.

A velocidade só não era maior em função de duas características que só seriam sanadas na segunda geração do sedã: a aerodinâmica deficiente e a curta relação do diferencial. Periclitantes, os freios dianteiros traziam discos sólidos de pequeno diâmetro, incompatíveis com o novo padrão de desempenho.

Mesmo limitados, os freios não abalavam a sensação de firmeza e segurança proporcionada pela suspensão dianteira McPherson e pela traseira com eixo de torção: o Evidence exibia tendência ao subesterço, de fácil correção. Os mais habilidosos logo aprendiam o macete de aliviar o pedal do acelerador para induzir saídas de traseira.

santana1-e1623794580748.jpgO padrão diagonal do revestimento navalhado era exclusivo da versão. O porta-cassetes era obrigatórioFernando Pires/Quatro Rodas

“O Evidence é um dos carros mais icônicos e marcantes para mim”, conta o colecionador Alexandre Guerreiro. “Este Santana estava no meu radar desde a minha juventude, época em que eu não tinha condições de comprá-lo. Hoje tenho o prazer de ter uma unidade que sofreu pequenos ajustes para receber o certificado de originalidade.”

O Evidence representa hoje uma das versões mais valorizadas do Santana entre os entusiastas. Tanto que o prestígio do nome acabou sendo resgatado como versão de produção normal em 1996: o Evidence correspondia à versão intermediária e exibia o mesmo caráter esportivo da antiga versão GL da década anterior.

santana2-e1623794697299.jpgDe tão discreto, o emblema da versão passava quase despercebido na lateral. Rádio toca-fitas Bosch era objeto de desejoFernando Pires/Quatro Rodas

Ficha técnica – VW Santana Evidence 1989

  • Motor: álcool, long., 4 cil., 1.984 cm3, comando de válvulas simples no cabeçote, carburador de corpo duplo; 112 cv a 5.200 rpm; 17,3 kgfm a 3.400 rpm
  • Câmbio: manual de 5 marchas, tração dianteira
  • Dimensões: comprimento, 452,7 cm; largura, 169,5 cm; altura, 140,2 cm; entre-eixos, 255 cm; peso, 1.080 kg
  • Pneus: 195/60 HR 14
FLP3530-e1623794717721.jpgMotor AP 2.0 proporcionava retomadas rápidas.Fernando Pires/Quatro Rodas

TESTE

(não foi testado, dados do GL 2000 1989 a álcool)

  • 0 a 100 km/h: 11,5 s
  • Velocidade máxima: 165,9 km/h
  • Consumo: 6,25 km/l (urbano) e 9,44 km/l (rodoviário)
  • Preço: n/d

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WhatsApp-Image-2021-07-14-at-14.06.45-1.jpegA edição 747 de QUATRO RODAS já está nas bancas!Quatro Rodas/Quatro Rodas

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