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felipeviegas

Sintéticos vs Analíticos Revisited!

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Olá pessoal,

 

Venho relatar novidades sobre o tema após um encontro orgasmático fenomenal com o equipamento de áudio do Sr. Jorge Knirsch. O texto saiu grandinho porque tentei explicar a história toda detalhada ao máximo. Então vamos por partes! :rolleyes:

 

Há um ano e meio atrás, tive contato com a questão dos sintéticos vs analíticos, trazido ao fórum pelo Klebão e trazido a nós de maneira geral pelo Sr. Jorge Knirsch, o qual dispensa apresentações. Desde aquela época o assunto muito me interessou não só pelo lado audiófilo, mas também pelo lado profissional, já que o tema se aproxima com meu tema de pesquisa na faculdade. Na época fiz algumas buscas por maiores informações, mas sem muito sucesso.

 

Agora nesse final de ano, a questão novamente me perturbou e fui decidido a encontrar maiores informações. Dessa vez, consegui achar no livro do Helmholtz o trecho que ele cita sobre analíticos e sintéticos e também os trabalhos de Peter Schneider. E a partir daí, a coisa não me agradou muito. Motivo que me levou até o Sr. Knirsch e ao nosso encontro hoje.

 

Helmholtz não fala sobre duas populações distintas: uma de sintéticos e outra de analíticos. Ele fala sobre dois tipos de percepções distintas: uma percepção sintética, que tende a perceber a fundamental e outra percepção mais analítica, que tende a perceber harmônicos isolados no tom (ou simplesmente som complexo) escutado. Ao final do capítulo em que escreve sobre isso, Helmholtz inclusive comenta sobre o fato de que uma percepção sintética poderia mudar para uma percepção analítica por modulação da atenção. Simplesmente prestar mais atenção mesmo.

 

Quando vi isso, imediatamente escrevi para o Sr. Jorge Knisch, apresetando-me como audiófilo e pesquisador, e perguntando se ele tinha de fato tido contato com o livro de Helmholtz e colocando esses fatos. A resposta imediata do Sr. Knirsch foi um convite para ir à casa dele conversarmos mais sobre isso. E foi isso que fizemos hoje de manhã, na companhia de um amigo dele, Flávio. Fui muito bem recebido pelo Jorge. Ele foi muito atencioso, extremamente simples (especialmente pelo que conhece) e me mostrou uma série de material que tem sobre essa questão, inclusive alguns resultados de teste (analítico x sintético) que ele tem da época em que escreveu o artigo. Também fez questão de me mostrar seu Laboratório de Acústica e Áudio (Put@ quio P@r1u!!!! Como meu som não é detalhado!!!!! :banghead :banghead ), onde tive o prazer de escutar algumas poucas músicas nas suas caixas Paragon Jubilee Jem (falantes Dynaudio), coisa rara em qualquer parte do mundo, pelo que entendi. Poucas foram fabricadas.

 

Mas voltanto aos sintéticos e analíticos, o Sr. Knirsch parou pra escutar tudo o que tinha a falar e viu junto comigo o que o Helmholtz escreve em seu livro (levei o livro e o artigo do Schneider pra ele ver). Ele me contou que, de fato, não tinha tido contato com esse material. Ele escreveu seu artigo baseado em um artigo de uma revista alemã, que publicou em Janeiro de 2006 um extenso relato sobre os artigos de Schneider, inclusive saindo da esfera de preferência de instrumento musica de Schneider e partindo pra questão de escolha de áudio (acabei de achar os artigos em pdf pra baixar, se alguém entender alguma coisa de alemão... Artigo 1; Artigo 2). Enfim... Ele então me mostrou o teste que ele fez na época (que é uma versão simplificada do teste do Peter Schneider. Contém menos tons). A própria revista disponibilizou no site os tons e um questionário (semelhante ao que está no final do artigo 2) para ser respondido e enviado à revista, colaborando com os dados, creio eu. O Sr. Knirsch ainda tinha os tons e o questionário, mas não mais tinha como saber o resultado, que lhe era dado pelo site naquela época (e que depois foi tirado do ar). Com o artigo do Schneider em mãos, que continha a fórmula de cálculo do índice (que varia entre -1, sintéticos e +1, analíticos) e alguns resultados antigos em mãos, conseguimos deduzir como saber os resultados do teste, o que inclusive deixou o Sr. Knirsch felicíssimo! (e a mim também, claro! Progressos! Meu teste deu -0,7, by the way. Sintético, segundo Schneider...). O teste consiste em ouvir pares de tons e avaliar o segundo em relação ao primeiro e dizer se a sua percepção é de que o segundo tom sobe (mais agudo) ou desce (mais grave). Conversando, nosso entendimento é de que provavelmente eles mexem com os tons de forma a formar pares em que o segundo tom (1) ou desce a fundamental e sobe os outros harmônicos ou (2) sobe a fundamental e desce os outros harmônicos. Isso geraria a percepção ambígua (que de fato) acontece no teste. Pessoas teriam percepções diferentes (e contraditórias) se estivessem baseadas na fundamental ou nos harmônicos.

 

Após tudo isso, então, nada de muito mais conclusivo. O problema (se há, de fato!) não estaria com o artigo do Jorge Knirsch, que é uma adaptação/tradução do artigo da revista alemã, mas com o artigo de Schneider. Vou enviar um email para ele tentando confirmar que nossa dedução está certa do teste (o que é muito provável, já que aplicamos a fórmula com os resultados que ele já tinha por lá e tudo bateu)e se, de fato, eram as manipulações descritas acima que foram realizadas com os tons e tentar também saber se há mais algum progresso com o tema desse estudo (aparentemente não, segundo sua página na net.... Vou ver se consigo dar uma cutucada sobre a questão do que o Helmholtz fala ser diferente. Já cheguei a entrar em contato com o Schneider uma vez e ele me respondeu (ele que me mandou seu artigo), então acredito que responda novamente sem maiores problemas.

 

Olhando o artigo do Schneider, de fato há diferenças entre pessoas. Mas as diferenças não parecem formar dois grupos claros, mas um contínuo entre as pessoas. E, de fato, a diferença poderia não ser fruto de uma característica pessoal (inata, genética ou mesmo apreendida, fixa acima de tudo), mas sim, ser uma questão perceptual mesmo. Inclusive ele escreve em ser artigo que "Entretanto, a maioria dos músicos profissionais percebem simultaneamente tanto a nota fundamental quanto harmônicos isolados de um tom ambíguo, e as diferenças subjetivas são relativas ao invés de absolutas.", para mim, uma tendência dele mesmo em considerar que a questão possa ser perceptual e não simplesmente uma diferença fixa.

 

Segundo o Flávio que também estava presente hoje de manhã lá na casa do Sr. Knirsch (e que também entende muito de áudio e equipamentos) algumas coisas parecem estranhas na classificação de equipamentos que consta no Artigo 2 que coloquei acima. Segundo ele, alguns equipamentos, algumas caixas, fariam mais sentido estarem pro lado analítico (em última instância, um lado mais detalhado, já que implicaria em poder de resolução maior para definir todos os harmônicos muito bem) e não no lado sintético. O teste dele também deu -0,7 quando ele esperaria ir pro lado analítico. Um detalhe: ele estava um pouco gripado. Então vai repetir o teste quando estiver bem para ver se há alterações.

 

Finalmente (ufa!), estou (agora estamos) tentando trazer novas revelações sobre essa questão de sintéticos e analíticos. Vou disponibilizar pra quem se interessar alguns trechos do livro do Helmholtz (que tirei xerox) e os artigos do Schneider. Num outro momento, vou ver se pego os tons com o Sr. Knirsch também, e o questionário. Assim o pessoal aqui consegue fazer o teste.

 

O convite para a casa do Sr. Knirsch foi uma surpresa muito agradável. Como já comentado em vários outros lugares e em vários outros fóruns, ele é uma pessoal sensacional em conhecimento e simplicidade. Estar lá hoje de manhã e poder escutar dele e dos cds tudo o que escutei já valeu a pesquisa até aqui.

 

Outros conversas acontecerão e vou postando resultados dessas conversas.

 

Estou postando aqui (no Geral) e não no Hi-Fi como o tópico original para que seja mais visto. Se algum moderador preferir alterar, sem problemas!

 

E chega! Meu Pai, que texto enorme! Se alguma coisa não ficar clara no texto, ou erros grosseiros aparecerem, me avisem que corrijo!!

 

Abraços a todos!

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Sabes que essa é uma questão bastante interessante, e que poucos de fato prestam atenção.Muitas vezes o que é bom pra uns em termos de qualidade é bom pra outro.Claro que as vezes depende da carga de experiencia dos ouvintes, mas as vezes em pessoas comuns que não tem muito contato com audio isso é mais perceptivel.

 

Considerando que timbre nada mais é do que a soma de diversos harmonicos ä frequencia fundamental, muitas vezes comparar determinados falantes somente pela curva de resposta é uma coisa muito sintetica, pois nao leva em consideraçao harmonicos e coloraçoes inseridas, por ressonancias do material, cone-breakup e etc.

 

da mesma forma que o foca de atençao pode mudar a percepçao de sintetica para analiticas, determinados timbres diferentes causam sensaçoes diferentes no nosso cerebro. é engraçado mas as vezes determinado amplificador clipa mais suave que outro, ou determinada falante soa mais "macio" que outro, justamente por causa das diferentes composiçoes harmonicas.

 

 

Boa sorte e sucesso nos seus estudos.

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Fala Felipe...

 

Dizem os cientistas, que a teoria parte da observação da prática... Neste assunto eu meio que "bóio", por não ter acesso aos materiais em questão, mas procurei entender bastante a base da coisa.

 

Bem, uma das coisas que abriu minha mente (solo de bateria: Tum Dum Tsssss) foi uma seção de reprogramação cerebral. Meu cérebro é predominantemente esquerdo (ou seria direito? Oh memória de mer**), o que me torna uma pessoa extremamente analítica. Isto se traduz no meu péssimo talento como diretor de arte, na minha maneira de analisar uma questão, partindo de detalhes pra compreender o todo, e não do todo pra compreender detalhes (o que seria a essência dos sintéticos)... É uma forma de vida, que me impede de tocar um instrumento, mas que garante minha sobrevivência como redator... hauhauhauhau.

 

Acredito que eu estejaa totalmente pro -1... vai saber...

 

Bem, e a vida prática?

 

Partindo da premissa das diferentes percepções entre fundamental / harmônicos entre os dois grupos, começamos a discussão que realmente impota aaos audiófilos: Como o sistema influencia?

 

Sabe-se bem que o processo de captação/gravação/reprodução está ANOS LUZ distante em qualidade, mesmo nos sistemas mais orgasmáticos. Até as salas de audição influenciam nisto!

 

Um sistema com reprodução anêmica de harmônicos irá repelir um dos grupos, mas não o outro! Falantes com Qts alto, cabos ruins, baixa banda de frequência... isto privilegia o sinal fundamental, e mata as harmônicas. Falantes com cones moles (seda, alguns papéis, etc) matam harmônicas superiores... cones duros criam OUTRAS hrmônicas, causadas pelas ressonâncias do cone (o que explica o fato de falantes de Kevlar agradarem aalguns, e a mim, pelo menos, serem abomináveis)... Valvulados ressaltam lgumas harmônicas. Single Endeds criam suas próprias harmônicas...

 

Onde chegamos?

 

Chegamos à conclusão que, em áudio, a unanimiade JAMAIS será alcançada, a não ser que cheguemos no extremo desenvolvimento que permita a perfeita captação/gravação/reprodução do som.

 

O problema é que os ambientes continuarão sendo o calcanhar de aquiles!

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Chegamos à conclusão que, em áudio, a unanimiade JAMAIS será alcançada, a não ser que cheguemos no extremo desenvolvimento que permita a perfeita captação/gravação/reprodução do som.

 

O problema é que os ambientes continuarão sendo o calcanhar de aquiles!

 

Essa questão da sala foi uma coisa que o Jorge Knirsch ressaltou bastante. Inclusive sobre um cliente dele que alguns milhares de reais com um par de caixas e as achou uma bósnia completa. O Jorge pediu que ele as trouxesse para testar na sala dele (o laboratório, toda preparada) e o que ouviram foi as caixas tocarem praticamente iguais (sendo que as do Jorge custavam umas 5x mais...). Fogo, não?!

 

Mas insistindo um pouco, o ponto que me fez abrir o tópico é a questão de que é bem possível que não exista grupos distintos, mas apenas percepções distintas. Se isso estiver correto, baseado nas afirmações de Helmholtz, ouvindo um mesmo sistema, em uma mesma sala, em um mesmo momento, não deveria trazer percepções absurdamente distintas para os ouvintes.

 

Mais do que isso, as únicas distinções, pensando em termos de sistema, seria a resolução do mesmo que o permitisse, com maior ou menor propriedade, definir todos os harmônicos de uma gravação, além da sala, com certeza. A partir daí, puxo a sardinha pro meu lado e digo que memória e experiência prévia serão fatores de imenso peso para definir o que um ou outro vai gostar. Quem nunca ouviu um sistema detalhado, pode não gostar mesmo, é muito mais informação para o cara ouvir e processar. Isso pode representar uma carga absurda para o cérebro (se alguém conhecer sobre Teoria da Informação, é mais ou menos disso que estou me referindo). Em outras palavras, é muito mais fácil lidar apenas com a fundamental do que com todos os harmônicos de um som complexo.

 

Um exemplo prático disso: perguntei ao Sr. Knirsch pq ele não tinha na sala um SACD. Ele me disse que de tudo o que já testou (e deve ser literalmente tudo), o que mais agrada ele é o cd player (um belo cd-player, claro...). Pra ele, é o mais natural. COMO?!!!! Ainda quero fazer essa pergunta a ele quando tiver oportunidade. A questão é que um SACD tem taxa de amostragem mais alta e, portanto, deve ser mais natural que o CD, já que representa mais fielmente o som original. Pq ele não gostaria disso?! (Ia dizer agora que é por conta da informação a mais, frequencias mais altas que o SACD deve reproduzir e tals... Mas ele vai direto ver apresentações ao vivo. Então está acostumado com o som fiel, com todos os harmônicos possíveis...). Enfim... aqui já começa outra discussão!!

 

Paro por aqui antes que crie outro post monstro!!

 

Abraços!

 

EDIT:

 

Considerando que timbre nada mais é do que a soma de diversos harmonicos ä frequencia fundamental.....

Carlos, tira essa idéia da cabeça, meu velho. Timbre é uma propriedade do som que ainda não tem uma definição clara, por falta de consenso das suas propriedades e envolve muito mais do que a composição espectral dos harmônicos de um som. É possível que tenha algum material que faça uma discussão sobre essa história toda. Uma dissertação de mestrado de um cara da Unicamp. Vou dar uma olhada depois.

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Nossa, que tópico show :rever1:

 

tive que ler algumas coisas várias vezes para entender, hehehee

ainda estou me esforçando para entender o conceito da fundamental...

 

acho que tenho que frequentar mais o hi-fi

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Felipe... Pelo ideal (utópico) da Alta Fidelidade, o sistema deve se comportar como algo totalmente NEUTRO. Ou seja, ele deve estar lá, mas se comportar como se não estivesse. O problema é que, por mais perfeito que seja (e que possa a vir um dia) ele SEMPRE apresentará perdas significativas. Se ele fosse, de fato, "invisível", a divisão entre sintéticos e analíticos seria algo ligado à produção musical, e não aos grupos de ouvintes... afinal, da mesma forma que você ouve um sax no conforto da sua poltrona, vestindo aquela cueca de estimação, com o elástico folgado, e aquele short encardido que vc comrou em 1994 e nunca mais parou de usá-lo, ouviria ao vivo.

 

MAS a coisa começa a mudar aí!

 

Vejamos bem... os MELHORES falantes do mundo tem uma distorção harmônica maior que 10%. Isto, de-per-si, já nos diz muito a respeito do buraco sujo que se torna o áudio, e o quanto ele macula as inocentes gravações!

 

Imaginemos o microfone (com sua distorção harmônica, intermodulação, etc), ligado a um cabo (com suas características elétricas, e influências no sinal), que vai ligado a um gravador (numa gravação hi-fi do tipo "nem o botão de pause nós usamos!"), com toda a influência que ele também tem sobre o sinal... e daí, dentro da nossa casa, todo um processo que multiplica todas as distorções! Dá pra desenvolver algum tipo de paranóia pensando nisto! É como deixar sua filha ir ao cinema com o filho do vizinho, e nesse meio tempo, ela voltar "bulida" (no bom nerdestês). É a perda do cabaço auditivo! :vts

 

Há ainda todo o fator psicoacústico. Acredito que vc tenha ouvido o Virtual Barbershop... a técnica de gravação e reprodução literalmente eliminam o ambiente em que você se encontra da jogada, fazendo que os fones sejam extensões dos seus ouvidos, te levando até a barbearia. E como reconstrói, em 3D REAL tudo o que se passa lá dentro! Profundidade, largura, altura... perfeito, mesmo em equipamentos low end!

 

Aquilo mostra como a audiofilia que visa a alta fidelidade vem trilhando o caminho errado! O futuro, acredito fortemente, esteja nos fones de ouvido e nas técnicas binaurais de gravação. Pra se ter uma idéia, até mesmo uma cabeça de material com densidade semelhante à nossa é utilizada, pra conseguir a perfeita captação que nossos ouvidos teriam ao vivo.

 

O dia que os microfones não mais se atrapalharem ao captar diferentes onda sonoras, e a distorção harmônica for passado, além, é claro, de um sistema de gravação que deixe de ser uma xerox e se transforme numa cópia idêntica, aí sim, poderemos dizer que há um consenso...

 

Putz... escrevi demais... hehehehehe

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Pessoal,

 

Seguem os artigos pra quem quiser dar uma olhada. Do Helmholtz, apenas o final de um dos capítulos, que é quando ele discute sobre a questão dos dois tipos de percepção. Pra quem souber alemão, coloco também os artigos da revista, a partir de onde o Sr. Knirsch fez o artigo dele.

 

Um abraço!

 

Helmholtz

 

Schneider 2005 Nature Neuroscience

 

Schneider 2005 ANNYAS

 

Artigo revista alemã - Janeiro 2006

 

Artigo revista Alemã Junho 2006

 

Felipe... Pelo ideal (utópico) da Alta Fidelidade, o sistema deve se comportar como algo totalmente NEUTRO. Ou seja, ele deve estar lá, mas se comportar como se não estivesse. O problema é que, por mais perfeito que seja (e que possa a vir um dia) ele SEMPRE apresentará perdas significativas. Se ele fosse, de fato, "invisível", a divisão entre sintéticos e analíticos seria algo ligado à produção musical, e não aos grupos de ouvintes... afinal, da mesma forma que você ouve um sax no conforto da sua poltrona, vestindo aquela cueca de estimação, com o elástico folgado, e aquele short encardido que vc comrou em 1994 e nunca mais parou de usá-lo, ouviria ao vivo.

 

Klebão,

 

Respondendo só a esse pedaço, concordo plenamente com você. Mas o que estou tentando descobrir aqui é se, de fato, existe uma divisão entre sintéticos e analíticos, independente se causada pelo equipamento de som, ou pela apreciação de música ao vivo, que cause inclusive a preferência de instrumento musical relatada no artigo acima do Schneider. Isso, não é o que o Helmholtz coloca, mas sim, uma diferença perceptual.

 

Abraços.

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Vou ler com mais calma, tópico bem interessante.

 

Tocou num ponto realmente muito interessante, o fator experiência, realmente quem nunca teve a oportunidade de apreciar um som, de prestar atenção nos detalhes e ver os pros e contras, nunca ira saber diferencia um sistema de outro.

 

[]s

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Com relação a um cd e sacd... Ainda não discerni se o SACD melhora ou poe algo a mais indesejado, dando-nos a sensação de algo mais encorpado e aberto, contando tb a pecepção psicoacustica q muda radicalmente. Se formos pensar apenas em amostragem o DVD Audio seria o carro chefe, mas ainda prefiro um Sacd ou mesmo o CD, pelo simples fato da quantidade absurda de informação, o cerebro não assimila na mesma velocidade da reprodução. Concluí tb q um heavy metal em High nd não vai bem por causa deste mesmo problema, não somente pela qualidade da gravação e da musica. Flw

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Klebão,

 

Respondendo só a esse pedaço, concordo plenamente com você. Mas o que estou tentando descobrir aqui é se, de fato, existe uma divisão entre sintéticos e analíticos, independente se causada pelo equipamento de som, ou pela apreciação de música ao vivo, que cause inclusive a preferência de instrumento musical relatada no artigo acima do Schneider. Isso, não é o que o Helmholtz coloca, mas sim, uma diferença perceptual.

 

Abraços.

 

Eu creio que sim, existe. Mas, pra mim, está totalmente ligado à psicoacústica.

 

O mundo se divide entre quem usa o lado direito, e quem usa o lado esquerdo. Entre estes, há os que têm uma boa comunicação entre os hemisférios, e os que não tem. Eu não tenho... :vts

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Eu creio que sim, existe. Mas, pra mim, está totalmente ligado à psicoacústica.

 

O mundo se divide entre quem usa o lado direito, e quem usa o lado esquerdo. Entre estes, há os que têm uma boa comunicação entre os hemisférios, e os que não tem. Eu não tenho... :vts

 

 

Perfeito! Psicoacústica. O problema é perceptual!

 

Detalhe a apontar: Como anda sua dose de ritalina?! :vts Não se esqueça que, pra quem tiver problemas de concentração, vai ser difícil não ter um lado dominante mesmo.

 

Tatu! A questão do CD vs SACD vs DVD tem vários problemas na minha opinião. O primeiro deles é a questão de hábito. Você não estar habituado com a coisa faz aquilo soar estranho. Usando um exemplo que um amigo meu sempre gosta de usar: ninguém gosta de Dream Theater na primeira vez que escuta (sem estar habituado com o gênero). É muita informação...

 

Em segundo lugar, é preciso saber se as gravações foram realizadas pegando toda a faixa de frequencia. Se são gravações antigas que foram remasterizadas ou qualquer coisa do gênero pra colocar agudos que não estavam lá, vai soar estranho mesmo. E a mesma coisa se o SACD ou DVD foi feito a partir da faixa de áudio em cd, que já foi reduzida pra uma amostragem de 44,1khz. Não tem como subir de novo. Então, por aí já dá pra ter uma idéia de como a coisa pode ficar complicada.

 

Agora, se for pegar uma coisa do tipo um cd do Michel Camilo que o Sr. Knirsch me mostrou, gravado com amostragem de 2.4MHz O.O , aí a gravação deve ficar mais ou menos... hehehe

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Em relação à informação, um vinil tem amostragem "infinita" e não soa estranho... accho que vai do processo de mixagem e da vontade da equipe de fazer um disco que encha os olhos dos audiotas com sons surgindo em todos os cantos.

 

Felipe, parei com a tia Rita. Tava dando dor de cabeça todo dia, me deixava meio lerdo... tô pensando em ir atrás de outro psico pra continuar o tratamento, mas com abordagem diferente.

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O trem é meio doido mesmo, tenho um DVD Audio da Mcintosh e por incrivel q pareça prefiro meu cd pirata com a mesma gravação hehe. Creio q a educação auditiva ajude na psicoacustica, o problema é q enquanto melhoramos nossa inteligibilidade sofremos com a degeneração dos cilios auditivos, ficar velho é uma m... Vejo pelo meu pai, ele é realmente canhoto, mas no tempo dele escrever com a esquerda era aberração, então é destro apenas para escrever, o trino faz alguma diferença. Tb vejo q escuta bem menos q o normal... Bem q eu podia ter a mesma bagagem auditiva varios anos atras hehe.

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Há ainda todo o fator psicoacústico. Acredito que vc tenha ouvido o Virtual Barbershop... a técnica de gravação e reprodução literalmente eliminam o ambiente em que você se encontra da jogada, fazendo que os fones sejam extensões dos seus ouvidos, te levando até a barbearia. E como reconstrói, em 3D REAL tudo o que se passa lá dentro! Profundidade, largura, altura... perfeito, mesmo em equipamentos low end!

 

 

Klebão!

 

Lendo e relendo algumas coisas, me lembrei de uma coisa. O Virtual Barbershop provavelmente tem lances fortes com rotações de fase de áudio. Não basta a gravação bineural. O Jorge Knirsch fez questão de mostrar um cd gravado com sons de pancadas na água (prometo trazer nomes e, quem sabe, a gravação dessa faixa - vou lá de novo amanhã! :rolleyes: Gutows vai me acompanhar...). Essa faixa é absurdamente impressionante. Está descrito no encarte o lance da brincadeira com fases entre canais direito e esquerdo e o cara simplesmente tira o palco da sua frente (apenas) e joga algumas coisas para o seu lado. De repente, aparece uma molecada falando do seu lado. É impressionante. Eu não sei se o efeito é perceptível no ambiente do carro. Lá (na casa do Jorge) eu estava sentado absolutamente no centro das caixas. Talvez seja por isso que o Virtual Barbershop (o local onde se pode baixar a faixa) enfatize a utilização de fones de ouvido para maximizar o efeito: isso garante te colocar no centro do palco (a não ser que o equipamento seja Garbage-Fi.... :vts ). Enfim... isso é outra história pra se pesquisar e tentar entender. De fato, gravações bineurais estão apenas começando e os efeitos que podem ser obtidos através de rotações de fase, também.

 

Sobre a questão de dominâncias esquerdo/direita, acabei de ler no artigo do Schneider (da Nature Neuroscience) que "nossos [deles] resultados implicam numa especialização hemisférica esquerda para sintéticos e especialização hemisférica direita para analíticos." (pág. 1245; tradução livre). Certio?!

 

Abraços!

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Klebão!

 

Lendo e relendo algumas coisas, me lembrei de uma coisa. O Virtual Barbershop provavelmente tem lances fortes com rotações de fase de áudio. Não basta a gravação bineural. O Jorge Knirsch fez questão de mostrar um cd gravado com sons de pancadas na água (prometo trazer nomes e, quem sabe, a gravação dessa faixa - vou lá de novo amanhã! :rolleyes: Gutows vai me acompanhar...). Essa faixa é absurdamente impressionante. Está descrito no encarte o lance da brincadeira com fases entre canais direito e esquerdo e o cara simplesmente tira o palco da sua frente (apenas) e joga algumas coisas para o seu lado. De repente, aparece uma molecada falando do seu lado. É impressionante. Eu não sei se o efeito é perceptível no ambiente do carro. Lá (na casa do Jorge) eu estava sentado absolutamente no centro das caixas. Talvez seja por isso que o Virtual Barbershop (o local onde se pode baixar a faixa) enfatize a utilização de fones de ouvido para maximizar o efeito: isso garante te colocar no centro do palco (a não ser que o equipamento seja Garbage-Fi.... :vts ). Enfim... isso é outra história pra se pesquisar e tentar entender. De fato, gravações bineurais estão apenas começando e os efeitos que podem ser obtidos através de rotações de fase, também.

 

Sobre a questão de dominâncias esquerdo/direita, acabei de ler no artigo do Schneider (da Nature Neuroscience) que "nossos [deles] resultados implicam numa especialização hemisférica esquerda para sintéticos e especialização hemisférica direita para analíticos." (pág. 1245; tradução livre). Certio?!

 

Abraços!

 

Podemos tb associar a dominância dos hemisferios sinteticos x analiticos com habilidades motoras? Tipo um destro ser sintetico e um sinistro ser analitico?

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Podemos tb associar a dominância dos hemisferios sinteticos x analiticos com habilidades motoras? Tipo um destro ser sintetico e um sinistro ser analitico?

 

Isso não é mencionado em nenhum momento no artigo e duvido muito que isso seja possível. A maioria dos canhotos tem dominância hemisférica esquerda, tanto quanto destros. Mas de qualquer forma, canhotos em geral são um caso à parte. Especialmente em pesquisas. A maioria delas, no campo da psicologia experimental, trabalha apenas com destros em suas pesquisas. Não há consenso sobre canhotos responderem da mesma forma que destros em testes de tempo de reação, por exemplo.

 

Nas minhas pesquisas, um canhoto reclamou que eu havia estipulado o botão da direita como sendo certo e o da esquerda como sendo errado. Para ele, a lógica seria ao contrário. Dose, não?! Analisei à parte os dados de canhotos para saber se eles estavam junto com todos compondo a média ou estavam puxando pra algum lado. Estava tudo ok. Ainda bem! :blink:

 

Abraços!

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