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erikps2

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2 Neutral

Sobre erikps2

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Dados Adicionais

  • Som instalado
    Kit 2 vias JBL GTO 608C
    Subwoofer Rockford Fosgate P1S104
    Amplificador JBL GT5 A604
    Pioneer MVH-8350
  • Tuning
    nada
  • Nome Completo Real
    erik danilo de siqueira

Profile Information

  • Sexo
    Masculino
  • Cidade/UF
    São josé dos campos
  1. Mais uma porta que deu pau...mais manta pra comprar...
  2. erikps2

    Direcionar som

    Logo estaremos vivendo uma nova maneira de direcionar o som para privilegiar o palco. Enviado via AutoForum Mobile App http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/65312-alto-falante-usa-feixe-laser-transmitir-som-direcao.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=imggrande
  3. erikps2

    Duvidas kit 2 vias de entrada

    Um amigo me passou esta lista com alguns kits 2 vias, todos simples para som de entrada mesmo. Ele quer que o tweeter toque bem, com bastante voz...qual na opinião de vcs é o menos ruim destes? A minha opinião, acho que o bravos cs60b... Hurricane CM 6.2 azul: 130W o par Bomber bbr: 150W o par Bravox CS60U: 150W o par Bravox CS60B: 130W o par Selenium 62V2A 120W o par Hinor City 140W o par Hinor Cruzader: 200W o par Hinor in 6: 200W Bomber Destroyer: 120W o par obrigado pela ajuda...
  4. kkk, tem razão, este pioneer é bem feinho mesmo...
  5. Não achei muito bonito não, mas comparando com outros Clarion, até que é bonitinho. No quesito beleza a Pioneer bate em qualquer um, porem o que vale mesmo é o som, e ai os Clarion dão de lavada...
  6. erikps2

    SQ Super Entrada

    Estou vendendo um Midia receiver da Pioneer, com apenas 2 meses de uso, tem 3 saidas RCA a 4volts, tela de 3", bluetooh, equalizador grafico com 8 bandas, controle de TA. O modelo é o MVH 8350BT, se tiver interesse me manda uma mensagem. R$ 490
  7. SIITI NAVARRO - Café com bossa = SUSAN WONG - I will survive = MARI NAKAMOTO - You don't know what the love is= https://www.youtube.com/watch?v=M4-rjW85DHA
  8. erikps2

    Qual melhor player?

    Apareceu uma oportunidade de pegar um 80 PRS usado de um amigo, e já estou vendendo o MVH-8350 BT, se alguem estiver interessado...manda mensagem...
  9. Achei muito sensato o que o autor escreveu...os exemplos que ele deu no texto, são ótimos e bastante esclarecedores e desmistificam questões sobre produtos extremamente caros e sua questão custo x beneficio. É claro que um cabo muito caro será um bom cabo, porem cabo mais em conta pode ser muito bom também...os preços absurdos pagos em alguns produtos, só servem para inflar o ego de quem pode pagar... acabei fazendo a maior propaganda do blog do cara...
  10. Esses cabos da technoise são os que uso no meu carro tb, são bons e baratos, ótimo custo beneficio, vão de encontro ao texto acima...
  11. Aposto que seus cabos são muitos caros...
  12. http://hifiplanet.com.br/blog/a-eterna-polemica-dos-cabos/
  13. erikps2

    A polemica eterna dos cabos

    Estava fuçando na net e li um artigo bastante interessante e polemico, e resolvi compartilhar... A Eterna Polêmica dos Cabos No mundo inteiro é assim, audiófilos afirmam que cabos caros provocam melhorias significativas nos sistemas de áudio, outros afirmam que eles apenas alteram algumas características, não representando isso necessariamente uma melhoria, e um terceiro grupo defende que cabos não fazem nenhuma diferença. Afinal, quem está certo? Porque cabos podem alterar as características de um sinal? Sabemos que um cabo elétrico é um componente que tem a função de transportar um sinal elétrico. Um cabo (e incluímos aqui os seus conectores) pode influenciar algumas características deste sinal em função de suas características capacitivas, indutivas e resistivas. Não entraremos aqui em detalhes sobre os aspectos científicos de cada uma destas características, sob o risco de termos que ministrar um pequeno curso de eletrônica para esclarecimento daqueles que não possuem familiaridade técnica com o assunto. Basta saber que é possível “manipular” estas características em um cabo utilizando-se de diversos artifícios bem simples, assim como é possível isolá-los tornando o cabo verdadeiramente neutro (o que é preferível), e com isso até mais econômico. Da mesma forma, conectores também podem modificar estas características. Mas, o que faz com que um fabricante adote características diferentes em seus cabos? Resposta: O fato de introduzir “assinaturas sônicas”, fazê-los parecer diferentes um do outro. Podemos afirmar que um cabo de áudio faz diferença? Sim, como explicamos acima é possível fazer um cabo interferir nas características do sinal elétrico, que por sua vez possui as informações que irão recompor os sons gravados em sinais acústicos no final da cadeia de equipamentos. Porém, é importante mencionar que estas características não são tão “gigantes” assim como propalam algumas publicações e até usuários. Cansamos de ler em revistas absurdos do tipo “este cabo aumentou a extensão dos agudos do meu sistema”, “me mostrou detalhes que eu jamais havia notado antes”, “pude ouvir as unhas do pianista tocando as teclas”, etc. Se um sistema de referência de uma publicação sofrer alterações tão profundas assim (se verdadeiras), demonstrará apenas que possui problemas sérios que já deveriam ter sido resolvidos há muito tempo, antes de “julgar” os equipamentos em testes. Por isso, mais uma vez, fica claro porque testes auditivos sem qualquer medição não possuem grande valor, e normalmente é contaminado por falsas impressões. O correto é dizer “gostei mais deste”, “gostei menos deste”, e jamais dizer que “este cabo é muito superior ao outro”, “trata-se de um cabo magnífico”, “compre e não se arrependerá”, etc. Como foi o nosso teste comparativo de cabos? Em nosso comparativo de cabos, realizado pelo Hi-Fi Planet, usamos o método subjetivo (pura impressão). Portanto, as impressões são únicas, e não podem ser generalizadas, mesmo diante de conclusões parecidas. Não foi um teste científico, objetivo, como seria o ideal, tratando-se, portanto, de mera referência de impressões sem conclusões precisas, como todo teste subjetivo. Muitos me perguntam como um cabo caro pode ter tido uma nota tão mais baixa que outro mais barato. Primeiro: nenhum cabo foi maravilhoso e o outro péssimo. As diferenças sempre foram sutis, e isso num sistema com menos de 3 anos e verdadeiramente hi-end (alguns utilizam caixas com mais de 10 anos e querem avaliar alguma coisa…). Já afirmei em outras oportunidades que um cabo com uma nota mais alta não foi “absurdamente” melhor do que outro. Estes adjetivos só existem em algumas publicações que precisam vender os produtos de seus anunciantes. Na maior parte das vezes as diferenças eram tão sutis que foram necessárias várias trocas de cabos para aceitá-la. O que os testes realmente comprovaram é algo que o mundo inteiro vem descobrindo, principalmente através de publicações muito sérias, de que um caríssimo cabo é um gasto totalmente desnecessário, já que cabos muito mais baratos são capazes de conduzir os sinais sem lhes causar qualquer prejuízo. Sim, é isso mesmo que você leu. Um cabo caro é totalmente desnecessário no melhor dos sistemas. O que me leva a afirmar que gastar muito num cabo é uma bobagem? Diversas razões. Já citei aqui um caso que ocorreu num curso de percepção auditiva, onde o “consultor” tentava convencer os ouvintes de que um cabo mais caro era muito melhor que um simples cabinho de força destes usados em computadores baratos. Houve um momento, depois de várias trocas, em que o apresentador, já irritado e bastante agressivo, afirmou: “vejam, parece que tiraram um véu de frente da cantora, que ela antes parecia mais velha, impossível um ouvido normal não perceber isso. Pode ser algum problema com seus ouvidos”. Porém, ao término do curso, alguns participantes aproximaram-se do sistema e perceberam que o último cabo conectado pelo palestrante com “ouvidos de ouro”, era justamente aquele de computador, que ele tanto criticara. Nas diversas trocas e no nervosismo em que se encontrava, o palestrante esquecera de colocar o cabo que ele deveria elogiar, mas continuava mostrando as suas “supostas virtudes”. Em outra oportunidade, numa sala de apresentações, conta-se que um visitante curioso abriu um conector de um cabo de interconexão para ver qual o condutor utilizado, e lá dentro encontrou um pequeno capacitor ligado (um componente eletrônico que pode limitar a passagem de determinadas frequências do sinal, deteriorando-o). O cabo estava ali como um exemplo de cabo ruim, para efeitos comparativos com os cabos que estavam à venda. Imediatamente, o visitante dirigiu-se ao responsável pela apresentação e lhe indagou sobre aquilo, sendo que aquele desconversou imediatamente, retirou-lhe o cabo de suas mãos e disse que terminaria outra conversa com uma pessoa que estava ao seu lado (um outro demonstrador), e então lhe daria as explicações. Quando o apresentador a ele se dirigiu, estava sem o cabo, e, convenientemente, não se lembrava de onde o havia colocado. Em seguida lhe disse que não havia nenhum capacitor no cabo. Porém, o curioso visitante era um técnico em eletrônica, e sabia muito bem o que tinha visto, mas, ao perceber o que tinha acontecido, retirou-se da sala desapontado com tudo aquilo. Dizem que este é um artifício comum entre comerciantes de má fé. Eu mesmo já tive a oportunidade de pegar emprestado um cabo em uma conceituada loja de produtos hi-end para um teste em meu sistema. O vendedor me disse que os conectores eram caríssimos, pois eram especiais e banhados a ouro. Quando fui instalar o cabo em meu sistema, um dos conectores estava bem mais justo que os demais, e até estranhei um produto de “tão excepcional qualidade” possuir um erro de fabricação tão grosseiro. Ao forçar seu encaixe, o conector simplesmente quebrou-se. Resolvi trocar o conector e devolver o cabo do jeito que o encontrei, e como trabalhava próximo ao centro eletrônico de São Paulo (na rua Santa Efigênia), fui lá à procura de um conector igual. Em uma das lojas o vendedor confirmou que tinha a peça e foi buscá-la. Fiquei assustado quando ele voltou e me disse que o componente custava R$ 3,00. Eu disse que era um conector especial, e não poderia custar só isso. O vendedor riu, e disse que o conector tinha o corpo de uma liga barata de zinco, e o dourado não era ouro, mas um produto que o deixava com aquele aspecto. Ele pegou um polidor de metais e passou no conector original, retirando com facilidade o “banho de ouro”. Mais tarde descobri que a loja montava os cabos e comprava os conectores ali mesmo. Devolvi o cabo e nunca mais voltei à loja. Semanas depois vi este mesmo cabo recebendo enormes elogios num teste de revista. E se não tivesse acontecido aquilo comigo, eu jamais saberia da verdade. Em testes no mundo inteiro, não só cabos mas muitos equipamentos e acessórios caros passam pela mesma situação, mostrando-se piores opções que os similares mais baratos. Esta é mais uma razão para a minha afirmação acima. E, por último, insisto num velho ponto: porque o fabricante não diz claramente o que seu cabo tem de tão especial e não prova as suas virtudes? Afinal, uma caixinha de mogno aveludada, com um lindo emblema banhado a ouro, e outros adereços dourados no cabo não justificam o seu valor, nem funcional, nem em termos de preço. Os fabricantes alegam que usam conectores banhados a ouro. Muitos cabos baratos também o usam, e afirmo que muitas vezes de melhor qualidade. Certa vez pedi para um amigo que produzia jóias que me informasse quanto custava banhar um conector RCA com ouro. Ele me pediu R$ 8,00 !!! Imagino um fabricante que faça esse serviço em sua própria fábrica, ou o encomende em forma de atacado, o quanto pagaria por este mesmo serviço. Talvez uns R$ 4 ? Só que os conectores banhados a ouro, justificam os fabricantes, agregam um valor elevado no custo do cabo. O ouro é um material amplamente utilizado na indústria eletrônica. Muitos equipamentos em sua casa o utiliza, principalmente em conexões. Mas, computadores e TVs custam menos que muitos cabos… já pensaram nisso? Outros fabricantes alegam que empregam processos especiais de “alinhamento dos cristais condutores”, “tratamentos térmicos especiais”, “envelhecimento demorado dos cabos” (logo dirão que este envelhecimento é feito em barris de carvalho…) e tantos outros argumentos bastante fracos para tentar explicar os preços praticados. Note que nenhum deles prova qualquer vantagem destes procedimentos. O fato é que um simples cabo de cobre de boa qualidade, e conectores bem feitos arranjados numa construção cuidadosa, mas simples, são capazes de transportar fielmente os sinais elétricos de áudio, que sequer são tão exigentes assim. Basta lembrar que cabos utilizados em sinais complexos, de alta frequência e bastante sensíveis, são muito baratos e vendidos em rolo em qualquer loja, e estes sistemas não falham por causa de cabos. Até cabos espaciais e militares, de altíssima exigência e confiabilidade, custam, por rolo, o mesmo preço de meio metro de um cabo de “grife”, este feito para transportar sinais de áudio infinitamente menos exigentes. Lembro-me de um teste que fiz com um amigo de Brasília há muitos anos, que insistia que somente cabos caros eram bons. Comprei um pequeno cabo de antena (inadequado para aplicação de áudio) numa loja, dois conectores daqueles que citei de poucos reais, e montei um par de cabos de interconexão (RCA). Porém, imprimi e fiz uma bonita plaqueta de identificação de uma famosa marca hi-end da época, e lhe enviei para testes dizendo tratar-se de um cabo que me foi oferecido por uma loja, que o preço de tabela era de mil dólares, mas o vendedor me oferecia por 500 dólares por ser a última peça. O amigo, que se dizia experiente audiófilo, quis compartilhar os testes com alguns amigos que ele afirmou serem também “experientes e respeitados senhores audiófilos” da região. Ao final, veio o veredicto: o cabo, na opinião deles, era genuinamente hi-end, e se eu não quisesse o cabo, qualquer um deles pagaria os 500 dólares pelo cabo, inclusive ele, que substituiria outro que possuía de mais de dois mil dólares. Quando contei o quanto havia gasto (se me recordo bem algo perto de 12 reais) para construir o cabinho, todo mundo que tomou conhecimento do fato se espantou. O próprio amigo ficou muito tempo sem falar comigo, apesar de que o objetivo comprovar definitivamente uma teoria, e não ofender o ego de ninguém Se eu quisesse ganhar dinheiro com este cabo, aproveitando a ânsia dos audiófilos que gostam de gastar muito, acreditando que alguns “apetrechos” melhoram realmente seus sistemas, eu hoje estava rico. Mas, não era esse o objetivo, e nem faz parte de meu caráter obter vantagens desta forma. O fato causou polêmica na época, e ficou bastante conhecido. Porém, a discussão sumiu de onde foi publicada, talvez porque o espaço hoje vende cabos. Quem sabe não reaparece agora? Outra coisa importante, e que deve ser mencionada, é o fato do mercado tentar “empurrar” o mais caro para quem ele sabe que pode gastar mais. Isso acontece em qualquer segmento, mas no universo do áudio hi-end chega-se ao cúmulo de alguns “gurus” afirmarem que se deve gastar 10, 15 ou 20% do preço do sistema em cabos. Afinal, de onde nasceu essa idéia absurda? Essa é uma informação tão ridícula como afirmar que você deve gastar num copo 20% do preço da garrafa de whisky que você vai beber. Não existe essa relação absurda, senão na cabeça daqueles que querem mesmo fazer o mais abonado gastar mais, independente de que resultado o incauto comprador obterá com isso. Outra bobagem é dizer que quanto melhor o sistema mais importante é o papel dos cabos. Posso afirmar, com toda a minha imparcialidade e honestidade que norteia cada linha do que escrevo, até mesmo chateando alguns amigos ligados ao comércio de produtos de áudio, que quanto melhor o seu sistema, mais independente de cabos ele se torna. Não se assuste, isso é uma novidade até para mim. Depois que construí as minhas novas caixas de som, mudei todo o meu sistema para equipamentos do melhor nível hi-end (não estou dizendo caros) e ajustei corretamente todo o sistema, cabos com “assinaturas” começaram a atrapalhar mais do que ajudar, e um cabo de boa qualidade, porém bem econômico em relação às opções de cabos de nível hi-end, se mostrou mais adequado para o meu sistema. Porque isso acontece? Veremos em seguida. Porque alguns insistem em pagar caro num cabo e dizem ter uma melhora perceptível? Como já foi dito acima, um cabinho de mínima qualidade (não um cabo mal feito) é suficiente para conduzir com toda a perfeição qualquer sinal elétrico de áudio. Então porque alguns insistem que obtiveram alguma melhora só com um cabo caro? Aqui vai mais uma resposta que certamente vai entrar nas críticas deste artigo: A melhora ocorreu porque o sistema estava desequilibrado, ou porque o ouvinte prefere um som desequilibrado. Todo o sistema de áudio deve integrar-se adequadamente com a acústica, a elétrica, a sala, com cada um de seus equipamentos, com a posição do ouvinte e até com os ouvidos deste mesmo ouvinte. Na prática, isso não ocorre. Nas minhas experiências com áudio, há mais de 30 anos, percebo que hoje a diferença entre bons players, amplificadores e outros componentes são pequenas, mas, entre caixas acústicas são enormes. A caixa acústica é o componente que mais sofre com a interação do ambiente, e é o equipamento crucial de um sistema de áudio. Depois de testar inúmeras caixas acústicas, das mais simples às mais caras do mercado, descobri que as diferenças entre elas são muito grandes, facilmente perceptíveis. Isso acontece porque cada caixa é produzida considerando os parâmetros particulares de cada construtor, muitas vezes afinadas pelos seus próprios ouvidos em suas salas. Isso explica porque caixas possuem diferenças sonoras tão evidentes e claras. De onde vêm estas diferenças? Basta observarmos as curvas de resposta de frequência de cada caixa para perceber que não existe um padrão. Durante toda a faixa de sons, dos mais graves aos agudos extremos, existe uma oscilação muito grande. Não existe uma caixa plana, apesar de muitos fabricantes apresentarem informações contrárias em suas especificações. Quando decidi construir minhas próprias caixas acústicas foi com a intenção de ter um conjunto que pudesse ser “ajustado”, ou seja, otimizado para as minhas condições de uso. Depois de construídas, as caixas foram ajustadas continuamente com o XTZ Room Analyzer, os resultados comparados com um decibelímetro Minipa e um gerador de áudio também de aplicação profissional. É impressionante a diferença de resultados que se obtém a 1 metro das caixas ou na posição ideal de audição. A mudança é brutal, e qualquer sala é assim, por melhor que a tratemos acusticamente. Costumo dizer que outro grande erro são os cursos de percepção com estudos práticos, onde os participantes devem ouvir as qualidades destacadas pelo apresentador do curso. Cada um irá perceber um resultado diferente, e isso é bastante óbvio e lógico. Um curso destes, para ter alguma validade prática, teria que ser feito com um número bem menor de pessoas, e ainda assim se revezando nas posições de audição. Caso contrário, melhor ater-se apenas à parte teórica. Ao final, quando se faz uso de um cabo desequilibrado pelas razões apontadas no início deste artigo, acaba-se corrigindo algum desajuste do próprio sistema, fazendo parecer que o cabo melhora o som, quando na verdade ele o corrigiu pelo seu próprio erro. Por exemplo, se seu sistema sofre com agudos excessivos, um cabo desequilibrado que atenua um pouco as altas freqüências vai “melhorar” seu sistema. Aí vamos ler coisas do tipo: “este cabo foi o único capaz de mostrar os agudos como realmente são, como nunca vi antes”. O inverso também pode ocorrer, como já vi acontecer. Um cabo que proporciona um destaque maior dos agudos, pode causar a falsa impressão de “uma extensão nas altas frequências jamais vista antes”. Reconhecem estas frases? São muito comuns entre os avaliadores, e hoje entendo bem o porquê. Afinal, devo ou não usar um bom cabo? Sim, deve. Um bom cabo (e com bons conectores) faz diferença, mas, a boa notícia é que eles não precisam ser caros para isso. Hoje é possível encontrar cabos com ligas de cobre e prata (ou até prata pura) e conectores banhados a ouro por preços muito acessíveis, como vimos no teste de cabos que fizemos. Hoje, quanto mais ajusto as minhas caixas e o restante do meu sistema, menos importância tem os cabos. Pelo contrário, cabos caríssimos e que tendem a interferir mais no som para provocar “alguma diferença” são os que justamente prejudicam o sistema como um todo. Talvez, por esse motivo, é comum encontrarmos dois reviews de um mesmo cabo feitos por avaliadores diferentes, mas, um lhe atribuindo o “Oscar” dos cabos, qualificando-o como “Categoria do Editor Escolha do Ano Referência Absoluta”, e o outro review lhe atribuindo três estrelas de um total possível de cinco. Já repararam nisso? Essa é outra questão que ninguém gosta de responder. Fingem que não acontece. Não querendo sem polêmico, nem magoar alguns amigos, cabos não são tão importantes como apregoam por aí, e as razões estão fundamentadas acima. A dica é: fuja dos cabos caros. Há muitas formas de melhorar muito mais seu sistema do que gastando fortunas em cabos. Se um dia você colocar um cabo caro demais e que aparentemente melhora o seu sistema, desconfie, e comece a avaliar melhor todo o conjunto. Consultores de áudio que dizem melhorar seu sistema com seus “ouvidos de ouro experientes” não vão ajudá-lo. Equipamentos, nesta hora, são importantíssimos para avaliar o que realmente está acontecendo com o seu sistema. Consultores “subjetivistas” vão ajustar seu sistema pelos ouvidos dele, pelo que acham melhor para eles, mas não pelo que deve ser. Tem que ser um ajuste real, e não subjetivo. É preciso avaliar como cada frequência está se comportando em seu sistema e em sua sala, sem esse cuidado inicial tudo o que vier depois se perde. Conclusão Use cabos de boa qualidade em seu sistema, mas não pague caros por eles, porque não custam caro. Antes de investir num cabo caro acreditando que ele vai melhorar o seu sistema, invista um pouco mais em caixas acústicas, em equipamentos mais atuais, em acústica, na posição de audição, no posicionamento de suas caixas, e outros. Se dinheiro não for problema pra você e gastar lhe é um prazer, então contrate um bom consultor de áudio, com sólida formação em eletrônica para ajustar seu sistema, até mesmo reajustando o divisor de frequências de suas caixas. Você não imagina a diferença que essa providência faz. Recentemente fizemos isso com uma caixa acústica de um amigo, depois de trocarmos os tweeters originais, e o resultado foi surpreendente. Depois disso o sistema ficou bem mais equilibrado com cabos mais baratos. Em tempo, não vendo consultorias. Se, ainda assim, gastar muito for uma obsessão para você, então compre um caríssimo cabo de boa grife, destes que vem com estojo de madeira nobre, com verniz de alto brilho com 15 demãos polidas à mão por um habilidoso artesão, forrada com aquele veludo vermelho escuro, cheio de adornos em ouro, envelhecido 10 anos em barris de carvalho, com certificado de garantia de 20 anos assinado pessoalmente pelo “Bill Gates” dos cabos de som, e siga as orientações ao utilizá-lo, não fazendo mais do que duas curvas, nunca fechadas mais do que 90 graus, amaciando-o por 500 horas e a 15 centímetros afastado do piso (claro que vão tentar lhe vender os suportes de cabo), e seja feliz, imaginando que fez realmente algo útil para o seu sistema. Aos críticos que, enfurecidos, certamente vão aparecer e dizer que tudo isso é loucura, que contradiz coisa que eu já disse, que estou ficando chato, que quero chamar a atenção, lhes digo apenas uma coisa: aguardem o tempo mostrar a verdade, ou então diga ao seu anunciante que não mais vai testar seus cabos. Aos falsos membros criados em fóruns que também surgirão com suas críticas, lhes digo… melhor… não lhes digo nada, afinal vocês nem existem. Mas, quem puder, realize as experiências que citei aqui, e depois escreva comentando suas observações. Não tenha medo de ser criticado ou mal visto. Seus motivos serão mais nobres. Fabricantes de cabos, se resolverem provar o contrário, é uma oportunidade de sair da zona obscura e mostrar afinal o que de tão especial tem os seus cabos. Mas, mostrem isso de forma científica e realista. Sabemos bem como funciona um televisor, um computador ou uma nave espacial. Não existem “coisas inexplicáveis” nisso. É um amontoado de componentes, cada um com características bem conhecidas, e instalados de forma a fazer com que determinadas reações ocorram. Mostrem que os cabos possuem algo de tão especial para custarem o que custam (sem as caixinhas, é claro), como eles se comportam e o efeito que provocam diante deste comportamento, tudo cientificamente comprovado, de forma objetiva, porque de subjetividade (e “enrolação”) o áudio hi-end não aguenta mais, nem os seus consumidores. E é isso pessoal...espero que gostem...

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