Crasher

Tem meia tonelada de testes e experimentações, distribuidos ao longo de quase 10 anos, dos quais eu participei e foram publicados aqui. Com todo tipo de carro, componente, sistema e equipamento de medição que vc possa imaginar. Mas isso é irrelevante, visto que vc ainda não entendeu a questão. Não é para você ler sobre os MEUS testes, ou sobre o teste do Sr. McIntosh. É para VOCÊ fazer o SEU teste! Se vc vai vir aqui postar o resultado depois é problema único e exclusivo seu. O importante é que vc terá a oportunidade de aprender alguma coisa, na prática.

Antes de pensar você tem que testar. Em áudio, é assim que funciona.

Sim.

A questão principal é que tem gente aqui falando de coisas diferentes. A implementação de eq. que o pessoal costuma ter em mente é diferente da que usualmente é feita em sistemas Hi-Fi(seja residencial ou automotivo). Abordagens diferentes para atender objetivos diferentes.

As coisas ficam simples, quando colocadas de forma simples. +2

Eu diria que o milagre maior é vc conseguir falar qq coisa que seja, sem sequer saber o que tem dentro dos amplificadores dos carros em questão. Vocês podem ficar aqui escrevendo ad eternum, e será um milagre se surgir alguma coisa que preste. Afinal ninguém sabe nada a respeito do que está sendo discutido. Como saberiam? Se o objetivo realmente for obter informações precisas, eu diria que o único caminho é pegar o telefone e ligar na Koyama. Parece sensato, e certamente é o que eu faria.

Certamente que não. 1) A caixa em questão foi instalada ANTES do inicio das atividades oficiais do evento. Ou seja, o carro terminou o evento da maneira como começou. 2) Ajustar o áudio durante o evento não é proibido. Agora para de viajar Reginaldo. Quanto ao acerto do Civic, pelo relato do Joel, deve ter sido o Silvio Sakata mesmo. O tanto que eu alterei não dá para ser chamado de acerto. Na 2a, ainda em estado zumbi, me limitei a corrigir alguns problemas de montagem e fazer um pré-acerto. Na 3a feira quando cheguei estava tocando muito mais. Enfim, o topic do campeonato é em outro canto. Falemos sobre som.

Salvo engano, este carro só foi superado por dois users aqui do forum. O Sumido e o Mdiana(montado pelo Sumido). O set do Mdiana vinha sendo desenvolvido a muito tempo. É a prova perfeita do que vocês estão comentando. Outro exemplo de set bem lapidado é o Opala do Alberto Moço, também usuário aqui do forum. Um carro específico para campeonatos, que foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo para a IASCA, até se sagrar campeão. Não tem jeito, carro de campeonato é isso ai. Acerta, ouve o parecer do juiz, corrige p/ a próxima etapa, e o ciclo se repete. Uma hora emplaca. No próprio campeonato da Granja agora, de todos os carros que eu escutei, apenas um "tinha cara" de carro que vinha sendo acertado a bastante tempo. Era um um Corcel. Não conheço a história do carro, mas aposto firmemente se tratar de um projeto já com algum tempo de desenvolvimento.

Não voltou. Eu conversei com ele antes e depois de ir escutar o acerto do carro em questão. Mas a real é que isso não muda muita coisa. A qualidade dos envolvidos no acerto de um sistema conta, e muito. Mas não substitui o tempo necessário para entender aos poucos o funcionamento do set, fazer alumas pequenas correções na instalação, efetuar as várias experimentações pós-montagem... Só dessa maneira é possível considerar um carro acertado. E não é algo que se faça em 10 ou 15 minutos. Acredito que isto não seja nenhuma novidade para os frequentadores deste subforum.

Discordo.

Pô, não viaja Reginaldo. Eu me referia à madrugada de domingo p/ segunda. E nesta ocasião, a palavra certa não é mexer, e sim construir. Quando eu cheguei p/ ajudar no domingo a tarde, praticamente não existia C3 e Civic. Quase inacreditável que os carros tenham ficado prontos. O pessoal ralou muito para que isto fosse possível. Nunca vi sistemas serem construídos tão rapidamente, e olha q eu já participei de vários... Tiro o chapéu p/ todos o os envolvidos nos projetos. Mas no fim, fiquei frustrado por ter falhado com o C3. Deveria ter conseguido fazer um trabalho melhor, apesar dos pesares. Se tiver uma próxima vez, me esforçarei mais.

Po, eu digo e repito, e sem medo de ser injusto. O acerto do Civic foi mínimo. Dúvido que qualquer um dos involvidos vá falar diferente. Tocou o que tocou porque o projeto era bom e foi bem executado, apesar de ter sido feito na madrugada. Eu botei o carro p/ tocar na 2a e depois dei uma repassada. O carro não foi mais modificado até a 3a feira. Depois, de fato, me falaram que um monte de gente entrou no carro, o último sendo o Silvio. Eu entrei depois do Silvio, com o o Thiago do lado, e fizemos mais ajustes. Depois voltei no carro com o dono e mudamos mais coisa ainda. Não sei como o pessoal anda acertando carro hoje em dia, mas para mim isso representa um acerto muito básico, nível correria.

O crossblock do No. 6 é uma ferramenta incrível.

Eu acerto tudo ao mesmo tempo. Vc deu o exemplo do sub e do tweeter. Bom, a resposta do sub é um dos principais fatores que afetam nossa percepção dos águdos. Então não dá para falar que o tweeter está acertado se o sub também não o estiver. Quanto a fase, assegurar a correta ligação das coisas não é acerto. Isso diz respeito a instalação, e não é racional começar a acertar um sistema sem ter certeza de que tudo foi montado direito. Mas se tiver galho de fase, não é nada crítico tb. Se o T.A. não funciona, é problema de fase. Se vc sente um "vazio" em um dos ouvidos, é problema de fase. Ou seja, a identificação do problema é uma das mais fáceis que tem.

Hmmm... não sei exatamente o que falar sobre essas curvas, seja a padrão ou a sugerida. É algo que realmente não me diz nada. Não acredito em nenhum "macete" no que se refere a regular sistemas(seja quais forem), apenas em experiência, raciocínio lógico e critério.

Sem entrar no mérito de o que é pior e o que é melhor, não esqueça do Civic que ganhou a categoria até 22K. O carro também utilizava amplificadores DAT e estava tocando direitinho, mesmo que praticamente não tenha recebido acerto(uma pena, poderia tocar muito mais).

Uepa, o 1o colocado da 7 canais marcou 257 em som? Era o que eu tinha escutado na hora que o cara anunciou, mas geral ao meu redor ouviu 237. Ainda falando de som, não tenho como não comentar o 3o colocado da 6 canais. Aquele carro tem muito potencial, muito mesmo. No. 6 passivo em cima do painel, sub Utopia 8", DRZ e dois amps DAT. Uma pena que o carro tenha tocado apenas por uns 10 minutos antes do juiz entrar. 10 minutos gentilmente concedidos pelo juiz, aliás... Desses 10 minutos 3 foram gastos conferindo se tudo estava funcionando corretamente, 3 aprendendo a usar o DRZ e 4 efetivamente com o acerto. Hoje, com tempo e estado mental para de fato regular o sistema e alterar o cross-block(aliás, que ferramenta incrível que os engenheiros da Focal projetaram), o carro agradou muita gente e arrancou um review extremamente favorável de um dos juizes, após o término das avaliações oficiais. Então no final das contas deu para botar um sorriso na cara.

Segunda feira cheguei no evento às 9:20 da manhã para ajudar com a montagem e acerto do Citroen C3 da categoria 6 canais e do Civic da $22K. E lá fiquei até umas 5h da tarde. Hoje cheguei 1h da tarde para acompanhar a avaliação de áudio do Civic e conferir os resultados. Sai de lá depois do encarramento do evento.

Quanto custam três Thesis Venti? Porque lembro que era um equipamento bem caro. Se o Agenor tem muito mais que isso investido em som, mais precisamente o suficiente para falar em "pelo tamanho do investimento...", eu receio que deveria ter tomado mais cuidado enquanto modificava a instalação do carro dele na madrugada antes do campeonato. Se algo desse errado, talvez eu tivesse que vender algum orgão...

Ah, parabéns também ao Agenor, que apesar de não ter ganhado atingiu a maior pontuação de áudio da categoria até 7 canais.

O Civic que ganhou essa categoria foi montado na madrugada do dia 20 para 30 e saiu do galpão sem caixa de subwoofer, após tocar por alguns segundos. Enquanto o carro ia para o campeonato, a caixa foi finalizada e posteriormente despachada para o evento, onde foi instalada. O ''ajuste'' do áudio foi feito durante o evento. Parabéns aos caras.

Até onde eu entendi, o DAT competition está disponível para quem quiser.

Exatamente por isso ele é inofensivo. Caso contrário seriam altas emoções...

Escutei hoje um carrinho muito interessante, feito com muito capricho, e que vai aparecer no evento. E para a felicidade geral ele é inofensivo no campeonato.

Ah, a coisa na realidade é bem simples. O fato de ser monobloco não muda muita coisa, o que importa é o que tem dentro. Monoblocos em geral são baseados em amplificadores 2 canais pré-existentes ou mesmo em integrados, o que implica em muita coisa. O pricetag é maior então o refinamento dos componentes aumenta. O espaço adicional no gabinete costuma gerar layouts de montagem superiores e acomoda capacitores maiores e melhores. Por por ser um projeto base previamente conhecido, aprimoramentos descobertos ao longo do tempo são implementados e a facilidade nos acertos finos é maior. A fonte invariavelmente acaba ficando superdimensionada. E como é sabido, não é exagero dizer que, partindo de um projeto bom, a fonte responde por uns 50% do desempenho de um amplificador de alto nível. Somando tudo isso, a impressão final geralmente é de uma sonoridade "mais bem acabada". Em sistemas residenciais, monoblocos são conhecidos por proporcionar uma apresentação mais rebatida, com mais camadas, um som mais leve e refinado. Grande parte disso é causado pela fonte trabalhando folgada. Enfim, eu gosto de monoblocos. Já escutei vários e já construí um para mim, por diversão, junto com o Sakata. Se fosse construir outro, seria monobloco novamente. Mas como parâmetro para comprar amps. automotivos, eu realmente não vejo muita validade em ir atrás especificamente de um monobloco. Tem que ir atrás do que toca bem e vai te agradar, por mais vago que o conselho possa parecer. Mas é a verdade.