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soneka

Woofer Vs. Sub

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E aí galera,

uma grande dúvida que eu sempre tive foi essa coisa de ter uns falantes que rendem bem pra som interno e nada pra externo e o contrário também..

Os woofer são ótimos pra som externo e os subs ótimos pra som interno, existem também os mistos, mas tocam tão bem o externo quanto um woofer e interno quanto um sub..

Uma vez eu vi alguem comentando que todos os falantes são woofers e esses nomes que nós colocamos é só porque ele toca melhor numa determinada faixa de freqüência..

Olhando só pelos paramêtros tem como dizer no que o falante vai ser bom?

E a faixa de freqüência vai determinar alguma coisa?

 

Valeu!

Abraços! []-[]

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fala cara, a Fs de um subwoofer deveria ser abaixo de 25Hz. No entanto, alguns woofers têm Fs dessa órdem também. Só que os subwoofers devem agüentar regimes de potência e excursão que os woofers não agüentam, pois se assim o fizessem, perderiam a capacidade de integração com os mid-ranges (seriam mais lentos), resultando em médios-graves insossos. A construção mecânica é bastante divergente entre eles, ainda que a resposta baixa seja igual no gráfico. A grande diferença visual na curva de resposta será geralmente nos médios-graves, mas o regime de potência e sensibilidade média serão, em tese, bem diferentes, bem como a capacidade de aceleração do sub é bem mais limitada que a do woofer. As características elétricas também mudam muito, principalmente a indutância da bobina e a densidade de fluxo magnético, tamanho do gap, etc.

 

Envio abaixo uma mensagem minha em outro fórum, tratando do assunto:

 

Existe uma certa confusão no mercado quanto ao uso de subwoofers. Falantes mono exclusivos para uso com efeitos de baixa freqüência nos cinemas, para graves na faixa de 18 a 120 Hz, foram "inventados" pelos laboratórios Dolby, não se destinavam primáriamente ao mercado residencial. Notem que os 5 canais do Dolby digital 5.1 são discretos e full-range, sendo que os graves da trilha sonora deveriam ser destinados a esses canais, ficando o canal LFE (low frequency effects, ou o ".1") apenas para ruídos, explosões, etc. O tal do "gerenciamento de graves" (que não passa de um filtro passa-baixa aliado a um mixer, cuja função é juntar os graves de todos os 5 canais e os misturar com o do canal LFE, enviando o resultado do "downmix" a um subwoofer) foi invenção da indústria de receivers de HT, para se poder usar caixinhas pequenas e um subwoofer ativo, barateando os custos para o mercado doméstico. No entanto, falantes dedicados a sub-graves e caixas para essa destinação já são conhecidos do mercado profissional desde priscas eras (eram de 18" ou 20"), bem como designs baseados em tubos ressonantes de Helmholtz em linha de transmissão, sintonizados a 1/4 do comprimento de onda da Fs (enormes, portanto)...

O que se deve saber é que os graves até algo em torno de 45 ~ 60Hz ou até menos são ainda "localizáveis" no ambiente. Quem tem experiência de show ao vivo em pequenos ambientes (sem amplificação PA) sabe disso, pois sempre se consegue localizar de olhos fechados onde está o contrabaixo acústico, o violoncello, o baixo elétrico, o bumbo/caixa da bateria, etc quando eles emitem sua freqÚencia fundamental, pois são instrumentos onde a fundamental está entre 35 e 60 Hz !!! Então, como vou usar um falante MONO para graves acima de 60 Hz, se eu vou perder a sensação de localização do instrumento ??? A única explicação razoável é: a maioria das salas de som/HT dos ambientes domésticos é pequena o suficiente para que não consigamos ouvir sons graves abaixo dos 80 Hz de forma decente (olha o corte recomendado pelo THX aparecendo aí !!!), e eles (graves baixos) se embolam com as freqüências mais altas, prejudicando a imagem, o sound-stage. Mas contar com isso é escolher o caminho errado para seu sistema high-end chiquérrimo e carérrimo... Já para HT a trilha sonora é mais incidental, é apenas uma parte integrante do filme e não o motivo primordial do ouvinte, junto com os efeitos especiais de áudio, além do que a mixagem não é esmerada como numa gravação de áudio a sério, e o encaminhamento de todos os graves para um subwoofer não é tão prejudicial assim. Mas, e num show em DVD ??? Ah, assim fica muito ruim mesmo, principalmente se for um daqueles super-bem-gravados, como o da Diana Krall.

 

E ainda tem mais... Subwoofers para home-theater são em geral muito ressonantes, retumbantes, lentos, espetaculares, um sub para áudio é normalmente bem diferente de um sub para HT, muitos são em linha de transmissão ou suspensão acústica, pois têm que ter ataque, punch, sustentação, extensão, coisas que não são necessárias para filmes e um band-pass ou bass-reflex turbinado resolvem.

 

Outra coisa: falantes dedicados para uso em sub-woofers não se comportam bem acima de 80~100 Hz, logo não têm o mesmo desempenho nos médio-graves que um woofer tradicional, pois são mais lentos e com maior inércia por natureza, uma vez que necessitam de uma suspensão (borda e aranha) mais robustas para agüentar a grande excursão que se dá a 20~35 Hz sem sofrer distorção notável, e isso os torna mais "pesados e presos". Seu "gap" deve ser maior e a bobina com fios de maior bitola por causa da dissipação de calor e da maior corrente devido à alta potência. No final, têm-se um falante de menor sensibilidade e maior indutância da bobina, o que demanda mais potência, prejudica a estabilidade do amplificador e reduz tremendamente a resposta transitória do falante, deixando-o incompatível para ser utilizado dentro de uma caixa-de-som 3-way tradicional. Para se ter uma idéia, um subwoofer tem indutância acima de 4mH, enquanto nos melhores woofers de 8 polegadas não passa de 1mH.

 

Eles não foram projetados para isto. Portanto, utilizá-los como "woofers" de 20 a 120 Hz, mono ou estéreo, não é em hipótese alguma recomendável.

 

No meu entender, em se tratando de sub-graves, precisa-se de uma potência bem razoável.

 

Também distorção por excesso de excursão é algo muito desagradável e difícil de evitar, principalmente se tivermos um driver só, pois um (sub)woofer que tenha muito boa excursão (digamos 20 mm em cada direção, o que dá 4 cm peak-to-peak !) precisará ter uma borda (comumente chamada de suspensão) com grande capacidade de controle do cone (ou seja, grande amortecimento), o mesmo acontecendo com a aranha, e também deverá ter um cone muito rígido (e que tende a ser pesado), e tais fatores causam um falante com baixa capacidade de aceleração (que também é influenciada pela indutância da bobina, a qual sendo maior devido à necessidade de o falante ter que agüentar maiores potências a menores freqüências, vai atuar como um filtro passa-baixas, matando a resposta de médios do falante).

 

O que eu queria explicitar é que, para o mesmo SPL (ou a mesma sensibilidade), a excursão do cone precisará ser maior quanto mais baixa a freqüência, e menor será a sensibilidade do driver também quanto mais baixa a freqüência.

 

Logo, se eu pretendo atingir 15Hz eu preciso de maior excursão e maior

 

potência disponível que num driver que só precise descer a 25Hz!!! Notem

 

que a medida genérica SPL conta todas as

 

freqüências de um ruído rosa, e não a resposta linear. Por causa disso,

 

nos campeonatos automotivos de SPL o que se faz é usar ao máximo os picos de ressonância das caixas e do porta-malas do carro para ter maior SPL medido, o que não tem absolutamente nada a ver com qualidade, linearidade ou extensão de graves em direção aos 20Hz, que é a nossa proposta !!!

 

Eu posso ter um SPL absurdo, com uma estúpida excursão, mas com picos entre 50Hz e 100Hz e o driver respondendo timidamente a 20 Hz, que aliás

é a "filosofia de trabalho" dos famigerados subwoofers band-pass de rôme-titi...

 

Em resumo, falantes que respondam muiiiito bem a subgraves nunca prestarão para médios/graves nem médios, pois serão lentos e grandes. No entanto, no caso de falantes como os de 10 polegadas da Vifa M26WR-0908, e usando dois deles em paralelo por canal, já se tem um ganho de 3dB de sensibilidade só com o maior deslocamento de ar (que equivale ao de um woofer de 18 polegadas).

 

Com a ligação em paralelo eu também divido por dois a indutância vista pelo

amplificador, e ganho em resposta transitória (maior capacidade de acelerar o falante e maior estabilidade do amplificador pela menor indutância).

 

 

Em resumo, aí está uma boa sugestão (dois bons woofers de 10" por canal) para se esquecer o uso de subwoofers em ambientes de 20 m2 a até uns 50m2, desde que se tenha um amplificador decente para os graves e que não se precise ouvir órgãos de igrejas ou tambores japoneses que descem a menos de 15 Hz!!! Até porquê, se a sua sala não for muito pequena (daquelas de 10m2), os próprios "problemas acústicos" podem até lhe "ajudar" nos graves mais baixos onde o woofer perde presença: as famigeradas ondas estacionárias de 20, 25, 30, 35 Hz vão reforçar a sua resposta de graves na hora dos filmes...

 

No entanto, se queremos o supra-sumo dos graves e nossa sala comporta sub-graves verdadeiros, a saída é o uso de subwoofeers estéreo, não tem outro jeito. Cortando-os lá pelos 50 Hz em 6dB/oitava já quebra o galho, e nesse caso deveremos usar caixas que consigam responder a pelo menos 50 Hz em -3dB sem qualquer distorção, para que haja um pequeno overlap e não se perca a integração entre as caixas e os subs.

 

Notem que os subs ainda poderão ser localizáveis mesmo com esse corte se o ambiente for propício, e por isso devem ser dispostos próximos às caixas frontais.

 

A resposta de freqüência de um sub é medida com o microfone a 1 metro de distância dele, mas em uma sala grande ficamos a mais de 4 metros das caixas, logo os graves vão se esparramar antes de chegar nos seus ouvidos... Portanto, não é preciso raciocinar muito pra saber o porquê da colocação do subwoofer próximo ao sofá, em salas grandes destinadas a HT, não é verdade ??? Mas a integração com as caixas frontais vai pro espaço! Ora, se eu quero ter a ilusão de palco eu tenho que ouvir os graves como se eu estivesse próximo do palco, cuja pressão sonora passa de 100dB em geral. Claro que em casa não se deve ouvir o som tão alto, mas se os sub-graves estão se esparramando pelo chão eu vou precisar de maior potência para que eles cheguem até o sofá, e no palco os graves vêm de cima, de instrumentos ou caixas acústicas muito maiores e com maior volume de ar produzido que um subwoofer de 10" (normalmente as boas caixas para baixo elétrico usam dois woofers de 12", ou 4 de 10", etc.).

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Gostei muito do texto!

 

Li e aprendi muito! Obrigado!

 

Abração!

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