Ir para conteúdo

AutoForum.com.br - Som automotivo e automóveis  - O fórum dos maníacos por som automotivo e automóveis
- Proibido conteúdo impróprio para menores em tópicos públicos: Nudez estrategicamente coberta; Roupas transparentes; Poses obscenas ou provocantes; Close-ups de seios, nádegas ou virilhas; (em cumprimento a normas do Google) Qualquer desvio, denuncie ao moderador.
- Usuários do Hotmail/Outlook/Msn - confira tutorial para receber emails do fórum;
- Qualquer problema em algum post, DENUNCIE ao moderador, utilize o link abaixo de cada post.
- Confira tutorial para enviar fotos. Tão fácil quanto um CTRL+V. 
- SQFriends 4 - Garagem 55 - Móoca - São Paulo/SP - domingo 07/julho/2024 *****

Entre para seguir isso  
ThiagoD

Novo PX 1 LIMITER , E AGORA ?

Recommended Posts

Usando o app no celular e pink noise no som tentei ajustar aqui.

 

Estava assim

 

Screenshots_2015-12-17-14-28-05.png

 

 

 

 

Aí consegui deixar assim

 

 

Screenshots_2015-12-17-15-25-42.png

 

 

 

 

Só que teve um problema, o mic do celular não capta bem o grave o subgrave e por esse motivo no fim o grave sobressaiu e muito. Só que tem um lado bom: o grave ficou muito mais forte, e o volume onde o clip começa ascender não mudou e com ajuda do limiter mesmo o clip começando no volume 26, consigo chegar no volume 39 (o máximo) com o clip piscando da mesma maneira que no 26, ou seja, consegui melhorar o rendimento do grave.

 

E as frequências que mexi fazem bastante sentido; um ganho nos 50hz (por causa do corte em 40hz), uma atenuação em 63hz (corrigi o pequeno pico em 65hz que a caixa produz), uma atenuação em 125hz (o grave acaba em 110hz e o médio começa em 110hz, o que estava gerando um pico).

 

Vou dar um ganho de 2 a 4db em todas as frequências de médio e agudo pra ver se consigo equilibrar o som.

 

Amigo tenha em mente que as vezes menos é mais, tente equilibrar as frequências tirando as que estão em excesso muitas vezes o resultado surpreende , mas e isso ai o caminho e esse mesmo,

Dá uma lida nesse artigo aqui , ja ajuda bem .

 

http://www.vikel.com.br/RTA.htm

 

O analisador de tempo real angariou uma fama de jamais conseguir um bom resultado junto a muitos operadores e técnicos de som. Essa injustiça é resultado direto do desconhecimento da aplicação correta desta ferramenta.Neste texto, vamos revisar o que é um RTA, suas limitações e como é possível obter um bom resultado utilizando-o.

Um analisador de tempo real nada mais é do que um conjunto de filtros passa faixa, onde cada uma de suas saídas alimenta uma coluna de LEDs. Quanto maior for a presença de sinal na banda passante do filtro mais LEDs acenderão.

Ele foi inicialmente desenvolvido para funcionar em conjunto com equalizadores gráficos. Tanto que as freqüências e larguras de bandas dos dois são iguais.

Na teoria seu funcionamento não poderia ser mais direto. Você liga sua entrada a um microfone de medição e, observando a leitura do RTA, vai variando os controles do equalizador até que as colunas formem uma linha horizontal, quando então o sistema de som estaria plano, com a melhor qualidade possível.

Antes de mais nada, vale destacar que o RTA não tem condições de saber se o sinal que ele está lendo está vindo da caixa de som, do ar condicionado ou de outra fonte sonora qualquer. Lição número 1: você tem ouvidos, ouça. Se o que você está ouvindo não corresponde com o que você está lendo, PARE e PENSE. O ar condicionado não vai ficar menos ruidoso depois de você tirar 60 Hz da caixa de som A propósito, esta também é uma séria limitação dos equalizadores automáticos.

Outra noção importante é esclarecer que o RTA não faz distinções no tempo. Ele não diferencia uma onda sonora vindo diretamente da caixa, de outra que vem após refletir em uma superfície. Assim, um erro comum que as pessoas fazem é ligar o ruído rosa no PA durante muito tempo e, em volumes que incomodam aos outros, ficam observando a tela.

Há anos que as pessoas erradamente fazem isso. Acontece que ao faze-lo as pessoas deixam de ver com precisão o que a SALA está fazendo com a energia, isto é, a resposta modal da sala. Não cabe aqui entrar em detalhes de como funcionam os modos de uma sala e como o sistema interage. Aqueles interessados devem procurar textos de acústica. Mas podemos ilustrar com outra situação muito comum.

Digamos que por um motivo qualquer (reflexão no chão ou coisa parecida) o sinal direto do PA chega ao microfone imediatamente seguido de uma reflexão. Pela diferença de tempos de chegada, esta reflexão gera um cancelamento em 1KHz. O analisador refletirá esse cancelamento acendendo menos LEDs do que nas faixas adjacentes. Um operador mais afoito agiria de imediato aumentando no equalizador gráfico a região que corresponde a 1KHz até que o LED acendesse no mesmo nível dos demais. Visualmente o PA agora está plano, mas auditivamente há uma sobra de freqüências que não só agridem o ouvido do operador mas também provocam microfonias.

Duas coisas estão acontecendo. A primeira é que o cancelamento é função da posição do microfone. O PA estava respondendo corretamente mas como o 1K foi aumentado ele agora está acima das outras freqüências.

Mas como? E o visor do RTA nos mostrando que ele está na mesma amplitude dos adjacentes? Acontece que para o microfone há um cancelamento em 1KHz mas o equalizador tem uma faixa de atuação. Assim, outras freqüências próximas a 1KHz mas que não estão cancelando no microfone foram aumentadas e o resultado surgiu na tela - e no ouvido do operador.

O passo seguinte que normalmente acontece é que o operador chega a conclusão que deve retocar o equalizador para ficar bom e que o RTA não serve para equalizar.

Agora que já analisamos o funcionamento e a limitação de um RTA, vejamos como podemos fazer uso correto dele.

O que é importante manter em mente é que a melhor equalização é não equalizar. Basicamente, se o sistema estiver otimizado adequadamente nas caixas, amplificadores, divisores, delays etc. não deve haver necessidade de equalizar. Só em condições extremas. Um sistema adequadamente otimizado deve ter uma resposta plana (+/- 2dB) de 100 Hz a 8 kHz na área da platéia. As altas devem decair a uma taxa aproximada de 6 dB/oitava acima de 8kHz e no grave, o tamanho da sala irá desempenhar um papel importante na resposta e geralmente não há muito que se possa fazer eletronicamente para compensar. Assim, a única metodologia plausível é descobrir o que a sala está fazendo nesta faixa.

Lembre-se que o ruído rosa em estado contínuo no PA pode mascarar o efeito da sala – quando estamos tentando fazer a leitura de um RTA (Vide observação no final sobre sinais de teste). Bons resultados podem ser obtidos com o seguinte procedimento ao usarmos um RTA, ruído rosa e um microfone de referência.

Resposta de baixas freqüências

1. Coloque o microfone de referência na platéia. Ele deve ser posicionado de forma que esteja no campo direto do PA (no eixo e entre 3 e 10 metros de distância das caixas) e um pouco para o lado do centro da sala.

2. Ponha ruído rosa no PA a um nível de 90-95dBSPL (medido pelo microfone de referencia).

3. Ajuste a tela do RTA de forma que haja energia até o topo. Faça com que o RTA trabalhe com uma leitura de velocidade média.

4. Rapidamente desligue o ruído rosa e observe a tela do RTA.

5. Você deve ver uma freqüência ser a última a sair da tela

6. Repita os passos 2 a 6, procurando um padrão de decaimento de energia semelhante. Por exemplo, 160 Hz é sempre a última freqüência a cair.

7. Uma vez que esta freqüência foi identificada, corte-a 6 dB no equalizador.

Resposta de médias freqüências

1. Ponha ruído rosa no PA

2. Observe a curva de resposta de 400 a 1 kHz. Procure um ou duas freqüências que estejam significativamente mais altas que suas vizinhas.

3. Ajuste o equalizador o necessário para controlar estas freqüências. Cuidado para não cortar mais de 6 dB pois o sistema pode perder seu "punch".

Resposta de altas freqüências

1. Ponha ruído rosa no PA

2. Observe a curva de resposta de 1kHz a 8kHz. Procure por uma ou duas freqüências que estejam significativamente mais altas que as vizinhas.

3. Ajuste o equalizador o necessário para controlar estas freqúências. Cuidado para não cortar mais de 4 dB. Acima disso você estará afetando a clareza do sistema

 

Alguns comentários finais

Ao equalizar um PA sempre corte. Se você der ganho em qualquer freqüência, será necessário que os amplificadores forneçam mais potência elétrica só por causa desta freqüência. Esta potência poderia ser usada para aumentar o volume geral do sistema. Assim sendo, sempre corte, nunca dê ganho.

A maioria dos equalizadores permite ganhos de 12 dB (16 x mais potência). Isto significa que, se em zero o sistema estivesse gerando 100 watts, na freqüência aumentada ele geraria, ou pelo menos tentaria, 1600 watts! O mais provável seria a saturação do amplificador (clipping), sobreaquecimento da bobina e o seu sistema ir para o espaço.

Você pode reconhecer um problema da fase não mínima (reflexões etc.) fazendo uma medição no RTA, mudando o equalizador de posição, e fazendo uma segunda medição. Se houve alteração na leitura provavelmente a primeira leitura está contaminada por uma reflexão enão é possível de ser resolvida com um equalizador.

Sinais de teste: Ruído branco, ruído rosa, música

Por que devemos usar ruído rosa com um RTA?

O ruído rosa é um sinal gerado artificialmente. A partir do ruído branco (que é um ruído que possui a mesma energia em todas as freqüências) criamos, com um filtro passa alta de 3 dB/oitava, o ruído rosa (que possui a mesma quantidade de energia por largura de banda percentual). Basicamente é uma transformação de escala linear para logaritmica (que é como nosso ouvido funciona). Assim, com o ruído rosa, para cada um terço de oitava teremos uma mesma quantidade de energia. Da mesma forma em cada oitava ou um sexto de oitava. Já com o ruído branco, teremos a mesma quantidade de energia entre 100 e 200 Hz que teremos entre 10000 e 10100 Hz.

O melhor motivo para usarmos ruído rosa ao fazermos medição com um RTA é que por ser distribuida igualmente por oitava, ela divide-se bem entre as diversas partes de nosso sistema de som. Gerar o volume necessário para fazermos medições com RTA usando o ruído branco queimaria rapidamente as cornetas, ao mesmo tempo que não geraria volume suficiente nos graves para ouvirmos (ou medirmos).

Por que músiac não é um bom sinal de teste para um RTA

A dinâmica de um sinal musical é muito grande. Além do mais, por natureza, é um sinal não constante cujo nível varia a todo momento. Finalmente, dificilmente durante uma música todas as freqüências estarão presentes em um mesmo nível. Só isso já seria suficiente para desqualificar a música como sinal de teste, pois como ter certeza de que a ausência de uma determinada freqüência deve-se a um cancelamento, uma deficiência na resposta do equipamento ou simplesmente não há sinal?

Editado por ThiagoD

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Muito informação útil, a questão de não dar ganho e somente atenuar me deixou em dúvida. Se o sinal tiver um vale, então para corrigir eu iria cortar as frequências em volta, mas daí poderia deixar, por exemplo, toda a via de grave mais baixa. Isso faria eu aumentar o ganho da via para deixar proporcional, o que daria um ganho em todas as frequências e anularia os cortes feitos na equalização. No fim o gasto de energia não seria o mesmo?

 

Quanto a proteção do sistema estou controlando o clip e o limiter do grave. Ajustando esta via no limite possível, sem comprometer os equipamentos. A partir daí pretendo ajustar o médio e o agudo de forma a acompanhar o grave, e cuidando para que não haja distorção audível.

 

Muito bom o texto e a parte onde descreve como equalizar o grave médio e agudo separadamente vai ser bem útil. Estava procurando alguma informação nesse sentido.

Editado por Marcelo Osnar

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Muito informação útil, a questão de não dar ganho e somente atenuar me deixou em dúvida. Se o sinal tiver um vale, então para corrigir eu iria cortar as frequências em volta, mas daí poderia deixar, por exemplo, toda a via de grave mais baixa. Isso faria eu aumentar o ganho da via para deixar proporcional, o que daria um ganho em todas as frequências e anularia os cortes feitos na equalização. No fim o gasto de energia não seria o mesmo?

 

Quanto a proteção do sistema estou controlando o clip e o limiter do grave. Ajustando esta via no limite possível, sem comprometer os equipamentos. A partir daí pretendo ajustar o médio e o agudo de forma a acompanhar o grave, e cuidando para que não haja distorção audível.

 

Muito bom o texto e a parte onde descreve como equalizar o grave médio e agudo separadamente vai ser bem útil. Estava procurando alguma informação nesse sentido.

 

Aqui a gente deu uma boa conversada sobre o assunto, de uma olhada, vai gostar.

 

http://autoforum.com...anta-diferenca/

Editado por ThiagoD

Compartilhar este post


Link para o post
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
Entre para seguir isso  

AutoForum.com.br

O fórum para os maniacos por som automotivo e automóveis

×
×
  • Criar Novo...