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K Imports (old)

Apresentação - Koyama Imports/Audiophonic do Brasil

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Caros amigos

 

Nesta seção Hi-Fi o nível de vocês é bem alto, tecnicamente falando. A pergunta a respeito de qual de nossos modelos de amplificador é mais voltado para fidelidade foi respondida por mim de forma meio superficial. Ainda que quase todos aqui nesta seção sejam bastante experimentados e possuidores de conhecimentos de sonorização para fidelidade, há os que ainda não são, provavelmente novos usuários que estejam ingressando no fórum. Irei portanto responder a pergunta do Sr. Gustavo de forma mais clara, ainda que ele provavelmente já saiba bem o que é o Hi-Fi em si. Dei uma pesquisada rápida no fórum e não encontrei nenhum tópico que esclarecesse de forma clara o que é Hi-Fi puro.

 

Em minhas visitas para treinamento em diversas lojas de todo o Brasil, notei que em geral, muitos ainda confundem ou simplesmente não sabem o que é High-End e Hi-Fi. Já vi gente perguntando se pode por kit 2 vias no tampão para um projeto Hi-Fi e olha que não era gente nova no mercado não, é gente com mais de 20 anos de experiência profissional em áudio automotivo. Enfim, já vi outras pessoas com muita, muita experiência também achar que High-End é um passo abaixo do High-Fi. Também com mais de 20 anos de experiência. Como esse fórum é muito bem visto pelo fato de os usuários se ajudarem bastante, quero fazer o mesmo.

 

Quando usamos o termo High-End, significa que aquele produto ou linha em específico é um produto com tecnologia de ponta, acima da tecnologia atual. É uma tecnologia que provavelmente emprega alguma patente, extrema e avançadíssima. Um celular pode ser High-End, uma calculadora pode ser High-End, uma peruca pode ser High-End, não apenas áudio. E obviamente, não só a tecnologia é extrema como também o resultado final.

 

O termo High-Fidelity (Hi-Fi) é usado para projetos de áudio de alta fidelidade que podem ser residenciais, automotivos ou até profissionais, onde neste caso se busca não só uma qualidade no áudio que iguale o som real (igualar a qualidade do som de reprodução a um som original, direto dos instrumentos musicais e vocais tocando ao vivo sem amplificação) como também a tridimensão sonora, já que vivemos num mundo tridimensional e o som se expande para estas 3 dimensões.

 

Para se obter um projeto de alta-fidelidade é essencial que os produtos sejam também High-End, por motivos óbvios. O princípio do projeto de alta-fidelidade em carro, segue o mesmo princípio do residencial que segue o princípio de uma apresentação ao vivo, sem microfone, sem caixas de som, sem nada. Os critérios analisados em um projeto de alta-fidelidade, como no campeonato que faremos agora em setembro, são resumidamente:

 

Precisão tonal

Analisa a precisão do tom, timbre, neutralidade na sonoridade dos instrumentos, é importante que o julgador conheça o som original dos instrumentos musicais, não basta apenas ter experiência só em áudio, tem que ter experiência em música, seja como espectador ou como músico ou musicista. Para julgar fidelidade, tem que conhecer o real e então analisar o reproduzido. Este é um dos pontos mais importantes, senão o mais importante em audiofilia. Não se pode confundir timbre com nota, nenhum instrumento de medição conseguirá sequer chegar perto do ouvido humano neste aspecto. É preciso ter memória musical dos instrumentos musicais tocando bem diante de você e confrontar com o áudio de reprodução e analisar o quão igual ele é. O fato da linha Polyglass da Focal ter sido eleita com o modelos CMS 50 e 65 (linha profissional com tecnologia da linha Polyglass automotiva e residencial) pela MIPA as caixas de maior referência em qualidade para uso profissional(estúdios de gravação) e ter como eleitores as 100 maiores revistas de instrumentos musicais e áudio profissional do mundo, já a coloca num patamar único, pois quem julgou foram experts em instrumentos musicais e não em áudio. Ou seja, quem conhece como soa um instrumento musical, seja lá qual for ele.

 

Equilíbrio espectral

É a distribuição entre sub-grave, grave, médios e agudos. Todos devem ser proporcionais e harmonizar entre si, sem sobrar nem faltar. E devem obedecer a dinâmica em geral em todas as suas faixas de espectro, assim como subir e descer na mesma proporção conforme se aumenta e diminui o volume. Ou seja, nem grave demais, nem de menos. Nem médio demais nem de menos. Simplesmente o ideal, o correto.

 

Dinâmica

Resposta aos ataques, seja de um instrumento musical, de todos juntos, vocal em qualquer intensidade. Há micro, média e macro dinâmica. Na micro, consegue-se distinguir o som do abrir da boca, do roçar dos dedos sobre as teclas do piano, ou, como um cliente meu disse ao ouvir um kit K2 power - "Eu consegui ouvir o batimento cardíaco do pernilongo que estava no canto do estúdio!" Brincadeiras a parte, a micro dinâmica te permite ouvir sons ocultos no áudio, te projetam uma sensação de presença muito grande. A macro dinâmica é o oposto, é o ataque de sons fortes, geralmente de fundamentais. Em um post na seção GERAL eu explico sobre isso. A velocidade de processamento de áudio de um amplificador (Slew Rate) é extremamente importante no quesito dinâmica. Som com pegada, com ataque, com intensidade e rapidez ao entrar e sair (há o damping do amplificador que funciona como um freio no alto-falante, parando-o imediatamente antes de iniciar a outra nota e há o quesito de quanto tal instrumento sustenta a nota, são coisas distintas). Nos nossos amplificadores o Slew Rate é de 50, o antigo Club 4100 tinha 8,5. Ou seja, hoje estão mais que 5 x mais rápido. A média é de 8,5 mesmo pois muitos amplificadores ainda usam componentes antigos porém consagrados e baratos. Amplificadores muito nobres ficam na média de 30 a 50.

 

Resposta de frequência

Um projeto de alta-fidelidade deve cobrir toda a faixa espectral audível aos ouvidos humanos, que vai de 20Hz a 20Khz. Em suma, há músicas que começam abaixo dos 20Hz, aquele famoso treme, mas não se ouve. Há subwoofers que com um projeto de caixa impecável conseguem baixar dos 20Hz. E há tweeters que trabalham acima dos 20Khz, assim como amplificadores mais nobres. Há um estudo de psico-acústica que defende que há evidências científicas na qual ao expormos nosso CORPO a frequências acima de 20Khz (não audíveis aos ouvidos humanos), o corpo funciona como uma antena, captando essas vibrações e irrigando a área cerebral responsável pelas sensações musicais com maior quantidade de sangue, tornando a música muito mais profunda. Nosso engenheiro Silvio Sakata já fez um teste desse com um tweeter que atingia até 100Khz (5x mais que o que nosso ouvido consegue captar de forma audível) e em todas as vezes que esse super tweeter era ligado, todos os membros presentes perceberam imediatamente. Também fez um teste com o TBE da Focal. A música tocou de forma igual, claro, mas foi SENTIDA de forma diferente. A Focal tem na linha Utopia o grande trunfo pelo fato de seu tweeter chegar aos 40Khz de forma linear e neutra, trabalhando a psico acústica de forma efetiva. Já o tweeter da linha Polyglass vai até 28Khz. Mas isso já entrou num nível hiper mega ultra spectro bláster avançado de audiofilia, onde a audição se limita até um ponto e o fator psico-acústica entra. Os nossos amplificadores atingem até 68Khz de resposta de frequência, sendo bem linear até seus 35Khz.

 

 

Sibilância

O tweeter não pode soar áspero, assobiar, fazer os "S" soarem como "X", metálico demais, estridente demais. Deve ser totalmente neutro. Os agudos tem que ter peso sem soarem enjoativos ou forte demais.

 

Ambiência

Há gravações ao vivo e outras feitas em estúdio. Há gravações feitas em estádio abertas e outras em salas de concerto fechadas. Há vários tipos de ambientes onde pode-se gravar uma música. A ambiência é a qualidade do sistema de áudio conseguir reproduzir de forma clara e harmoniosa a acústica interna (ou externa) de onde a música foi gravada. Consegue-se perceber se foi num estúdio pequeno ou grande, se há contaminação sonora externa, se a platéia é grande ou pequena, se o palco onde foi gravado é alto demais ou na altura da platéia, etc. Se há eco, se há reverberação dos sons, etc.

 

SPL (Sim, é muito importante ter potência)

Aqui em São Paulo há uma sala de concertos chamada Sala São Paulo, que fica lá na estação Júlio Prestes. Eu já fui ouvir a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) algumas vezes e mesmo sentado longe do palco, em alguns momentos a sala toda tremia, nos momentos mais fortes das músicas. Mesmo sem amplificação, sem caixa de som, sem nada, as frequências sub-graves eram fortes a ponto de fazer a platéia sentir o "sacode". Portanto, é importante que seu sistema de áudio tenha muita potência musical para entregar mais este ponto, que é essencial. Quem acha que produto para Hi-Fi é frágil, está bem enganado. Podem não gerar tanto dB quanto um projeto de SPL puro, de frequência, porém são muito musicais e entregam potência de sobra para te envolver por completo com a música, tanto audivelmente quanto fisicamente.

 

Vale/pico

O fato de o subwoofer começar nos seus 20Hz ou menos e o tweeter ir até 20, 30, 40Khz não significa que está bom. É importante que haja linearidade na resposta de frequência, não só do subwoofer, como nos médios e tweeters também. Ou seja, vales e picos são indesejados. Frequências onde o alto-falante toca forte demais ou fraco demais são consideradas não-lineares. Portanto, o sistema de áudio deve cobrir não só toda a faixa espectral audível como também ao longo dela, não pode apresentar picos ou vales.

 

Coloração

Já comeu um prato com tempero em demasia? Sabor em excesso? Enjoa né... no começo é bom, mas depois fica pesado demais, enjoativo. Música e sistemas de reprodução tem o mesmo princípio. Um áudio colorido é como um prato com muito tempero. Soa artificial e enjoativo. É natural que a gente acabe equalizando a música conforme nosso gosto, aumentando e diminuindo o grave ou o agudo, mas isso é para atender ao gosto pessoal e foge do som real. E há falantes e amplificadores que geram coloração sonora para impressionar leigos e vender mais, parecem soar mais forte, mas fogem do padrão de alta-fidelidade e fazem a música soar de forma diferente da original.

 

Palco sonoro

É a tridimensão do som. Se num concerto nós nos sentamos na platéia e ouvimos a apresentação da banda/orquestra à nossa frente, sobre um palco, temos que conseguir o mesmo efeito no sistema Hi-Fi. Consideramos palco sonoro a altura do palco, que deve ser mais ou menos na altura dos olhos, a largura do palco que pode ser estreito ou largo, muitas vezes indo além das extremidades do carro (sim, o som parece vir de fora do carro, mesmo com os alto-falantes dentro) e a profundidade dele (mais uma vez, pode-se em algumas músicas, fazer com que o som venha do capô do carro ou ainda mais para a frente). O palco não pode soar inclinado, estreito demais, alto ou baixo demais.

 

Imagem sonora

É a posição de cada instrumento musical e vocais sobre o palco. Como o som é direcional (exceto sub-grave), devemos conseguir distinguir de onde exatamente vem o som do piano, da percussão, do pandeiro, do saxofone, do vocalista, etc. Se um está mais a direita ou esquerda, um mais a frente do outro, um do lado do outro, tudo isso considerando a tamanho do palco sonoro. A origem do som de cada instrumento deve ser bem precisa, não pode parecer que o saxofonista tem 2 metros de largura e a boca do saxofone seja grande como a fonte dos desejos da vila do Chaves. Portanto, para se ter um sistema Hi-Fi residencial ou automotivo, é usado apenas duas caixas ou um kit componente de 2 ou 3 vias apenas a sua frente. Não se coloca coaxial atrás, nem kit componente pois, o som não vem de trás numa apresentação ao vivo, a menos que você se sente bem no meio dos músicos enquanto eles tocam. Neste aspecto, vale mais o posicionamento correto dos falantes. Claro que a qualidade deles também interfere, mas com o posicionamento adequado já dá para garantir um bom resultado.

 

É unânime que áudio de alta-fidelidade residencial é muito mais preciso e intenso que o automotivo, não só pela tecnologia empregada que é caríssima como também pela própria acústica de uma sala de alvenaria. Num carro, temos muitos materiais que refletem (vidros, lata) e outros que absorvem o som (bancos, acabamentos). Nos sentamos do lado esquerdo do carro e não no centro. O carro todo vibra gerando cancelamento de ondas, uma casa de alvenaria tem vibração mínima mesmo em volumes altíssimos. Ou seja, o carro é um ambiente hostil para áudio, por melhor que seja o Hi-Fi automotivo, ele ainda perde feio para o residencial bem projetado.

 

Considerando estes critérios, posso então reafirmar que nossos amplificadores são para alta-fidelidade. Foram concebidos, testados e aprovados nestes critérios. Não criamos esses modelos objetivando que sejam os melhores do mundo, apenas buscamos o melhor custo x benefício e posso afirmar claramente que nesse quesito, entregamos sim o resultado esperado.

 

Obrigado,

 

Reinaldo

 

EDIT: Esqueci de falar que o subwoofer tem que bater na frente, não pode parecer que está instalado no porta-malas e o grave vir de trás para a frente. Precisa-se então acertar a caixa de forma que o grave toque na frente, harmonizando com o estéreo. O que mais vejo é caixa errada que faz o estéreo tocar uma música na frente e um bate-bate atrás, desconexo.

Editado por Koyama Imports
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Nosso engenheiro Silvio Sakata já fez um teste desse com um tweeter que atingia até 100Khz (5x mais que o que nosso ouvido consegue captar de forma audível) e em todas as vezes que esse super tweeter era ligado, todos os membros presentes perceberam imediatamente.

Hahahaha! o-o-

 

Só tem maluco nesse mundo.

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Hahahaha! o-o-

 

Só tem maluco nesse mundo.

 

Concordo. Eu quero um dia fazer esse teste para ver se eu consigo sentir diferença ou não. Segundo o Sakata e os engenheiros da Focal, funciona sim. Falando do meu ponto de vista pessoal, eu acho que tem fundamento. Quando há uma televisão ligada em casa, por mais que esteja com o volume no zero, ao entrar em casa a gente percebe que tem algo ligado, mesmo a televisão estando longe de nós. Não sei se a frequência do "zunido" da TV é acima de 20khz, mas de qq forma, é algo que tem fundamento. Segue abaixo um link que fala de um outro tweeter, MURATA, que vai de 15Khz a 100Khz e também defende essa mesma tese da irrigação sanguínea na área do cérebro e tudo mais. No caso do tweeter de Berílio da Focal, eles defendem comercialmente não a psico-acústica em si, mas o fato de o tweeter conseguir entregar muito mais velocidade e neutralidade nas frequências de até 20Khz, metade dos 40Khz que o tweeter atinge.

 

Um exemplo que a Focal dá sobre psico-acústica é no subwoofer BUS 20 e BUS 25, ativo na caixa que se instala sob o banco. Segundo eles, o fato de o grave envolver nosso corpo, gera uma sensação musical diferente, mesmo o grave não estando em volume alto. É um outro princípio da psico-acústica. Tem muito a ver com o lado da fisiologia humana.

 

http://www.blackdahlia.com/html/tip_48.html

 

Obrigado,

 

Reinaldo

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Eu acredito, uma vez que no teste em questão eu era um dos "membros presentes que percebiam imediatamente quando o tweeter era ligado". o-o-

Editado por Crasher

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Excelente esplanacao Reinaldo!

Muito legal!

Isso merecia um topico especifico e fixo no Hi-Fi

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Caraca, só tem expert aqui e eu querendo ensinar o abc da coisa... rsrsrsrs... Agora entendi pq o Sakata é famosão aqui nesse fórum... rsrsrsrs

 

Bom, acho que ainda assim os novos membros do fórum que estão ingressando aprendam algo e não se deixem enganar por falsas promessas, seja de revendedor ou das marcas em si. Num mercado onde o melhor do mundo para o revendedor é na verdade o que mais dá dinheiro ou é mais fácil de vender, é importante que os consumidores finais saibam o que querem e objetivem a venda de resultado e não de produto. Afinal de contas, o revendedor ganha dinheiro nisso e o consumidor põe dinheiro. E é por isso que estou promovendo este evento em setembro para os consumidores finais do fórum.

 

Vejo-os no Koyama Trend Show!

 

Obrigado,

 

Reinaldo

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E teremos agora mais uma tese para os neurocientistas brincarem... essa é nova para mim!

Longe de mim questionar a inquestionável reputação das pessoas citadas nos testes observacionais, mas eu acredito em um tal placebo rolando.. sei lá.. bom, quem sou eu né?

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Legal hein!

Acho que mesmo pros lojistas seria bom algo assim Reinaldo.

Aproveitar um cara como o Silvio para ajudar os lojistas que estão mais longe dos grandes centros.

 

Pensem em regionalizar a coisa. Quem sabe promover umas palestrinhas e explanacoes em Minas, Recife, Natal, Manaus

Enfim... fica a ideia

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Legal hein!

Acho que mesmo pros lojistas seria bom algo assim Reinaldo.

Aproveitar um cara como o Silvio para ajudar os lojistas que estão mais longe dos grandes centros.

 

Pensem em regionalizar a coisa. Quem sabe promover umas palestrinhas e explanacoes em Minas, Recife, Natal, Manaus

Enfim... fica a ideia

 

Cyro

 

Já fazemos isso com nossos parceiros comerciais. Acabei de voltar de Salvador e Goiânia onde eu e o nosso técnico Vinícius treinamos tanto a equipe de vendas (Minha função) a orientar os clientes sobre áudio, produtos, marcas e resultados e a equipe de instalação a ter know-how para entregar efetivamente o prometido pelos vendedores. Ainda assim, são poucas, muito poucas lojas que se preocupam com isso.

 

Estamos pensando também em criar uma estrutura para recebermos clientes de todo o Brasil para fazerem cursos técnicos avançados de instalação e ACERTO DE ÁUDIO. Sei que ensinando o mercado a vender e instalar corretamente, ajudo meus concorrentes também, mas não me importo. O consumidor final que não pode pagar o prejuízo. Sou consumidor final de outros produtos também e fico indignado quando me sinto lesado, seja muito ou pouco, por ineficiência do sistema.

 

Ainda assim, sempre nos dispusemos a ajudar a todos que precisaram ou pediram. O engraçado é que quem sabe muito (e sabe mesmo) usa o suporte do Vinícius, Sakata e Thiago... compartilha as idéias de um projeto, liga pedindo ajuda pq tal projeto não tocou como o esperado, ou como tirar leite-de-pedra de um determinado sistema...

 

No evento queremos apresentar tudo de forma clara e objetiva, pois vocês, como formadores de opinião e entendidos no assunto, não aceitam marketismos sem fundamento real.

 

Obrigado,

 

Reinaldo

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quando realizar um treino e orientação para o publico aqui em Curitba por favor nos avise pois todos aqui com certeza estáo muito interessados nos topicos envolvidos na palestra ou debate como queira!!!!!!!!!

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...sei lá.. bom, quem sou eu né?

Compre um piezo e tire a prova você mesmo.

Assim você será um cara que testou!

 

Outro teste legal é o de rear-tweeter...

Mas esse tem toneladas de embasamento técnico.

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quando realizar um treino e orientação para o publico aqui em Curitba por favor nos avise pois todos aqui com certeza estáo muito interessados nos topicos envolvidos na palestra ou debate como queira!!!!!!!!!

 

Caro Clayton

 

Você é lojista ou consumidor final? Não sei se outras importadoras ou marcas nacionais fazem o mesmo, porém nós da Koyama Imports fazemos para nossos parceiros comerciais apenas. Para consumidores finais, o evento de setembro anunciado neste fórum foi criado com esta proposta. Em Curitiba temos parceria forte com a Rally Som, entretanto é sabido que esta loja tem um nível técnico absolutamente alto e praticamente nunca recebemos nenhum produto para reparo, pois a instalação feita lá é impecável. Portanto, se você for consumidor, venha para nosso evento. Se for revendedor nosso, me envie um e-mail para eu lhe orientar melhor a respeito de sua solicitação.

 

Muito obrigado,

 

Reinaldo

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Caros amigos

 

Nesta seção Hi-Fi o nível de vocês é bem alto, tecnicamente falando. A pergunta a respeito de qual de nossos modelos de amplificador é mais voltado para fidelidade foi respondida por mim de forma meio superficial. Ainda que quase todos aqui nesta seção sejam bastante experimentados e possuidores de conhecimentos de sonorização para fidelidade, há os que ainda não são, provavelmente novos usuários que estejam ingressando no fórum. Irei portanto responder a pergunta do Sr. Gustavo de forma mais clara, ainda que ele provavelmente já saiba bem o que é o Hi-Fi em si. Dei uma pesquisada rápida no fórum e não encontrei nenhum tópico que esclarecesse de forma clara o que é Hi-Fi puro.

 

 

 

Acho que me expressei errado, dexa queto, valeu mesmo assim :legal:

Editado por gustavorl

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hehe. qdo coloquei os amps da Audiophinic no carro da muieh, cheguei a cogitar trocar os leds por leds rosa, mas foi meio dificil achar o minispot rosa, ae acabamos desistindo, mas ficaria massa

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hehe. qdo coloquei os amps da Audiophinic no carro da muieh, cheguei a cogitar trocar os leds por leds rosa, mas foi meio dificil achar o minispot rosa, ae acabamos desistindo, mas ficaria massa

 

Quando pelo menos 20% das vendas forem destinadas ao público feminino, eu garanto que lanço uma linha com led rosinha e desenho da Hello Kitty.

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Caros amigos

 

Nesta seção Hi-Fi o nível de vocês é bem alto, tecnicamente falando. A pergunta a respeito de qual de nossos modelos de amplificador é mais voltado para fidelidade foi respondida por mim de forma meio superficial. Ainda que quase todos aqui nesta seção sejam bastante experimentados e possuidores de conhecimentos de sonorização para fidelidade, há os que ainda não são, provavelmente novos usuários que estejam ingressando no fórum. Irei portanto responder a pergunta do Sr. Gustavo de forma mais clara, ainda que ele provavelmente já saiba bem o que é o Hi-Fi em si. Dei uma pesquisada rápida no fórum e não encontrei nenhum tópico que esclarecesse de forma clara o que é Hi-Fi puro.

 

Em minhas visitas para treinamento em diversas lojas de todo o Brasil, notei que em geral, muitos ainda confundem ou simplesmente não sabem o que é High-End e Hi-Fi. Já vi gente perguntando se pode por kit 2 vias no tampão para um projeto Hi-Fi e olha que não era gente nova no mercado não, é gente com mais de 20 anos de experiência profissional em áudio automotivo. Enfim, já vi outras pessoas com muita, muita experiência também achar que High-End é um passo abaixo do High-Fi. Também com mais de 20 anos de experiência. Como esse fórum é muito bem visto pelo fato de os usuários se ajudarem bastante, quero fazer o mesmo.

 

Quando usamos o termo High-End, significa que aquele produto ou linha em específico é um produto com tecnologia de ponta, acima da tecnologia atual. É uma tecnologia que provavelmente emprega alguma patente, extrema e avançadíssima. Um celular pode ser High-End, uma calculadora pode ser High-End, uma peruca pode ser High-End, não apenas áudio. E obviamente, não só a tecnologia é extrema como também o resultado final.

 

O termo High-Fidelity (Hi-Fi) é usado para projetos de áudio de alta fidelidade que podem ser residenciais, automotivos ou até profissionais, onde neste caso se busca não só uma qualidade no áudio que iguale o som real (igualar a qualidade do som de reprodução a um som original, direto dos instrumentos musicais e vocais tocando ao vivo sem amplificação) como também a tridimensão sonora, já que vivemos num mundo tridimensional e o som se expande para estas 3 dimensões.

 

Para se obter um projeto de alta-fidelidade é essencial que os produtos sejam também High-End, por motivos óbvios. O princípio do projeto de alta-fidelidade em carro, segue o mesmo princípio do residencial que segue o princípio de uma apresentação ao vivo, sem microfone, sem caixas de som, sem nada. Os critérios analisados em um projeto de alta-fidelidade, como no campeonato que faremos agora em setembro, são resumidamente:

 

Precisão tonal

Analisa a precisão do tom, timbre, neutralidade na sonoridade dos instrumentos, é importante que o julgador conheça o som original dos instrumentos musicais, não basta apenas ter experiência só em áudio, tem que ter experiência em música, seja como espectador ou como músico ou musicista. Para julgar fidelidade, tem que conhecer o real e então analisar o reproduzido. Este é um dos pontos mais importantes, senão o mais importante em audiofilia. Não se pode confundir timbre com nota, nenhum instrumento de medição conseguirá sequer chegar perto do ouvido humano neste aspecto. É preciso ter memória musical dos instrumentos musicais tocando bem diante de você e confrontar com o áudio de reprodução e analisar o quão igual ele é. O fato da linha Polyglass da Focal ter sido eleita com o modelos CMS 50 e 65 (linha profissional com tecnologia da linha Polyglass automotiva e residencial) pela MIPA as caixas de maior referência em qualidade para uso profissional(estúdios de gravação) e ter como eleitores as 100 maiores revistas de instrumentos musicais e áudio profissional do mundo, já a coloca num patamar único, pois quem julgou foram experts em instrumentos musicais e não em áudio. Ou seja, quem conhece como soa um instrumento musical, seja lá qual for ele.

 

Equilíbrio espectral

É a distribuição entre sub-grave, grave, médios e agudos. Todos devem ser proporcionais e harmonizar entre si, sem sobrar nem faltar. E devem obedecer a dinâmica em geral em todas as suas faixas de espectro, assim como subir e descer na mesma proporção conforme se aumenta e diminui o volume. Ou seja, nem grave demais, nem de menos. Nem médio demais nem de menos. Simplesmente o ideal, o correto.

 

Dinâmica

Resposta aos ataques, seja de um instrumento musical, de todos juntos, vocal em qualquer intensidade. Há micro, média e macro dinâmica. Na micro, consegue-se distinguir o som do abrir da boca, do roçar dos dedos sobre as teclas do piano, ou, como um cliente meu disse ao ouvir um kit K2 power - "Eu consegui ouvir o batimento cardíaco do pernilongo que estava no canto do estúdio!" Brincadeiras a parte, a micro dinâmica te permite ouvir sons ocultos no áudio, te projetam uma sensação de presença muito grande. A macro dinâmica é o oposto, é o ataque de sons fortes, geralmente de fundamentais. Em um post na seção GERAL eu explico sobre isso. A velocidade de processamento de áudio de um amplificador (Slew Rate) é extremamente importante no quesito dinâmica. Som com pegada, com ataque, com intensidade e rapidez ao entrar e sair (há o damping do amplificador que funciona como um freio no alto-falante, parando-o imediatamente antes de iniciar a outra nota e há o quesito de quanto tal instrumento sustenta a nota, são coisas distintas). Nos nossos amplificadores o Slew Rate é de 50, o antigo Club 4100 tinha 8,5. Ou seja, hoje estão mais que 5 x mais rápido. A média é de 8,5 mesmo pois muitos amplificadores ainda usam componentes antigos porém consagrados e baratos. Amplificadores muito nobres ficam na média de 30 a 50.

 

Resposta de frequência

Um projeto de alta-fidelidade deve cobrir toda a faixa espectral audível aos ouvidos humanos, que vai de 20Hz a 20Khz. Em suma, há músicas que começam abaixo dos 20Hz, aquele famoso treme, mas não se ouve. Há subwoofers que com um projeto de caixa impecável conseguem baixar dos 20Hz. E há tweeters que trabalham acima dos 20Khz, assim como amplificadores mais nobres. Há um estudo de psico-acústica que defende que há evidências científicas na qual ao expormos nosso CORPO a frequências acima de 20Khz (não audíveis aos ouvidos humanos), o corpo funciona como uma antena, captando essas vibrações e irrigando a área cerebral responsável pelas sensações musicais com maior quantidade de sangue, tornando a música muito mais profunda. Nosso engenheiro Silvio Sakata já fez um teste desse com um tweeter que atingia até 100Khz (5x mais que o que nosso ouvido consegue captar de forma audível) e em todas as vezes que esse super tweeter era ligado, todos os membros presentes perceberam imediatamente. Também fez um teste com o TBE da Focal. A música tocou de forma igual, claro, mas foi SENTIDA de forma diferente. A Focal tem na linha Utopia o grande trunfo pelo fato de seu tweeter chegar aos 40Khz de forma linear e neutra, trabalhando a psico acústica de forma efetiva. Já o tweeter da linha Polyglass vai até 28Khz. Mas isso já entrou num nível hiper mega ultra spectro bláster avançado de audiofilia, onde a audição se limita até um ponto e o fator psico-acústica entra. Os nossos amplificadores atingem até 68Khz de resposta de frequência, sendo bem linear até seus 35Khz.

 

 

Sibilância

O tweeter não pode soar áspero, assobiar, fazer os "S" soarem como "X", metálico demais, estridente demais. Deve ser totalmente neutro. Os agudos tem que ter peso sem soarem enjoativos ou forte demais.

 

Ambiência

Há gravações ao vivo e outras feitas em estúdio. Há gravações feitas em estádio abertas e outras em salas de concerto fechadas. Há vários tipos de ambientes onde pode-se gravar uma música. A ambiência é a qualidade do sistema de áudio conseguir reproduzir de forma clara e harmoniosa a acústica interna (ou externa) de onde a música foi gravada. Consegue-se perceber se foi num estúdio pequeno ou grande, se há contaminação sonora externa, se a platéia é grande ou pequena, se o palco onde foi gravado é alto demais ou na altura da platéia, etc. Se há eco, se há reverberação dos sons, etc.

 

SPL (Sim, é muito importante ter potência)

Aqui em São Paulo há uma sala de concertos chamada Sala São Paulo, que fica lá na estação Júlio Prestes. Eu já fui ouvir a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) algumas vezes e mesmo sentado longe do palco, em alguns momentos a sala toda tremia, nos momentos mais fortes das músicas. Mesmo sem amplificação, sem caixa de som, sem nada, as frequências sub-graves eram fortes a ponto de fazer a platéia sentir o "sacode". Portanto, é importante que seu sistema de áudio tenha muita potência musical para entregar mais este ponto, que é essencial. Quem acha que produto para Hi-Fi é frágil, está bem enganado. Podem não gerar tanto dB quanto um projeto de SPL puro, de frequência, porém são muito musicais e entregam potência de sobra para te envolver por completo com a música, tanto audivelmente quanto fisicamente.

 

Vale/pico

O fato de o subwoofer começar nos seus 20Hz ou menos e o tweeter ir até 20, 30, 40Khz não significa que está bom. É importante que haja linearidade na resposta de frequência, não só do subwoofer, como nos médios e tweeters também. Ou seja, vales e picos são indesejados. Frequências onde o alto-falante toca forte demais ou fraco demais são consideradas não-lineares. Portanto, o sistema de áudio deve cobrir não só toda a faixa espectral audível como também ao longo dela, não pode apresentar picos ou vales.

 

Coloração

Já comeu um prato com tempero em demasia? Sabor em excesso? Enjoa né... no começo é bom, mas depois fica pesado demais, enjoativo. Música e sistemas de reprodução tem o mesmo princípio. Um áudio colorido é como um prato com muito tempero. Soa artificial e enjoativo. É natural que a gente acabe equalizando a música conforme nosso gosto, aumentando e diminuindo o grave ou o agudo, mas isso é para atender ao gosto pessoal e foge do som real. E há falantes e amplificadores que geram coloração sonora para impressionar leigos e vender mais, parecem soar mais forte, mas fogem do padrão de alta-fidelidade e fazem a música soar de forma diferente da original.

 

Palco sonoro

É a tridimensão do som. Se num concerto nós nos sentamos na platéia e ouvimos a apresentação da banda/orquestra à nossa frente, sobre um palco, temos que conseguir o mesmo efeito no sistema Hi-Fi. Consideramos palco sonoro a altura do palco, que deve ser mais ou menos na altura dos olhos, a largura do palco que pode ser estreito ou largo, muitas vezes indo além das extremidades do carro (sim, o som parece vir de fora do carro, mesmo com os alto-falantes dentro) e a profundidade dele (mais uma vez, pode-se em algumas músicas, fazer com que o som venha do capô do carro ou ainda mais para a frente). O palco não pode soar inclinado, estreito demais, alto ou baixo demais.

 

Imagem sonora

É a posição de cada instrumento musical e vocais sobre o palco. Como o som é direcional (exceto sub-grave), devemos conseguir distinguir de onde exatamente vem o som do piano, da percussão, do pandeiro, do saxofone, do vocalista, etc. Se um está mais a direita ou esquerda, um mais a frente do outro, um do lado do outro, tudo isso considerando a tamanho do palco sonoro. A origem do som de cada instrumento deve ser bem precisa, não pode parecer que o saxofonista tem 2 metros de largura e a boca do saxofone seja grande como a fonte dos desejos da vila do Chaves. Portanto, para se ter um sistema Hi-Fi residencial ou automotivo, é usado apenas duas caixas ou um kit componente de 2 ou 3 vias apenas a sua frente. Não se coloca coaxial atrás, nem kit componente pois, o som não vem de trás numa apresentação ao vivo, a menos que você se sente bem no meio dos músicos enquanto eles tocam. Neste aspecto, vale mais o posicionamento correto dos falantes. Claro que a qualidade deles também interfere, mas com o posicionamento adequado já dá para garantir um bom resultado.

 

É unânime que áudio de alta-fidelidade residencial é muito mais preciso e intenso que o automotivo, não só pela tecnologia empregada que é caríssima como também pela própria acústica de uma sala de alvenaria. Num carro, temos muitos materiais que refletem (vidros, lata) e outros que absorvem o som (bancos, acabamentos). Nos sentamos do lado esquerdo do carro e não no centro. O carro todo vibra gerando cancelamento de ondas, uma casa de alvenaria tem vibração mínima mesmo em volumes altíssimos. Ou seja, o carro é um ambiente hostil para áudio, por melhor que seja o Hi-Fi automotivo, ele ainda perde feio para o residencial bem projetado.

 

Considerando estes critérios, posso então reafirmar que nossos amplificadores são para alta-fidelidade. Foram concebidos, testados e aprovados nestes critérios. Não criamos esses modelos objetivando que sejam os melhores do mundo, apenas buscamos o melhor custo x benefício e posso afirmar claramente que nesse quesito, entregamos sim o resultado esperado.

 

Obrigado,

 

Reinaldo

 

EDIT: Esqueci de falar que o subwoofer tem que bater na frente, não pode parecer que está instalado no porta-malas e o grave vir de trás para a frente. Precisa-se então acertar a caixa de forma que o grave toque na frente, harmonizando com o estéreo. O que mais vejo é caixa errada que faz o estéreo tocar uma música na frente e um bate-bate atrás, desconexo.

 

Parabéns pelo texto.

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hehe. qdo coloquei os amps da Audiophinic no carro da muieh, cheguei a cogitar trocar os leds por leds rosa, mas foi meio dificil achar o minispot rosa, ae acabamos desistindo, mas ficaria massa

 

Tbm acho, os equipamentos de hoje estão bem coloridos, dependendo das cores usadas, fica legal. :legal:

Esse amp que to em vista é pro carro da esposa

Editado por gustavorl

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Ontem passei um tempo ouvindo o Utopia N7 com crossblock, player Clarion DRZ, subwoofer Focal 27V2 Polyglass e amplificador bipolar by Sakata (protótipo para nova linha) no carro do Silvio Sakata. Fios de alto-falante não lembro quais eram, acho que Van Den Hul - Royal jade. Cabos 0 AWG. Sistema referência total.

 

Com meus CDs (Sade, Simply Red, alguns de jazz e classic rock) fiquei absolutamente embasbacado com o que ouvi. Eu já tinha ouvido vários Utopia N6 e N7 com amplificador digital, mosfet, classe A e agora bipolar. Posso afirmar que em termos de resultado, todos nós concluímos que com bipolar é um casamento absolutamente perfeito. Com IGBT também ficou excelente. O Sr. Leandro Paganini também pode apreciar o áudio. Classe A não ficou tão bom quanto o esperado, faltou dinâmica, ataques lentos, agudos com extensão meio "ser ou não ser, eis a questão" em algumas frequências e médio-grave um pouco tímido. A precisão tonal ficou afetada pela falta da dinâmica. Com digital, som gelado, sem personalidade, porém com muita potência. Com Mosfet, som padrão bom, dá para tirar 80% da qualidade do kit. Com bipolar, ficou muito melhor. O que vale é o resultado e não a tecnologia, se é dos flinstones ou alienígena da galáxia beta8433 zeta ovo azul gama. Para quem tem interesse em sistemas referência, fica aí nossa dica.

 

O Sakata colocou 700ml para o mid-range, já o mid-bass ainda está parafusado direto na lata no local original, sem baffle de madeira. Ainda dá para melhorar. Apenas 1 camada de seladin nas portas, não há tratamento no teto, os fios estão jogados de qq jeito, mas ainda assim, ficou fantástico. Falta apenas acertar imagem sonora. Notamos que o DRZ até determinado volume (um pouco baixo) não dá dinâmica e perde brilho, depois, de um certo volume em diante, parece que entra tudo. Igual turbo em carro, que quando entra, dá um tranco forte. Ainda assim, para volumes médios e altos, ficou um verdadeiro sistema referência. Só ouvindo para entender, é impossível explicar em palavras a plenitude da perfeição do áudio. A ambiência, que é algo não muito comentado ou focado, estava perfeita, micro e média dinâmicas simplesmente exatas. Equilíbrio espectral tão harmonioso que por horas dava para esquecer onde era sub, onde era mid-bass, onde era mid-range e onde era tweeter, simplesmente houve um entrosamento total entre os falantes, linear do começo ao fim. Coloração sonora zero, som para ouvir a vida toda sem enjoar. E antes que perguntem, o tweeter estava cortado no crossblock, não sabemos como estava. Estamos tentando descobrir, pq ficou ótimo.

 

Se me pedirem para descrever em 3 palavras o que ouvi, eu diria - intenso, exato e mágico. Se der, no evento de setembro alguns poderão ouvir também. Tragam seus CDs caso surja a oportunidade e tempo para isso.

 

Abs,

 

Reinaldo

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Esse japa é fo** eheheheh

pergunta pro silvio quando ele vem comer camarao aqui de novo!

diz que to cobrando!

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Ontem passei um tempo ouvindo o Utopia N7 com crossblock, player Clarion DRZ, subwoofer Focal 27V2 Polyglass e amplificador bipolar by Sakata (protótipo para nova linha) no carro do Silvio Sakata. Fios de alto-falante não lembro quais eram, acho que Van Den Hul - Royal jade. Cabos 0 AWG. Sistema referência total.

 

Com meus CDs (Sade, Simply Red, alguns de jazz e classic rock) fiquei absolutamente embasbacado com o que ouvi. Eu já tinha ouvido vários Utopia N6 e N7 com amplificador digital, mosfet, classe A e agora bipolar. Posso afirmar que em termos de resultado, todos nós concluímos que com bipolar é um casamento absolutamente perfeito. Com IGBT também ficou excelente. O Sr. Leandro Paganini também pode apreciar o áudio. Classe A não ficou tão bom quanto o esperado, faltou dinâmica, ataques lentos, agudos com extensão meio "ser ou não ser, eis a questão" em algumas frequências e médio-grave um pouco tímido. A precisão tonal ficou afetada pela falta da dinâmica. Com digital, som gelado, sem personalidade, porém com muita potência. Com Mosfet, som padrão bom, dá para tirar 80% da qualidade do kit. Com bipolar, ficou muito melhor. O que vale é o resultado e não a tecnologia, se é dos flinstones ou alienígena da galáxia beta8433 zeta ovo azul gama. Para quem tem interesse em sistemas referência, fica aí nossa dica.

 

O Sakata colocou 700ml para o mid-range, já o mid-bass ainda está parafusado direto na lata no local original, sem baffle de madeira. Ainda dá para melhorar. Apenas 1 camada de seladin nas portas, não há tratamento no teto, os fios estão jogados de qq jeito, mas ainda assim, ficou fantástico. Falta apenas acertar imagem sonora. Notamos que o DRZ até determinado volume (um pouco baixo) não dá dinâmica e perde brilho, depois, de um certo volume em diante, parece que entra tudo. Igual turbo em carro, que quando entra, dá um tranco forte. Ainda assim, para volumes médios e altos, ficou um verdadeiro sistema referência. Só ouvindo para entender, é impossível explicar em palavras a plenitude da perfeição do áudio. A ambiência, que é algo não muito comentado ou focado, estava perfeita, micro e média dinâmicas simplesmente exatas. Equilíbrio espectral tão harmonioso que por horas dava para esquecer onde era sub, onde era mid-bass, onde era mid-range e onde era tweeter, simplesmente houve um entrosamento total entre os falantes, linear do começo ao fim. Coloração sonora zero, som para ouvir a vida toda sem enjoar. E antes que perguntem, o tweeter estava cortado no crossblock, não sabemos como estava. Estamos tentando descobrir, pq ficou ótimo.

 

Se me pedirem para descrever em 3 palavras o que ouvi, eu diria - intenso, exato e mágico. Se der, no evento de setembro alguns poderão ouvir também. Tragam seus CDs caso surja a oportunidade e tempo para isso.

 

Abs,

 

Reinaldo

 

Qual é o carro ?

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Qual é o carro ?

 

Scenic. Estamos montando também uma R8 do dono aqui com Utopia N7, porém sem espaço para subwoofer. Isso não quer dizer que não vai ter grave.

 

Reinaldo

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Esse japa é fo** eheheheh

pergunta pro silvio quando ele vem comer camarao aqui de novo!

diz que to cobrando!

 

Cyro

 

Perguntei. Ele sorriu e disse que ninguém o convida para ir comer camarão em Natal. Dessa vez vocês aí, clientes da Best Sound que tem que vir para cá. O Carlos Alberto já fugiu do campeonato e nós, que conhecemos todo mundo do meio do High-End, podemos dizer que ele seria um dos favoritos a ganhar. O problema do Carlos é modéstia e humildade em excesso em relação a capacidade e conhecimento que ele tem. E no campeonato de lojistas, até o quinto lugar vai ganhar a viagem para a França. O primeiro leva 2 pessoas, o segundo 1 pessoa e terceiro, quarto e quinto só não ganham as passagens, mas estadia, alimentação e transporte sim. E o Carlos é para nós um Top 5 no Brasil, em termos práticos. Talvez não seja um engenheiro em áudio, mas em instalação e acerto de áudio, é sim um profissional de primeiríssima linha, de pedigree mesmo. Nasceu para isso.

 

Abs,

 

Reinaldo

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Guest rodriguinhow

Já tem representante/loja aqui em Santos-SP? Podemos fazer uma parceria.

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Já tem representante/loja aqui em Santos-SP? Podemos fazer uma parceria.

 

Olá Rodriguinhow

 

Sim, fechamos parceria recentemente com uma distribuidora.

 

Obrigado,

 

Reinaldo

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