Câmbio Automático

[gxribeiro 0]

Pessoal

 

Meu carro tem câmbio automático e já ouvi muito sobre isso. Muitos dizem muitas coisas sobre duração, fragilidade ou boas práticas.

Eu fui trocar o fluido do câmbio e muitas pessoas me disseram que isso não se faz e que estraga o mesmo. Mas falando com um revendedor, ele me disse que deve-se trocar a cada 50.000 km. Eu troquei. Fiz certo?

 

Outra coisa é sobre trânsito e a posição D (Drive). Muitas pessoas dizem que quando se para o carro por mais de 1 min. deve-se colocar em N (Neutro). Outras dizem o oposto: Isso causa problemas na alavanca do câmbio.

 

O que é verdade e o que é mentira?

[Loko 0]

Por partes...

 

A princípio, todo fluído tem como função 'básica', transferir calor de um lugar para outro. Fato muitas vezes esquecido.

 

Segunda, diminuir o atrito entre partes, na maioria absoluta dos lubrificantes. ( Existem uns fluídos para tranmissão variável que tornam-se "grudentos" com extrema pressão... Mas isso é um capítulo a parte. )

 

Terceira, e no caso dos oâmbios auto é a principal função, transmitir energia de um ponto a outro.

 

Quarta, "remover" IMPURESAS e deixa-las suspensas em algum canto que não prejudique o mecanismo todo.

 

Pelo último fato, acredito que vc deve trocar sim! Afinal, o câmbio apresentará um certo desgaste e esse "excesso de sujeira" poderá acelerar o desgaste do mesmo.

 

Os câmbios modernos possuem sistemas que minimizam problemas com o carro muito tempo parado. Só do fato de vc "segurar o freio" ( E algumas outras condições mais... ), muitas centrais abrem válvulas para não haver esforços demasiados desnecessários no conjunto.

 

Acredito que tudo isso seja mentira, assim como muita gente acredita que se vc for aumentando a quantidade de cana em um motor injetado a gasosa, ele venha "acostumar" com o novo combustível... O que é mentira tmb.

 

[massudaneto 0]

Noas cambios automaticos modernos, ficar com o carro parado na posição D não causa mais problemas não, isso acontece porque no conversor de torque, que seria a "embreagem" do sistema a transferência de energia do motor p/câmbio em si é feita através de um sistema apelidado de turbinas.

 

O motor gira uma espécie de helice que faz com que o oleo se movimente, girando assim a outra "helice" ligada ao cambio.

 

Quanto à troca, como o Loko já falou, deve ser trocado sim de acordo com a recomendação do fabricante. (normalmente entre 30 e 50 mil Km.)

 

Algumas pessoas dizem que não se deve trocar o óleo porque estraga, porque existe casos em que realmente isso acontece, mas não pela troca em si. Normalmente em cambios que já rodaram mais de 100mil km sem trocar o fluído e com isso o oleo já perdeu sua propriedade de limpar e manter suspensa as impurezas. Com isso durante a troca, essas impurezas descem e podem ficar paradas no carter do cambio, entrando o óleo novo, essas impurezas voltam a circular pelo cambio podendo assim entupir os canais internos por onde o óleo deveria passar, causando assim um retardo nas mudanças de marcha ou até mesmo em alguns casos o cambio para de passar as marchas. Daí a única solução seria abrir o cambio p/uma limpeza, troca do filtro, etc.

Um bom mecânico vai saber olhar o estado do óleo e te falar se dá p/trocar tudo de uma vez ou é melhor trocar aos poucos p/sujeira is sendo eliminada aos poucos sem danificar o cambio.

 

Agora se o cambio tiver as trocas feitas sempre entre 30 e 50 mil km, o óleo pode e deve ser trocado sem problemas.

[URSOBHZ 0]

Bem, a Chrysler informa no manual que, em uso comum, não existe necessidade de trocar o fluido. Em uso severo sim.

[massudaneto 0]

Bem, a Chrysler informa no manual que, em uso comum, não existe necessidade de trocar o fluido. Em uso severo sim.

É que a GM americana e suas subsidiárias(a chrysler inclusive) normalmente usam um filtro de óleo gigante do cambio...

Mas mesmo assim eu nw arrisco.

Recomendo sempre trocar pelo menos com 50mil km.

Que com certeza sai bem mais barato que qualquer problemano cambio.

[ArtMotor 0]

Pessoal

 

Meu carro tem câmbio automático e já ouvi muito sobre isso. Muitos dizem muitas coisas sobre duração, fragilidade ou boas práticas.

Eu fui trocar o fluido do câmbio e muitas pessoas me disseram que isso não se faz e que estraga o mesmo. Mas falando com um revendedor, ele me disse que deve-se trocar a cada 50.000 km. Eu troquei. Fiz certo?

 

Outra coisa é sobre trânsito e a posição D (Drive). Muitas pessoas dizem que quando se para o carro por mais de 1 min. deve-se colocar em N (Neutro). Outras dizem o oposto: Isso causa problemas na alavanca do câmbio.

 

O que é verdade e o que é mentira?

O problema todo é que a prática de drenar o fluido do câmbio e repô-lo todo de uma vez (ou apenas aqueles 3 ou 4 lts que saem da transmissão) provocam um choque químico muito grande no conjunto.

 

Os solenóides ou sensores de temperatura internos são muito sensíveis e a formação de material particulado é grande no interior das galerias de qualquer transmissão automática. A reposição de grandes quantidades de fluido novo gera a soltura e purga imediata dessas impurezas, com grande possibilidade de entupimento desses componentes.

 

Tb existe o fato de que as diversas classes de fluidos nem sempre estão disponíveis nos postos ou pontos de troca de óleo, estabelecimentos que normalmente mantém em seus estoques os itens de rotatividade. Mas como garantir a adoção do fluido homologado para o Tiptronic, por exemplo, se o litro desse fluido custa mais de R$ 100,00 por litro?? E para piorar, vale lembrar que a mistura de fluidos apenas piora o tal "choque químico" a que eu me referi a pouco.

 

A dica é sempre a mesma: MONITORE o fluido, ao invés de trocá-lo. Trocar o fluido de um automático, requer a desmontagem do conjunto, prática desnecessária e onerosa em manutenções preventivas. Esse "monitoramento" é realizado pela inspeção de algumas propriedades do fluido, tais como cor, viscosidade, presença de impurezas, PH e temperatura (principalmente). E não é preciso ter um laboratório para tanto: qualquer oficina que se preze a trabalhar com automáticos possui termômetros, viscosímetros e papel indicador de PH em seu kit de trabalho. É importante tb que a verificação se dê após 20KM de funcionamento da transmissão em regime normal, tb.

 

Se o fluido trocado estava em boas condições e foi reposto por fluido equivalente, duvido que ocorram problemas. Caso alguma reação adversa seja notada, o monitoramento pode salvar o conjunto.

 

Coloquei o rastreamento deste tópico. Caso tenham alguma dúvida, gosto muito do assunto e estou sempre disposto a conversar sobre...

 

[]`s

Cristiano Freitas

 

Art Motor - Manutenção Automotiva

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Tel: (11) 3869.8806