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Embriagado

[QUALIDADE] palco sonoro

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p/ ter um palco legal é necessário um canal central.

como seria feita a ligação desse canal, podeira usar as saidas normal do player.

 

EX: 1 rca vai p/ sub,os outros 2 rca vai p/ amplificador de 4 canais, então iria sobrar as 4 saídas do player, poderia usar uma p/ fazer o canal central ou depois isso iria atrapalhar o palco ou a regulagem do som?

 

Melhor, qual seria o certo de fazer um canal central, é preciso fazer indutor e um corte de frequência em baixo tipo 500hz e em cima também?

Editado por EMBRIAGADO

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Bom, não necessita de canal central para palco, na verdade canal central é para sistemas 5.1 e não para palco sonoro.

 

a ligação correta deve ser do aparelho que faça este tipo de som.

 

Já li alguns artigos sobre canal central e modos de montar um, mas não assino ambaixo de nenhum e creio que para o seu perfeito funcionamento deverá vir do proprio aparelho que o faça.

 

um processador, ou um cd de alta qualidade que possua 5.1

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Pelo que sei, não é necessário ter o canal central.

Inclusive alguns competidores (estrangeiros) ficam irritados se você sugere que ele utilizou.....

Editado por Vanquish

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e pra montar canal central, alem de ser complicado pela posição do falante central, fica uma nota um processador 5.1 isolado.

 

falando nisso, certa vez vi um cd de 2 dim (aqueles duplos de camionete, mitsubishi) que nele proprio tinha um alto falante embutido pra canal central. nao lembro a marca, não era conhecida. soh lembro que o falante era escamoteavel no

cd (dava pra esconder). muito interessante, mas não vi tocando, tava numa vitrine e o cd era feio que dói.

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Cara, sinceramente eu acho que não precisa de um canal central para se obter um palco sonoro... Existem muitos, mais MUITOS mesmo, sons instalados com uma P(*$&@#(OTA qualidade e não tem o canal central...

 

O canal serviria mesmo se você vai colocar um DVD no seu carro e gostaria de assistir "FILMES" nele... E olha que mesmo assim, se você fizer um esquema bacana, não vai dar falta da central...

 

Como foi mencionado, um processador 5.1 é uma nota mesmo... Uns tempos atras eu fui ver um com um amigo aqui da cidade... Ele também tava pensando em colocar... Se prepara pra gastar no mínimo uns 800/1000 reais em um processador "bom"...

 

Enfim, acho mesmo que o bom, bonito e barato da coisa seria fazer um SENHOR palco sonoro sem a necessidade de um falante central... :)

 

Abraços...

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um breve texto que explica palco sonoro.

 

O PALCO SONORO

 

Saiba como é possível ter, dentro de um carro, a sensação de estar diante de uma verdadeira orquestra, com os instrumentos em seus devidos lugares

 

Vamos analisar um ponto nevrálgico, famoso para uns e desconhecidos para outros, o palco sonoro, segundo item de julgamento do livro de regras da Iasca. Mas o que é palco automotivo? A natureza nos dotou de uma capacidade subjetiva da localização dos sons, conhecida como processo binaural. E como funciona? Quando uma onda sonora chega até nossos ouvidos, o impulso mecânico se transforma em elétrico, chegando ao cérebro. Ele passa a computar as diminutas frações de tempo que a onda leva para ser reconhecido pela mente.

 

Então, por diferença de tempo entre os dois ouvidos, ele nos informa a localização provável da fonte sonora. A partir daí, quando temos duas caixas acústicas reproduzindo um som e colocamos um "ouvinte treinado" no eixo acústico do sistema, este terá uma percepção de que a fonte sonora não provêm das caixas, mas de uma região do espaço situado um pouco à sua frente. Este é o palco sonoro. É nesta região que se encontram as ondas, como numa holografia sonora, criando a largura, altura e a profundidade, bem como a distância aparente entre o ouvinte e o palco. Tais elementos recebem notas específicas conforme o manual.

 

Através do grau de precisão da cadeia tonal, chega-se a uma ilusão de que estamos assistindo a um concerto. A pessoa fica de tal modo envolvida, que tem a sensação de ter sido transportada para o local da exibição. E passamos a assistir ao show. Assistir!? Ver? Sim, isso mesmo! Pode-se chegar ao extremo de isolar um instrumento pela percepção, como faria um maestro em uma orquestra, para identificar qual deles estaria desafinando em uma ensaio.

 

Isto é o que ocorre em sistemas residenciais do tipo high end. Tentar passar essa sensação é difícil, só escutando mesmo. Mas qualquer um pode escutar isso? Ou seria uma espécie de "dom especial" que alguns teriam, no caso os audiófilos? Não, absolutamente. Qualquer pessoa pode escutar o tal palco, desde que seja treinado, por alguém ou por si próprio. Mas, dirão muitos, como é que eu não escuto o do meu carro, ou da minha casa? Se o ouvinte é experimentado e não percebe, é porque a cadeia tonal tem um gargalo, que pode ser apenas um item, mas na maioria das vezes são vários.

 

Em tais situações, um dos vilões é o amplificador com baixa velocidade de reprodução (slow rate), ou seja, o som está se formando no espaço e já está na hora de acabar essa nota. O amplificador não termina em tempo certo, continuando a tocar por sua conta, o que causa uma demora excessiva (delay), criando um descompasso acústico. Ou seja, o som se prolonga demasiadamente, e a nota que está chegando acaba "embolando" com a anterior, que não termina. Resultado: cancelamento e distorção. Assim, lá se vai o palco.

 

Bem, que é um desafio isso é, e para complicar, cada um dos ouvintes já se encontra fora do eixo acústico, ou seja, nos bancos do motorista e do passageiro. Quando se tenta construir um sistema, muitos não conseguem vencer os obstáculos para se obter um palco completo, chegando geralmente, a um palco plano — sem profundidade —, um palco oscilante, ou ainda um palco baixo. E se num sistema residencial já é difícil, então como conseguir essa façanha num carro? Será possível? Em próximas edições vamos abordar tais temas. Mas uma coisa todos aqueles que conseguem atingir tal efeito têm em comum. O que será? Alinhamento de fase, precisão tonal. Assuntos para a próxima SOM & CARRO.

 

 

 

 

O PALCO SONORO II

 

Saiba como, quando e porque um som pode ser muito puro ou de baixa qualidade

 

Falar de volume do palco sonoro, não é falar de algo que é novo, ou de um modismo que com o tempo irá desaparecer. Há 30 anos já se buscava esse efeito na estereofonia. Não vamos criar algo que existe por definição.

 

Quando assistimos a uma orquestra em um teatro razoável, temos a sensação de um volume acústico, de uma massa sonora. Então, por que motivo não conseguimos obter tal efeito em nossos sistemas? Quando o montamos, quase sempre cancelamos ou suprimimos as propriedades do som no momento da reprodução. Então vamos conhecer um pouco dessas propriedades.

 

A física explica que tudo aquilo que vibra produz uma "onda mecânica". Se as "freqüências" — número de vezes que um corpo vibra — que compõem essa onda se situam dentro de nossa faixa de audição, dizemos que estamos ouvindo esse som. Do contrário, torna-se inaudível.

 

O som, por sua vez, se divide em ruído, barulho e tom. É ruído quando ouvimos a chuva, o vento, os elementos da natureza. É barulho quando ouvimos o som do motor de um caminhão, de uma indústria etc. É tom quando há musicalidade.

 

Um "tom puro" tem por definição uma única freqüência. Exemplo: quando golpeamos um diapasão (instrumento usado para afinação musical, entre outros fins) este emitirá um som contínuo e fixo, que produz uma espécie de zumbido.

 

A onda sonora assim gerada tem um tamanho (comprimento de onda) e uma freqüência fixa. Quando tocamos, por exemplo, uma corda de um violão, o som é bem diferente. Isso ocorre por que, neste caso, não temos mais um tom puro e sim, o que se chama de tom musical. Diremos que "som musical" é a combinação de vários tons.

 

O "tom" possui as seguintes características: intensidade, altura, timbre, modulação, ataque, duração e declínio. A esse conjunto chamamos de "precisão tonal". Elas funcionam em conjunto e simultaneamente, sendo algumas mais fáceis de serem percebidas. Embora todas sejam importantes, é o timbre que dá ao som detalhes específicos, características únicas. O timbre é a "assinatura sônica" de cada instrumento.

 

E o que forma o timbre? Do que é composto? O timbre é formado de harmônico, as freqüências complementares geradas quando se emite um tom. Um som musical não tem só uma freqüência, sempre está acompanhado de outras, simultaneamente. Também temos o que se chama de fundamental, a freqüência principal do tom. Além delas, existem os harmônicos, menores em tamanho e maiores em freqüência — vibram mais rápido. Quanto mais harmônicos tiver um som, mais agradável ele é.

 

Conceituaremos "cadeia tonal" como sendo todos os elementos que compõem a reprodução do som (CD player, amplificadores, cabos, alto-falantes etc). Nas ilustrações abaixo temos dois sistemas, um criando o tal "volume sonoro", exuberante, com focagem nítida e timbre próximo do real . O segundo é deprimente, nem forma palco. A diferença está na quantidade de harmônicos reproduzida pelo primeiro e na ausência deles no segundo.

 

Mas o que causa isso? São os "gargalos" (redução) na cadeia tonal os responsáveis por essas perdas — na edição anterior de SOM & CARRO abordamos um dos vilões. E neste caso não adianta aumentar a intensidade do volume para tentar encorpar o "volume sonoro", pois os harmônicos ausentes não irão aparecer. Importante: não se pode compensar com mais nada. Aumentar o volume sonoro neste caso, só vai causar fadiga e stress.

 

Conclusão: quanto mais harmônicos contiver a reprodução, maior será a sensação de espacialidade, melhor será a focagem, maior estensão em graves, médios, e agudos. Na próxima edição vamos analisar como as ondas sonoras se interagem para criar esse efeito.

 

 

O PALCO SONORO III

 

Conheça detalhadamente, todos os fatores que influenciam na altura

 

Quando estamos escutando um sistema de som, uma das características que nos chama muito a atenção é a altura do palco. Um palco alto, exuberante, sempre impressiona a qualquer um. Mas o que é a altura de um palco? É a "altura aparente" em relação ao painel do carro. Isto é, trata-se da posição relativa dos instrumentos, que parecem se originar acima do painel, neste caso é o dito alto.

 

Podemos dividir em dois grandes grupos os fatores que influenciam a altura. Os pertencentes à cadeia tonal, e os de ordem subjetiva. No primeiro caso, destacam-se focagem, precisão tonal, extensão nos harmônicos, posição de audição no eixo acústico e nível de intensidade sonora. Vamos conhecê-los melhor.

 

Focagem: é o correto alinhamento dos falantes (exceto o de subwoofer), direcionando as ondas sonoras para pontos fixos no espaço e criando, dessa maneira, um encontro do som dos dois canais. Este efeito, sendo em fase, faz com que o nível sonoro aumente. É a soma de amplitudes.

Precisão Tonal: abordada na edição anterior de SOM & CARRO, ela vai criar os diversos planos que compõem o palco. Ou seja, é responsável pela geração dos focos sucessivos desses planos, em alturas diferentes. Quando esta é pequena, o palco simplesmente diminui sua espacialidade, se reduzindo.

Extensão dos harmônicos: é o que define, tornando precisa a perfeita localização espacial, pois quanto mais harmônicos superiores o sistema exibir, melhor será a focagem.

Posição de audição: em relação ao eixo acústico, refere-se ao lugar geométrico único, que existe no carro, para cada sistema. Este deve ser pesquisado. Uma posição de audição mal escolhida, geralmente, torna o palco distorcido e incoerente.

Nível de intensidade sonora: refere-se à intensidade de volume. Para que o palco se estabeleça em um plano alto, é preciso um certo nível de volume. Em alguns sistemas ocorre um problema seríssimo, que é o de não suportarem a intensidade necessária para formar o palco, isto é, começam a clipar. Chama-se ponto de clipagem, ao limite da intensidade que se pode aplicar ao sistema, antes que o mesmo comece a distorcer. Se tal limite é ultrapassado, temos um sistema que causa fadiga com o tempo. No segundo caso, temos acuidade auditiva, nível de percepção, tensões corporais.

 

Acuidade auditiva: refere-se às perdas auditivas que vamos sofrendo. Existem as naturais, por envelhecimento, e as artificiais, por agressão do meio externo, tais como ouvir walkman muito alto, barulho industrial elevado, discotecas exageradas etc. Todos causam perda auditiva. Temos notado, em grupos, que, dependendo do grau de perda, uma pessoa tem necessidade do dobro, as vezes do triplo, da intensidade do volume para perceber o mesmo palco que os demais. Temos indicado treinamento específico para pessoas com perda auditiva e o resultado tem sido satisfatório.

 

Nível de percepção: está afeito à capacidade do ouvinte em perceber o som nas suas propriedades. É nítida a diferença entre um ouvinte com percepção e um sem. Ao escutar um sistema, o primeiro percebe as características estruturais do som (veja a edição anterior de SOM & CARRO), tem facilidade em separar cada instrumento, isolando-o dessa maneira para melhor análise e, rapidamente, conclui sobre sua espacialidade, formação de palco, extensão, se o sistema apresenta distorção etc. O nível de percepção depende de um treinamento e de exercícios constantes. Mesmo o melhor jogador do mundo nunca deixou de treinar.

 

Tensões corporais: nota-se que em pessoas muito tensas há uma tendência generalizada de perceber o palco mais baixo. Elas parecem sentir os metais soando em intensidade maior que os demais instrumentos. Isto acaba por distorcer o palco verticalmente. Relaxamentos adequados tendem a minimizar tais efeitos. Muitas vezes, a questão é de ordem psicológica. A pessoa pensa: ‘O que o outro vai achar? Como ele vai criticar?" Tudo isto vai gerando tensão.

 

Conclusão: sempre que escutar um som, faça-o de maneira calma, e com algum tempo, pois até a ansiedade estraga uma audição. Na próxima edição vamos abordar o conceito de imagens.

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