Honda Civic entra para o Guinness Book com consumo de 35,46 km/l

[removido 65]

 

 

As locomotivas modernas são híbridas. Diziu + lus.

 

Imagine o que seria a embreagem e o cãmbio de uma locomotiva dessas... imagine o que seria o cardã dessa po***. Viraria um parafuso na hora de tracionar toda a carga.

 

Azantigas sao assim

[-removido- 420]

 

 

Azantigas sao assim

 

Se liga no drama de puxar 60t...

 

[rossetto 13]

Esses tempos atrás na serra aqui no MT deu um acidente e trancou o tráfego na subida, na hora que o caminhão foi arrancar girou a roda dentro do pneu e explodiu tudo euheuheuehehehuhe

 

Abriram pra ver, 100 ton de calcário, e tenho relato de uns doidos andando com 120 ehueuheuhehuehuehueue

[removido 65]

Klb,

 

Qual o limite para essa FH volvense ai? 30 Ton?

 

Nego ta parecendo aqueles corcel II transformados em pickup carregando peso

[rossetto 13]

Klb,

 

Qual o limite para essa FH volvense ai? 30 Ton?

 

Nego ta parecendo aqueles corcel II transformados em pickup carregando peso

 

Se não me engano é 60 ton mesmo.

[Mateus H. 2]

 

vi também que em 1940 tínhamos cerca 40mil km, mas que nos anos 1950, por algum motivo que nem deve ter envolvido dinheiro, o foco virou fazer rodovias e botar caminhão pra gastar pneu por ai.

 

ou seja, a 75 anos atrás era 40mil km e hoje temos 27mil km, onde só 1/3 é utilizado.

 

O governo de JK investiu em rodovias para aumentar o mercado automobilístico nacional, o Brasil além de ter poucas linhas férreas, ainda tem bitolas diferentes, que não permitem às mesmas locomotivas andar por todo país.

[Rafael_Brasil_123 74]

O governo de JK investiu em rodovias para aumentar o mercado automobilístico nacional, o Brasil além de ter poucas linhas férreas, ainda tem bitolas diferentes, que não permitem às mesmas locomotivas andar por todo país.

 

é, deve ser por isso até que só 1/3 da malha é útil...

 

ok, o JK lá na época achou que seria melhor o transporte rodoviário, pra gerar indústria, empregos, etc...

 

mas o problema é que depois disso, ninguém mais investiu em ferrovia... o país perde exportação por conta disso...

[Marcos Vinicius 17]

As locomotivas modernas são híbridas. Diziu + lus.

 

Imagine o que seria a embreagem e o cãmbio de uma locomotiva dessas... imagine o que seria o cardã dessa po***. Viraria um parafuso na hora de tracionar toda a carga.

 

Estes aí seriam os menores dos problemas para um projeto destes, já existem diversas aplicações que consomem tanta potência quanto e são viáveis. Em um caminhão de 360 toneladas um cardã de saída da transmissão tem na faixa de 10 polegadas "apenas" e fixados por 8 parafusos em cada cruzeta. Se pegar os modelos dos motores de locomotivas e caminhões fora de estrada, o motor de um caminhão de 360 toneladas de carga (cerca de 630 toneladas de pbt) tem a mesma faixa de potência. Nestes sistemas de alta potência não tem embreagem e sim conversor de torque hidráulico. Para reduzir o torque sobre o cardan de saída da transmissão, nas rodas tracionais usa-se sistema de redução por planetária (comando final), podendo associar diversos conjuntos de redução em série, porém para locomotivas acredito que o tamanho deste inviabilizaria tudo.

 

Não sei se é o costume com este porte de equipamentos, mas eu não acho nenhum exagero, só sei que a eficiência de um sistema de tração mecânica é bem menor que no sistema elétrico, já que o consumo horário de um caminhão híbrido de 190 toneladas é levemente maior que de um caminhão puramente mecânico de 90 toneladas.

Editado 16 de Julho de 2015 por Marcos Vinicius

[-removido- 420]

 

 

O governo de JK investiu em rodovias para aumentar o mercado automobilístico nacional, o Brasil além de ter poucas linhas férreas, ainda tem bitolas diferentes, que não permitem às mesmas locomotivas andar por todo país.

 

Tem um defeito a mais... no BR o desenvolvimento foi ao melhor estilo mingau quente (da borda pro meio), e se resumiu ao sul-sudeste em termos de atividade industrial.

 

Como o resto era só índio, fazenda e garimpo, nunca houve muito interesse em instalar linhas férreas para o interior. Por isto mesmo que o BR tem pouquíssimas, e a quase totalidade já sucateada.

Editado 16 de Julho de 2015 por Kleberlpa

[rossetto 13]

Estes aí seriam os menores dos problemas para um projeto destes, já existem diversas aplicações que consomem tanta potência quanto e são viáveis. Em um caminhão de 360 toneladas um cardã de saída da transmissão tem na faixa de 10 polegadas "apenas" e fixados por 8 parafusos em cada cruzeta. Se pegar os modelos dos motores de locomotivas e caminhões fora de estrada, o motor de um caminhão de 360 toneladas de carga (cerca de 630 toneladas de pbt) tem a mesma faixa de potência. Nestes sistemas de alta potência não tem embreagem e sim conversor de torque hidráulico. Para reduzir o torque sobre o cardan de saída da transmissão, nas rodas tracionais usa-se sistema de redução por planetária (comando final), podendo associar diversos conjuntos de redução em série, porém para locomotivas acredito que o tamanho deste inviabilizaria tudo.

 

Não sei se é o costume com este porte de equipamentos, mas eu não acho nenhum exagero, só sei que a eficiência de um sistema de tração mecânica é bem menor que no sistema elétrico, já que o consumo horário de um caminhão híbrido de 190 toneladas é levemente maior que de um caminhão puramente mecânico de 90 toneladas.

 

Rapai, não é que tem gente no fórum que entende de algo mesmo? [-] :vts

[-removido- 420]

 

 

Rapai, não é que tem gente no fórum que entende de algo mesmo? [-] :vts

 

Claro que tem! E ele mora no Sul!

[-removido- 420]

 

 

Estes aí seriam os menores dos problemas para um projeto destes, já existem diversas aplicações que consomem tanta potência quanto e são viáveis. Em um caminhão de 360 toneladas um cardã de saída da transmissão tem na faixa de 10 polegadas "apenas" e fixados por 8 parafusos em cada cruzeta. Se pegar os modelos dos motores de locomotivas e caminhões fora de estrada, o motor de um caminhão de 360 toneladas de carga (cerca de 630 toneladas de pbt) tem a mesma faixa de potência. Nestes sistemas de alta potência não tem embreagem e sim conversor de torque hidráulico. Para reduzir o torque sobre o cardan de saída da transmissão, nas rodas tracionais usa-se sistema de redução por planetária (comando final), podendo associar diversos conjuntos de redução em série, porém para locomotivas acredito que o tamanho deste inviabilizaria tudo.

 

Não sei se é o costume com este porte de equipamentos, mas eu não acho nenhum exagero, só sei que a eficiência de um sistema de tração mecânica é bem menor que no sistema elétrico, já que o consumo horário de um caminhão híbrido de 190 toneladas é levemente maior que de um caminhão puramente mecânico de 90 toneladas.

 

Mas tem algum híbrido no BR? Deve ser monstruoso, afinal 360ton...

[Rafael_Brasil_123 74]

Mas tem algum híbrido no BR? Deve ser monstruoso, afinal 360ton...

 

deve ter na vale...

[rossetto 13]

Claro que tem! E ele mora no Sul!

 

:vts :vts

[Marcos Vinicius 17]

Mas tem algum híbrido no BR? Deve ser monstruoso, afinal 360ton...

 

Tem sim, e na mineração é muito aplicado. Na verdade estes caminhões híbridos já são bem antigos na mineração no Brasil. Já trabalhei com caminhões com esta tecnologia da década de 80, os Haulpak 120C, com motores elétricos de corrente contínua e que até aonde sei ainda operam na CSN em Congonhas. Na primeira empresa que trabalhei em campo sofri bastante com os Komatsu 685E de 190 toneladas, frota única no Brasil e que a empresa havia comprado como sucata nos EUA, reformaram, e colocaram em operação.

 

Híbrido de 360 toneladas só tenho conhecimento dos Liebherr em Carajás, porém com estes nunca tive contato. Agora puramente mecânico sei que Itabira na Mina do Cauê e em Carajás (ambos Vale) tem os Caterpillar 797, estes eu já vi e acompanhei a operação, é algo realmente que assusta. A uma boa distância já se sente a ressonância do solo.

[-removido- 420]

 

 

Tem sim, e na mineração é muito aplicado. Na verdade estes caminhões híbridos já são bem antigos na mineração no Brasil. Já trabalhei com caminhões com esta tecnologia da década de 80, os Haulpak 120C, com motores elétricos de corrente contínua e que até aonde sei ainda operam na CSN em Congonhas. Na primeira empresa que trabalhei em campo sofri bastante com os Komatsu 685E de 190 toneladas, frota única no Brasil e que a empresa havia comprado como sucata nos EUA, reformaram, e colocaram em operação.

 

Híbrido de 360 toneladas só tenho conhecimento dos Liebherr em Carajás, porém com estes nunca tive contato. Agora puramente mecânico sei que Itabira na Mina do Cauê e em Carajás (ambos Vale) tem os Caterpillar 797, estes eu já vi e acompanhei a operação, é algo realmente que assusta. A uma boa distância já se sente a ressonância do solo.

 

Achei que eram carretas rodoviárias... essas de milhões de eixos.

 

Vi que a MAN tá trazendo um cavalo pro BR híbrido... deve ser bem interessante, inclusive pela curva plana de torque.

[Marcos Vinicius 17]

 

Achei que eram carretas rodoviárias... essas de milhões de eixos.

 

Vi que a MAN tá trazendo um cavalo pro BR híbrido... deve ser bem interessante, inclusive pela curva plana de torque.

Realmente deve ser uma coisa muito bacana, deve melhorar muito o consumo de combustível e tornar ainda mais seguro, pois para descidas longas as rodas poderiam trabalhar como um freio retarder. Já existem adaptações destes freios assim e são bem eficientes, agora imagina algo nativo, projetado para o veículo.

 

Este sistema eu acredito que a principio não vai cair nas graças dos caminhoneiros, pois como o sistema a corrente de alimentação das rodas, não vai conseguir rodar com sobrepeso na teoria, pq pra criarem um desbloqueio não custa nada, só que aí as rodas durarão bem menos. Há casos onde estas rodas chegam a pegar fogo por causa de corrente excessiva. Um grande problema nestes sistemas é referente a MO, não é um sistema que qualquer um mexe e geralmente são sistemas de alta tensão (1350v nos casos em que trabalhei).

[avukte 19]

Rapai, não é que tem gente no fórum que entende de algo mesmo? [-] :vts

Claro que tem! E ele mora no Sul!

Ráááá

 

 

Tem sim, e na mineração é muito aplicado. Na verdade estes caminhões híbridos já são bem antigos na mineração no Brasil. Já trabalhei com caminhões com esta tecnologia da década de 80, os Haulpak 120C, com motores elétricos de corrente contínua e que até aonde sei ainda operam na CSN em Congonhas. Na primeira empresa que trabalhei em campo sofri bastante com os Komatsu 685E de 190 toneladas, frota única no Brasil e que a empresa havia comprado como sucata nos EUA, reformaram, e colocaram em operação.

 

Híbrido de 360 toneladas só tenho conhecimento dos Liebherr em Carajás, porém com estes nunca tive contato. Agora puramente mecânico sei que Itabira na Mina do Cauê e em Carajás (ambos Vale) tem os Caterpillar 797, estes eu já vi e acompanhei a operação, é algo realmente que assusta. A uma boa distância já se sente a ressonância do solo.

 

Legal, nunca tinha lido algo sobre esses monstros, curti.

 

http://www.komatsuam...trucks/electric

 

 

Editado 17 de Julho de 2015 por avukte