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Talvez não seja nesse tópico, mas seria muito interessante falar sobre acertos "passivos" para se evitar eq.

 

Pois não pense que vai colocar os mids na porta e não vai dar aquele vale nos 100-400 hz... Fora diversos outros macetes para o sub tocar na frente, os médios ficarem menos agressivos ou mortos d vez, para ter arejamento no top end, amaciar a transição de sub para midbass...

 

Enfim tem que ter muita sorte para ter precisão tonal e equilíbrio espectral sem equalizador, com uma instalação convencional no carro...

 

Abs

 

 

Bom, pessoal, acho que já deu para entender, não?

 

Vamos cuidar para que seja um tópico bastante instrutivo, ok?

 

Se alguém já tiver algum link com bom conteúdo para leitura, fique a vontade.

 

Abraços.

Editado por Bruno Malachini

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vou dar meu pitaco inicial aqui: tudo depende da sinergia do conjunto: cabos, player, alto falantes, amplificadores, tratamentos e divisores de frequência.

 

considerando que vai se colocar 1 canal apenas para cada lado de um 2vias ou 3 vias, deve-se em 1o lugar casar as sensibilidades do conjunto, depois casar fase, tempo e corte, após isso, vc pode trabalhar em cima de filtros, capacitores, etc.

no caso de se utilizar 1 canal pra cada alto falante, a sensibilidade vc pode corrigir no ganho dos amplificadores, o q reduz o custo com resistores não indutivos de boa qualidade, mas aumenta o custo de amplificação. pra casar fase devido ao posicionamento diferente de alto falantes, vc pode jogar com o slope do corte , o q está mais afastado vc deixa um slope menor, o q cria um alinhamento de tempo e fase, mas isso deve ser calculado em cima da frequencia de corte. cada capacitor tem uma assinatura sônica, um timbre, então as vezes vale usar capacitores diferentes pro hp/lp para corrigir as deficiencias do sistema. e por fim, filtros como zobel e notch, para dar um ganho ou atenuar uma faixa q sofreu excesso ou falta devido a acustica do ambiente...

 

a principio era isso, mas depois eu posso detalhar mais

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Muito bom, 9nhu!

 

Poderia explicar melhor, a seguinte parte?

 

 

...pra casar fase devido ao posicionamento diferente de alto falantes, vc pode jogar com o slope do corte , o q está mais afastado vc deixa um slope menor, o q cria um alinhamento de tempo e fase, mas isso deve ser calculado em cima da frequencia de corte....

 

 

Como é a fórmula para este cálculo?

 

Eu não sabia que o slope alterava a fase. Eu havia feito uma pergunta sobre fase em outro tópico, mas acabei esquecendo de voltar lá e discutir mais o assunto, seguem os posts:

 

Ressuscitando o tópico.

 

Vamos falar mais sobre acerto? Acho que em vésperas de campeonato, pode ajudar o pessoal.

 

Bom, eu tenho uma ideia para "re"começarmos a conversa. Fase.

 

Por que é que não vemos discussão sobre fase por aqui?

 

Como alguns sabem, montei o som do carro, em casa e estou tendo MUITAS dificuldades para fazer os acertos.

 

Diferente do que muitos dizem, o residencial não é tão "tranquilo" para se acertar em relação ao carral não (MINHA opinião), pelo contrário, se você não tem um bom espaço e disponibilidade para fazer algumas modificações, os cancelamentos são mais evidentes do que dentro do carro. Meus testes me mostraram isso claramente.

 

Bom, de qualquer forma, focando no assunto "Fase", fiz alguns testes que me levaram a acreditar que este é um fenômeno importantíssimo para se obter o melhor áudio, e que a maioria desconhece/ignora. Mais alguém pensa como eu?

 

Estive "brincando" com um DEH-P01 e nele tem a configuração de fase bastante fácil, com 1 click você a inverte. Isso foi bastante legal, pude perceber que não apenas no timbre, ou cancelamentos, mas é determinante para ajustar o palco. E mais, qualquer deslocamento, tanto dos falantes, quanto do ouvinte, já influencia diretamente neste fenômeno e desfoca fácil o palco.

 

Enfim, estou lendo bastante e aprendendo um pouco sobre isso, que aliás, diferente do que eu imaginava, existem variações diversas de fase, não somente 180º (inversão de polaridade), como eu pensava.

 

Alguém tem algo a acrescentar e a ensinar sobre "Fase"?

 

Aliás, se eu disse algo errado acima, por favor, me corrijam.

 

Por favor, estou querendo muito entender como funciona uma variação de 45º, por exemplo. E como solucioná-la?!

 

Obrigado. Abraços.

 

Bruneka, fase é algo relativo ao tempo. Portanto, prever TODAS as interações de fase é impossível.

 

O ideal é trabalhar de forma progressiva, associar tw e midrange na primeira fase, acertar a integração até não ter pra onde melhorar, integrar a terceira via... e assim por diante.

 

Se algum problema surge ao adicionar a próxima via, é pq tem algo errado.

 

Dificilmente fase é problemática em um sistema. Ela se torna problema na transição entre as vias apenas. Num sistema de 3 vias, a via do meio deverá sempre estar invertida ao se trabalhar com cross de 2a ordem. Em sistema de 4 vias, a inversão ocorre na via de médio-grave de de agudos. Isto, claro, quando se têm as vias alinhadas.

 

Todos os crossovers "coerentes em fase" trabalham assim.

 

Fase é importante. Para mim coerência de tempo e de fase são igualmente importantes.

 

Sabe aquele bendito palco automotivo que cai pelos lados? É fase. Porém não é inversão de 180º que resolve, são inversões em valores "quebrados", correções raras de ver-se em equipamentos automotivos. E embora TA ajude, mesmo testando valores além/aquém da medida física, ele não resolve isso por completo.

 

Honestamente não vejo tanta dificuldade de acerto em residencial, salvo projetos "grandiosos". Tudo que mais lutamos contra no carro (ruídos, rigidez, diferenças de distâncias, falta de espaço, reflexões, enfim, uma infinidade de problemas) é o ponto de partida "limpo" num residencial. A questão fica por otimizar posicionamento e acústica, e depois medidas corretivas eletrônicas.

 

Salvo alguma montagem/configuração errada ou invertida, diria que as alterações que você ouve são problemas da sala (picos, vales, reforços, pontos modais, reverberação), atenuados ou reforçados pela mudança da fase, ou problema da integração dos falantes nas caixas, distâncias entre centros, cortes. Até mesmo uma combinação de ambos.

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Como é a fórmula para este cálculo?

 

Eu não sabia que o slope alterava a fase. Eu havia feito uma pergunta sobre fase em outro tópico, mas acabei esquecendo de voltar lá e discutir mais o assunto, seguem os posts:

 

acredito q vc precise calcular o comprimento da onda em determinada frequência, ou melhor 1/4 dela, que corresponderia a cada slope de corte (6, 12, 18 e 24db).

 

algo tipo C = 340 / F, onde C = comprimento e F = frequência.

 

se não falei besteira é por ai.

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Muito bom, 9nhu!

 

Poderia explicar melhor, a seguinte parte?

 

Como é a fórmula para este cálculo?

 

Eu não sabia que o slope alterava a fase. Eu havia feito uma pergunta sobre fase em outro tópico, mas acabei esquecendo de voltar lá e discutir mais o assunto, seguem os posts:

 

ei, ei, ei!!!!! não vale colocar o teu apelido nos outros!!!! 9nhu é o sr! eu to mais pra shrek! kkkk

 

basicamente é o q o cjainf disse... vc tem que calcular pelo 1/4 de onda q seria o alinhamento de tempo/fase. assim, por exempo de tu vai cortar a 1200hz seria 340/1200= 28,3cm de distancia. isso quer dizer q a cada 28,3cm, o alto falante q está mais perto precisa de 90 graus de atraso em relação ao mais próximo, e isto se dá usando por exemplo, 6db na via mais afastada e 12 db na mais próxima. se a distancia passar de 56,6cm, essa fase já deve ser 6/18db. quanto maior a frequencia, menor é a distancia, e mais dificil é o acerto de fase. quando vc usa um slope maior, ele automaticamente, gera um atraso de 90 graus na frequencia do corte.

basicamente é isso

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Wow, assunto gostoso este... só o título que ficou muito estilo "Bruneka Mallandrinha" de ser. :vts

 

Há vários artifícios simples, passivos, a lançar mão com bons resultados. Os artifícios são simples, MAS a implementação e o dimensionamento, não.

 

Basicamente, não acreditem que será só ligar aqui e ali e sai uma mágica. É preciso ser criterioso em analisar, localizar os problemas, CONCEITUAR os problemas, e a partir daí, dimensionar soluções.

 

Antes de mais nada, o Arisa sugeriu falar sobre integração do sub. Bom tema, cada um tem sua receita, e eu, pra variar, tenho a minha, bem diferente de todo mundo aqui no fórum. Qual? Corte de 1a ordem. BAIXO.

 

Hoje eu corto o sub em 35Hz@6dB/8a. E tenho o sub respondendo tranquilo até 70Hz (corte do mid) casando a sensibilidade PERFEITAMENTE, e permitindo muito mais pegada em baixas frequências. Se me permitem ser categórico (ok, vou ser categórico de qualquer jeito), ainda não vi UMA integração decente de sub com corte de 2a, 3a ou 4a ordem que não dependesse de equalização. Quanto maior a ordem, pior. Por mais que o senso comum acredite que quanto maior a ordem melhor.

 

E porquê eu não vi um corte de sub em segunda ordem (ou maior) que merecesse algum respeito? Simples: Seu subwoofer depende de muita potência para descer satisfatoriamente. Se você corta em 2a ordem (ou pior, em 3a ou 4a), OU vai ficar com um DEGRAU de SPL entre o mid e o sub, ou vai matar o sub atenuando-o, pra não ficar com aquele baixo que cresce dependendo da nota.

 

Trabalhando da forma que eu uso hoje, posso ter até 9dB a mais nos graves, e, na zona de transição, ter o MESMO SPL entre sub e mid. Quanto maior a ordem de corte, pior fica. O que seria uma rampa de SPL em 2a ordem, vira literalmente um degrau. Aí o usuário lança mão do equalizador e... bem, desculpe quem fica feliz com isto, mas fica uma mer** mesmo. :vts

 

Inconvenientes? Só a perda de SPL dos graves mesmo. Mas bem, aqui no Hi-Fi acredito que ninguém vá chorar esta perda, né? Afinal, qualquer sub de 10" ou 12" em hatch já dá muito mais SPL que o necessário para um acerto "Hi-Fi" de quase qualquer coisa que se escute.

 

Sub tocando na frente, até hoje, eu só vi lançando mão de um artifício meio escroto: TA com tempos bem "arbitrários" no atraso das vias dianteiras, de forma que elas toquem um pouco depois que o sub. É ir aumentando o tempo e ouvindo, uma hora "encaixa", e a medida é sempre BEM maior que o que a fita métrica sugere. Além disto, corte baixo no sub e midbass PARRUDO tocando pelo menos uma faixa junto com o sub ajudam a cabeça a não localizar o subgrave.

 

Depois eu falo mais sobre minhas "vivências" com a parte do estéreo.

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Já entrei aqui aqui pra zoar!!! Achei que era a união do rapha com KBL!!!! ( Um acerto passivo!) hahaha

 

Mais esse assunto e mais interessante !! Acompanhando!!!!!

 

 

Enviado do iPhone 4 do único hetero do coffeeee!

 

 

 

 

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Sub tocando na frente, até hoje, eu só vi lançando mão de um artifício meio escroto: TA com tempos bem "arbitrários" no atraso das vias dianteiras, de forma que elas toquem um pouco depois que o sub. É ir aumentando o tempo e ouvindo, uma hora "encaixa", e a medida é sempre BEM maior que o que a fita métrica sugere.

 

Fiz esse comentário em uma outra oportunidade e quase fui massacrado. Disseram que o sub com atraso maior pra tocar na dianteira "muda todo o espectro da música". Eu utilizo e, sinceramente, não tenho o que reclamar.

 

Um abraço,

Sérgio.

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Fiz esse comentário em uma outra oportunidade e quase fui massacrado. Disseram que o sub com atraso maior pra tocar na dianteira "muda todo o espectro da música". Eu utilizo e, sinceramente, não tenho o que reclamar.

 

Um abraço,

Sérgio.

 

Dependendo do tanto que se "adianta" o sub, fica um grave meio estranho, "fora de foco", mas é pra valores realmente altos. Pra coisa pouca não traz a menor diferença.

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Galera, não me levem a mal. Tenho deficiencia em VÁRIOS conceitos como fase, slope, ordem, e outros relaciondos com os cortes...

Onde eu posso ler mais sobre isso? Sinto que to meio travado, não consigo evoluir nas brincadeiras de ajustes exatamente por essa deficiencia de conceitos... Tem algo aqui no fórum?

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Galera, não me levem a mal. Tenho deficiencia em VÁRIOS conceitos como fase, slope, ordem, e outros relaciondos com os cortes...

Onde eu posso ler mais sobre isso? Sinto que to meio travado, não consigo evoluir nas brincadeiras de ajustes exatamente por essa deficiencia de conceitos... Tem algo aqui no fórum?

 

Confie nos seus ouvidos. Não adianta conceituar fase e etc, fazer toda uma análise teórica, sem conhecer as infinitas variantes que podem tornar seus cálculos um nada absoluto.

 

Faça as coisas de forma progressiva. Ali em cima o Bruno quotou uma mensagem minha falando sobre acerto, é simples, não é rápido, mas é efetivo ao menos.

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Dependendo do tanto que se "adianta" o sub, fica um grave meio estranho, "fora de foco", mas é pra valores realmente altos. Pra coisa pouca não traz a menor diferença.

Mas o negócio ai, com vc mesmo disse no post anterior, ñ é nem adiantar o sub e sim atrasar os mids p/confundir tico e teco, ñ?

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Confie nos seus ouvidos. Não adianta conceituar fase e etc, fazer toda uma análise teórica, sem conhecer as infinitas variantes que podem tornar seus cálculos um nada absoluto.

 

Faça as coisas de forma progressiva. Ali em cima o Bruno quotou uma mensagem minha falando sobre acerto, é simples, não é rápido, mas é efetivo ao menos.

 

Isso eu faço MUITO Kleber... O Marco, de quem eu comprei um PXE veio em ajudando muito nas regulagens, e muita coisa eu entendi de ouvido mesmo...

Mas o que eu quis dizer é que quando leio slope, fase, ordem, não faço IDEIA a que vocês estão se referindo, entende? O que eu queria era apenas saber os conceitos desses termos para poder me situar na conversa! hahaha

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Acerto passivo, ui.

 

Eu diria que tudo começa no planejamento. Analisar os equipamentos a serem utilizados, resposta em frequência, dispersão, locais de instalação pretendidos, como isso se relacionará com as características do ambiente, a extensão da resposta dos componentes e os cortes de frequências pretendidos. Fazendo esse "acerto", evita-se precisar fazer outros acertos corretivos.

 

Se é para se virar com o que tem na mão, depende. Um dos subs que eu já usei o melhor jeito foi com slope alto e equalização, como o Kleber comentou. Todos os outros acertos ou ficava forte demais, mesmo atenuado, ou não integrava nada bem.

 

Acho importante otimizar a instalação física, para ter menos necessidades com o acerto na eletrônica. Eu particularmente, não gosto nem recomendo de componentes passivos. Principalmente quando começam a virar penduricalhos nos canais, ao meu ver costumam ser mais prejudiciais do que benéficos. Tem seu espaço no áudio, mas no ambiente automotivo acho ser longe da solução ótima.

 

Além do custo: componentes baratos não fornecem resultados satisfatórios, e os bons costumam ir do caro até extremamente caro. Veja o tópico sobre o fullranges Vifa, o filtro RLC chega a custar facilmente mais que o dobro dos falantes em si, isso que eu procurei pelos componentes de melhor custo-benefício, apenas acima das linhas mais simples.

 

Aquele famoso efeito "rainbow", onde o palco cai nas pontas, é uma questão de fase. É o TA que esta mal acertado? Não necessariamente. Normalmente são ajustes de fase menores que um radiano. Mas tem equipamento que faz isso? Poucos. Aí sim vejo vantagem em procurar desenvolver um acerto específico.

 

Agora, esperar "mágica" de crossover passivo (como muitos gostam de alardear). e desconsiderar uma boa solução eletrônica é uma besteira. E uma besteira acompanhada de um bom gasto financeiro, pois ninguém quer mudar para comprar do porcaria.

 

Complemento: Kleber, o grave estranho relatado deve ser por estar se aproximando de Haas.

Editado por Pad

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Isso eu faço MUITO Kleber... O Marco, de quem eu comprei um PXE veio em ajudando muito nas regulagens, e muita coisa eu entendi de ouvido mesmo...

Mas o que eu quis dizer é que quando leio slope, fase, ordem, não faço IDEIA a que vocês estão se referindo, entende? O que eu queria era apenas saber os conceitos desses termos para poder me situar na conversa! hahaha

Estudai, jovem padawan. Estudai e praticai.

 

Tem coisas que, por mais mastigadas que nos sejam fornecidas, não compreendemos até ir no google, buscar alguma fonte teórica, ler, e ir no som fuçar e ver a alteração que causa.

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Então pad, eu concordo em boa parte contigo, e achei meio parecida a solução do klb com a minha. O detalhe é que tenho pavor de filtros LP 6db oitava. Quem me conhece sabe disso. No carro uso processador ativo, em casa uso cortes passivos. No carro gosto de cortar o sub entre 35 e 42 hz 12db oitava com um tapa no eq a 22hz, do que eu já usei e testei foi o q integrou melhor. Mas pra usar esse corte vc precisa ter um mid Bass q desça bem em uma porta bem tratada ou pezinho bem feito. Senão é o cobertor curto, vc acha q está descendo mas não está, o mid Bass vira um midrange que te obriga a cortar o sub mais alto ou então apelar pra cortes como o que o klb usa.

Sobre a diferença de ativo vs passivo, o grande pró do ativo em relação ao passivo é a facilidade de ajuste, a gama de recursos q vc tem a mão, e principalmente o fato de não haver perda de potência devido ao uso de componentes passivos, mas q pode ser uma fonte extra de distorcao e ruido. Fora isso tem muitas variáveis, q prefiro não discutir neste tópico, algumas a favor do uso de ativo outras a favor do passivo. No final das contas deve-se usar o q agradar mais!

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Escort, eu também não sou um "6dB aficionado", como os gringos gostam de chamar. Acho que a escolha dos falantes é crítica para um sistema nessa orientação. As coisas precisam responder bem uma, ou idealmente, duas oitavas acima ou abaixo do ponto de corte, e esse tipo de capacidade não costuma ser associado com preço baixo, onde a ideia comum é tudo trabalhando próximo de um limite razoável.

 

No meu caso a equalização foi bastante vantajosa, era cortado em 63Hz@18dB e uma equalização sutil entre 40-50Hz, sem matar o subgrave, porém atenuando bastante algumas ressonâncias que revelavam o sub. Vale citar que boa parte era culpa do veículo também, todo de plástico, e parecia uma batedeira ao andar.

 

Também prefiro midwooferes cortados altos, normalmente mais altos do mínimo possível. Agora se é um "mini-sub", faça bom uso.

 

Realmente dá uma discussão boa os prós e contras. Mas salvo usar um EQ mais antigo que vá zonear por completo as fases, eu prefiro uma eletrônica decentemente projetada (termo a ser discutido, haha) do que sair jogando "3 kilos" de indutância nos canais. Agora em casa, um cross full-duelund é um dilíça.

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Eu particularmente, não gosto nem recomendo de componentes passivos. Principalmente quando começam a virar penduricalhos nos canais, ao meu ver costumam ser mais prejudiciais do que benéficos. Tem seu espaço no áudio, mas no ambiente automotivo acho ser longe da solução ótima.

 

Eu sou contra ter indutores em série com a carga (ou seja, filtros LP). O fabricante (quando bom) se mata pra baixar a indutâancia do falante pra manter o Q baixo, o fabricante do cabo gasta toneladas de dinheiro pra baixar a indutância do cabo... e aí eu coloco indutância em série com a carga.

 

Muita gente acha melhor por dois motivos:

 

1 - Porque compara crossovers passivos com componentes caríssimos, com ativos com componentes baratos (mesmo que custem caro).

 

2 - Porque o passivo eleva (bastante) o Q do driver, muda a resposta em fase... Nem toda coisa ruim SOA RUIM. E aí um defeito aqui pode fazer brotar uma virtude ali. Quem disse que no áudio tudo vai seguir uma lógica? hauhauhauhau. Vale lembrar que DSP não altera fase, e por isto a sonoridade tende a causar estranheza numa comparação.

 

Complemento: Kleber, o grave estranho relatado deve ser por estar se aproximando de Haas.

 

Acredito que sim. Seria uma forma de confundir o cérebro com uma segunda emissão, fazendo-o interpretar como parte refletida da mesma fonte.

 

Não lembro de chegar perto dos míticos 35ms, era coisa abaixo de 20. Acima de 20 lembro ter ficado meio bizarro.

 

Vou testar novamente isto no carro. Como estou andando com falantes provisórios até finalizar as novas peitolas, estou andando com o TA zerado.

 

Então pad, eu concordo em boa parte contigo, e achei meio parecida a solução do klb com a minha. O detalhe é que tenho pavor de filtros LP 6db oitava.

 

Passivos eu tb tenho. Muita indutância em série. Dependendo da frequência de corte, pode até passar bife em cima do amp!

 

Ativos eu já gosto, mas exige cortar bem mais baixo que o planejado em um corte de 2a ordem. Dependendo da aplicação pode não dar certo. Mas sempre vale o teste.

 

 

Escort, eu também não sou um "6dB aficionado"

 

Eu sou! :vts

 

"O melhor crossover é o não crossover. Mas se mandatório for utilizá-lo, o melhor crossover será o menos crossover". Kleber 4:11.

 

:vts

Editado por Kleberlpa

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Bom topic.

 

Não vou entrar no detalhe do projeto e acerto de sistemas passivos, pelo menos não num primeiro momento. Acho mais interessante, para crossovers passivos, dissertar sobre o caminho inicial, a linha de raciocínio a ser seguida.

IMHO, acertar um sistema, seja passivo ou ativo, nada mais é do que um exercício de lógica e investigação.

 

A inteiração de cabo, player, falantes, acústica do carro, estrutura das portas/projeto dos pods, tudo interage e afeta o acerto do crossover, de modo brutal. Ou seja, no mundo ideal, você deveria ter total conhecimento sobre estas inteirações, antes de começar a soldar o cross na config. definitiva. No mundo real, é impossível. As variáveis realmente tendem ao infinito e você tem uma chance expressiva de morrer louco, pelo menos se realmente estiver intencionado a conseguir uma performance de ponta.

 

O que eu costumo fazer:

 

1) Quanto a equipamentos: Você tem o que você tem, seja lá por qual motivo for. Não dá para ouvir tudo pelo qual temos interesse, e muito menos os equipamentos combinados. Todo mundo aqui pesquisa muito e, mediante critérios próprios, elege um plano de ataque e sai em busca de equips. Meu conselho é: atenha-se ao seu plano e tente fazer ele ser um sucesso, não fique mudando. Pelo menos até que tudo te leve a concluir sobre a impossibilidade da empreitada...

 

2) Conhecendo de verdade os equipamentos: Testes de bancada são importantes. Deve-se colocar player, amps, cabos, tudo para funcionar. Se não for possível, pelo menos os falantes você tem que ligar antes. Tenha em mão meia duzia de capacitores, resistores e um punhado de cobre p/ fazer bobinas. No caso de woofers e midranges, projete uma caixa, de preferência maior do que a usual para o falante, para que depois você possa ir diminuindo o volume e vendo a influência do mesmo.

Nesta etapa você primeiro busca conhecer os falantes isoladamente. Como é a sonoridade de cada um, como eles se comportam com determinado slope, se existem característica indesejadas que não estão com cara de que sumirão com o tempo de amaciamento (e dai uma eventual necessidade de Zobel, por ex.), como os falantes respondem com mais ou menos potência aplicada, e por ai vai.

 

3) Fazendo as coisas funcionarem: Nada mais é do que a repetição do passo anterior, só que tentando trabalhar tudo ao mesmo tempo, já instalado no carro, numa montagem que você projetou e efetuou com base nas informações colhidas previamente. É a hora de descobrir como os falantes interagem entre sí na posição final de funcionamento, e também frente ao resto do sistema. É a parte mais difícil, e só não é impossível porque você já experimentou bastante na etapa anterior e tem agora alguma intimidade com o comportamento dos falantes frente às possibilidades de acerto. Nesta etapa, eu costumo abrir mão do subwoofer e focar apenas no stereo. O objetivo é conseguir uma performance sólida nos fundamentos: boa precisão tonal, eq. espectral, palco com altura adequada, imagem correta e principalmente baixa fadiga musical, ou seja, boa sonoridade e boa apresentação (é difícil definir, mas existem sistemas que vc ouve como se estivesse com a cara grudada na parede, enquanto outros dispersam o som de maneira natural no ambiente). Não precisa ficar o supra-sumo, algo de jupiter, só que tem que ficar de uma maneira que você escute e tenha confiança de que é uma performance sólida, convincente. A hora de afirmar que é suficiente depende única e exclusivamente da sua experiência com sistemas hi-fi, intimidade com acertos, intimidade com os drivers e demais componentes do sistema e do seu nível de exigência.

 

4) Fazendo as coisas funcionarem realmente bem: É a hora de ligar o sub, botar tudo para tocar e ir atrás do resultado que você quer. Não existe receita de bolo aqui. Você já passou por um longo (ênfase na parte do longo) caminho parar chegar nesta etapa, e o sucesso ou não da empreitada vai depender dos conhecimentos acumulados até então.

Logo de cara, com o sub ligado, o sistema passa a se apresentar de maneira mais uniforme, uma só massa bem definida. E a maior melhora vai ser nos águdos, apesar tudo sugerir o contrário. Ou seja, você vai ter que mudar o crossover...

"Ah então porque eu não acertei logo de cara com o sub ligado?", simples, para não morrer louco. Eu nunca vi alguém conseguir. Não pelo menos num acerto digno de ser chamado de final.

Enfim, tudo consiste numa uma série de rodadas de testes. O crossover ainda é um emaranhado de fios toscamente presos em bobinas, caps e resistores na conexão com cada falante, então você tem total flexibilidade e controle. É esta a hora de tirar do armário qualquer eventual componente ultra hi-fi que vc tenha adquirido para o crossover. E é esta a hora de chamar todos os seus coleguinhas para te ajudarem a escutar o sistema e fazer os testes.

Não raramente, no meio do acerto, você fica meio bitolado com alguns quesitos em detrimento de outros. Uma vez que aconteça isso a chance de sair um acerto porco é enorme. E o pior, depois de algumas semanas você vai perceber que ficou ruim, e ai é de volta a estaca zero. Então é importante ter pessoas cujas opiniões vc confia, p/ te ajudar a escutar, entender a influência dos acertos, enfim, estabelecer as metas e bolar o plano final de ataque.

 

Ou seja, no fim, não falei quase nada técnico, mas o que foi apresentado é exatamente como eu e alguns amigos acertamos sistemas. São fundamentos que respondem tranquilamente por uns 50% do resultado, e te poupam de ter um colapso de nervos e/ou condenar bons equipamentos injustamente.

O conhecimento técnico em si responde pelos 50% restantes, e sobre isto muito será discutido aqui no topic. No fim, no que tange a confecção e acerto de crossovers passivos, é algo que você tem que aprender sózinho, na prática. Mas certamente algumas dicas podem te dar um norte e poupar muito trabalho, e creio que seja este o objetivo principal do topic.

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Yessss vou postar minhas opinioes e experiencias ja ja.

 

Lembrando que a premissa que usei para determinar acerto passivo era quais as praticas para fazer um sistema hifi sem uso de equalizador, mas ta valendo falar de cross passivo etc. Abs

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Agora li todo o tópico, tem dicas interessantes e complementares! E não tem certo ou errado, pelo menos até agora eu só vi dicas bem úteis, que dependem de cada caso, de cada planejamento de sistema (como o pad e o crasher bem colocaram).

 

Difícil resumir/falar de tudo ao mesmo tempo, mas para iniciar a contribuição eu gosto de falar da curva de frequencia da grande maioria dos carros.

 

subgrave tendendo a zero no bottom end, subgrave muito forte entre 40-80Hz, vale entre os 100-400Hz, vale/falta de integração entre 1k e 4k, pico nos 6k, vale nos 20k (aí depende do desempenho do tweeter)

 

 

se você tem ciência de como está tocando seu sistema, passando um RTA etc. dá para avaliar qual ou quais destes problemas vc vai ter que lidar. Estamos falando de 5 ou 6 fatores que podem te ajudar no acerto geral da coisa, depois da "etapa 3" do crasher!!

 

1- subgrave - espera-se que você tenha escolhido/testado um subwoofer apropriado para hi-fi, que te proporcione boa extensão e linearidade, sem perder o impacto e SPL demais. nesse caso a configuração e montagem da caixa ajudam e muito. Existem diversas teorias e exemplos práticos, inclusive aqui no forum sobre como montar uma caixa para hi-fi. Inclusive o posicionamento da caixa e direção do falante no porta-malas, ou até na frente do carro, uma moda nova por aí rsrsrs...

 

2- transição médio-grave/midbass - depende muito do falante, da caixa, do corte que você vai utilizar, da proposta do seu sistema. Por ex. se está usando pezinhos, se o mid está na porta, se tem bom tratamento acústico e boa instalação... Vale comentar uma experiência no meu carro, onde eu já cortei um sub jl audio de 10 polegadas bem leve em 100Hz a 12db, e acreditem, tocou na frente, super integrado, com ótima ambiencia e impacto. O midbass tinha hp em 20Hz e estava em pezinhos. ou seja o sub era um complemento para toda a faixa de graves/subgraves.

 

depois complemento com o resto....

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Tópico MUITO interessante, não apenas pelo assunto, mas pela participação de todos.

 

Um dos melhores dos últimos tempos, na minha opinião.

 

Parabéns a todos.

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Eu sou contra ter indutores em série com a carga (ou seja, filtros LP). O fabricante (quando bom) se mata pra baixar a indutâancia do falante pra manter o Q baixo, o fabricante do cabo gasta toneladas de dinheiro pra baixar a indutância do cabo... e aí eu coloco indutância em série com a carga.

 

Muita gente acha melhor por dois motivos:

 

1 - Porque compara crossovers passivos com componentes caríssimos, com ativos com componentes baratos (mesmo que custem caro).

 

2 - Porque o passivo eleva (bastante) o Q do driver, muda a resposta em fase... Nem toda coisa ruim SOA RUIM. E aí um defeito aqui pode fazer brotar uma virtude ali. Quem disse que no áudio tudo vai seguir uma lógica? hauhauhauhau. Vale lembrar que DSP não altera fase, e por isto a sonoridade tende a causar estranheza numa comparação.

 

Depende da implementação do DSP. Não são todos que não alteram a fase. Inclusive tem uma pequena explicação (não chega a ser um artigo) no site do Linkwitz, sobre chaining de filtros e as maneiras corretas e incorretas de implementação.

 

 

Acredito que sim. Seria uma forma de confundir o cérebro com uma segunda emissão, fazendo-o interpretar como parte refletida da mesma fonte.

 

Não lembro de chegar perto dos míticos 35ms, era coisa abaixo de 20. Acima de 20 lembro ter ficado meio bizarro.

 

Vou testar novamente isto no carro. Como estou andando com falantes provisórios até finalizar as novas peitolas, estou andando com o TA zerado.

 

Haas é na casa de 20ms mesmo. Tem suas aplicações, mas sem critério só vai atrapalhar.

 

 

Eu sou! :vts

 

"O melhor crossover é o não crossover. Mas se mandatório for utilizá-lo, o melhor crossover será o menos crossover". Kleber 4:11.

 

:vts

 

É engraçado, vai da "escola" do projetista. Numa análise global, você acha ao menos umas 3 escolas que seguem regras diferentes entre si, e o mais engraçado é que acaba-se achando países/regiões que seguem uma ou outra, de maneira geral.

 

Eu gosto da máxima. No dia que tivermos fullranges realmente competentes, sem nenhum corte. Não to dizendo que alguém vai jogar a Lei de Hoffman pela janela, mas o dia que consigam contornar de uma maneira mais efetiva do que a atual. Apesar que o dia que isto aconteça talvez música já seja reproduzida de uma maneira diferente (e bem mais efetiva) que a atual.

 

Não digo de antemão que exista um melhor e outro pior, acho que vale o teste e ver qual agrada.

 

 

Para os que "animaram" em testar crossover 6dB, e está receoso (e com razão de forçar - ou deveria), pense da seguinte maneira: metade do slope, dobro (ou metade) do corte, sem mudar topologia. Se você usar um tweeter em 2.5kHz@12dB/8ª, teste 5kHz@6dB/8ª. O roloff será similar. Aí vê se encaixa, se pode abaixar ou se precisa aumentar.

 

O inverso disso também é válido para ordens mais altas. Mas sempre use o bom senso. Não adiantar pegar um fullrange de 3" com um passa-alta de 16ª ordem (96dB/8º) em 40Hz que não vai prestar.

 

A não ser que seja nearfield, para ouvir até uns 70 e poucos dB. :vts

Editado por Pad

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Depende da implementação do DSP. Não são todos que não alteram a fase. Inclusive tem uma pequena explicação (não chega a ser um artigo) no site do Linkwitz, sobre chaining de filtros e as maneiras corretas e incorretas de implementação.

 

Desconheço algum que altere, já que não se usam filtros reativos para atenuação, e sim leitura da forma de onda para determinar sua atenuação. Claro que eles podem alterar fase, já que fazem correção temporal (hehehehe).

 

Bom, vou procurar este artigo pra ver "qualé". Nunca tive muito interesse em DSPs, já que no domínio analógico eu os refuto (exceto em PA). Já no CarPC, o software faz tudo... :vts

 

É engraçado, vai da "escola" do projetista. Numa análise global, você acha ao menos umas 3 escolas que seguem regras diferentes entre si, e o mais engraçado é que acaba-se achando países/regiões que seguem uma ou outra, de maneira geral.

 

Eu achava que era meio maluco por pensar assim, até que achei pelo menos mais um louco que pensa igual. Sei lá, eu não sou o tipo de pessoa que vai pelo entendimento majoritário...

 

A não ser que seja nearfield, para ouvir até uns 70 e poucos dB. :vts

 

Rapaz, nem em near... conheço nego que ficou surdo com monitor no pé das zoreia... hauhauhauhauhau

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