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jader.franz

Headroom - Drivers E Super Tweeters

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Olá povo!!!!

 

Estava pesquisando sobre o tal do Headroom em alto-falantes em geral. Localizei artigos sobre este assunto, em geral escritos por Homero S. Silva (especialista no ramo). O que me levou a pesquisar foi a curiosidade sobre esse tal de aplicar o dobro da potência RMS que o falante suporte.

 

Pois bem, localizei um documento falando sobre a escolha do amplificador adequado para o alto-falante. Para minha surpresa localizei o seguinte conteúdo retirado do documento:

 

"Se, no seu sistema de som, existir um processador digital, com os limites devidamente programados e capazes de atuar adequadamente, você poderá trabalhar com um headroom de 6 dB (quatro vezes a potência média). Caso não exista um processador adequado em seu sistema, você poderá trabalhar, seguramente, com um headroom de 3 dB (especificado no catálogo como Potência Musical), escolhendo um amplificador capaz de fornecer até o dobro da potência RMS especificada para cada falante."

 

Fiquei até certa forma impressionado com este texto, principalmente na parte de aplicar 4 X mais potência. De qualquer maneira, comprovei o que todos falavam através de termos técnicos descritos neste documento, de que podemos aplicar o dobro da potência nominal no alto-falante, com responsabilidade.

 

Isso que falei acima, baseado no texto do Homero, aplica-se a Alto-Falantes, exceto Drivers e Super Tweeter.

 

Sobre Drivers e SuperTweeters, a conversa é diferente, observem:

 

"No caso de drivers e tweeters, quando crossovers ativos são utilizados, devido à maneira como as normas de medição mandam proceder durante os testes, a potência especificada deve ser multiplicada por um fator (empírico) de redução, igual a 0,4."

 

Ou seja, quando utilizado corte através de Crossover Ativo 12db/8ª, em vez de aplicar os 100 wrms indicados como suportados pelo fabricante em determinado driver, devemos aplicar somente 40 wrms, conforme imagem anexa:

 

crossrxpotxx7.jpg

 

Isso foi o que me chamou muito a atenção e levou-me a postar este tópico.

 

Baseado neste documento, fiquem atentos. Se estiverem queimando reparos de drivers mesmo com o corte de frequência "correto", pode estar aí o motivo.

 

Quem tiver algo a contribuir com o assunto, manda ver...

 

Valeu!!! :legal:

 

Ref. Bibliográfica: Escolha do Amplificador

Autor: Homero Sete Silva

Disponibilidade: www.selenium.com.br ou www.studior.com.br

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eita... acho que minhas cornetas nao vão durar nem 1 dia então ... =/

 

eu to com 1 sd 1000.4 pra ligar 2 10pw3 e 2 drivers 7652 oversound...

 

Foi até bom saber disso ...

 

Vou ficar acompanhando ...

 

Abraços

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Acho que ele quis falar o seguinte, vamos a um exemplo, o cara tem 1 driver de titânio 2" com 100w.rms suportados @ 1200hz com corte de 12db/8ª, se ele colocar o corte em 2400hz, provavelmente o driver vai aguentar o dobro, ou o contrário, caso ele diminui o corte de frequência pela metade, acho que é +ou- isso.

 

Abraços

 

Charles Rafael

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o artigo que tu comentou é esse aqui né?

http://www.studior.com.br/ampxfal.pdf

esse artigo tbm me intrigou quando o li

mas veja só

"No caso de drivers e tweeters, quando crossovers ativos são utilizados, devido à maneira como as normas de medição mandam proceder durante os testes, a potência especificada deve ser multiplicada por um fator (empírico) de redução, igual a 0,4."

bom, se não me engano, a maneira que é medida a potência de um falante qualquer é com ruido rosa, ou branco, sei lá, não lembro o nome

mas como ninguém sai na rua ouvindo uma coisa dessas

a potência aplicada ouvindo música é outra

 

acredito que tenha algo a ver com a potência média e programa musical, que o prof. Homero fala em alguns artigos

de cabeça, lembro desse ai

http://www.studior.com.br/aes_prms.pdf

no qual ele explica muita coisa sobre potência RMS e ainda afirma que expressão "potência RMS" fere o rigor científico, e devia ser abolida.

 

hoje estou meio sem tempo

amanhã dou uma lida melhor nessas paradas ai

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Charles

 

De fato não é exatamente o que você mencionou que este artigo fala. Observe na imagem que fica mais claro do que com palavras. É recomandado aplicar bem menos potência num driver se estiver utilizando um Crossover Ativo ao invés dum Cross Passivo.

 

 

 

Hoogle

 

Pois é, este texto que ele fala, conforme as normas de medição é que está intrigando. Talvez esteja aí o "X" da questão para decifrar este que para mim está sendo um enigma.

De fato existe mesmo a afirmação de que usamos erroneamente o termo "Potência RMS" e no lugar dele deveriamos utilizar o termo "Potência Média", cuja fórmula para ser obtida está na documentação do Homero.

 

Qualquer nova informação posta aí!!

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Quanto a questão de drivers, será que isso se aplica para campeonato também?

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Quanto a questão de drivers, será que isso se aplica para campeonato também?

funciona mais ou menos assim um divisor passivo de 3 vias´por exemplo

no grave não tem atenuação mas no driver e tueeter tem justamente p isso

se vai aplicar muita potência no falante não tem problema ,mas nos drivers atenuação é muito importante e principalmente o corte de frequênciatem que deve ser respeitado até onde eu conheço funciona assim uso divisores da nenis.com.br fabrica todos os divisores da marca selenium

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Com relação aos comentários, nada disso é verdade se a qualidade do sinal não for garantida.

 

Em relação ao que o colega falou

 

"É recomandado aplicar bem menos potência num driver se estiver utilizando um Crossover Ativo ao invés dum Cross Passivo."

 

O Crossover Passivo atenua e o Ativo não.

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Com relação aos comentários, nada disso é verdade se a qualidade do sinal não for garantida.

 

Em relação ao que o colega falou

 

"É recomandado aplicar bem menos potência num driver se estiver utilizando um Crossover Ativo ao invés dum Cross Passivo."

 

O Crossover Passivo atenua e o Ativo não.

Fcoelhogomes

 

Então esta afirmação que fiz em relação a interpretação deste documento é verdadeira.

 

Pra ver, eu não tinha nem idéia disso, pelo contrário. Pensava que poderia largar mais potêcia em cima dum driver quando o mesmo tivesse um corte através de Cross Ativo.

 

Valeu aí!!!

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Pessoal,

 

Um sinal musical possui picos elevados, ou seja de curta duração, e um valor médio baixo. O valor RMS está ligado ao aquecimento da bobina e os picos aos esforços mecânicos do sistema móvel, pois em função a sua curta duração não contibui significativamente para elevação da temperatura... Mas devemos ter muito cuidado na aplicação desse dobro da potência em cima do valor RMS do falante, pois essas informações só servem para musicas "normais", ou seja com fator de crista igual ou maior que 10. No caso de programas musicais com baixo fator de crista (quase senóide), encontrados em parte das músicas eletrônicas e com grande ênfase nos subgraves, é preciso reavaliar a aplicação dessa potência com headroom de 3dbs, para acabar não enviando praticamente uma senóide com essa potência e consequentemente a queima do falante!

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Pessoal.. uma dica: Um crossover passivo não atenua NECESSARIAMENTE uma das vias! Ela pode ser opcional ou não! Pode ser q em determinados casos o cross venha com atenuador de fabrica, mas aí é opção do fabricante devido ao modelo (ex.: kit cs60k).

 

Crossover é crossover e atenuador é atenuador! vc pode usar os dois juntos ou só um individualmente!

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Com relação ao se aumentar o corte (crossover) em um driver de valor ‘X” para “2X”, ou seja, o dobro

 

O resultado do aumento do valor de RMS do mesmo driver NÃO será sempre proporcional !!!! vai haver sempre um limite (elétrico, mecânico sei lá )

 

A coisa não é bem simples assim não !

 

>>>>>>>>>>>>>>>

 

E com relação ao headroom de 6dB , não se esqueça do que é enfatizado no mesmo texto:

 

“Tempos de Attack e Release” !!! (isso faz uma enorme diferença)

 

Nota:

 

“em compressor”

 

ATTACK: Define a velocidade em que o compressor começa a atuar depois do ponto de Threshold, geralmente em milisegundos. Ex: Para sons transientes (picos) o attack deve ser rápido senão o compressor não terá tempo de atuar.

 

RELEASE: Define a velocidade em que o compressor deixa de atuar no sinal de áudio, também em milisegundos. Um Release lento provoca maior sustain ao sinal, já que a nota continuará sendo comprimida durante o tempo de release mesmo que a intensidade caia abaixo do ponto de Threshold. Em notas seguidas temos o efeito de "ligado" entre elas.

 

“Em Gate”

 

ATTACK: Determina a velocidade de abertura (sensibilidade) do gate.

 

RELEASE: Determina quanto tempo o gate ficará aberto ao atingir o nível do Threshold. Um Release curto pode provocar a sensação de um corte brusco no som (em caso de instrumentos que tenham sons prolongados) ou ser ótimo para sons transientes, como uma bateria.

Em gates mais profissionais você ainda tem filtros de frequência, Low Filter (passa baixas) e Hi Filter (passa altas). Com os filtros você pode determinar quais as faixas de frequência que irão disparar o gate - isso vai depender do timbre e do instrumento.

 

fonte:

 

http://www.cassioborges.hpg.ig.com.br/entr...dex_int_10.html

 

E esse texto sobre regulagem :

 

http://www.audionasigrejas.org/Apostila/regulagem.htm

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Pessoal.. uma dica: Um crossover passivo não atenua NECESSARIAMENTE uma das vias! Ela pode ser opcional ou não! Pode ser q em determinados casos o cross venha com atenuador de fabrica, mas aí é opção do fabricante devido ao modelo (ex.: kit cs60k).

 

Crossover é crossover e atenuador é atenuador! vc pode usar os dois juntos ou só um individualmente!

Bloom

 

Sana minha ignorância neste quesito!!!

 

Em resumo, qual exatamente a aplicação dum Atenuador? Não conheço, nunca tive contato e gostaria muito de informações a respeito.

 

Valeu...

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Crossover é crossover e atenuador é atenuador! vc pode usar os dois juntos ou só um individualmente!

Bloom

 

Sana minha ignorância neste quesito!!!

 

Em resumo, qual exatamente a aplicação dum Atenuador? Não conheço, nunca tive contato e gostaria muito de informações a respeito.

 

Valeu...

me intrometendo rs................

um atenuador seria o seguinte:

um falante tem 99db por exemplo

um driver 110db o divisor tem uma atenuação por exemplo 6 7 ou9db isso

vai fazer com que eles toquem mais proximos se não você não vai escultar o grave vc teria que ter varios falantes pratocar pra falar alto igual uma corneta . é menos potencia que vai para eles

até onde eu entendo é isso entra nesse site vai ver um divisor passivo profissional desculpa varios cada um para um projeto

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Pessoal.. uma dica: Um crossover passivo não atenua NECESSARIAMENTE uma das vias! Ela pode ser opcional ou não! Pode ser q em determinados casos o cross venha com atenuador de fabrica, mas aí é opção do fabricante devido ao modelo (ex.: kit cs60k).

 

Crossover é crossover e atenuador é atenuador! vc pode usar os dois juntos ou só um individualmente!

Bloom

 

Sana minha ignorância neste quesito!!!

 

Em resumo, qual exatamente a aplicação dum Atenuador? Não conheço, nunca tive contato e gostaria muito de informações a respeito.

 

Valeu...

me intrometendo rs................

um atenuador seria o seguinte:

um falante tem 99db por exemplo

um driver 110db o divisor tem uma atenuação por exemplo 6 7 ou9db isso

vai fazer com que eles toquem mais proximos se não você não vai escultar o grave vc teria que ter varios falantes pratocar pra falar alto igual uma corneta . é menos potencia que vai para eles

até onde eu entendo é isso entra nesse site vai ver um divisor passivo profissional desculpa varios cada um para um projeto

um exemplo estou usando um driver da sanke mod 377ti duplo já queimei os dois a solução é usar um divisor uma via 1,7khz atenuação 24db por oitava isso vai resolver meu problema

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Pessoal.. uma dica: Um crossover passivo não atenua NECESSARIAMENTE uma das vias! Ela pode ser opcional ou não! Pode ser q em determinados casos o cross venha com atenuador de fabrica, mas aí é opção do fabricante devido ao modelo (ex.: kit cs60k).

 

Crossover é crossover e atenuador é atenuador! vc pode usar os dois juntos ou só um individualmente!

Bloom

 

Sana minha ignorância neste quesito!!!

 

Em resumo, qual exatamente a aplicação dum Atenuador? Não conheço, nunca tive contato e gostaria muito de informações a respeito.

 

Valeu...

me intrometendo rs................

um atenuador seria o seguinte:

um falante tem 99db por exemplo

um driver 110db o divisor tem uma atenuação por exemplo 6 7 ou9db isso

vai fazer com que eles toquem mais proximos se não você não vai escultar o grave vc teria que ter varios falantes pratocar pra falar alto igual uma corneta . é menos potencia que vai para eles

até onde eu entendo é isso entra nesse site vai ver um divisor passivo profissional desculpa varios cada um para um projeto

um exemplo estou usando um driver da sanke mod 377ti duplo já queimei os dois a solução é usar um divisor uma via 1,7khz atenuação 24db por oitava isso vai resolver meu problema

Na verdade não é bom generalizar! É justamente pra isso que serve aquela tabela acima! Por ex.. se vc quer cortar em 800hz, a potencia maxima admissivel é "x"wrms.. se for contar em 1khz é "y"wrms e por aí vai! Vc não pode pegar um drive... e aplicar 100wrms só pq ele diz q suporta isso! geralmente esse limite é testado com cortes altos (2khz pelo menos)

 

 

Quanto ao atenuador.. é um conjunto de dois resistores q "consome" parte da potencia fazendo com q o drive q estiver ligado nele (seja um tw, corneta ou falante) receba apenas "x%" da potencia! Tipo.. um atenuador de 3db faz com q ele receba 50% da potencia do amp... 6db faz com q ele receba 25% e por aí vai! :legal:

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Olá!

 

E quando for só um resistor em série não é mais um atenuador?

 

O indutor não é um atenuador também?

 

E o capacitor também é um atenuador?

 

Saudações,

 

Paulo.

Na verdade, existem trilhões de circuitos q podem caracterizar atenuadores! mas o mais utilizado é o L-pad! talvez pela sua precisão (basta saber os valores q tens e os desejados), talvez pelo custo! Indutor pode servir de atenuador... mas qual sái mais em conta? :legal:

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Olá!

 

E quando for só um resistor em série não é mais um atenuador?

 

O indutor não é um atenuador também?

 

E o capacitor também é um atenuador?

 

Saudações,

 

Paulo.

Na verdade, existem trilhões de circuitos q podem caracterizar atenuadores! mas o mais utilizado é o L-pad! talvez pela sua precisão (basta saber os valores q tens e os desejados), talvez pelo custo! Indutor pode servir de atenuador... mas qual sái mais em conta? :legal:

o texto do H7 refere-se ao seguinte

 

http://autoforum.com.br/index.php?showtopi...ndpost&p=858032

 

abs

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Pelo que entendi disso tudo (inclusive vendo o post "linkado") é que os drivers de 100wrms com corte tal e 70 em corte tal só aguentam mesmo 40W, senão vejamos:

- Se vc compra um driver de 100w, vc vai colocar pra tocar em um amp de 100w certo? Errado. Se o crossover for passivo sim, pois o capacitor filtra as baixas frequencias e fica trocando energia com a fonte (o amplificador) e só chega no driver 40W. E porque se elevar o corte elas tocam mais? Tocam mais porque o valor de pico da tensão é maior, e a potencia que vai marcar no amp também (essa é a referencia que eles devem usar e que a gente usa tambem), só que pro driver continua indo 40W, pois o resto foi filtrado pelo crossover, mas se for ver estamos com menos frequencias tocando (e frequencias altas que tem menos energia) e então esses 40W equivalem a mais SPL.

- Se for ativo, o que amplificar vai chegar no driver e aí haja reparo (os outros 60W são só de onda quadrada clipada que tem componentes de frequencias baixas criadas no amp, pois os picos das ondas ja chegaram no limite da tensão de alimetação. O problema não é maior porque eles resistem muito mais a variação causada pela onda quadrada que os falantes pois praticamente não excursionam, só vibram. Mas se for ver o módulo de 40W com ganho regulado ira mandar a mesma coisa pro driver (pois são 40W só de agudos e médios, o resto já foi embora) e o spl é igual. O incoveniente é que o módulo de 40W iria trabalhar com tensão de alimentação mais baixa (não da bateria, mas da fonte interna, e poderia clipar a onda, pois eles são projetados para dar a potencia RMS com uma onda quadrada, que tem infinitas senoides de amplitude igual a tensão de alimetação e esta ultima é proporcional a potencia), o ideal seria o mesmo módulo de 100W mandando apenas 40W (é o que deve acontecer na prática quando regulamos mas não percebemos). Agora considerando que estes módulos automotivos tem resposta melhor pra grave, se for medir um de 100, deve dar pouco mais de 60W em frequencias altas, por isso que não tem problema. As vezes pensamos que o amp é ruim pq está queimando reparo, mas pode ser ao contrário, ele ter uma resposta plana e conseguir mandar tudo pro driver. Resumindo: se o amplificador de 40W tiver uma alimentação alta que não clipe a onda e se der essa potência nas altas frequencias basta ele pra alimentar um drive.

Pelo menos foi o que entendi e não estou dizendo que é a verdade.

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Só pra exemplificar a parte referente ao amplificador:

- Se tenho um amp alimentado por 12V e aplicarmos a ele uma onda quadrada ele dará a potencia máxima (que é justamente como se tivesse como saída uma tensão/corrente contínua) esses 12V iriam gerar 12^2/4=36wrms.

- Para se conseguir 100W teriamos uma alimentação de 20V. Essa onda quadrada corresponde a todos os infinitos espectros de frequencia, com todos os picos iguais. Considerando que estávamos mandando 100W em toda a faixa e cortamos com filtro ativo, mesmo que a potencia de saída seja de 40W iremos precisar do módulo de 100W, pois esses picos terão o mesmo valor máximo em 20V. Usando o de 40W (que tem alimentação mais baixa) , ao elevarmos o volume do player as ondas vão começar a achatar na parte superior (clipar), tendendo a ficar quadrada, essa onda vai adicionar componentes de baixa frequencia que já tinham sido cortadas (lembrem-se que ela tem espectro em toda faixa), queimando o sonofletor que não está preparado pra reproduzi-las.

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Fernando muito boa sua explicação, e tenha consciencia que alguns aqui nao compreenderão alguns termos técnicos que vc usa :legal:

 

discordo em alguns pontos:

 

1. quando vc fala do amp ligado direto no drive, se nao houver corte algum o amplificador mandará sua potencia máxima, mas nao onda quadrada ou clipada, isso dependeria de má regulagem da sensibilidade de entrada do amp, ou seja, nao casamento de impedancia entre pré (player p.ex.) e amplificador e nao depende do corte, pelo menos dentro da faixa especificada pelo fabricante

 

2. os amplificadores nao sao projetados para grave e sim para a faixa toda especificada. A energia necessária para produzir frequencias baixas é maior do que para frequencias altas, assim se um amp fornece 100W em 60Hz certamente fornecerá 100W em 1kHz, podendo perder em controle de cone, etc

 

3. quanto à fonte dos amp, vc fala desacreditado em relação à sua eficiencia, concordo em parte com vc, mas devemos partir do principio que sao eficientes e funcionam fornecendo a corrente necessária para o estagio amplificador, senao nenhuma teoria funcionará nao é mesmo?

 

Abs :legal:

 

PS: sinto falta dos bons tópicos do fórum como este pasmafaute

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Delimaju, valeu pelas críticas, assim que a gente vai aprendendo. Só uns esclarecimentos:

 

No item 1 da sua observação, não falo que na potencia máxima o amp vai mandar onda quadrada, digo que muito possivelmente vc não ira conseguir potencia máxima para um driver com a alimentação dele (pois a onda tem menos energia) e possivelmente irá clipada se vc alevar o ganho e o volume até o máximo do amp.

 

No ietm 3:

Não falo em relação à corrente necessária pra o amp funcionar e sim a tensão do estágio de amplificação entende. Por exemplo:

- Se eu quero conseguir 1000W em 60Hz, consigo legal com a tensão da fonte, pois esta onda tem muita energia, agora se quero 1000W em 1k certamente não terei alimentação o bastante para conseguir a amplitude suficiente e ela vai sair clipada. Agora se tivesse um amp com alimentação alta e estágio de potência para corrente menor, seria ideal para tocar cornetas, porque iria sair mais barato.

Agora me responde uma:

Como funciona a proteção de clipagem? É atuada por tensão ou por potencia?

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é exatamente isso q eu quis dizer, partimos do princípio (som automotivo) que a regulagem de sensibilidade do amp foi feita conforme o especificado pelo fabricante, se o amp promete 100W de 20Hz a 3kHz ele tem q fornecer 100W ao longo desse domínio, ou se cortar essa faixa pra reproduzir de 20Hz a 100Hz o amp vai dar menos potencia? ou vai clipar? (estou falando de sinal musical)

 

na tensao da fonte, caso use o TL494, a função de amplificação diminui com a frequencia, ou seja, compensa a menor energia carregada pelas ondas de baixa frequencia, assim existe uma função "tensao X largura do pulso de saída (PWM)" e uma função "tensão X frequencia"

 

a dita proteção de clipagem nos amps automotivos é só um aviso, um alarme, não atua em nada, e ve tensão pois potencia só existe no plano matemático, procure algo do tipo circuito de ceifamento por zener ou diodo pra ter uma idéia teórica do assunto

 

vc esta confundindo Clipping com Pulse Width Modulation, veja no google tem bastante sobre os assuntos

 

é bom deixar claro q o q escrevo tem caráter estrito de opinião pessoal, baseada no pouco conhecimento q tenho

 

abs :legal:

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O problema é que se amp promete 1000W de 20Hz a 30kHz, por exemplo ele não promete 1000W de 5k a 20k, se eu quiser usá-lo com twiters não sei se ele dá isso. Quando vc tem uma saída toda regulada, com todas as frequencias aí sim, ele tem que dá os 1000, mas não tem nenhuma obrigação de dar isso se toco de 19,9k a 20k.

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