wuemura

Obrigado. Infelizmente estou com um grande problema mas mãos, tenho um restaurante, e ele está dando certo, as vendas estão lá em cima, no entanto.... Talvez eu tenha que desmontar o som e vender o carro pois o negócio cresceu de uma maneira que preciso investir nele para que ele continue crescendo. O que me deixa desesperado pois eu não consigo chegar aos empresários, todo mundo procurando algo novo e inovador para lançar no mercado e eu sem saber o que fazer.

Foi feito o exame, a invenção foi aceita no Brasil e em mais de 130 países afora que incluem Europa, Japão e EUA. Agora a carta patente infelizmente demora para sair, eles alegam um monte de coisas pela demora, uma delas é de falta de pessoal pela quantidade de novas patentes, enfim. Quando sair, meu nome vai estar entre os inventores do telefone, do carro, da lâmpada, etc, etc. Deixarei uma boa contribuição para a humanidade. No mais, arrombaram o meu carro e furtaram o rádio e destruíram o processador no ano passado, tentaram arrancá-lo mas está tudo preso com parafuso. Levei quase 3 meses para reconstruí-lo porque eu dependo de componentes importados da China e é mais ou menos o tempo que demora para chegar ao Brasil. Não muito tempo depois disso o pessoal do escritório me liga informando que uma empresa japonesa viu a revista e gostaria de ouvir o carro, tipo me ligaram Sábado no final da tarde para uma demonstração na Segunda-Feira e que um japonês já estava vindo do Japão só para isso. Imagina o meu estado e eu com o carro nessa situação. Tenho o backup desse rádio que foi roubado, outro idêntico mas estava em manutenção, estava sem grana para comprar outro pois montei um negócio, fiz empréstimos, enfim. A única solução que me restou foi de alguma maneira, fazer eu mesmo a solução usando um rádio de pilha que tinha em casa, passei virado o Sábado para Domingo para que eu tivesse alguma coisa para apresentar na Segunda e assim foi feito. A fonte eu tinha uma de reserva, tive que fazer do zero a placa para receber e enviar o sinal de REMOTE para ligar os amplificadores, depois fiz um pré para receber o sinal do radinho de pilha pois só ele não tinha sinal suficiente para empurrar os amplificadores. Liguei tudo, enfiei tudo dentro do painel e apresentei assim mesmo. Expliquei o que aconteceu, expliquei o motivo daquelas placas e eles foram super atenciosos. Como o processador com qualquer fonte de áudio, a apresentação foi um sucesso. Eles adoraram essa imersão acústica, testamos as minhas músicas e as músicas de cada um dos japoneses, até mesmo ligando o celular de alguns para ver se não era nada "armado", pareciam crianças vendo um brinquedo novo. Porém o japonês ficou mais impressionado ainda com a minha solução de pegar restos de placa e componentes assim de última hora e criar circuitos para solucionar um problema que eu tive. Enfim, eu tenho um produto nas mãos que dizem ser revolucionário, mas que graças a nossa economia atual, os empresários estão de mãos atadas.

Olá a todos! De tanta coisa que aconteceu e por causa do trabalho não pude atualizar o tópico como eu gostaria, arrombaram e furtaram o meu rádio, etc, etc. No ano passado saiu na edição 205 da revista CAR STEREO uma reportagem sobre o meu projeto, os jornalistas que são dessa área gostaram muito, de tanto que gostaram eles colocaram em letras GARRAFAIS a frase "VIVA A REVOLUÇÃO". Isso tamanho o impacto dessa novidade para eles, foi de cair o queixo literalmente. A revista disponibiliza depois de um tempo e de forma gratuita uma versão gratuita da revista, quem quiser ler a reportagem ela está disponível no link abaixo. http://pt.calameo.com/read/0045094965f2248cc769d @almatias agora que vi a sua mensagem, o meu processador não trabalha com áudio binaural, esse tipo de áudio só funciona com fones de ouvido.

Se o PT não tivesse acabado com o país a Farnell não teria fechado as portas, seria super fácil resolver este problema encomendando qualquer componente. Hoje em dia é complicado comprar componentes específicos sem ter que importar.

Obrigado! O Rodrigo lá é parceiro meu há muito tempo, eu o conhecia antes dele ter a loja dele. Eu não uso alinhamento no meu carro mas usamos um outra tecnologia minha para fazer o alinhamento com precisão laser dos falantes das torres. Se eu transformasse todo o processo em software, o céu seria o limite, daria para eu misturar diferentes músicas e tocar cada uma delas separadas em canais distintos.

Passando para dizer um oi aos amigos! O pessoal sempre questiona sobre as novidades, o projeto saiu na revista Car Stereo deste mês (edição 205). Fiquei feliz de ver que eles ficaram impressionados com o que ouviram, gostaram da experiência e publicaram uma matéria sobre todo o projeto em seis páginas. Estou meio sumido devido ao trabalho mesmo, além deste projeto estou me dedicando a outro que gosto muito, culinária.

Ótima definição!Obrigado.

O RTA vai te mostrar como o seu sistema está se comportando, não é da capacidade dele corrigir essa curva. Quando usaram um RTA no carro a gente vi as curvas de frequência que ele retornava e equalizamos o carro para que a resposta fosse flat com base na Equal Loudness Contour já que ela reflete como o nosso ouvido percebe as frequências. No entanto assim como no caso do fone de ouvido, não adianta copiar e colar exatamente as curvas no equalizador pois o seu sistema pode não responder de forma adequada e por isso que a sua percepção é quem vai definir o ajuste fino, para que os agudos não fiquem estridentes demais ou que os graves estejam altos demais a ponto de cobrir cordas e voz, etc. Seja em casa ou no carro eu faço a equalização flat de respostas e com a minha percepção eu finalizo. Eu achei o gráfico do RTA feito no meu carro, ele tem o MB Quart Reference RCM216, Pioneer AVH-7780TV com tudo desligado inclusive o EQ, o sub também estava desligado. Se você reparar nos gráficos do carro com o Equal Loudness Contour na linha de 70 dB, da para notar que na faixa de 1 Khz em diante as curvas são semelhantes, então eu não preciso equalizar muito essas frequências, só precisa de um ajuste fino. De 1 Khz para trás é necessário uma correção para compensar os médios graves e ajustar o sub para não atravessar as outras frequências. No carro eu ligo o Loudness 1, isso faz com que a curva de resposta fique próximo a linha de 40 dB, porém como os falantes já possuem uma curva natural semelhante, no equalizador eu só dou uma podada nas frequências de 3 Khz em diante.

Algumas pessoas me questionaram sobre o tal Fletcher Munson Curve e atualmente Equal Loudness Contour e por quê da sua importância, tentarei resumir de forma que seja a mais fácil de se compreender, abaixo o gráfico em questão. A percepção das frequências pelos nossos ouvidos variam de acordo com o volume, você pode fazer um teste pratico se desejar, acesse este site e toque uma nota de 1 Khz ou 1000 hz por alguns segundos, depois avance para 2000 hz e toque novamente. Se você não tiver nenhuma doença ou problema nos ouvidos você notou que a nota de 2000 Hz soa mais alta do que a nota de 1000 Hz, assim para que 2000 Hz soe com a intensidade de som que 1000 Hz é necessário cortar a frequência de 2000 Hz em alguns decibéis e assim por diante para o resto das outras frequências. A imagem acima é a representação gráfica disso, é assim que os seus ouvidos percebem diferentes frequências em diferentes volumes. E qual a importância disso? Muitos já devem ter ouvido o termo "equalização FLAT" e muitos tendem a entender flat como CHATO, RETO. Porém o sentido correto é NIVELADO! Para que você possa ouvir todas as frequências entre 20 Hz e 20 Khz no mesmo nível, você precisa aplicar as curvas acima no seu equalizador para ter uma equalização FLAT e não deixar tudo no zero como muitos pensam. Toda e qualquer música mixada e criada utilizam essas curvas como referência quando são equalizadas em estúdio, a referência de estúdio fica entre 80 dB e 85 dB pois as curvas quase que ficam retas a este nível. E na prática como fica? Em casa eu tenho um fone de ouvido Sennheiser HD 439 que escuto no PC usando uma placa Assus Xonar Essence STX II e o player AIMP 4. A resposta de frequência desse fone fica como mostra a figura abaixo: Ele possui um certo ganho nos graves e médio graves porém de 1 Khz em diante a curva vai ladeira a baixo praticamente, sabendo essa resposta e levando em consideração os gráficos do Equal Loudness Contour você vai equalizar o player para compensar as frequências mais deficientes do fone tentando refletir as curvas do Equal Loudness Contour e não tentando deixá-las próximo de zero como muitos fazem, aqui o meu equalizador ficou assim: Como podem ver a equalização reflete a Equal Loudness Contour mas não a copia exatamente pois se eu tentar elevar demais os graves e agudos para se equiparar aos gráficos o fone começa a apitar nos agudos e embolar os graves, então você ajusta o equalizador para manter o máximo que puder sem exageros para que o som não soe artificial ou colorido. E para saber se funcionou ou não basta ligar e desligar o equalizador durante a música, com o equalizador desligado parece que você está ouvindo música de um rádio AM, um som sem vida, abafado, sem graça. Quando liga, toda a dinâmica muda, o som parece natural e vivo. Essa é uma equalização FLAT aonde todas as frequências estão aproximadamente no mesmo nível para o nível de volume que eu costumo ouvir as minhas músicas, se eu for ouvir mais alto ou mais baixo será necessário alterar alguma coisa no entanto estou satisfeito com o resultado. Para o carro serve o mesmo, muitos aparelhos tem em suas configurações a opção LOUDNESS, essa opção ajusta as curvas de frequências muito próximas das curvas do Equal Loudness Contour, porém, a resposta de frequências e as características dos alto-falantes do seu carro é diferente e deve ser ajustada de acordo desde que você saiba qual é a resposta de frequência que o seu carro tem e para só então equalizar de acordo para ter uma equalização FLAT no seu carro. No meu pioneer por exemplo ele vem com 3 níveis de loudness, o nível 1 serve para quem escuta som num volume mais baixo, o 2 para quem gosta de um som um pouco mais alto e o 3 para quem ouve som alto. Sabendo o volume que você costuma ouvir música, sabendo a resposta de frequência que o seu carro tem e ligando o loudness, você então em geral vai cortar frequências no equalizador visando podar os exageros, colorações, etc. É isso, o assunto é bem complexo, tentei resumir da melhor maneira possível e claro, equalização vai muito da preferência de cada um mas não deixe o equalizador todo no zero pois você não estará sabendo tirar todo o proveito que o seu som pode oferecer quando corretamente equalizado. []'s

SQ em apenas uma linha? Qualidade é muito subjetivo, chega a ser quase um pleonasmo pois "qualidade" com referência ao quê? Aquilo que é de "qualidade" para você, pode não ser para outros, logo subjetivo. Preço e marca também não são sinônimos de qualidade, eu já vi em mais de um campeonato de som, cara que gasta uma nota preta em equipamentos e marcas porém quem ganhou foi outro que não chegou a gastar 1/10 daquilo. Até mesmo o termo Som de Qualidade eu entendo de outra maneira, pois, Som de Qualidade é uma coisa, Qualidade de Som é outra. Para mim por exemplo, as músicas do Andrea Bocelli soam como de qualidade para mim. Já a qualidade do som do meu carro é acima da média com referência aqueles que saem originais de fábrica. Compreendeu a complexidade? Um som de qualidade para mim pode não ser para você e para os outros, assim como a qualidade das características acústicas dos equipamentos que eu uso no meu carro podem te agradar, ou não. Porém, se fosse para eu definir qualidade de som, no sentido de reprodução, seria. - A capacidade de reproduzir música na sua forma mais pura e sem alteração das suas características. Em características eu me refiro a não haver agudos mais altos que graves ou médio graves e vice versa. Já "puro" no sentido de não haver introdução de ruídos ou outras interferências que não pertencem aquilo que está sendo reproduzido. É isso.

Desculpe responder apenas agora, passei para ver se havia atualizações e vi o seu comentário perdido por aqui. No momento chamando bastante atenção no meio comercial, algumas empresas ficaram bastante impressionadas, vai sair uma reportagem do meu projeto numa famosa revista de carros mês que vem, não vou dizer o nome ainda pois matérias de revistas não são garantidas de sair na edição que o repórter promete pois podem haver matérias de maior relevância que toma o que seria o seu espaço. Enfim, no geral muito feliz com o que vem acontecendo.

Exato, mas infelizmente é o que muitos fazem e eu mesmo já fiz. Ainda bem que a gente aprende com nossos erros.

Isso é bastante subjetivo, pois a curva de resposta de frequência muda quando a cabine está vazia, quando você está dentro e quando você está dentro com o motor ligado ou quando você está dentro, com o motor ligado e com passageiros. Claro que o RTA te dá uma característica da resposta de frequências, mas não tente equalizar com base na curva do RTA. Se for para investir nisso eu recomendo associar a curva do RTA para se aproximar das características do nosso ouvido. Pesquise no google por "Fletcher Munson Curve" e tente alinhar a curva do RTA com as curvas do Fletcher Munson no mesmo nível que você estiver ouvindo a sua música preferida. Isso vai te dar um resultado bem melhor acusticamente aos seus ouvidos do que usar apenas as curvas do RTA.

Eu não vejo muita vantagem em usar aplicativos RTA ou até mesmo um RTA no carro por vários motivos. Num carro você está sentado numa posição desproporcional aos alto-falantes, as ondas de áudio refletem nos vidros, nos bancos, no painel, em você, no teto, etc. A cabine do veículo basicamente é um retângulo, os alto-falantes estão instalados nos cantos, isso cria um boost natural de certas frequências e o cancelamento de outras, a calibragem feita com uma pessoa dentro do carro muda e quando há uma ou mais pessoa dentro do carro a resposta muda ainda mais. No caso de aplicativos para smartphones, o microfone destes aparelhos tem um curva que favorece a voz, ignorando todo o resto, especialmente para evitar sibilância, etc. Já tive o meu carro calibrado com equipamento de RTA profissional, feito por profissional da área e este mesmo disse ser muita dor de cabeça para pouco benefício e de fato, mesmo estando tecnicamente de acordo com o RTA os médios-graves do meu carro praticamente não existiam. O que esses profissionais de áudio me recomendaram foi pegar certas músicas como referência, de preferência de uma boa fonte, sem compressão e ouvi-las com um bom fone de ouvidos para aprender as características delas. As referências recomendadas foram músicas com pratos, instrumentos de sopro, voz e cordas para os médio graves. Em geral você vai cortar ou reduzir o ganho de certas frequências, isso vai depender muito do tipo de carro que você tem e equipamentos que usa.

Quanto ao mérito do tópico, para mim qualquer AVIC é melhor que os modelos AVH. Eu tenho um AVH-7780TV.